✦ Parte 1
Shakespeare: "Agora, querida dama, tens você algo
para me perguntar?"
Liriel: "Tudo bem então. Por que você saiu da mansão
e veio viver aqui?"
Shakespeare ergueu a sobrancelha e olhou para mim
surpreso.
Liriel: "Ah, desculpe...Você não precisa responder
isso se não quiser."
Shakespeare: "Se me perguntas meramente por
curiosidade, então devo hesitar em responder..."
Liriel: "Não é por isso..."
Liriel: "Eu gostaria de me aproximar de você, então
quero falar sobre todos os tipos de coisas."
Shakespeare: "...Você deseja se aproximar de
mim?"
Por um pequeno segundo eu vi uma sombra escura cair sobre
seus olhos, mas então o som de sua risada alegre encheu a sala.
Shakespeare: "Hehehe...Muito bem, então. Devo-lhe
responder sua pergunta."
Ele me disse que seria uma longa história.
Ele deu um tapinha suave em sua testa enquanto começava a
falar com uma voz muito gentil.
Shakespeare: "Você acha assustador meus olhos terem
duas cores diferentes? Eu perdi a maior parte de minha visão neste aqui."
Liriel: "Que...?"
Shakespeare: "Quando eu era novo, tive uma
enfermidade que me fez cair em um sono profundo por várias semanas. Foi quando
isso aconteceu."
Shakespeare: "Algumas pessoas tem piedade de mim e
dizem ser uma pena, mas não eu."
Shakespeare: "Porque apesar de eu ter perdido minha
visão, em retorno adquiri algo muito valioso, de fato."
Liriel: "Você adquiriu...?"
Um sorriso atraente se formou em seus lábios
perfeitamente desenhados.
Shakespeare: "Sim. O poder de seduzir o coração das
pessoas por meio de meus scripts."
Shakespeare: "Eu redigi uma peça sobre minha doença,
a qual foi muito favoravelmente recebida."
Shakespeare: "E uma vez que a cortina caiu, as
pessoas me abraçaram. Eu ouvi aplausos os quais nunca ouvi antes."
Shakespeare: "E foi quando percebi algo."
Shakespeare: "Que quando você escreve sobre coisas
que vivenciou, isso tem o poder de mexer com o coração das pessoas."
Shakespeare: "E eu também percebi que humanos são
mais atraídos por tragédias do que comédias."
(Eu sinto que devo dizer alguma coisa, mas...)
Como esperado, eu achei que Shakespeare era um contador
de histórias extremamente cativante, e tudo o que eu podia fazer era ouvir com
entusiasmo.
Shakespeare: "Os sentimentos que senti então se
tornaram uma espécie de doutrina em meu trabalho criativo."
✦ Parte 2
Shakespeare: "Eu me envolvi em algumas coisas
obscuras para escrever os melhores scripts possíveis..."
Shakespeare: "E cada vez eu me perguntava -- 'É
errado fazer sacrifícios pelo bem da arte?'"
Shakespeare: "A resposta é não. Não haverá gênio sem
sacrifício."
Shakespeare: "Mas por conta de minhas crenças...um
certo boato começou a circular sobre mim."
Liriel: "Um boato?"
Shakespeare: "Sim...Que eu vendi minha alma ao
diabo."
Liriel: "...O que você quer dizer, exatamente?"
Shakespeare: "As pessoas dizem que matei alguém pelo
bem de minhas peças."
Liriel: "...Q-Que?"
Shakespeare: "Eu decidi que se ficasse na mansão por
mais tempo, eu estaria colocando um fardo sobre le Comte."
Shakespeare: "Foi por isso que parti, e eis a
resposta para sua pergunta."
(...As pessoas pensam que ele é um assassino?)
Shakespeare estendeu a mão e suavemente traçou o contorno
do meu queixo.
Eu congelei, sem saber o que fazer. Arrepios percorreram
minha espinha.
Shakespeare: "...Você acha que os boatos são
verdadeiros ou falsos?"
Shakespeare: "E após ouvir sobre esse boato, você
ainda quer se aproximar de mim?"
Eu senti um nó na garganta e não consegui falar.
Nesse momento, eu escutei a porta da frente se abrir e a
voz familiar e suave do Vincent, chamando.
