sábado, 18 de abril de 2020

Ikemen Sengoku -- Masamune Date -- Capítulo 13 (Rota Dramática) -- Parte 1 a 5


                                      
♦ Parte 1 a 5 


❖ Parte 1 

Sasuke: MC, onde você está?!

Sasuke parecia estranhamente em pânico.

MC: Estou no monumento de pedra!

Sasuke: Ótimo!

Sua voz ecoava de forma estranha pelo telefone.

Acabou sendo porque ele estava correndo em minha direção ao mesmo tempo que falava.

MC: Sasuke! Você está aqui!

Ele me alcançou, parando para recuperar o fôlego.

Sasuke: Tem uma tempestade vindo. Você está pronta?

MC: A fenda espacial está se abrindo?!

Foi justamente nesse momento que --

Nuvens negras surgiram e a chuva começou a cair.

(Foi exatamente desse jeito que aconteceu da última vez.)

<Lembrança>

Sasuke: Que tempo ruim.

MC: "Céu limpo o dia todo e a noite toda!" Previsão do tempo estúpida!

Sasuke: Você está bem? Você tem um guarda-chuva?

MC: Eu tenho, mas está no meu hotel.

(Mas eu não acho que eu vá precisar dele de qualquer forma.)

<Fim da Lembrança>

(Primeiro teve a chuva.)

(Então um raio apareceu. E finalmente--)

MC: Sasuke, é isso mesmo?

Eu lancei um olhar esperançoso à ele.

Ele assentiu com a cabeça, gotas caíam em cascata de seus óculos.

Sasuke: É sim. Você não se esqueceu de nada, não é?

MC: Nada que eu vá precisar!

Sasuke deu alguns passos para trás para não ser pego pela fenda espacial.

Sasuke: Faça uma boa viagem. Essa é última vez que verei você.

Sasuke: Eu desejo o melhor a você e ao Masamune. Eu sei que ele está te esperando.

MC: Obrigada, Sasuke, por tudo. Está bem, raio. Mostre-me do que você é capaz!

O raio desceu como um flash e um estrondo, mas --

MC: Errou?!

O raio não tocou o monumento, mas sim uma árvore a uns metros longe.

Sasuke: As coordenadas devem ter mudado. MC, você ainda consegue! Corre!

MC: Eu sou boa nisso!

Eu corri em direção à arvore, meus sapatos rangendo na calçada molhada.

(Eu vou voltar para Sengoku--)

Ao meu redor tudo se embaçou. Eu sentia como se estivesse correndo no ar.

(Me desculpe ter feito você esperar tanto tempo Masamune.)

(Por favor esteja a salvo.)

Eu pulei no meio da distorção, me empurrando para frente mesmo quando o mundo ao redor se contorcia e deformava.

A visão atordoante era demais para meus olhos. Eu os fechei bem apertado.

MC: Aaahhh?!

???: Oww! Mas que diabos?!"

Assim que meus pés tocaram o chão sólido, eu bati em alguém, levando ele ao chão e eu por cima dele.

MC: É, ai!

(Espera! Quem disse isso?! Não pode ser--)

Eu abri os olhos. Um templo familiar. Sandálias familiares. Um Kimono familiar. Familiar--

Eu olhei para o rosto familiar do homem que eu estava sentada em cima.

???: Depois de todo esse tempo, é assim que você resolve me cumprimentar, moça?

*Capítulo 13 - parte (1/10) completa*



❖ Parte 2 

???: Depois de todo esse tempo, é assim que você resolve me cumprimentar, moça?

(É ele!)

Eu vi o olhar inconfundível do homem que a muito tempo eu queria ver.

Masamune: Você é tão imprudente quanto eu me lembro de você.

MC: Você que é o imprudente aqui, Masamune.

Eu havia pousado no colo do Masamune. Ele se sentou, olhando para mim.

MC: Eu não estou sonhando, estou?

Nesse ano que passou, eu tenho visto ele mais em meus sonhos do que via pessoalmente.

Eu estiquei a mão trêmula para tocá-lo.

MC: Masamune, é você mesmo?

Masamune: Quem mais poderia ser?

