quarta-feira, 10 de junho de 2020

Ikemen Sengoku ~ NOBUNAGA ~ Capítulo 1 (parte 1 a 5)


O vídeo traduzido desse capítulo está disponível no YouTube.

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♦ Parte 1 a 5 



❖ Parte 1 


(Eu irei sobreviver meu tempo aqui e então voltarei para o presente!)

Aceitando minha estadia de 3 meses no período Sengoku como empregada do guerreiro Nobunaga Oda, eu me curvei à ele e aos seus homens.

Miyu: “Eu não vou te decepcionar.”

Mas Nobunaga pegou meu queixo e o levantou em sua direção.

Nobunaga: “Eu planejo cuidar muito bem de você, Miyu.”

(Acho que apropriado não está no seu vocabulário. E, wow, esses olhos.)

Eles eram cruéis e assustadores.

Eu nunca vi alguém que pudesse sorrir com tanta ferocidade. Não havia prazer ou alegria naquele sorriso.

Miyu: “Pela última vez, não me agarre!”

O sorriso carnívoro sumiu quando empurrei a mão dele.

Toda a sala ficou em silêncio. Foi quando eu percebi o que eu tinha feito.

(Eu só espero que eu não tenha reduzido meu tempo de vida!)

Hideyoshi: “Você! Como ousa ser tão grossa com—“

Nobunaga: “Já chega, Hideyoshi.”

(Eu acho que fui poupada.)

Inclinando-se para trás, Nobunaga começou a rir, sua voz era profunda.

(O que ele achou tão engraçado?)

(Sou eu? Porque isso é perturbador.)

Eu levantei só pra me afastar, sentando o mais longe dele que eu podia.

Ieyasu: “Você não está interessado nessa perdida? Uma brisa mais forte iria derrubá-la.”

Masamune: “Eu não tenho tanta certeza disso. Ela deu um bom empurrão no Nobunaga. Ela é durona.”

Mitsuhide: “Ou foi um empurrão reflexo de um animal medroso.”

(Olá? Eu estou bem aqui! Eu sou invisível pra esse bando de guerreiros tagarelas? Ou isso é uma investigação de guerreiros?)

Mitsunari: “Miyu, está tudo bem. Essa é só o jeito que eles falam. Não quer dizer nada.”

Miyu: “Você provavelmente está certo.”

(Mitsunari é o único ser humano decente aqui.)

Hideyoshi: “Miyu, a próxima vez que você ousar levantar a mão contra Lorde Nobunaga—“

Hideyoshi: “Eu vou te cortar onde você estiver.”

Miyu: "Desculpe?"

Hideyoshi sentado no lugar mais próximo ao Nobunaga, olhou pra mim com raiva queimando em seus olhos.

Miyu: “O que? Você vai me matar por causa disso? Você não viu a maneira que ele me segurou?”

Nobunaga: “Eu disse já chega.”

O comando do Nobunaga foi disparado pela sala.

Eu endureci ouvindo aquilo. Mas Hideyoshi parecia positivamente envergonhado.

Hideyoshi: “Minhas desculpas, meu Lorde.”

Hideyoshi se curvou severamente, e eu me vi fazendo o mesmo.

Nobunaga: “Hideyoshi, mostre para essa mulher os arredores do castelo.”

Hideyoshi: “Meu lorde?”

Miyu: “Você quer que ele faça isso?”

Nobunaga: “Eu decidi que a Miyu ficará conosco.”

Nobunaga: “Está na hora de você aceitar isso, Hideyoshi.”

Hideyoshi: “Eu entendo.”

Apesar do seu rosto deixar óbvio que ele tinha palavras mais coloridas em mente.

Hideyoshi: “Venha comigo, Miyu. Eu vou te mostrar todos os cantos.” 

Miyu: “Contanto que não mostre os calabouços."

(Por que tem que ser ele?)

Hideyoshi andou para fora da sala de audiência e eu segui atrás dele.

Hideyoshi: “Eu ainda não confio em você.”

Hideyoshi: “E se você tentar alguma coisa com Lorde Nobunaga, será a última coisa que você irá fazer.”





❖ Parte 2 


Hideyoshi: “Se você tentar alguma coisa com Lorde Nobunaga, será a última coisa que você irá fazer.”