Shakespeare: "Que pena. Parece que a cortina caiu sobre
nosso tempo juntos."
Quando a escuridão começou a cair, Liriel e Vincent
saíram da casa do Shakespeare.
Shakespeare: "Muitos agradecimentos pelo tempo
presente tão maravilhoso."
Shakespeare: "Eu devo convidá-los para o ensaio de
minha próxima peça a fim de retribuir-lhe pela pintura."
Shakespeare se despediu deles e voltou para dentro,
observando eles partirem através da abertura entre as grossas cortinas.
E então o sorriso desapareceu de seu rosto.
Shakespeare: "Pensei que porventura a amante fosse
uma atriz especial, mas, lamentavelmente, ela nada mais é que uma garota comum."
Shakespeare: "...Sem dúvida ela terá medo de voltar
a mim depois de ouvir meu conto."
Shakespeare: "Uma pena, portanto. Pois pensei que isto
seria a inspiração que eu necessitava..."
Shakespeare: "E Vincent carece de emoção para servir
de qualquer ajuda."
Shakespeare: "Ele nada conhece sobre o amor, nem a
raiva ou o ciúme. Seu mundo é puro, imaculado pelas emoções cruéis do homem."
Shakespeare: "De fato, por que mais aquele
cavalheiro poderia permanecer meu amigo se não fosse por isso?"
Shakespeare soltou um suspiro desapontado enquanto se
afastava da janela.
Hoje será uma noite bem monótona de fato, ele pensou.
✦ Parte 3
O brilho das luminárias de rua guiavam o caminho enquanto
Vincent e eu procurávamos uma carruagem.
(Eu me pergunto o que Shakespeare quis dizer com
aquilo...)
<Lembrança>
Shakespeare: "As pessoas dizem que matei alguém pelo
bem de minhas peças."
Shakespeare: "...Você acha que os boatos são
verdadeiros ou falsos?"
<Fim das Lembranças>
(Verdadeiro ou falso...)
Vincent: "Obrigado por vir comigo hoje,
Liriel."
Vincent: "Estou tão feliz por você e o Will terem se
conhecido. Ele é realmente um bom amigo meu."
Eu me senti aliviada quando vi a maneira que Vincent
sorriu suavemente para mim sob a luz da lua.
(Eu ainda não sei o suficiente sobre Shakespeare para
julgá-lo...)
Eu não estava pronta para responder a pergunta dele ainda
-- Eu tinha que esperar até conhecê-lo melhor.
Liriel: "...E obrigada por me apresentar a
ele."
Vincent: "...Claro."
Nós sorrimos um para o outro e viramos a esquina. Nesse
momento...
Liriel: "Kyaah!'
???: "Oof!"
(Isso me assustou!)
Vincent: "Você está bem?"
Eu confirmei que sim e então olhei para a pessoa que
havia acabado de esbarrar em mim.
Liriel: "Ah!"
E me trouxe de volta lembranças terríveis.
<Lembranças>
Homem bem vestido 1: "Ora, ora...Olha para essa
beleza. Você mora aqui, Mademoiselle?"
Homem bem vestido 2: "Eu duvido. Olha para essas
roupas estranhas que ela está vestindo. E ela é uma estrangeira também."
Homem bem vestido 1: "Mmm, uma garota
estrangeira....Eu achei que eu estava com má sorte hoje, mas parece que as
coisas estão começando a ficar interessantes..."
Homem bem vestido 1: "Vem aqui garota. Deixe-nos dar
uma boa olhada em você."
<Fim da Lembrança>
(É aquele homem que tentou me seqüestrar!)
✦ Parte 4
Homem bem vestido 1: "Ora, ora, ora. Se não é aquele
pirralho mimado e sua concubina estrangeira."
Vincent: "...Apenas o ignore, Liriel."
Vincent pegou minha mão e começou a andar, mas o outro
homem bloqueou nosso caminho.
Homem bem vestido 2: "Onde vocês pensam que estão
indo? Desculpem-se por terem esbarrado nele de forma tão grosseira."
Eu vi um grupo de outros homens vestidos elegantemente
atrás dos dois.
Homem bem vestido 2: "Eu me lembrei desse homem,
Lorde Alphonse. Então eu pesquisei sobre ele depois daquela noite."