Eu cuidadosamente toquei o rosto dele. Ele era real. Assim que eu senti isso, eu passei minhas mãos por todo o rosto dele.

A textura familiar de suas bochechas, suas sobrancelhas, seus lábios. Eu conhecia cada parte, primorosamente, intimamente.

(É realmente ele. É realmente o Masamune!)

Ele nunca esteve tão vivo e quente em meus sonhos. Lágrimas se juntaram em meus olhos.

Masamune: É realmente você, MC?

Masamune gentilmente pegou meu punho, seus dedos deslizavam pelo meu pulso.

Masamune: Eu também não estou sonhando, estou?

Ele levou minha mão até o rosto dele, sua voz tinha um tom de incerteza.

Eu joguei meus braços ao redor dele e enterrei meu rosto em seu peito.

MC: Eu sabia que você ainda estava vivo!

Masamune: Mentirosa. Então por que você está chorando?

Masamune me abraçou de volta com braços carinhosos, descansando sua cabeça contra a minha.

Masamune: Eu sabia que você voltaria.

As mãos que me seguravam estavam tremendo.

(Masamune, você estava com medo, não estava? Com tanto medo quanto eu.)

MC: Mentiroso. Então por que suas mãos estão tremendo?

Masamune: ...Elas não estão.

(Nós estamos conversando.)

(Nós estamos nos tocando.)

(Nós estamos juntos novamente.)

Sua respiração, seu toque, a temperatura do seu corpo--

Foi demais pra mim. Eu deixei que minhas lágrimas corressem livremente.

Masamune: Eu senti sua falta.

A voz do Masamune estava ligeiramente tensa.

Seu olho azul brilhava com uma emoção silenciosa.

MC: Eu também senti sua falta.

Eu coloquei minha cabeça contra a dele e não tentei lutar contra as lágrimas.

Houve vezes em que eu quis chorar durante o ano que estivemos separados, mas as lágrimas que eu chorava agora eram de alegria.

Masamune: MC.

Ele disse meu nome como se estivesse tranqüilizando ele.

Masamune: Bem vinda de volta.

*Capítulo 13 - parte (2/10) completa*



❖ Parte 3 

Masamune: MC.

Ele disse meu nome como se estivesse tranqüilizando ele.

Masamune: Bem vinda de volta.

MC: Estou de volta e nunca mais vou embora de novo.

MC: Masamune, eu senti tanto sua falta!

Eu beijei ele.

Seus lábios lentamente se abriram aos meus, até que nós nos movemos, respirando juntos.

(Essa sensação. É a mesma.)

O calor daqueles lábios secaram todas minhas lágrimas.

Com nossos corpos grudados um ao outro, eu podia sentir todas vezes que o Masamune inspirava ou expirava.

Eu parei de beijá-lo só para pegar um pouco de ar, lentamente abrindo meus olhos para olhar pra ele.

Eu estava dividida entre apenas me afundar na visão dele ou beijá-lo novamente.

Meu maior arrependimento era que eu não podia fazer os dois ao mesmo tempo.

Masamune revistou meu rosto como se ele sentisse o mesmo, e deslizou seus braços ao meu redor.

Masamune: Parece que temos muita coisa pra tirar o atraso.

MC: Nós temos. Eu não sei nem por onde começar.

Masamune: Eu sei.

Com um sussurro de desejo, ele me puxou de volta para me beijar.

Nós deixamos cada carícia falar, os dias de um ano condensados em um só momento.

(Faz tanto tempo que eu queria isso.)

A pura alegria que senti se tornou realidade.

Eu estava sem ar novamente. Eu coloquei minhas mãos nos ombros do Masamune.

Cada respirada que eu dava era como um soluço de choro, e eu senti as lágrimas se acumularem em meus olhos novamente.

Masamune: Você ainda está chorando. Eu sinto como se tivesse feito alguma coisa errada.

Masamune passou seus dedos sobre meus cílios.

MC: Não, eu estou feliz. É engraçado, mas eu simplesmente não consigo parar.

Eu olhei para ele e sorri. Masamune acariciou minhas costas.

Masamune: Você quer dar um pausa até acabar?

MC: Nem por um instante!

