quarta-feira, 1 de julho de 2020

Mr. Love ~ VICTOR ~ Encontro do Apocalipse (História Extra)


♥*♡∞:。.。Página sobre o jogo。.。:∞♡*♥


**Encontros são histórias extras, compradas separadas da história principal (rota comum), onde se tem um "relacionamento" com o homem escolhido. Algumas dessas histórias tem romance, outras.....nem tanto.**

♦ Vídeo do Encontro no Youtube [clique aqui] ♦







♕ Parte 1

Meu voo foi cancelado devido a uma tempestade, então eu não consegui voltar para Loveland.

Mei: Por que isso sempre acontece comigo em viagens de negócios?

Eu arrastei minha mala até um hotel, esperando que tivesse vaga.

Eu verifiquei com a recepção e milagrosamente consegui o único quarto que restava.

Mei: Hey, nada mal, talvez minha sorte esteja mudando.

Eu joguei as malas dentro do quarto e decidi sair para comer.

Eu fui até o saguão e vi um dilúvio lá fora.

Havia um homem parado na recepção, completamente encharcado. Ele parecia familiar...

Mei: Victor? O que você está fazendo aqui?

Victor: ....

Ele também estava surpreso em me ver.

Victor: Meu vôo foi cancelado.

Mei: Você não voa em um jato particular?

Victor: ....

Mei: Por que o resmungo? E veio até aqui na tempestade?

Ele franziu a testa, então eu decidi mudar de assunto, mas a recepcionista se intrometeu.

Recepcionista: Me desculpe, senhor, mas nós realmente não temos nenhum quarto sobrando.

Eu ouvi e não resisti em dar uma espiada no rosto rabugento do Victor.

Recepcionista: Se quiser, podemos verificar com nossos afiliados na região se há algum quarto disponível...

Recepcionista: Mas devido ao temporal e à grande feira de exposição que está acontecendo no momento...

Recepcionista: Não podemos oferecer nenhuma garantia.

A expressão dele azedou ainda mais. Eu percebi que a recepcionista ficou apavorada.

Mei: Então você não tem um lugar para ficar?

Victor: Eu vou verificar com outro hotel.

Ele se virou para sair, mas eu simplesmente não podia deixar ele enfrentar a tempestade.

Mei: Você quer...ir para o meu quarto?

Tradutora Lu: Boa idéia mulher! Huhuhuh ( )

Seu olhar confuso me dizia que ele não havia entendido direito o que eu quis dizer.

Eu apressadamente expliquei.

Mei: Está incrivelmente molhado lá fora e talvez você não encontre um quarto.

Mei: Então por que não fica aqui comigo enquanto elas verificam com outros hotéis?

Mei: E você provavelmente deveria trocar essa roupa que está totalmente encharcada.

A recepcionista estava acenando com a cabeça furiosamente atrás dele, mas Victor ficou apenas olhando para mim.

Eu pensei que Victor havia rejeitado minha idéia quando ele finalmente concordou.

Victor: Que quarto você está? Vamos.


♕ Parte 2

Ele demonstrou uma absoluta indignação quando viu minhas malas e bolsas jogadas no quarto.

Mei: Desculpa, eu não tive tempo de arrumar.

Eu ri envergonhada. Ele ajeitou uma maleta e colocou alguns papéis em cima da mesa.

Victor: Está tudo bem, eu já vi isso antes.

Eu não respondi até entregar uma toalha a ele e vê-lo secar o cabelo.

Era um dia chuvoso também. Ele havia me emprestado seu guarda-chuva, então ele teve que se secar em casa.

Meu quarto estava uma bagunça daquela vez também.

Mei: (Sussurrando) Isso é constrangedor...

O aquecedor estava ligado e Victor tirou seu casaco, colocando-o para secar.

A tempestade piorou, batendo na janela com incontrolável ferocidade.

Eu agarrei um par de fones de ouvido para calar o barulho horrível.

Mei: Você se importa se eu ouvir um pouco de música?

Ele tinha uma pilha de documentos na mão, então eu não achei que ele prestaria atenção em mim.

Victor: Você não quer falar comigo?

Mei: Eu não disse isso!

Ele obviamente relacionou o fato de eu ter colocado os fones com não querer falar com ele.

Mei: A tempestade está muito alta, eu só queria abafar um pouco o som.

Eu expliquei, entregando um dos fones para ele.

Mei: Você quer ouvir também?

Eu perguntei, pensando que isso não era do estilo dele. E que com certeza ele iria recusar e zombar de mim.

Victor: Okay.

Eu não imaginei que ele fosse aceitar e colocar na orelha dele.

Victor: Cadê a música?

Surpreendida, eu rapidamente apertei o play.

A voz feminina da cantora era tão suave e macia quanto uma pena.

♪"Você me liberta do meu próprio caos."♪

A tempestade lá fora era um forte contraste com a música.

"Você me liberta do meu próprio ruído."