Miyu: “É ele quem está tentando coisas!”

Hideyoshi: “O que foi isso?”

Miyu: “Quero dizer, sim, você está certo.”

Eu já podia prever que a vida aqui iria ser decepcionante.

(A atitude do Hideyoshi era irritante, mas eu não posso culpar sua lealdade.)

Quando pensei sobre isso, fazia todo o sentido que ele estivesse desconfiado de mim.

(Uma estranha aparece do nada só para se aproximar do seu Lorde. No período Sengoku, você seria maluco se não ficasse desconfiado.)

Eu tenho 3 meses aqui. Eu não vou durar se eu continuar batendo de frente com todo mundo.

Hideyoshi: “...virando ali você vai encontrar a despensa. Lá é a cozinha.”

Hideyoshi: “Você estava ouvindo alguma coisa do que eu disse?

Miyu: “Desculpa, não. Eu estava pensando.”

Hideyoshi: “Certo. Eu vou falar novamente então.”

(Hã?)

Para minha surpresa, Hideyoshi muito educadamente me falou de novo sobre a estrutura do castelo.

(Ele está levando isso a sério, mesmo com suas dúvidas sobre mim.)

(Eu ainda não entendo o fanclub dele, mas ele parece mesmo ter boas qualidades.)

Dessa vez eu escutei bem atenta ao que ele tinha pra dizer. Nós continuamos andando pelo longo corredor de madeira.

(Ele não falou nada sobre esse aqui)

Eu parei na curva que dava para um longo corredor.

Miyu: “Aonde isso vai dar?”

Uma passagem escura chamou minha atenção. Hideyoshi parou ao meu lado.

Hideyoshi: “Esse caminho irá te levar até o tenshu”

Miyu: “Tenshu? O que é isso exatamente?”

Hideyoshi: “Significa ‘mestre dos céus’. Você viu quando chegou. É o sobrado que fica no topo do castelo.”

Hideyoshi: “Normalmente, seria um símbolo enquanto o Lorde permanecesse na fortaleza interior, mas esse não é o caso aqui.”

Miyu: “Você esta dizendo que Nobunaga mora ali em cima?”

Hideyoshi: “Sim.”

(Imaginei que ele teria a suíte da cobertura.)

Eu me virei, não estava mais interessada no que ia além daquele corredor indesejado.

Hideyoshi: “Lorde Nobunaga disse que prefere ficar no tenshu.”

Hideyoshi: “Essa é só umas das maneiras em que ele e o castelo Azuchi são únicos.”

Hideyoshi: “De qualquer forma, agora que você sabe, eu não quero pegar você perambulando por aqui.”

Miyu: “Acredite, eu vou manter distância.”

A idéia de ver aquele ogro por vontade própria era absurda.

Mais adiante no corredor havia um grupo de homens andando e conversando.

Vassalo 1: “Nosso Lorde voltou em segurança.”

Vassalo 2: “Eu ouvi que teve uma tentativa de assassinato. Pobres tolos.”

Vassalo 3: “Certamente! Tentar matar Lorde Nobunaga só o deixa mais irritado. Bem, eles não irão viver muito tempo pra se arrepender disso.”

Nos homens, suas palavras eram uma mistura de respeito e medo, as vozes escaparam do alcance do meu ouvido novamente.

Hideyoshi: “Todos estão aliviados em ter nosso Lorde de volta, mas eu não vou descansar enquanto não pegarmos os responsáveis.”

Eu não compartilhava nem o alívio dos homens e nem a inquietação de Hideyoshi. Meus pensamentos estavam em outro lugar.

(“Eles não irão viver muito tempo para se arrepender disso”)

Se tem uma coisa que eu me lembro sobre Nobunaga Oda da escola, era essa frase bem conhecida:

“O que Nobunaga faz com o pássaro que não canta? Ele mata.”

(Sim, eu vou ficar o mais longe possível dele.)

Hideyoshi: “Você ficou muito quieta.”

Miyu: “Não é nada para você se preocupar. Não estou planejando nada.”

Vassalo 4: “Lorde Hideyoshi!”

Hideyoshi: “Sim?”

(Aquele homem parece que viu um fantasma.)

Respirando com dificuldade, outro vassalo veio correndo em direção a Hideyoshi.

