✩ Ao final desse capítulo tem a
tradução da carta que você recebe dele ✩
❖ Parte 1 ❖
Masamune e eu deixamos a sala de audiência. Lado a lado,
nós caminhamos pra fora do castelo de Azuchi.
MC: “Masamune, está tudo
bem pra você simplesmente sair do conselho de guerra desse jeito?”
Masamune: “Nós estamos
dando uma pausa. Além disso, você é mais importante.”
(Eu sou? Essas palavras são perigosas, sabe.)
Meu coração estava flutuando, mas essa é a oportunidade que
eu estava procurando.
MC: “Bem, já que estamos
aqui, tem uma coisa que eu estive pensando.”
Masamune pegou meu rosto em suas mãos e se aproximou de
mim. Ele me olhou com uma intensidade de tirar o fôlego.
Masamune: “Eu vou ouvir.
Apenas me conte.”
MC: “Nós estávamos falando sobre tentar conhecer um ao
outro.”
Masamune: “Sim, estávamos.”
MC: “Então, você sabe algum lugar bom pra tomar um café,
quero dizer, um chá, enquanto estamos aqui?”
Depois de me olhar de forma curiosa, Masamune concordou e
me acompanhou por uma estrada familiar até a cidade do castelo.
(Aqui vamos nós. Um “encontro” com Masamune Date. Hehe.
Okay, essas duas palavras na verdade não rimam.)
(NT: “date” em inglês significa encontro. E o sobrenome
do Masamune é Date. Mas o “date” do sobrenome do Masamune não tem o mesmo
significado da palavra em inglês, entende?! Por isso que a MC diz que as
palavras não rimam. É....quando traduz para o português, essa última frase dela
perde totalmente o sentido, eu sei. Deve ter ficado confuso. Desculpem. 😓)
Enquanto eu caminhava, minhas expectativas aumentavam,
junto com minha empolgação.
..........................
MC: “...E em um encontro, nós comemos, ou bebemos, e
conversamos.”
Masamune e eu estávamos sentados em uma mesa ao ar livre,
dividindo um prato de pãezinhos doces.
(A comida está boa e o tempo está lindo. É realmente
perfeito para um encontro ao ar livre.)
Masamune: “Entendo. Então, como está a comida?”
MC: “Está boa. Muito boa. Essa foi uma ótima escolha.”
Eu sorri pra ele, aproveitando a doçura do pão em minha
boca.
Masamune: “Estou contente em ouvir isso.”
Masamune me olhou de forma carinhosa enquanto bebia seu
chá.
(Pensando bem, em primeiro lugar, por que Masamune deixou
o conselho de guerra?)
(Talvez ele estivesse entediado. Ele freqüentemente faz as
coisas por impulso. Bem, eu gosto disso nele.)
(Nós não estamos conversando muito, no entanto. Como eu
posso quebrar o gelo?)
Eu olhei ao redor da loja procurando alguma coisa que
poderia dar um bom começo de conversa.
MC: “Oh, é um gato.”
Um gato rajado, farejando o ar, se aproximou de nós.
MC: “Coisinha linda. Eu me pergunto se ele é abandonado.”
Masamune: “Eu me pergunto qual é o gosto dele.”
MC: “É, eu—O QUE? Por que você pensaria isso?!”
Masamune: “O que é tão estranho sobre isso? É uma coisa
perfeitamente natural de se pensar.”
MC: “Não. A coisa natural de se pensar é ‘Que fofo!’. Eu
nunca, nenhuma vez, me perguntei como
seria o gosto de um gato.”
Masamune: “Você pode estar perdendo. E se ele for
delicioso?”
(Nossas conversas sempre acabam desse jeito. Bem, pelo
menos agora eu sei que isso é uma de suas piadas.)
Masamune se abaixou e pegou uma longa folha de grama. Ele
a balançou para o gato rajado, trazendo ela pra mais perto.
MC: “...Você não está tentando pega-lo para descobrir,
está?”
Masamune: “Talvez.”
(Não se preocupe gatinho, eu vou te proteger.)
Eu levei minha xícara de chá aos meus lábios, mantendo o
olhar atento no Masamune e no gato.
Masamune: “Miau. Miauuuu. Miau Miau!”
Eu quase engasguei com o chá na minha boca.
(Oh meu deus, Masamune, não faça isso enquanto eu estou
bebendo!)
Masamune: “Você está bem?”
Eu ainda estava tossindo. O intenso miado do Masamune foi
muito fofo pra colocar em palavras.
(Ele estava tentando conversar com o gato?)
Eu tossi para tirar o chá das minhas vias aéreas, e então
cai na risada.
MC: “Há, hahahaha! Masamune, você--!”
Masamune: “Do que você está rindo?”
Opções:
1- Provocar ele. (escolhida)
2- Perguntar pra ele.
3- Elogiar ele.
MC: “Masamune, haha, você estava miando! Você parecia tão
bobo!”
Masamune: “Eu parecia bobo?”
MC: “Me desculpa! Hahaha! Você parecia fofo na verdade.
Muito fofo.”
Minha barriga estava doendo de tanto rir. A expressão
chocada do Masamune acabou se transformando em uma careta.
Masamune: “Ei. Já chega, ok?”
(Olha pra ele corando! Isso é fofo também.)
Masamune virou o rosto pra longe de mim, escondendo suas
bochechas vermelhas.
Mas as pontas da sua orelha estavam vermelhas também.
Quando eu vi aquilo, eu de repente me senti como uma gelatina por dentro.
(Eu realmente me apaixonei por ele.)
(Quando isso aconteceu? Foi algum momento que eu perdi?
Ou foi gradativamente, enquanto eu passava um tempo com ele?)
Nós tivemos muitos altos e baixos em tão pouco tempo que
nos conhecemos, mas todos aqueles momentos parecem doce de alguma forma.
Masamune se virou pra mim, como se tivesse percebido
alguma coisa.
Masamune: “Essa é a expressão. É isso que eu queria ver.”
MC: “Oh?”
O lindo rosto do Masamune demonstrava sua satisfação.
Masamune: “Você parece mais com seu jeito normal.”
Masamune: “Você parecia chateada. É por isso que você
quis vir a esse encontro?”
MC: “Eu tinha outros motivos. Mas quando foi que eu pareci
chateada?”
Masamune: “Durante o conselho de guerra.”
(Eu estava ficando um pouco nervosa lá, isso é verdade.)
MC: “E foi por isso que você saiu do conselho?”
Masamune: “É. Eu sinto que digo muito isso,”
Masamune: “Mas eu quero te ver sorrir.”
*Cap. 6 – parte (1/10) completa*
❖ Parte 2 ❖
Masamune: “É. Eu sinto que digo muito isso,”
Masamune: “Mas eu quero te ver sorrir.”
Esse homem lindo, selvagem, com esse olho feral e
cabelos—
Essa criatura imprevisível que exala perfeição e
capacidade, fez do seu objetivo me fazer feliz.