Lorde Alphonse: "Oh? Então me esclareça."
Homem bem vestido 2: "Ele estava com o negociador de
arte arrogante. Theodorus, não é isso?"
Lorde Alphonse: "...Oh. Aquele que sempre causa
problemas para a Académie?"
(A Académie...)
<Lembranças>
Liriel: "Você quer fazer a exibição aqui para não
precisar passar pela Académie?"
Theodorus: "Aww, olha só pra você. Não é tão boba
quanto pensei."
Liriel: "...Insultos de lado, você tem certeza que
isso é uma boa idéia? Você não vai ter problemas?"
Theodorus: "Claro que vou. Um caminhão de problemas.
A Académie já está ansiosa para se livrar de mim."
Theodorus: "Eles colocariam uma bala em mim hoje se
pudessem."
<Fim das Lembranças>
(Essas pessoas são da Académie que o Theo me falou?)
Vincent: "Theo é meu irmão mais novo."
Lorde Alphonse: "Vejo que você tem uma pintura aí.
Ele é um negociador de arte e você é um artista, não é?"
Lorde Alphonse: "Muito interessante...Vocês aí
amigos. Peguem a garota."
Membros da Académie: "Oui...!"
Liriel: "Fiquem longe de mim!"
Vincent: "Liriel!"
Lorde Alphonse: "Ora, ora. Não tão bruto. Nós não
queremos 'acidentalmente' quebrar o bracinho delicado da garota, não é?"
Vincent: "Eu juro, se você..."
Os homens pegaram meus dois braços e eles eram muito
fortes para eu conseguir me soltar deles.
Vincent: "Solte ela. Eu vou com vocês em
troca."
Lorde Alphonse: "Nós não estamos interessados em
homem."
O homem chamado Lorde Alphonse zombou do Vincent.
E então ele me olhou, com um brilho nojento em seus
olhos.
Lorde Alphonse: "Eu solto a linda garota, mas só se
você me entregar essa pintura aí."
Vincent: "...Está bem, pegue-a. Mas devolva a garota
para mim."
Opções de escolha:
3 - "Não faça isso!"
Liriel: "...Vincent, não a entregue para eles!"
Vincent: "Liriel..."
Vincent entregou a pintura...
Vincent: "Vem, Liriel."
E então ele me pegou pelo braço, me colocando em
segurança.
No momento seguinte, Lorde Alphonse arrancou o pano que
havia sido colocado protetoramente sobre a tela e riu.
✦ Parte 5
Lorde Alphonse: "...Heh. Olha pra essa porcaria. Um
pássaro voando no céu? Que coisa clichê."
Lorde Alphonse: "Vocês não acham pessoal?"
Os outros se juntaram a ele, cada um insultando a pintura
do Vincent de forma cruel.
Vincent não disse uma palavra. Ele apenas olhava para o
homen.
Lorde Alphonse: "Oh? Você não está irritado por nós
criticarmos sua pintura?"
Lorde Alphonse: "...Que sem graça. Hey! Homens...!"
Lorde Alphonse jogou a pintura descuidadamente no chão.
Lu: Vontade de dar um soco nesse cara...( ノ
ಠдಠ)ノ︵┻━┻
(O que ele está fazendo?!)
Lorde Alphonse: "...Vão em frente."
Então, ao sinal dele, todos os homens começaram a pisar
na pintura.
Seus sapatos finos de couro sujaram o céu azul, o pássaro
azul ficou irreconhecível enquanto eles pisavam nas delicadas pinceladas.
Liriel: "Parem!"
Vincent: "...Não, Liriel."
Eu tentei avançar, mas Vincent me segurou com força, olhando
com indiferença para a cena que se desenrolava diante de nós.
Lorde Alphonse: "Nem mesmo uma reação sequer depois
de nos ver destruindo sua preciosa pintura?"
Membro da Académie: "...Ele é assustador. Ele parece
um boneco ou algo do tipo!"
Eu engasguei quando ouvi ele dizer isso.
Membro da Académie: "Alguém que não tem orgulho do
seu trabalho não tem direito de ser chamado de artista."
Vincent: "Não é que eu não tenho orgulho."
Vincent: "Eu só não quero me tornar o tipo de pessoa
que machucaria alguém importante para mim a fim de proteger minhas
pinturas."