Vassalo 4: “Eu tenho um relatório dos nossos vigias do leste!”

Vassalo 4: “Um dos daimyos da região decidiu se revoltar contra nosso Lorde.” 

Hideyoshi: “Uma revolta!”




❖ Parte 3 



Vassalo 4: “Um dos daimyos da região deciciu se revoltar contra nosso Lorde.”

Hideyoshi: “Uma revolta!”

Hideyoshi ficou sério.

Hideyoshi: “Miyu, nós vamos voltar. Nós temos que levar essa mensagem até Lorde Nobunaga.”

Miyu: “Espera, nós? Eu vou também?”

Sem me responder, Hideyoshi me levou de volta para a sala de audiência.

Nobunaga: “Uma revolta? Eles não pretendem me deixar descansar agora que eu voltei, não é?”

Nobunaga recebeu a notícia com uma estranha satisfação.

O relatório do vassalo dizia que o daimyo recentemente subjugado, ouviu sobre a experiência de quase morte do Nobunaga em Honno-Ji.

Pensando que Nobunaga estaria fraco, o homem viu uma oportunidade de vingança e estava levantando seu exército.

(Revolta, vingança e a possibilidade de uma guerra. Como ele pode estar sorrindo?)

Eu havia pego só a parte principal do relatório, e ainda assim estava suando de medo.

Mitsuhide: “Qual é o seu plano, meu Lorde?”

Nobunaga: “Estou pensando.”

Hideyoshi: “Sou voluntário para ir. Eu darei uma lição severa para ele saber qual é o lugar dele.”

Masamune: “Não, deixa comigo. Eu perdi minha chance de revidar em Kyoto e agora estou louco por um pouco de ação."

Depois de um momento tenso, Nobunaga se levantou.

Nobunaga: “Eu devo ir.”

Surpresa passava pelo rosto do Hideyoshi, e um pouco de decepção passava pelo rosto do Masamune.

Ieyasu: “Por que você vai?”

(Todos pareciam surpresos. Eu posso entender o porque, eu acho.)

(Nos dramas históricos, é função do líder conduzir de longe. Ele nunca fica na linha de frente.)

Mitsunari: “Meu Lorde, esse é um oponente que dificilmente vale a pena você enfrentar.”

Mitsunari: “Ele comanda uma pequena força com não mais que 2000 homens.”

O rosto bonito de Mitsunari estava todo sério agora.

Nobunaga: “Então eu só vou precisar de 500.”

Ieyasu: “500? Isso é muito arriscado.”

(Sério? Nobunaga pode provavelmente reunir 10 vezes essa quantidade, por que ele está se colocando em desvantagem?)

Os olhos frios do Nobunaga não entregavam nada.

Mas ele me pegou o encarando e se virou para o meu lado.

Nobunaga: “Miyu, você virá também.”

Miyu: “Para a batalha?”

Hideyoshi: “Meu Lorde, eu não acho que isso seja prudente—“

Nobunaga: “Eu tomei minha decisão.”

Nobunaga: “Aqui está sua chance de me trazer sorte novamente, Miyu.”

(Oh, certo, porque eu sou--)

<Lembrança >

Nobunaga: “Seu único dever é ficar por perto. É isso que preciso de você.”

Nobunaga: “Você será meu amuleto da sorte enquanto unifico essa nação e tudo que for além.”

<Fim da lembrança>


Miyu: “Você realmente acredita que eu vou te trazer sorte? Contra espadas e flechas e sabe-se lá o que mais?”

Nobunaga: “Sim. Eu só falo a verdade. E o que eu falo é definitivo.”

Nobunaga: “Agora se prepare. Eu quero meus homens prontos antes do pôr do sol. É quando nós marchamos.”

(O quê? Não! Isso é insano!)




❖ Parte 4 


Nobunaga: “Agora se prepare. Eu quero meus homens prontos antes do pôr do sol. É quando nós marchamos.”

(O quê? Não! Isso é insano!)


Opções:

- “Eu não vou fazer isso” (escolhida) 
- “Não posso!”
- “Eu tenho que ir?”


Miyu: “Não. Eu não vou fazer isso e eu não vou com você.”

Eu falei com todas as forças que eu pude reunir.

Nobunaga: “A decisão é minha. O que você pensa sobre isso é inútil pra mim.”