(E eu sou feliz, quando estou com você. Mas eu quero
mais.)
E eu estava pensando estar pronta pra isso.
(Eu ainda não sei o que o Masamune quer, mas é sobre isso
que é esse encontro. Descobrir.)
Um sentimento que agora eu entendia, era amor
transbordando de dentro de mim, e com algo a mais: desejo.
MC: “Masamune?”
(Eu acho que agora finalmente é a hora certa.)
MC: “Então, outra coisa acontece durante um encontro, se
as coisas tiverem indo bem—“
Meu coração estava batendo muito forte, e minhas mãos
tremendo.
Eu coloquei a mão em sua manga.
Masamune: “É? O que acontece?”
Era impossível desviar o olhar desse homem que havia se
tornado tão importante pra mim.
Eu me aproximei e me estiquei em direção a ele. Ele até
mesmo tinha um cheiro maravilhoso.
E então eu o beijei, seus lábios eram como uma calorosa
seda contra os meus.
(Tradutora: Aqui tem coragem! 😏)
Foi um momento curto o que compartilhamos. Calor se
espalhava através de mim, onde antes estava o nervosismo.
Eu me afastei um pouquinho, analisando ele por um momento
para ver sua reação.
Masamune estava olhando pra mim como se tivesse sido
atingido por um raio.
(Você gostou? Não gostou? Eu gosto dos seus beijos!)
MC: “É isso que acontece. Nós, uhm, beijamos.”
Minha respiração estava ficando rápida.
(Masamune não está dizendo nada. Ele sempre tem algo pra
dizer.)
Mas então ele sorriu, o mais doce e carinhoso dos
sorrisos.
Ele envolveu seus braços ao meu redor e me puxou de
volta.
Masamune: “Você me deixou sem palavras.”
(Oh, eu acho que sim! Isso é uma coisa boa, certo?)
Masamune: “Você está sempre me impressionando, gatinha.
Agora eu realmente não posso te deixar ir.”
Masamune estava exalando aquela confiança perfeita e
selvagem mais uma vez.
MC: “Você faz parecer como se eu fosse sua presa.”
Masamune: “Presa. Não é uma palavra ruim.”
Masamune: “Eu me pergunto qual será o gosto dessa
gatinha?”
(Eu sinto que acabei de acordar o tigre!)
Masamune colocou suas mãos em meu rosto, acariciando seu
grosso polegar por ele.
Eu não havia percebido até agora como suas mãos eram
quentes. Quente como o tipo de calor que você quer por todo seu corpo.
MC: “Eu te disse, eu nunca pensei em comer gatos.”
Masamune: “Eu vou experimentá-la e te digo qual o seu
sabor.”
Ele se aproximou, e dessa vez eu estava esperando por
isso.
Com um sorriso, aqueles lábios apaixonantes, famintos,
caíram sobre os meus.
Seus lábios e sua língua brincavam sobre os meus, como esconde-esconde, acariciando-os,
até que eu estava impacientemente procurando pelos lábios dele também.
(Quando você ama alguém, o beijo tem um gosto diferente.)
Não faltou a selvageria do nosso primeiro beijo. Não, de
fato somente ganhou mais riqueza devido ao despertar dos meus sentimentos.
(Eu não preciso que o Masamune me ame da maneira que eu
amo ele agora.)
(Eu não vou pressionar um relacionamento sendo que o que
eu amo nele é o fato de ele ser tão selvagem e livre.)
Nossos lábios se separaram e eu estava ofegante, toda
quente.
Masamune: “Ela tem o sabor muito doce. É uma pena que eu
não posso dividir.”
Ele passou as línguas pelos seus lábios em um movimento
devagar e dolorosamente sensual.
(É uma pena que ele não entenda o quanto loucamente
atraída por ele eu estou.)
Masamune enrolou uma mecha do meu cabelo ao redor dos
seus dedos, puxando suavemente. Eu senti uma eletricidade correr através de
mim.
Ela parecia satisfeito como um gato, apreciando minhas
reações.
Masamune: “Eu realmente te dei aquele vestido, por falar
nisso. Você não foi buscá-lo.”
MC: “Oh, é verdade.”
(Tantas coisas aconteceram desde então, eu acabei
esquecendo.)
Masamune: “Vá pegá-lo amanhã à noite.”
(É quase como se ELE estivesse me convidando para um
encontro agora. Mas não tenho certeza.)
Masamune deslizou o dedo pela minha bochecha, e minha
expiração de repente se tornou uma forte inspiração.
MC: “Só para estarmos de acordo, você chamaria esse
convite agora de encontro?”
(É assim que parece ser uma presa? Ser atraída pelo seu
predador, mesmo que você saiba que isso deve te levar a ser comida viva?)
Masamune: “Eu não sou experiente. Isso é com você.”
Masamune riu suavemente, mostrando um raro
constrangimento. Mas o que eu vi foi esperança de que isso poderia funcionar—
Masamune: “Eu vou estar lá a noite toda. Não se esqueça
de passar por lá.”
*Cap. 6 – parte (2/10) completa*
❖ Parte 3 ❖
O conselho foi encerrado não muito depois que Masamune e
MC saíram.
Assim que acabou, Mitsuhide andou pelo caminho familiar
que levava às masmorras do castelo.
Mitsuhide: “Eu não lutaria. Você não vai sair. E há
maneiras muito melhores de que você gastar essa energia.”
Espião: “Grr—“
A masmorra era desconfortavelmente fria, mesmo no meio da
tarde.
O homem preso cerrou os dentes, olhando para o Mitsuhide,
que simplesmente puxou uma cadeira na porta da cela e se sentou.
Espião: “Que os fogos do inferno queimem essa sua língua,
cão do Nobunaga!”
Mitsuhide: “Ora, ora, isso é jeito de falar com um
amigo?”
Mitsuhide: “Afinal de contas, como um sacerdote que deu
as costas para sua fé, você estará no inferno também. Nós deveríamos tentar nos
entender melhor.”
Mitsuhide: “Não vai demorar muito até que o seu líder,
Kennyo, termine aqui também.”
O sorriso fino do Mitsuhide brilhava como arame farpado.
Mitsuhide: “Eu, pelo menos, sou grato a você. Muitos dos
seus predecessores falharam em me providenciar qualquer informação útil.”
Mitsuhide: “Mas você? Você me trouxe isso.”
Mitsuhide levantou uma carta que ele havia apreendido do
homem que ele capturou.
Mitsuhide: “Estou espantado com a precisão com que Kennyo
previu os movimentos do Kenshin e do Takeda.”
Espião: “É claro que ele previu.”
O falso elogio que Mitsuhide fez ao Kennyo encorajou o
prisioneiro. Ele deu uma curta e orgulhosa risada.
Espião: “Você pensou que houvesse somente poucos de nós?
Mestre Kennyo tem espiões em todo lugar, incluindo aqueles vigiando Takeda e
Kenshin.”