Masamune sorriu para mim antes de chegar mais perto--

Mais uma vez nos beijamos. Ele parou enquanto eu respirava mais uma vez.

Masamune: Está bem então. Parece que eu vou ter que beijar até a última lágrima.

(Eu acredito que sim. Cada beijo faz com que uma parte do ano que eu passei sem você desapareça.)

Ele deu beijos gentis nas minha pálpebras e cílios. Enquanto inclinei para mais perto, ele beijou minha sobrancelha e minhas bochechas.

Suas mãos lentamente acariciavam minhas costas, e logo eu esqueci que estava chorando.

MC: Eu sabia que iríamos nos encontrar novamente.

Masamune: Eu também.

MC: Eu não chorei o tempo todo enquanto estávamos separados.

Masamune: É difícil acreditar nisso, vendo como você está agora.

MC: Bem, eu criei um estoque de lágrimas e eu tinha que liberar!

Eu comecei a rir e o Masamune se juntou a mim.

Masamune: Você esta sorrindo agora, no entanto.

*Capítulo 13 - parte (3/10) completa*



❖ Parte 4 

Masamune: Você esta sorrindo agora, no entanto.

MC: É porque eu estou com você. Sabe, você deveria ter me visto correndo em direção a fenda espacial! Você ficaria orgulhoso.

Masamune: Eu não precisei ver isso, eu senti!

Quando Masamune sorriu, um brilho gentil se acendeu dentro de mim, como uma vela voltando a vida.

Masamune: Eu sonhei com você. Eu sonhei com esse sorriso fofo e engraçado seu.

MC: E eu sonhei com esse sorriso arrogante seu.

Masamune: Arrogante? Eu?

Nós pressionamos nossa testa juntos, trocando uma risada alegre.

(Quando eu acordava e percebia que era só um sonho, era o pior momento.)

(Masamune deve ter sentido o mesmo.)

Meu coração estava apertado, e eu abracei ele de novo.

MC: Eu nunca vou te deixar novamente.

Masamune: Essa é minha fala, gatinha.

Uma rajada de vento soprou entre nós. Eu percebi que nós estávamos no terraço de Honno-ji.

Junto com o vento, uma borboleta parou para descansar em uma pilastra próxima.

MC: Nós estamos em Honno-ji, certo? Foi reconstruído? De novo?

O templo estava impecável. Não havia nenhum sinal de incêndio ou desmoronamento.

MC: Eu tenho uma lembrança muito forte da tempestade devastando esse lugar.

Masamune: Fez um bom estrago aqui. Mas nós reconstruímos ele durante o ano que você esteve fora.

MC: Nós? É por isso que você está aqui?

Masamune: Meu antigo professor conhece o monge líder, e nós tivemos permissão para viver aqui e ajudar.

(Masamune está morando aqui?)

MC: Você não virou monge não, né? Por que você está morando aqui?

Masamune: Por que você está surpresa? Eu fiquei em uma escola de monges quando era um garoto também. Não é tão estranho assim.

MC: Eu estava surpresa, mas--

Então um pensamento me atingiu.

(Eu me mudei para Kyoto para ficar próxima ao monumento de Honno-ji.)

(Masamune teve a mesma idéia. Para ficar aqui, esperando o momento de eu voltar.)

500 anos separados e nós dois pensamos a mesma coisa.

Era tão comovente e engraçado que comecei a rir.

Masamune: É tão engraçado assim?

MC: Não. Mas é repentino! Você se mudando para um templo!

(É uma idéia maluca, mas fazer coisas malucas faz parte do charme do Masamune.)

MC: E Oshu? Eu pensei que eles precisassem de você.

Masamune: Eu não estou fugindo do meu trabalho, se é isso que você está pensando.

MC: Nunca passou pela minha cabeça.

Eu lembrei da dedicação do Masamune em supervisionar Oshu e o território de Yoshitoshi enquanto nós estávamos em Azuchi.

Eu sabia que ele sempre estaria cuidando do povo dele, onde quer que ele estivesse.

(Quanto a mudar para cá, Eu podia imaginar Kojuro e seus outros vassalos apenas suspirando e aceitando a situação.)

(Ajudando ele como amigos próximos fazem.)