Nobunaga passou por mim e foi até as portas da sala.

Hideyoshi: “E ele acabou de voltar também. Que hora ruim.”

Mitsunari: “Não entenda mal, Hideyoshi. É bom para ele sair.”

Ieyasu: “Hey, Miyu, é isso? Ele te deu ordens. Você vai ficar aí parada?”

Miyu: “Mas ele está falando de guerra. Eu não—“

Ieyasu: “Você tem que entender uma coisa.”

Ieyasu soltou um suspiro aborrecido.

Ieyasu: “As ordens do Nobunaga são absolutas. E vale o dobro para uma pessoa frouxa como você.”

Hideyoshi: “Isso vai ser mais um conflito do que uma guerra. Ser capaz de observar é uma oportunidade rara.”

Miyu: “Oh, tanto faz! Seja lá do que você chama, isso não é um picnic e eu não vou!” 

Hideyoshi: “Para de drama e vamos!”

Miyu: “Hideyoshi, desista. Você não pode me fazer—“

Hideyoshi agarrou minha mão e me arrastou para fora da sala de audiência.

Mitsunari: “Miyu, eu vou te dar qualquer ajuda que você precisar com as preparações!”

Mitsuhide: “Tente ficar em cima do cavalo, Miyu. Cair pode ser bem doloroso.”

(Não Não Não Não!)

Era só meu segundo dia desde que cheguei aqui no passado.

...E eu passei ele presenciando uma batalha ao vivo.

(Eu quero ir pra casa! Eu quero estar na minha cama quentinha, em segurança, onde eu posso fingir que tudo isso foi um sonho e que eu não estou em uma GUERRA!)

Eu achei um canto vazio no acampamento, onde eu abracei meus joelhos no peito e fingi que aquilo não estava acontecendo.

Mas o barulho incessante tornava impossível ignorar a realidade da situação.

Cavalos galopando, homens gritando, espadas se chocando e armas disparando.

Nobunaga: “Porque você está encolhida aí, Miyu?”

Miyu: “Me deixa sozinha.”

Nobunaga, sentado em uma cadeira dobrável de tecido no centro do acampamento, olhou para mim intrigado.

Nobunaga: “Estou espantado que a mulher que me arrastou daquele templo em chamas esteja com medo disso.”

(Tudo a respeito daquela situação era diferente. Eu não sabia nem onde eu estava, ou quem você era.)

<Lembrança>

Nobunaga: “Quem é você?”

Miyu: “Sem tempo para apresentações. Vem, vamos sair daqui!”

(Tem uma construção em chamas e um homem que estava prestes a te matar e eu gostaria de sair daqui agora!)

Miyu: “Pegue minha mão!”

Nonunaga: “....”

<Fim da lembrança>

.........

Miyu: “Eu agi sem pensar. Agora eu realmente desejava ter pensado.”

Eu estava espantada por ter interrompido um homem prestes a matar alguém, mas aquilo estava começando a ser normal comparado a isso.

Miyu: “De qualquer forma, você parece estar se divertindo.”

Nobunaga: “Você realmente está me perguntando isso?”

.........





❖ Parte 5 


Miyu: “De qualquer forma, você parece estar se divertindo.”

Nobunaga: “Você realmente está me perguntando isso?”

Ele soltou uma risada sarcástica, como se meu comentário fosse hilário.

Então, um vassalo correu para a tenda, radiante em triunfo, se ajoelhou na frente do Nobunaga.

Vassalo 1: “Um relatório! Nós rompemos a boca do tigre! Os lanceiros da vanguarda estão dentro.”

(O que fez o que? É por isso que eu sou péssima em História da Civilização.)

Nobunaga: “Continue pressionando o ataque. Avancem o segundo ciclo e incendeie o castelo.”

Vassalo 1: “Sim, meu lorde!”

Eu podia perceber que jargão militar histórico ia ser um desafio.

(Eu acho que consigo analisar isso. As forças de Nobunaga passaram a primeira camada da defesa do castelo, certo?)

(Se ele está pedindo para continuar o ataque, eu suponho que isso significa que ele está ganhando.)

Mais relatórios vieram da linha de frente da batalha numa rápida sucessão, e Nobunaga dava as ordens com a mesma rapidez.

Ele fez tudo isso sem perder a calma.