Espião: “Logo nós iremos atraí-los para atacar Azuchi,
onde Kennyo vai pessoalmente pegar o demônio, a cabeça do Nobunaga!”
Mitsuhide: “Entendo. É bom saber.”
Mitsuhide: “Eu sabia que você e eu nos tornaríamos bons
amigos. Afinal de contas, você acabou de confirmar tudo o que eu precisava
saber.”
O espião percebeu tarde demais como ele foi facilmente enganado
pelo Mitsuhide.
Os olhos do Mitsuhide se estreitaram.
Mitsuhide: “Kennyo pode ter reunido todos os canalhas que
ele pôde para formar seu exército, mas eles são desorganizados demais.”
Mitsuhide: “Eu me perguntava o que deu a ele coragem pra
pensar que sua ralé poderia desafiar Lorde Nobunaga.”
Mitsuhide: “Ele estava planejando usar sua rede de
inteligência para impulsionar Takeda e Kenshin a agirem.”
Mitsuhide: “Oh, olha isso. Agora eu estou compartilhando
também. Não que você vá fazer muito uso da minha informação aqui.”
O sorriso desapareceu do rosto do Mitsuhide. O espião
estremeceu quando um olhar mais frio que uma lâmina brilhante tomou o seu
lugar.
Mitsuhide: “Eu não esperava que Kennyo fosse capaz de
prever os movimentos do Kenshin tão precisamente, no entanto.”
Mitsuhide: “Está na hora de fazer nosso próprio movimento.”
........................
Naquela noite, no quarto do Mitsuhide—
Masamune e Ieyasu ouviam cuidadosamente, ambos sérios,
enquanto Mitsuhide passava as informações para eles.
Masamune: “Entendo.”
Ieyasu permaneceu quieto, compreensão implícita visível
em seus delicados traços.
Masamune: “Eu pensei que Uesugi e Takeda estavam nessa só
pela luta.”
Masamune: “Mas parece que foi aquele ex-monge que os
provocou para que ele pudesse lucrar com
os esforços deles.”
Mitsuhide: “Esse não foi um resumo ruim, pra você.”
Masamune: “Então por que você chamou nós dois aqui?”
Ieyasu: “Eu posso entender o porque.”
Mitsuhide: “Ieyasu, você nunca decepciona. Eu gostaria de
pedir a vocês dois que participem da parte mais perigosa do conflito que está
por vir.”
Agora foi Masamune quem ficou em silêncio.
*Cap. 6 – parte (3/10) completa*
❖ Parte 4 ❖
No dia após o Mitsuhide ter colocado seu plano em ação,
eu estava tendo outra lição de tiro ao alvo—
Mitsuhide: “Você melhorou, MC.”
MC: “Obrigada.”
(Eu mal podia pegar o rifle no primeiro dia. Eu nunca
imaginaria que seria capaz de atirar do jeito que estou fazendo!)
Eu tive mais de dezenas de aulas de tiro com o Mitsuhide
até agora, entre minhas tarefas normais.
Ele ensinava como um espartano, sem mimos, mas o
resultado final era que eu não tinha mais problemas em transportar, carregar, e
atirar com o rifle.
Ieyasu: “Não fique super confiante. Você ainda tem um
longo caminho a percorrer.”
Ieyasu, meu colega de classe em tiros, olhou pra mim por
cima de seu próprio rifle.
MC: “Bem, não é como se eu planejasse usar isso, então eu
não me importo em ficar no ‘melhorado’.”
Ieyasu olhou pra mim como se dissesse “Não foi isso que
eu quis dizer”.
(Eu sei aonde você quer chegar, e eu sei que todos estão
tensos com a guerra que está se aproximando.)
(Guerra. Mesmo com toda a conversa sobre isso, eu não
consigo imaginar.)
Mitsuhide: “As coisas não são sempre da maneira que
planejamos.”
Mitsuhide: “Pegue o que eu te ensinei e mantenha em
mente, pois pode chegar o momento em que você terá que usar isso.”
Mitsuhide: “Se você não tiver o conhecimento, você não terá nada a dizer sobre o assunto de
qualquer maneira.”
Mitsuhide se aproximou, pegando o rifle de mim.
Havia algum peso secreto em suas palavras, escondido
naquela voz baixa.
Mitsuhide: “A vida pode envolver muitas escolhas. E essas
escolhas irão moldar você.”
MC: “Hum, sim, eu acho que você está certo.”
Ieyasu: “Se vier uma escolha de atirar em alguém ou não,
a MC não vai aguentar.”
Mitsuhide: “Isso preocupa você?”
Ieyasu: “Por que eu me preocuparia com isso?”
(Ieyasu na verdade parecia zangado.)
Durante todas nossas lições juntos, Mitsuhide e Ieyasu
nunca demonstraram essa tensão um com o outro.
(Eu sinto que tem alguma coisa a ver comigo e com a
guerra. O que esses dois sabem?)
As preocupações deles, admitidas ou não, estavam me
afetando. Eu os desconsiderei.
Eu me concentrei em esfregar minhas mãos para trazer
alguma sensibilidade. Elas estavam dormentes por conta de todos os tiros.
(Eu estou aprendendo isso para defesa pessoal.
Realisticamente, isso pode significar ter que atirar em alguém já que ameaças
não significam muito nesse período de tempo.)
(Mas se eu tiver que atirar em alguém, ele pode ser
seriamente ferido, ou morrer.)
MC: “Ieyasu está certo.”
MC: “Eu realmente estou agradecida por tudo o que você me
ensinou, Mitsuhide.”
MC: “Mas eu ainda duvido que eu possa atirar em alguém.
Se aparecesse uma situação de vida ou morte, eu não acho que poderia dar o
tiro.”
Os dois homens fixaram seus olhos em mim.
(Eu estava meio que esperando alguma coisa que não fosse
um silêncio constrangedor.)
Mas havia somente o som do vento nos campos, nossas
nuvens de fumaça de pólvora se dissipando.
(Os dois estão super sérios hoje.)
Ainda assim, alguma coisa me dizia que eu deveria somente
ter aceitado o silêncio deles e deixado do jeito que está.
Enquanto o sol estava se escondendo por trás das
montanhas, eu me despedi do Mitsuhide e do Ieyasu.
Era hora de visitar o Masamune.
(O dia passou rápido.)
<Lembrança>
Masamune: “Eu realmente te dei aquele vestido, por falar
nisso. Você não foi buscá-lo.”
Masamune: “Vá pegá-lo amanhã à noite.”
<Fim da lembrança>
Encontro ou não, eu estava animada na expectativa de
vê-lo hoje a noite.
(Estou mal vestida? Talvez eu devesse ter me limpado?
Então de novo, eu não quero deixá-lo esperando.)
Enquanto eu caminhava pelo corredor familiar de sua
mansão, eu o avistei a frente.
(Alí está meu tigre faminto.)
Meu coração bateu como um bicho de estimação ansioso pra
brincar ao avistar o Masamune.
Eu avancei na direção dele.
MC: “Masamune!”