Eu passei meus dedos pelo pescoço do Masamune, percebendo manchas vermelhas que não estavam ali da última vez.

Apesar de ele estar sorrindo, sua respiração ficou mais rápida enquanto eu tocava suas novas cicatrizes.

(Quando eu o deixei, Masamune estava preso em um templo em chamas.)

MC: Como você sobreviveu depois que eu desapareci?

Masamune: Foi graças a você.

*Capítulo 13 - parte (4/10) completa*



❖ Parte 5 

Masamune: Foi graças a você.

MC: A mim? Não acredito nisso.

(Eu estava um desastre aquela vez. Eu não pude libertá-lo e não pude acabar com o fogo.)

MC: Eu não ajudei em nada.

A única coisa que eu consegui foi machucar minhas mãos.

Eu não havia esquecido o desespero que eu senti naquele momento ano passado.

Masamune: Não. Você foi exatamente o que eu precisei.

Masamune: Lembra disso?

Masamune pegou um pedaço de papel dobrado dentro do seu kimono.

MC: Claro que eu lembro.

Aquele pedaço de papel tinha um lugar especial em minhas lembranças.

(É a figura que ele me pediu para desenhar pra ele.)

O papel amassado, com manchas de sangue, estava agora queimado nas pontas também.

Mesmo assim, havia aguentado firme, e eu sabia que Masamune havia cuidado muito bem dele.

(Hum...mas um desenho não iria te ajudar em nada para escapar de um incêndio.)

MC: Eu ainda não entendi como você escapou.

Masamune: Esse desenho, e suas palavras, me lembraram que só existe um lugar no qual eu posso morrer.

(Nossa conversa daquela noite--)

<Lembranças>

Masamune: "Não importa o perigo em que eu esteja, isso faz eu me lembrar que só há um lugar o qual é permitido eu morrer."

MC: "Esse é um pensamento um pouco sombrio. Por que esse desenho te faz pensar assim?"

Masamune: "Porque me faz lembrar de você."

Masamune: "O único local que é permitido eu morrer é ao seu lado. E isso depois de eu ter te protegido até o fim."

Masamune: "Até lá, eu continuarei vivendo."

Masamune: "Minha vida é sua. Como prova disso, eu mantenho esse desenho aqui."

<Fim da Lembrança>

Foi aquele momento que nós compartilhamos no campo de flores uma noite antes do acidente em Honno-ji.

(Ele estava falando sério.)

Masamune: Minha vida é sua e eu imaginei que você ficaria brava comigo se eu a perdesse sem sua permissão.

MC: Oh, Masamune.

(Você fala como se tivesse sobrevivido ao incêndio com o poder da força de vontade. Mas eu posso ver olhando pra você--)

As cicatrizes de queimadura se estendiam do seu pescoço até o ombro e havia alguns em suas mãos também. Elas contavam a história.

(Tradutora: Tadinho. T_T)

Na minha mente, eu via Masamune tirando a viga de cima dele com as próprias mãos.

Tentando sair do quarto, desviando do fogo, lutando pra respirar através da fumaça--

(Ele deve ter estado muito perto da morte, mas ele sobreviveu, e esperou por mim.)

Eu deslizei meus dedos gentilmente sobre as cicatrizes de seu ombro, passei pelas manchas com a pele áspera, e tracei uma linha até seu peito.

Colocando minha orelha no lado esquerdo do peito dele, eu ouvi o som das batidas de seu coração.

MC: Obrigada por ficar vivo por mim.

Masamune: Eu não preciso de agradecimentos.

O azul em seu olho escureceu com desejo.

Masamune: Eu estava com saudades. Eu quero te sentir.

MC: Eu também quero.

Ele pegou minha mão, e palma com palma, entrelaçou seus dedos com os meus.

Os últimos resquícios de nossas feridas desapareceram enquanto nós entrelaçávamos nossos dedos juntos.

Masamune: Então, o que estamos esperando?

*Capítulo 13 - parte (5/10) completa*



❖ História Bônus 

Masamune: Eu estava com saudades. Eu quero te sentir.

MC: Eu também quero.

Ele pegou minha mão, e palma com palma, entrelaçou seus dedos com os meus.