"E você fala no mais profundo silêncio."

Eu fechei meus olhos em certo refrão e me senti em uma floresta ao pôr do sol.

Durante um intervalo, eu me virei para o Victor e perguntei.

Mei: O que você acha?

Victor: Nada mal.

Porque a cordinha era curta, nós nem percebemos que estávamos inclinados bem perto um do outro.

Quando percebi isso, eu tentei me afastar, mas Victor me segurou e me puxou de volta.

Victor: Não vai muito longe, eu não vou conseguir ouvir.

Mei: Oh.

Eu sentei quietinha e dei uma espiada nele, mas não conseguia dizer se ele estava bravo ou feliz.



♕ Parte 3

A noite chegou, mas o vento só uivava cada vez mais alto, e a chuva caía cada vez mais forte.

O vendaval arrancou um galho de árvore que bateu na nossa janela, e foi seguido por trovões.

Os estalos e respingos me lembraram de ficar em casa sozinha em uma noite de tempestade.

Os relâmpagos e trovões estrondosos fizeram eu me sentir como se fosse o apocalipse.

De repente a luz do quarto se apagou, como um prelúdio para o fim do mundo.

Mei: Sim!

Mei: Victor!

Eu comecei a tatear e me movimentar no escuro.

Um par de mãos fortes me segurou e me guiou em uma direção.

Era o Victor.

Victor: Você está assustada?

Ele colocou o braço ao redor da minha cintura. Eu sentei na cama e senti que ele estava muito próximo.

A voz dele era suave e eu podia sentir sua respiração quente.

Mei: Eu...Eu estou bem.

Minhas mãos se abaixaram lentamente e minha mente se acalmou.

Ele tirou as mãos da minha cintura. Nós nos sentamos silenciosamente no escuro.

Os relâmpagos e trovões recomeçaram. Havia um tremor na minha voz.

Mei: Estou com medo, com muito medo...

Ele colocou a mão no meu ombro, deu uma pausa, e então me acariciou e me consolou como se eu fosse uma criança.

Mei: Cadê você?

Eu deslizei em direção a ele, alcançando sua posição e tocando em sua camisa.

Através do fino tecido, eu pude sentir o calor de seu peito e o coração dele batendo.

Eu me levantei e tentei me afastar, mas ao invés disso, eu cai desajeitadamente nos braços dele.

Ele não me afastou, mas meu medo crescia enquanto a tempestade lá fora se intensificava.

A solidão passada, a sensação de pavor e a escuridão aterrorizante combinaram para me oprimir.

Outro relâmpago atravessou o céu. Eu medrosamente fechei os olhos.

Ele cobriu meus ouvidos e bloqueou parte do barulho estrondoso. Então ele sussurrou...

Victor: Não escute isso.

Mei: Okay.

Mei: Não me solta...

Victor: Nunca.

Victor: Está tudo bem. Estou aqui com você.



♕ Parte 4

A luz finalmente voltou e a tempestade parecia ter diminuído consideravelmente também.

Eu me afastei do Victor e abaixei a cabeça, sem saber o que dizer.

Ele também não disse nada, só pegou um dos papéis e começou a ler.

Eu não queria ser mal educada e ligar a TV, mas meus olhos sempre se voltavam para ele.

O cabelo dele não estava totalmente seco, ainda havia pequenas gotas de chuva.

Minha mente começou a vagar.

Se ele fosse só um gato, eu faria cócegas na sua barriga e o veria completamente irritado.

Depois de um tempo, ele finalmente falou.

Victor: Por que você continua olhando para mim?

Eu gaguejei, procurando por uma desculpa.

Mei: Eu, uh, não tenho nada melhor para fazer além de olhar para você.

Ele suspirou.

Victor: Você está tão entediada assim?

Eu sentia ridicularização e desprezo vindo, então eu já adiantei.

Mei: Você terminou de ler os documentos?

Victor: Quase, e então eu posso dormir.

Victor: E você...

Ele parou abruptamente, se sentindo tão envergonhado quanto eu.

Havia somente uma cama.

Victor: Deixa eu ligar na recepção.

Ele foi informado que os hotéis na região estavam lotados e perguntaram se ele se importava de se hospedar mais longe.

Victor: Eu não me importo.

Recepcionista: Nós encontraremos um e te informaremos, senhor.

Ele estava planejando terminar o documento, mas o deixou de lado depois de me ver tão entediada.

Eu fiquei nervosa e rapidamente quebrei o gelo.

Mei: Bem, você gostaria de jogar um jogo?

Eu me arrependi no momento que disse aquilo. Ele provavelmente sentia que jogos eram algo inferior.

Para minha surpresa, ele concordou.

Victor: O que você quer jogar?

Mei: Oh, alguma coisa simples, eu acho.

Mei: Que tal um jogo de desafio? Eu desafio você a fazer alguma coisa.

Mei: Ou você faz ou aceita a punição.