Masamune: “MC?”
*Cap. 6 – parte (4/10) completa*
❖ Parte 5 ❖
MC: “Masamune!”
Masamune: “MC?”
Logo em frente a porta do seu quarto, Masamune parou e se
virou em minha direção.
Masamune: “Você está um pouco adiantada.”
(Eu pensei que ele gostaria disso.)
(Masamune parece tenso essa noite. Eu não acho que já
tenha visto ele desse jeito.)
MC: “Masamune, está tudo bem? Você parece assustado.”
Masamune: “É algo que você consiga cheirar em mim,
gatinha?”
MC: “É intuição.”
Masamune: “Você quer ir de gatinha á intuição? Ok,
intuição.”
O humor do Masamune estava estranhamente em falta essa
noite. Ele acariciou minha cabeça à distância.
Masamune: “Eu vou precisar que você vá pra casa assim que
pegar seu vestido.”
MC: “Masamune, o que há de errado?”
Eu me aproximei pra olhar pra ele. Quando fiz isso,
Masamune de repente prendeu a respiração.
Ele parecia assustado.
MC: “Você não está bem, está?”
Masamune: “Esse cheiro. Você fede a pó.”
MC: “Pó? Você quer dizer pólvora? Eu acabei de voltar da
aula de tiro com o Mitsuhide.”
Masamune: “Isso explica.”
Masamune: “Mantenha a distância. Eu não quero ter nada a
ver com esse fedor de morte.”
A palavra “morte” se prendeu na minha mente. Pólvora.
Algo estava se formando em minha cabeça.
Masamune: “Eu vou pegar o seu vestido. Você fica aqui.”
MC: “Masamune, espera.”
MC: “Espera! Você não esta bem.”
Eu o segui pra dentro do quarto. Ele parou tão de repente
que eu quase trombei com ele.
Masamune: “MC.”
Ele rosnou, sua voz como um animal encurralado.
Masamune: “Eu disse pra você ficar lá.”
Eu encontrei sua cara feia. Seus olhos irritados. Meus
próprios olhos de arregalaram ao ver ele desse jeito.
Palavras, fragmentos de conversas veio em minha mente.
Palavras que Masamune havia dito pra mim: “Você ainda
está viva? Mostre-me que você está viva.”
E palavras que o Ieyasu havia dito pra mim: “O que faz um
homem ser capaz de atirar no próprio pai?”
Masamune: “Fique longe de mim.”
Eu não me movi. Eu não achava que poderia possivelmente
deixá-lo agora.
Masamune: “Está bem então.”
(Masamune, do que você precisa?)
Ele me respondeu, uma mão segurando meu queixo e me
puxando na direção dele. Nós ficamos ali, minhas costas pressionada contra a
parede do seu quarto.
Masamune: “Se você não vai fazer nada, eu vou te devorar
por inteiro.”
**Love Challenge**
- Premium: 400 coins
- Normal: 150 coins ou 5000 gold.
(NT: Vou continuar com a história Bônus Normal.)
- Premium: 400 coins
- Normal: 150 coins ou 5000 gold.
(NT: Vou continuar com a história Bônus Normal.)
❖ História Bônus – Normal ❖
Masamune: “Fique longe de mim.”
Eu não me movi. Eu não achava que poderia possivelmente
deixá-lo agora.
Masamune: “Está bem então.”
(Masamune, do que você precisa?)
Ele me respondeu, uma mão segurando meu queixo e me
puxando na direção dele. Nós ficamos ali, minhas costas pressionada contra a
parede do seu quarto.
Masamune: “Se você não vai fazer nada, eu vou te devorar
por inteiro.”
(Eu não sei o que tem de errado
com ele hoje. Eu tenho um pressentimento. Mas--)
Masamune: “Você não vai fugir?”
MC: “Não. Eu vou ficar.”
Masamune estava um pouco selvagem,
um pouco animalesco. Eu senti como se ele pudesse de repente se virar e me
morder com aqueles grandes caninos—
MC: “O que mudou você,
Masamune?”
Ele pressionou meu corpo mais
forte contra a parede. Contra o corpo dele. Seu olhar estava positivamente
primitivo.
Masamune: “Eu não sei.”
E então, ele mordeu meu lábio.
O beijo sensual foi feroz, havia uma ponta de dor nele, mas eu estava bem.
De fato, eu estava bem. Eu
gostei. Esse beijo foi tão diferente dos outros.
Eu gemi em prazer. Masamune se
aproximou mais, inalando bruscamente minha respiração quente.
Masamune: “Você está respirando.
Você ainda está respirando.”
MC: “Sim. Sim, eu estou.”
Masamune: “Você tem pulso. Seu
coração ainda está batendo.”
Masamune colocou os lábios
contra meu pescoço, os deslizando ao longo da minha pulsação. Ele começou a me
beijar.
(Parte de mim quer isso, sim,
mas o que eu quero mais é que Masamune fique bem. Eu não quero que ele se
arrependa disso.)
A moldura de madeira da parede
estava apertando minhas costas. Eu decidi dizer isso alto, para acordá-lo.
MC: “Masamune, está doendo.”
Aquele olho animalesco se virou
pra mim, arregalado.
A luz selvagem desapareceu dos
seus olhos, substituída por um tranqüilo e calmo azul. Masamune riu, como se
estivesse deixando algo sair.
Masamune: “Me desculpa. Doeu,
não é? Me desculpa.”
Masamune: “Foi por isso que eu
quis te manter longe.”
MC: “E eu ainda te disse que
ficaria.”
Masamune: “Mas você não poderia
esperar isso de mim.”
(Eu estava preparada, e eu
tinha controle da situação. Mas o mais importante é que eu queria ajudar.)
Masamune correu os dedos
gentilmente pelo meu pescoço.
MC: “Então, por que você, hum, me
mordeu?”
Masamune começou a falar,
hesitante.
Masamune: “Eu precisava saber
que você ainda estava viva.”
MC: “Você me perguntou isso
antes, apesar de eu ter pensado que você só estava me provocando. Posso ver
agora que é mais sério que isso.”
Ele se afastou de mim e
inclinou contra a parede ao meu lado.
Masamune: “Isso provavelmente
vai parecer loucura, mas às vezes eu não tenho certeza se a pessoa que eu estou
olhando está viva.”
Masamune: “Quando alguém está
vivo seu corpo ainda está quente, e às vezes eu só preciso sentir esse calor
para ter essa confirmação.”
MC: “Por que?”
(Eu nunca vi o Masamune tão
desesperado como ele estava agora a pouco.)
Masamune: “Porque alguém pode
estar com você em um minuto e no outro você se vira e ela se foi.”
Masamune: “É especialmente ruim
quando eu sinto cheiro de pólvora. Porque—“
MC: “É por causa do seu pai?”
Masamune: “Você ouviu sobre
isso?”
O olho do Masamune caiu, seu
olhar não estava fixo em nada.
(Então é verdade.)