Os últimos resquícios de nossas feridas desapareceram enquanto nós entrelaçávamos nossos dedos juntos.

Masamune: Então, o que estamos esperando?

MC: Eu não tenho certeza. Então, que tal nós celebrarmos nosso reencontro?

Masamune: Eu estava pensando nisso.

Masamune deu uma leve mordidinha na minha orelha. Isso fez com que iniciasse aquele fogo familiar que me ardia por dentro, sedento para sair.

(Eu senti falta da maneira que ele me toca.)

Eu deslizei meus braços ao redor da cintura dele, mas percebi que Masamune estava olhando para a roupa que eu vestia.

Masamune: Gatinha, eu vi as coisas que você desenha, mas você tem que explicar isso pra mim.

MC: Oh. Certo!

Eu ainda estava vestindo minhas roupas de corrida -- uma camisa com zíper de gola alta e shorts de corrida.

(Masamune nunca me viu em roupas modernas antes.)

MC: Eu te contei sobre minhas corridas aos fins de semana, certo? Essa é uma roupa muito normal para se fazer isso, 500 anos no futuro.

Masamune: Entendi.

Masamune olhou para minhas roupas com uma curiosidade sincera.

Eu observei enquanto ele me olhava de cima a baixo, ficando um pouco lisonjeada com a maneira em que seus olhos me acariciavam.

MC: Sabe, essas roupas são muito difíceis para colocar e tirar. Eu vou precisar de uma ajuda.

(A mentira mais fácil que eu já contei.)

Masamune: Eu acho que você vai precisar me mostrar como começar.

MC: Será um prazer.

Masamune percorreu seus dedos ao longo do tecido elástico como se estivesse tocando um instrumento musical. Meu corpo cantarolou em resposta.

(Aposto que ele nunca viu um zipper antes. Isso vai ser divertido!)

MC: Você começa aqui, com essa parte de metal, e puxa lentamente para baixo. Exatamente assim.

(Eu posso provocar ele completamente com isso.)

Eu puxei o zipper para baixo só alguns centímetros, expondo um pouco do meu pescoço pra ele.

MC: Agora é sua vez.

Eu dei um sorriso safado, chutando dos meus pés os sapatos de corrida.

Masamune: Entendi.

Para minha imensa satisfação, eu senti os fortes braços do Masamune vir ao meu redor.

Eu fui levantada e de repente me vi com as costas no chão.

Masamune manteve um braço por baixo de mim para que eu ficasse confortável no chão do templo.

Masamune: Você está com um kimono bem pequeno aí. Mas estou pensando em uma maneira de domá-lo.

MC: O que você tem em mente?

Masamune tirou uma espada curta de uma bainha em sua cintura.

Ele a deslizou por baixo da minha blusa, com a ponta afiada apontando em direção a ele.

MC: Ohh. Isso é criativo. E selvagem. Mas eu confio em você.

Masamune: Ótimo. Apenas fique parada e eu vou te libertar em um instante.

Ele só precisou puxar levemente antes da lâmina rasgar todo o tecido fazendo barulho.

(Alguma coisa me diz que eu deveria ficar brava por ele estar rasgando minha blusa em dois.)

Mas essa parte saiu perdendo para o quão erótico aquilo foi. O tecido encostando levemente nos meus seios enquanto a faca ia cortando todo o caminho para baixo.

Minha blusa estava completamente aberta na frente, revelando meu sutiã.

Masamune: Você ainda está bem com isso?

MC: Oh sim. Por favor continue--

Ele deslizou a ponta da lâmina por baixo do meio do meu sutiã, sua ponta achatada esfriava minha pele que queimava enquanto ele lentamente o tirava.

Meu sutiã caiu e meus seios se derramaram soltos. Eu suspirei ao me ver exposta dessa maneira nova e excitante.

MC: ...Eu não verei outro sutiã em 400 anos e eu nem estou irritada por isso.

Masamune: Eu estava um pouco irritado com isso. Ele estava me impedindo de te ver.

Com mais dois cortes, eu estava completamente nua. Masamune largou a espada curta. Ela atingiu o chão fazendo um barulho metálico.

MC: Então teve o que mereceu. Honestamente, nem era confortável.