Mei: É tipo verdade ou desafio.

Victor: De onde você tirou essa idéia tão estúpida?

Eu o ignorei e pulei logo para o primeiro desafio.

Mei: Te desafio a me deixar fazer cócegas na sua barriga.

Victor: Que?

Oops, eu não queria realmente dizer o que estava na minha mente, então eu rapidamente disfarcei.

Mei: To brincando. Te desafio a ficar furioso e surtar na frente dos clientes.

Victor: ....

A expressão dele me dizia que isso não tinha sido muito melhor, mas eu não conseguia pensar em mais nada.

Victor: Eu te desafio a ficar bêbada durante uma transmissão ao vivo e dançar balé em público.

Mei: Não, não, não. Você tem que me responder primeiro!

Ele fez uma careta e ficou em silêncio.

Qual é, quem joga desse jeito? Eu resmunguei.

Fiz beicinho e cedi.

Mei: Claro que faço, talvez nós consigamos uma enorme audiência com isso!

Ele fez careta de novo.

Victor: Eu não aprovo isso.

Mei: Não importa. Eu vou estar bêbada, lembra?

Nós nos sentamos separados um do outro e eu mostrei minha língua para ele.

Ele não parecia estar feliz, ele voltou sua atenção para o documento e me ignorou.

Isso me deixou ainda mais boba e eu procurei em minha cabeça mais formas de irritar ele.

Ele franziu um pouco a testa, me fazendo perceber que aquela era a reação mais comum que ele tinha comigo.

Confuso, irritado, desdém ... Era assim que ele sempre se expressava.

Eu queria que ele me reconhecesse e também meus pontos fortes, mesmo que fosse só um pouquinho.

Eu fui para cima do Victor e empurrei o encosto atrás dele.



Mei: Eu te desafio....a gostar de mim.

Victor: ...?!

Ele não se mexeu e nós ficamos nos olhando em silêncio.

Seus lábios se moveram como se ele fosse dizer alguma coisa, mas por fim só suspirou.

Na luz, seus olhos eram tão profundos quanto o oceano e quentes como o sol.

Eu me perdi vendo meu reflexo em suas pupilas, até que ele piscou.

Então eu me dei conta do que eu havia falado e fiquei vermelha.

Mei: Hmm, o que eu quero dizer é...

Eu tentei me afastar dele.

Ele deve ter previsto isso. Ele agarrou minha mão e colocou um braço ao redor da minha cintura.



A posição íntima fez meu rosto ficar mais vermelho. Eu podia ouvir meu coração pulando.

Ele olhou direto nos meus olhos, sem fingimento.

Havia emoções profundas no olhar dele, mas eu não sabia exatamente quais eram.

Victor: Quem disse que eu não gosto?

Eu estava surpresa e não conseguia falar.

Nós sentíamos a respiração quente um do outro em nossos rostos.

Estávamos a meros centímetros de distância. Eu estudei seus traços maravilhosos e olhos mais escuros que tinta.

Ninguém disse uma palavra enquanto nos aproximávamos cada vez mais.

A tempestade de repente golpeou a janela mais uma vez, com relâmpagos não muito atrás.

Aquilo me assustou pra caramba e me fez estremecer visivelmente.

Ele sentiu meu pânico e me apertou ainda mais em volta da minha cintura.

A força dele fez eu me sentir segura e protegida, me deixando lutar contra meu medo.

Ele me consolou com um sussurro.

Victor: Não tenha medo, está tudo bem.

Eu olhei dentro de seus olhos e tudo ficou bem.

Nós estávamos sobrevivendo a tempestade como em um filme de apocalipse, somente nós dois.

Mei: Eu pensei que fosse acabar o mundo quando tudo escureceu...

A tempestade e o frio lá fora fariam um forte contraste com o meu rosto que queimava.

Eu pensei no que ele havia acabado de me dizer e falei suavemente.

Mei: Se o apocalipse realmente acontecer...eu te desafio a ficar ao meu lado.

Ele não pensou duas vezes dessa vez.

Victor: Eu fico.

Só precisou de duas palavras para eu não temer mais nada no mundo.

Do lado de fora da janela havia escuridão e caos, enquanto que ao lado dele era um santuário.

Medo, pavor, pânico e todas as emoções negativas tinham se dispersado.

Eu lembrei o Victor firmemente.

Mei: Agora você tem que cumprir isso. Essa é a regra do jogo.

Ele riu, suavemente mas seguramente.

Victor: É claro. Eu acredito que sei as regras melhor que você.




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Traduzido por:  Lu Zhou ~ (周棋洛 Miss Chips)  ʕ •ᴥ•ʔ☆









2 comentários:

  1. Oh papai, que foi isso... Eu vim aqui mudar o template e li isso de novo... Tão bom... Gente me dá vontade de jogar essa coisa, vou abri de novo amanhã provavelmente.
    Beijos Lu tradução maravilhosa <3

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