<Lembrança>
Ieyasu: “Eu não entendo o que
faz um homem ser capaz de atirar no próprio pai.”
<Fim da lembrança>
(Se Ieyasu não tivesse me
contado, eu não saberia sobre o que seria isso.)
MC: “Eu ouvi sobre você atirar
nele, mas há mais do que isso, não é?”
Masamune: “Deve ter sido o
Ieyasu que te contou.”
Eu concordei. Masamune
suspirou.
Masamune: “Foi durante minha
campanha para unificar Oshu. Nós não pudemos acertar as coisas com um dos
nossos clãs rivais. Eles se recusaram a desistir do poder.”
Masamune: “Meu pai já havia se
retirado. Eles o sequestraram, planejando usá-lo como refém para me
influenciar.”
Masamune: “Quando eu os
alcancei eu atirei nele e no sequestrador. Se eu tivesse no lugar do meu pai,
eu teria ordenado para que ele atirasse em mim também.”
Masamune: “Eu não sinto nenhuma
culpa. Eu estava cumprindo o último pedido do meu pai: preservar a terra que
ele passou a vida toda protegendo.”
(Isso não pode ser verdade. Se
você realmente não sentisse nenhuma culpa, então você não ficaria daquele jeito
com o cheiro de pólvora.)
<Lembrança>
Masamune: “Eu tenho
responsabilidades como governante de Oshu, líder do clã Date, e vassalo do
Lorde Nobunaga.”
Masamune: “Se for preciso, eu
mato qualquer um. Até mesmo você.”
Masamune: “Nesses tempos
caóticos, você precisa em que acreditar. Algo pelo qual matar, e algo pelo qual
você morra.”
Masamune: “Sabendo que sua
vida, ou de qualquer um, pode terminar a qualquer momento.”
<Fim da lembrança>
As palavras de antes do
Masamune ecoavam nos meus ouvidos.
MC: “Você fez aquelas duas
coisas. E você fez um bom trabalho, mas deve ter sido doloroso pra você.”
(Deve ter sido tão repentino,
tudo tão inesperado. É por isso que o Masamune precisa ter certeza de que as
pessoas ao redor dele ainda estão vivas.)
(Ele não teve tempo de aceitar
essa decisão e de processar tudo isso ou não.)
Masamune: “Eu só precisei
continuar seguindo em frente. Caso contrário o sacrifício do meu pai teria sido
em vão. Isso vale até hoje.”
Mas até agora ele estava
engolindo sua culpa. A maneira como ele falou era uma fina aparência.
(Eu continuava tentando
analisar o que fazia os lordes guerreiros de Sengoku serem tão diferentes.)
(Mas a verdadeira resposta é
que eles são pessoas normais, tristes e marcadas por toda perda.)
(Eles só não têm tempo de
lamentar por essa perda. Eles têm que continuar seguindo em frente. Eles são
andarilhos feridos.)
Eu peguei a mão do Masamune,
colocando seus dedos ao redor do meu pulso.
Masamune: “MC?”
MC: “Aqui está meu pulso. Toda
vez que precisar senti-lo, você pode fazer isso.”
MC: “Se você precisar de prova
que eu estou viva, eu vou te ajudar a provar isso.”
Masamune: “Obrigado.”
Os dedos do Masamune se
apertaram. A necessidade que eu tinha dele me tocou quando nosso calor se
misturou e cresceu com força.
(Eu não posso tornar a luta do
Masamune mais fácil, pelo menos não em combate.)
(Mas talvez eu possa ajudá-lo
de outro jeito. Dando a ele uma maneira de expressar sua dor e aceitar sua
perda.)
(Estar lá pra ele, para que ele
possa seguir em frente sem ser marcado pela dor do arrependimento.)
Masamune sempre pegou minha mão
e me guiou por aí. Agora, eu pego a dele. Talvez algum dia, nós daremos as mãos
de uma maneira diferente, de uma maneira carinhosa.
Com nossas mãos juntas, dedos
com dedos, eu fiz essa promessa.
*Cap. 6 – parte (5/10) completa*
❖ Na próxima parte: A hora da batalha estava
aqui, e eu precisava tomar uma decisão—
(E
se Masamune morrer? E se eu nunca mais vê-lo de novo?)
Ele
iria partir logo. Ansiosamente, eu fiz
uma proposta a ele.
Masamune
respondeu com uma condição. “Se você vier, terá que vir preparada pra matar.”
❖ Parte
6 ❖
(Eu não posso tornar a luta do
Masamune mais fácil, pelo menos não em combate.)
(Mas talvez eu possa ajudá-lo
de outro jeito. Dando a ele uma maneira de expressar sua dor e aceitar sua
perda.)
(Estar lá pra ele, para que ele
possa seguir em frente sem ser marcado pela dor do arrependimento.)
Masamune e eu ficamos daquela
maneira, mão com mão por um momento, e pela primeira vez eu senti uma conexão
real.
Então ele pareceu se lembrar de
alguma coisa.
Masamune: “O vestido! Eu disse
pra você vir aqui pelo vestido. Espere, eu vou pegá-lo.”
MC: “Obrigada, eu tinha
esquecido ele também.”
Masamune pegou um grande pacote
azul da parte de trás do quarto.
(Estou feliz. Por ver ele melhor,
e também por isso.)
Meu desenho que Masamune havia
gostado tanto e seu esforço se juntaram para criar essa linda peça.
MC: “Agora eu só preciso de
alguém pra vestir isso.”
Masamune: “Eu ainda não entendo
o porquê você não vai vestir ele.”
MC: “Bem, seria a primeira vez
que eu visto algo meu.”
Masamune: “Eu vou deixar você
decidir o que fazer com ele. O vestido é seu.”
Masamune: “Mas eu adoraria te
ver nele.”
(Ele adoraria me ver nele?
Nesse caso, talvez eu o use.)
MC: “Quer saber, eu vou
considerar isso.”
Eu peguei o lindo vestido
embrulhado nos braços, e sinceramente, eu não podia esperar pra admirar os
detalhes novamente.
Masamune: “A propósito, o que
aconteceu com aquele desenho que eu pedi pra você?”
MC: “Oh! O desenho!”
Eu despertei das fantasias que
eu estava tendo sobre o vestido.
(Aquele pobre pergaminho.)
MC: “Ele, bem, meio que foi
arruinado.”
(Ao contrário de mim, Masamune,
Sasuke, e Yukimura, o desenho NÃO sobreviveu ao nosso encontro na pousada e na
chuva.)
E simplesmente não parecia
certo dar ao Masamune um desenho amassado.
Eu ainda o tinha comigo, no
entanto. Com todo o perigo, estava começando a parecer que ele era um amuleto
da sorte, então eu continuei com ele.
Eu peguei a folha agora toda
mole e amassada do bolso do meu kimono e ofereci ao Masamune.
Masamune: “Não parece tão
arruinado.”
MC: “Mas você não pode fazer
dele um pergaminho de parede agora.”
Masamune: “Você pode desenhar
outro pra mim.”