Masamune: Oh, você quer algo confortável então?

MC: Você pode dizer?

Eu sorri timidamente enquanto ele levava seus lábios para meu pescoço e o mordia levemente por onde passava minha pulsação.

Meu corpo desabrochava com calor, e eu me perdi na sensação.

Eu entrelacei meus dedos nos cabelos dele, acariciando seu pescoço com minha outra mão.

Masamune: MC--

A respiração dele estava ofegante. Em meu prazer, eu havia esquecido como suas cicatrizes eram sensíveis.

Mas não era dor no olhar dele, era necessidade e desespero.

Nós dois estávamos ofegantes agora. Eu acariciei o rosto dele com meu polegar.

MC: Você está tão feliz como eu estou?

Masamune: Estou.

Nenhuma lembrança, nenhuma fantasia, se comparava com ver a verdadeira alegria no rosto dele mais uma vez.

(Eu nunca vou te deixar de novo. Nem mesmo o tempo pode nos separar agora.)

(Eu vou estar sempre com você.)

Nos abraçamos, mãos e corpos procurando tudo o que era familiar, tudo o que era novo.

E então, no momento em que nos tornamos um, nenhum de nós podia negar que era real.

Depois de um ano separados, nós finalmente nos reencontramos. Apenas os menores sons escapavam de nós, enquanto compartilhávamos as profundezas físicas de nosso prazer--

.....

...Eu estava descansando em um dos quartos do templo quando percebi o Masamune entrar e gentilmente colocar um kimono em cima de mim.

MC: O que é isso? É lindo!

Masamune: É seu. Eu imaginei que você fosse precisar de algo para vestir.

MC: Isso é muito atencioso da sua parte, considerando que você destruiu minha roupa.

Eu ri e balancei a cabeça, meus olhos passando pelo kimono requintado que me cobria.

(Eu reconheço esse design.)

MC: Peônias? Masamune, esse é--?

Inicialmente, eu não havia reconhecido ele pelo padrão de cores, florescido com vermelho e rosa.

Masamune: Sim. Todo o sangue que eu derrubei nele desgastou a cor original. Espero que você goste de rosa.

MC: Você baseou esse kimono no desenho que eu fiz pra você.

A figura que eu desenhei para o Masamune usar como pergaminho de parede--

O kimono de mangas compridas que repousava em cima de mim foi baseado naquele em que a mulher do desenho que eu fiz estava vestindo.

MC: Você fez ele para mim?

Masamune: Eu queria que você tivesse alguma coisa legal para vestir quando voltasse.

MC: Obrigada.

(Ele não só fez isso para mim, ele fez sabendo que eu voltaria.)

(Sua crença em mim significava mais do que o kimono em si.)

Eu deixei o toque confortável da seda deslizar sobre minha pele. Parecia tão fino. Eu deslizei meus braços para dentro da manga.

Masamune: Fica bom em você. Assim como pensei.

Masamune: Quando nós chegarmos em Aoba, certifique-se de se apresentar para as costureiras que o fizeram. Elas vão ficar emocionadas.

MC: Eu irei.

(E isso me lembra que, eu finalmente posso ir para Aoba com o Masamune. Finalmente.)

Minha nova vida com o Masamune, todos os planos que fizemos um ano atrás, nossos sonhos, inesperadamente colocados em espera--

Por algum milagre nós tivemos outra chance de viver esses sonhos. Eu coloquei minhas mãos no chão e dei a ele a tradicional reverência.

MC: Masamune Date.

Masamune: Sim?

MC: Estou honrada por sua graciosa proposta. E eu aceito.

Ele pegou minha mão, me pedindo para levantar do tatame.

Ele levou minhas mãos aos seus lábios, sussurrando suavemente enquanto beijava a base dos meus dedos.

Masamune: Para nossa longa vida juntos.


**No próxima parte: (Nós machucamos e somos machucados tanto quanto somos amados e nos apaixonamos.)
A felicidade finalmente era nossa e nossas sombras lentamente se misturavam em uma só.
Eu estava flutuando nos braços do Masamune quando ele sussurrou para mim, "Devo deixar você se afastar ou devo mantê-la aqui?".




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