(Nós viemos aqui com menos soldados e ainda assim Nobunaga não pareceu preocupado nenhuma vez.)

(Estou começando a ver o que fez ele ser tão digno de ser estudado na história.)

Enquanto eu o admirava, estritamente como uma figura histórica, outro vassalo chegou com um relatório.

Vassalo 2: “Meu lorde, o comandante inimigo apareceu.”

(Ele saiu para lutar?)

Nobunaga: “Ele veio arriscar a vida em batalha, ao invés de se esconder e esperar pra morrer.”

Nobunaga: “Eu admiro sua coragem.”

Nobunaga levantou-se de sua cadeira, com suas mãos apoiadas na espada.

Nobunaga: “Eu vou colocar um fim nele pessoalmente.”

Miyu: “Você vai pra lá também?”

Nobunaga: “O que mais eu faria?”

Nobunaga: “Você deve estar ficando entediada de ficar sentada aí.”

Nobunaga: “Você vem também. Eu quero que você veja isso.”

Miyu: “Na verdade eu estou bem confortável aqui, então eu passo—“

Nobunaga: “Veja se tem sela para ela.”

Vassalo 2: “Sim, meu lorde!”

(Oh, me escuta, vai!)

Minhas insistências não foram ouvidas enquanto eu era levada para fora do acampamento e colocada sobre o cavalo.

Ao lado do Nobunaga, eu cavalguei até o campo de batalha, onde eu vi muito dos horrores da guerra.

(Ugh. Isso é horrível.)

Através dos guardas que me protegiam, eu pude ver homens lutando com espadas e lanças.

Cada grito, gemido e berro me estremeciam. Um cheiro forte de queimado impregnava no ar.

(Eu não quero mais estar nesse pesadelo!)

E ainda por cima, eu estava escorregando cada vez mais para o lado com cada batida dos cascos do cavalo na terra.

Miyu: “Aaah!”

Nobunaga olhou rapidamente para trás quando gritei, mas ele não se virou.

Eu fui saindo da sela e caí no chão, aterrissando na sujeira.

(Ow. Isso realmente dói. Por que isso esta acontecendo comigo?)

Eu fiz o meu melhor para parecer insignificante, com medo dos cavalos que ainda corriam por ali.

Comandante inimigo: “Arqueiros, mirem no Nobunaga! Atirem!”

Um coro de gritos preencheu o ar enquanto o inimigo lançava uma rajada de flechas com fogo.

Eles supostamente deveriam mirar no Nobunaga, mas as flechas pareciam estar vindo todas na minha direção.

(Oh, Deus!)

Aquelas luzes ardentes vinham cada vez mais perto. Eu não podia gritar por ajuda. Eu não podia ver nenhum lugar seguro para ir.

(Eu vou morrer...!)

Uma flecha estava vindo bem na minha direção. E então eu a vi se dividir em duas e cair inofensiva dos dois lados.

(O que acabou de acontecer?)

Nobunaga: “Que arqueiros imprestáveis, me confundiram com essa mulher.”

Nobunaga, montado no seu cavalo, me cobriu da vista dos inimigos.

(Nobunaga salvou minha vida?)

Eu me levantei tremendo e olhei pra ele.

Com sua espada em mãos, o rosto do Nobunaga mostrava um perfil impressionante, iluminado pela luz do fogo.

Nobunaga: “Você está ferida?”

Miyu: “Eu estou bem, eu acho. Elas chegaram muito perto.”

Nobunaga: “Que bom. Eu não vou deixar meus inimigos levarem meu amuleto da sorte tão facilmente.”

Nobunaga: “Você é minha, para proteger e guardar.”

Com uma risada, Nobunaga se virou em direção aos seus oponentes.

Nobunaga: “Sou eu quem vocês estão enfrentando. Vocês não cometerão o mesmo erro duas vezes.”





 Próxima parte: eu me deparei cara a cara com a brutalidade de Nobunaga Oda. 
Mas o verdadeiro choque ainda estava por vir! Sorrindo, ele me pediu algo absurdo. 
“Você e eu estamos aqui juntos agora. Isso é motivo suficiente.” 
(É uma sensação boa. Mas por que? Essa situação é completamente louca!)


*Capítulo 1 – ( parte 1 a 5) completo*



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