Masamune: “Quanto a esse, eu
vou guardá-lo com prazer.”
MC: “Mesmo que ele esteja
parecendo mais um lenço de papel de que um desenho?”
Masamune: “Hmm? É algo que você
desenhou. Isso é tudo que importa pra mim.”
Masamune abriu o papel amassado
e olhou pra ele com o olhar carinhoso.
Masamune: “Quando eu vi seus
desenhos da primeira vez, eu pensei ter algo especial neles.”
Masamune: “O que foi que você
disse? Por que você estava pensando em como outra pessoa iria parecer enquanto
você desenhava?”
Ele cuidadosamente dobrou o
papel e o guardou ao lado do peito.
(Eu estava pensando em como
você parecia enquanto eu estava desenhando, Masamune.)
Quanto a mim, eu tinha certeza
que eu parecia lisonjeada, por causa de como o Masamune parecia satisfeito.
........................
Enquanto isso, naquela tarde,
no castelo Kasugayama—
O castelo era um formigueiro de
atividades, enquanto as preparações para a guerra estavam sendo feitas.
Yukimura: “Está tudo no
relatório. Os lordes guerreiros do Nobunaga, as tropas de campanha, e os
suprimentos deles.”
Kenshin: “Nós estamos iguais
com relação à força das tropas, o que é perfeito.”
Kenshin: “A verdadeira emoção
virá quando os dois lados tiverem que dar tudo de si, ensanguentados e
exaustos, pela vitória.”
Kenshin: “Estou certo,
Shingen?”
Shingen: “Certo da cabeça? Não.
Mas isso não é novidade.”
*Cap. 6 – parte (6/10) completa*
❖ Parte 7 ❖
Shingen: “Sua paixão por batalha é uma verdadeira doença,
Kenshin.”
Shingen: “Yukimura, como está indo a construção daquela
fortificação perto de Azuchi?”
Yukimura: “Nós estamos absolutamente setenta por cento
completos.”
Kenshin: “Setenta é o suficiente. O resto é tudo
artilharia. Shingen, eu vou enviar minhas tropas pra lá.”
Kenshin: “Eles estão todos animados para ser a vanguarda
no nosso ataque a Azuchi.”
Shingen: “Parece um exército cheio de você. Esse é um
pesadelo que eu não preciso.”
Shingen: “Yukimura, vai com ele. Comece as transferências
de operações para a nova fortificação.”
Shingen: “Eu vou tomar a liderança da unidade de
reserva.”
Yukimura: “Sim, Lorde Shingen!”
Muitas horas depois daquela reunião, ao entardecer—
Espiões chegavam para trazer informação ao Kennyo sobre
Kenshin e Yukimura e o movimento de suas tropas.
Kennyo: “Está começando.”
Um vento forte estava soprando, lamentando assustado à
inevitável guerra cruel que estava por vir.
Kennyo: “Tudo o que desejaram logo será de vocês.”
Mercenários e ladrões ansiosos por dinheiro, companheiros
monges caídos jurando por vingança, e marginais procurando a emoção da luta—
Kennyo olhou para seu exército e riu, satisfeito.
Kennyo: “Seu julgamento está próximo, Nobunaga.”
..............................
Naquela tarde—
O próprio ar parecia eletrificado na sala de audiência.
Está desse jeito desde manhã.
Nobunaga: “Graças aos esforços do Mitsuhide, os objetivos
do Kennyo foram esclarecidos.”
Nobunaga: “Ele planeja usar as forças Uesugi-Takeda para
nos cercar em um duplo envolvimento.”
MC: “...Isso significa que nós vamos ser atacados por
dois lados, certo?”
Mitsunari: “Correto. É também conhecido como ataque
tenaz.”
Eram táticas reais no conselho, e eu estava tendo que
aprender novos termos tão rápido quanto eles estavam os jogando.
(Shingen Takeda claramente odeia o Nobunaga, sem contar
que o Kennyo tentou assassiná-lo.)
(Nobunaga está só rolando em inimigos.)
Mitsunari: “O número total de tropas que a aliança
Uesugi-Takeda pode por em campo é aproximadamente igual ao número de tropas que
nós podemos.”
Mitsunari: “Entretanto, se nós levarmos as forças de
Kennyo em conta—“
Mitsunari: “Nós estaremos em uma situação precária, mesmo
com nossas vantagens defensivas e conhecimento do terreno.”
(Isso é ruim.)
Nobunaga: “Parece que até mesmo a MC percebeu a gravidade
da nossa situação.”
Eu tenho certeza que parecia preocupada. Mas apesar de
ter exposto isso, o próprio Nobunaga vestia um sorriso confiante.
Nobunaga: “Eu já recebi conselho do Mitsuhide quanto a
sua estratégia. Todos entendem suas partes.”
Todos: “Sim, meu lorde.”
(Exceto eu. O que é essa estratégia que o Mitsuhide
inventou?)
Aparentemente era necessário saber. E eu não precisava
saber. Obrigada chefe.
Nobunaga: “Mitsuhide, eu quero que você e o Hideyoshi
peguem suas forças e patrulhem as
montanhas sudoeste onde Kennyo está escondido.”
Ambos: “Sim, meu lorde.”
Nobunaga: “Masamune, Ieyasu, vocês vão arrasar a
fortificação Uesugi-Takeda ao norte e atrasar o avanço deles em Azuchi.”
Masamune: “Entendido.”
Ieyasu: “...Sim, meu lorde.”
MC: “Estão todos se separando?”
Mitsuhide: “Se nós tivéssemos pegado Kennyo antes disso,
nós teríamos tempo de destruir Uesugi e Takeda.”
Mitsuhide: “Mas agora que eles e Yukimura Sanada estão em
movimento, nós somos forçados a isso.”
Mitsuhide: “Com dois inimigos, nós precisamos de dois
grupos para derrotá-los.”
MC: “Não, eu entendi isso, é só que—“
(Se separar é que faz todo mundo ser morto em um filme de
terror. Talvez o perigo envolvido é o que fez todo mundo estar no limite.)
(Mitsuhide parece um planejador cuidadoso. Ele obviamente
pensou nisso. Mas isso realmente vai ser o suficiente?)
Hideyoshi: “Masamune, Ieyasu, vocês provavelmente vão
encontrar com o Kenshin na linha de frente.”
Hideyoshi: “Tomem cuidado. Ele é merecedor do apelido
dele de deus da guerra.”
(O deus da guerra?!)
*Cap. 6 – parte (7/10) completa*
❖ Parte 8 ❖
(O deus da guerra?!)
Masamune: “Bem, eu nunca lutei com um deus antes, mas eu
estou acostumado com seu território. Echigo e Oshu são vizinhos.”
Masamune: “Kenshin pode ser um deus, ou só um fantasma,
mas Oshu vai estar em perigo se eu perder pra ele.”
Masamune: “Se eu o ver em batalha, eu arranco a cabeça
dele fora. Vou fazer um corte puro, apropriado para um deus.”
(Masamune parece confiante. Animado até.)
Eu gostaria de ter essa confiança dele.
<Lembrança>
Masamune: “Nesses tempos
caóticos, você precisa em que acreditar. Algo pelo qual matar, e algo pelo qual
você morra.”
Masamune: “Sabendo que sua
vida, ou de qualquer um, pode terminar a qualquer momento.”
Masamune: “Quando alguém está
vivo seu corpo ainda está quente, e às vezes eu só preciso sentir esse calor
para ter essa confirmação.”
Masamune: “Porque alguém pode
estar com você em um minuto e no outro você se vira e ela se foi.”
<Fim da Lembrança>
(Masamune está preparado para lutar e morrer pela sua
causa.)
(Se ele for morrer no campo de batalha, tenho certeza que
ele não terá nenhum arrependimento. Mas eu não estou pronta pra aceitar a morte
dele.)
De fato, o pensamento dele morrendo me corta o coração.
Mitsuhide: “MC, você vai ficar pra trás com o Lorde
Nobunaga.”
Mitsunari: “É mais seguro pra você aqui.”
MC: “Obrigada vocês dois por se preocuparem com minha
segurança.”
Eu podia dizer que eles estavam preocupados comigo. Mas
na verdade, eu estava tão preocupada assim como todo mundo.
Mitsuhide: “Velocidade é a chave nesse ataque, mas o mais
importante é o sigilo. Todos, fiquem constantemente alertas.”
..........................
(Todos partem amanhã.)
Primeiro houve um aumento nas mensagens. Agora, armas
entram e saem do arsenal em grande velocidade.
(Eu estive pensando que as coisas ficaram bem ocupadas
ultimamente. É por esse motivo então.)
Eu saí com todos depois da reunião ter acabado, mas logo
eu estava sozinha no corredor com meus pensamentos.
(Masamune vai partir para a batalha amanhã.)
(E se ele morrer? E se eu nunca mais ver ele de novo?)
Masamune: “O que é essa cara sombria?”
MC: “Masamune.”
Eu me virei e vi ele sorrindo seu usual sorriso
despreocupado.
Opções:
1- “Parece perigoso.” (escolhida)
2- “Isso é divertido pra você?”
3- “Vai começar logo.”
MC: “Essa batalha que está vindo vai ser perigosa?”
Masamune: “Essa é uma pergunta engraçada. Existe uma
batalha que não seja perigosa?”
Eu acho difícil dar a ele uma resposta superficial.
Masamune: “Você está com medo?”
MC: “Estou. Mas eu pareço ser a única.”
(O pensamento continua vindo em minha cabeça. E se alguma
coisa acontecer com você enquanto eu não estiver lá?)
(Eu estive em uma batalha. Bem, foi mais um conflito, e é
esse o ponto: Eu não posso imaginar o quão perigoso isso vai ser.)
Não tem como eu saber se o Masamune voltará a salvo.
Não importa como, eu simplesmente não conseguia me
tranquilizar de que tudo ficaria bem.
(Eu quero ir com ele. Eu quero estar ao lado dele e
ajudá-lo.)
MC: “Masamune, o que você diria se eu pedisse pra ir com
você?”
Eu deixei escapar, mas sabia que era isso que eu queria
assim que terminei de dizer.
Masamune: “Eu diria que se for isso que você decidiu,
então tudo bem.”
MC: “Verdade? Você não vai insistir que eu fiquei aqui,
segura?”
(Eu tinha certeza que ele ia me falar não. Que eu ficaria
no caminho dele.)
Masamune: “Sim, verdade. Mas eu tenho que ser honesto com
você.”
Masamune: “Se você vier comigo pra batalha, você terá que
vir preparada pra matar.”
(Oh.)
Masamune: “No campo de batalha, seus ideais só vão fazer
com que você e os outros sejam mortos.”
Masamune: “E eu tenho absoluta certeza que você sabe
disso, mas eu também não vou prometer te proteger.”
*Cap. 6 – parte (8/10) completa*
❖ Parte 9 ❖
Masamune: “No campo de batalha, seus ideais só vão fazer
com que você e os outros sejam mortos.”
Masamune: “E eu tenho absoluta certeza que você sabe
disso, mas eu também não vou prometer te proteger.”
MC: “Eu entendo.”
(Masamune tem coisas mais importantes pra proteger do que
minha vida, ou até mesmo a dele. Oshu e Nobunaga. Essas são as prioridades
dele.)
(Eu não vou junto sem entender
isso.)
Masamune: “Dito isso, seria um
prazer ter uma apanhadora-de-daimyo veterana ao meu lado.”
Masamune: “Eu acho que você se
provará útil, assumindo que encontraremos qualquer daimyo para você brigar.”
MC: “Você realmente acha isso
hilário, não é?!”
Masamune: “Receio que sim.
Desculpe.”
Masamune deu um tapinha
carinhoso no meu ombro e saiu.
(Eu tenho que estar preparada
pra matar.)
........................
Ieyasu: “Masamune, o que você
está pensando?”
Depois de se separar da MC,
Masamune virou a esquina só pra encontrar Ieyasu esperando por ele.
Masamune: “O que eu estou
pensando sobre o que?”
Ieyasu: “Sobre encorajar a MC
desse jeito.”
Ieyasu: “E se alguma coisa
acontecer com ela? O que você faria?”
Masamune: “Eu superaria e
continuaria seguindo em frente. O mesmo que eu faria com qualquer outro.”
Ieyasu: “Talvez você devesse
dar um tempo e pensar seriamente sobre o que ela significa pra você.”
Ieyasu resmungou chateado e deu
as costas para o Masamune, se retirando.
Masamune: “O que a MC significa
pra mim?”
......................
Naquela tarde—
Eu deixei o castelo mais
barulhento que o normal pra trás e me dirigi ao arsenal.
(Eu tomei a decisão de ir com o
Masamune, e fazer o que for preciso para ajudá-lo.)
(Mas quando eu olho pra essas
armas, eu ainda não me sinto “pronta”.)
Eu peguei o rifle com o qual eu
estava treinando e suspirei. Foi quando a porta se abriu atrás de mim.
???: “Princesa?”
MC: “Oh, você é—“
*Cap. 6 – parte (9/10) completa*
❖ Parte 10 ❖
Yojiro: “Princesa? Eu não esperava te encontrar aqui.”
MC: “Oh, Yojiro. Eu não te vejo desde que estava
machucado. Você está melhor?”
Yojiro: “Bem melhor, obrigado.”
MC: “Você vai com o Masamune dessa vez, então?”
Yojiro: “É. Dessa vez eu vou estar agindo como um guarda,
não um batedor. É por isso que estou aqui para colocar a armadura.”
(Guarda do Masamune? Eu imagino que o Yojiro tem estado
com o Masamune o suficiente pra ter visto boa parte das batalhas.)
MC: “Yojiro, você tem medo de batalha?”
Mas a resposta que eu recebi foi diferente do que eu
esperava.
Yojiro: “Bem, pra ser honesto, sim. Eu prefiro não lutar
se não for preciso.”
(Todos os vassalos do Masamune parecem sempre tão
dispostos. Achei que nenhum deles
tivesse problemas para encontrar sua determinação.)
MC: “Então por que você está
indo?”
Yojiro: “Porque eu acredito no
Lorde Masamune e em seu objetivo de fazer um futuro melhor pra todos nós.”
Yojiro: “Lorde Masamune mostra
sua determinação em tudo que ele faz, e eu quero que ele siga o caminho que ele
acredita.”
Yojiro: “Eu sei que alguém como
eu não será de muita utilidade pra ele. Mas sempre existe a chance de eu poder
ajudá-lo se eu tiver com ele.”
Yojiro reuniu seus equipamentos
e deixou o arsenal com um sorriso brilhante. Eu senti minha hesitação se
dissipar.
(É verdade. Se eu não estiver
por perto, eu nunca vou ter a chance de ajudar.)
(E eu nunca vou encontrar minha
determinação se eu sentar aqui e me culpar por isso. Eu tomei minha decisão!)
(Eu escolhi ajudar o Masamune
de qualquer maneira que eu puder.)
....................
Na manhã seguinte, nos
arredores do castelo de Azuchi, a cavalaria montada se reunia em preparação
para a partida.
Ieyasu: “MC?”
Masamune: “Moça!”
Eu customizei meu kimono para
facilitar a movimentação e vim carregando o mais leve que podia.
Parados na frente das tropas,
Ieyasu e Masamune olhavam pra mim surpresos.
Masamune: “Você decidiu vir
junto?”
MC: “Sim. Eu até mesmo consegui
a permissão do Nobunaga.”
(Na verdade, eu deixei uma
carta pra ele dizendo que eu iria e que “ele não seria incomodado pela minha
partida.” Quase isso, certo?)
Masamune: “E você está pronta
pra matar?”
MC: “Eu não sei.”
Masamune: “Você não sabe?”
(Eu ainda estou assustada como
nunca de entrar em uma batalha de verdade. E eu não posso dizer o que vou fazer
quando uma briga real acontecer na minha frente.)
Eu firmei meu pé e dei um
sorriso confiante ao Masamune.
MC: “Mas eu estou pronta pra te
ajudar no campo de batalha. É por isso que eu estou aqui.”
Ele olhou pra mim com um
espanto silencioso outra vez.
Então um sorriso relutante
apareceu no rosto do Masamune.
Masamune: “Eu esqueci que estou
lidando com a moça mais corajosa das forças de Oda.”
MC: “Eu tenho sua permissão pra
ir junto?”
Masamune: “Seria bondade te
recusar porque estou preocupado com você. Mas eu não sou tão bondoso.”
Masamune me ofereceu sua mão.
Colocando minha mão na dele, eu
o deixei me ajudar a subir no cavalo. Seus braços se envolveram ao meu redor.
Masamune: “É sua decisão. Você
pode acabar se arrependendo.”
MC: “Não mais do que eu me
arrependeria por ficar.”
Eu peguei Ieyasu olhando pra
mim.
Ieyasu: "Você pode acabar se
machucando também.”
(Ieyasu?)
Com um olhar amargo, Ieyasu se
virou para suas próprias tropas.
(Tradutora: *coração partido*)
Masamune: “Guerreiros de Oshu!”
Masamune pegou as rédeas e
virou seu cavalo para encarar seus vassalos.
Masamune: “Alguns de vocês já devem ter ouvido, mas dessa vez nosso inimigo é muito forte. Ele se denomina
deus da guerra.”
Masamune: “Eu não vou culpá-los
se quiserem desistir agora. Então, o que me dizem?”
Sua voz poderosa ecoava pelo
campo silencioso.
Masamune: “Aquele de vocês
idiota o suficiente pra lutar com unhas e dentes para agarrar a vitória pelo
bem de Oshu e o futuro dessas terras, sigam-me!”
Seus vassalos soltaram um
rugido entusiasmado com suas palavras.
Yojiro: “Nós te seguiremos em
qualquer campo de batalha, Lorde Masamune!”
Guarda do Masamune 1: “Graças
ao nosso lorde sempre fazer coisas arriscadas, nós estamos acostumados com
problemas perigosos!”
Guarda do Masamune 2: “E
também, é difícil sentir a pressão da batalha quando ele diz isso enquanto
segura a princesa no colo!”
Risadas eclodiram dos soldados.
(Mesmo a caminho de uma batalha
perigosa, Masamune e seus homens vivem com o mesmo vigor que eles sempre tem.)
Eu estava tocada por essa
estranha cena alegre. Fazia com que a possibilidade de um combate de vida ou
morte parecesse alegremente distante.
Masamune: “Parece que eu estou
realmente liderando um bando de idiotas para a batalha!”
Kojuro: “Alguns dizem que
semelhante atrai semelhante, meu lorde.”
Masamune: “Cuidado, Kojuro.”
Masamune: “MC, tem alguma
reclamação sobre minha velocidade? Melhor por pra fora antes que eu comece.”
MC: “Nós estamos com pressa,
certo? Vamos correr como se estivéssemos com pressa!”
Masamune: “Eu gosto desse
espírito! Vamos!”
Masamune: “Todo mundo, vocês
ouviram a princesa! Corram!”
Com o chamado do Masamune, nós
começamos a correr rapidamente. O vento assobiava nos meus ouvidos.
Eu mantive meus olhos fixos a
frente, assim como Masamune havia me ajudado a fazer.
(É minha primeira batalha. Eu
não sei o que espera por mim. Tudo o que posso fazer é o melhor que puder.)
(Seja o que for acontecer,
agora que eu decidi ir junto, estou preparada para não me arrepender.)
❖ Na próxima parte: Nós tivemos
um momento de paz antes da grande batalha. Faíscas de amor piscavam vivas e
brilhavam suavemente, assim como os brilhantes em nossas mãos.
(Ele não pode nem mesmo saber o
quanto eu gosto dele. É injusto que ele possa fazer isso tão facilmente.)
Masamune acariciou meu rosto.
“Você sabe o que você está parecendo agora?”
**Capítulo 10 completo**
Título: Algum Conselho
Você disse que queria vir
junto. Tudo bem. Eu vou te receber como uma aliada e te tratar como um de meus
vassalos.
Mas tenha isso em mente: se
alguma coisa acontecer lá, minha primeira prioridade será sempre manter minhas
responsabilidades. Eu não posso prometer proteger você.
Você vai para a batalha, então
você tem que estar preparada para fazer o que for preciso para sobreviver, MC.
Esse é o melhor conselho que
posso dar a você.
P.S. Eu escrevi essa carta em
uma mesa dobrável, então é por isso que ela parece ruim. Minha escrita não é
normalmente desleixada desse jeito. Quando você terminar de ler essa carta,
queime ela. Não guarde.
Masamune
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