Membro da Académie: "Aww, que fofo. Parece que vai
precisar mais do que isso para irritar ele, rapazes."
Eu senti o corpo do Vincent ficar tenso quando os homens
começaram a se aproximar de nós.
E ele me puxou protetoramente para ficar atrás dele.
Cidadão: "...O que está acontecendo aqui? É uma
briga? Eu vou chamar o policial!!"
A cena começou atrair a atenção das pessoas da cidade e
uma multidão começou a se formar.
Lorde Alphonse: "...Já chega. Allons-y."
Lorde Alphonse: "Ouça, pirralho. Dê uma mensagem ao
seu irmão por mim."
Lorde Alphonse: "Diga a ele para não se meter em
nosso caminho novamente ou ele sofrerá as conseqüências."
As pessoas ao nosso redor começaram a se dispersar quando
Lorde Alphonse e seus comparsas fugiram. Agora tudo o que restava era o
silêncio.
(...Por que?)
A tela estava rasgada em pedaços no chão. Não havia mais
um céu ou um pássaro azul.
Eu caí de joelhos e comecei a juntar os pedacinhos da
tela. Um emaranhado de emoções ficaram entaladas na minha garganta.
(Por que...Por que alguém faria algo tão cruel?)
Vincent: "..Liriel, deixa aí. Você vai sujar o seu
vestido."
Vincent se ajoelhou ao meu lado e gentilmente colocou
meus cabelos para trás, tirando-os do meu rosto para olhar para mim.
Vincent: "...Por que você está chorando?"
✦ História Bônus
A tela estava rasgada em pedaços no chão. Não havia mais um céu ou um pássaro azul.
Eu caí de joelhos e comecei a juntar os pedacinhos da
tela. Um emaranhado de emoções ficaram entaladas na minha garganta.
(Por que...Por que alguém faria algo tão cruel?)
Vincent: "..Liriel, deixa aí. Você vai sujar o seu
vestido."
Vincent se ajoelhou ao meu lado e gentilmente colocou
meus cabelos para trás, tirando-os do meu rosto para olhar para mim.
Vincent: "...Por que você está chorando?"
Eu paralisei, surpresa pelo seu toque repentino.
Quando olhei para ele, seus olhos azuis oscilavam
ansiosamente.
E eu me senti exatamente da mesma maneira que senti
quando ele me contou sobre o seu passado.
<Lembrança>
Eu queria ficar muito brava com o destino que havia caído
sobre ele, e como tudo aquilo era injusto.
Eu queria jogar meus braços ao redor dele e abraçá-lo e
confortá-lo, e dizer que ele não precisava sempre ter um sorriso no rosto.
Mas eu não pude.
(Ele não sente pena de si mesmo...E nem fala sobre isso
como se fosse alguma tragédia.)
(Então eu não deveria ficar brava ou chorar por causa
disso também.)
<Fim da Lembrança>
(Daquela vez eu pensei que não deveria ficar brava.)
Mas todas aquelas emoções que eu guardei simplesmente
começaram a fluir para fora e eu não podia fazer nada para pará-las.
Liriel: "Vincent, me desculpa...Mas eu estou tão
chateada."
Vincent: "Liriel...?"
Liriel: "Olha o que eles fizeram com sua pintura...!"
Era como se uma barragem tivesse se rompido e tudo
estivesse inundando. Eu não conseguia parar de falar e minha voz tremia de
emoção.
Liriel: "Eu sei o quanto você é empenhado em suas
pinturas, como você dá tudo de si nelas..."
Liriel: "Você me contou como você queria pintar para
dar esperança às pessoas."
Vincent: "......"
Liriel: "Seus sentimentos são tão puros. Eles não
deveriam simplesmente pisar neles desse jeito!"
Liriel: "Eu estou tão irritada...!"
Vincent: "...Está tudo bem, Liriel."
Vincent: "Eu não fico bravo e nem choro, lembra?
Então..."
Eu não podia mais suportar e me virei em direção a ele,
segurando seu rosto -- seu lindo e angelical rosto -- em minhas mãos.
Vincent: "...Liriel...?"
Suas bochechas estavam tão quentinhas.
Aqueles homens disseram que ele era um boneco. Mas
bonecos são frios e sem vida. Eles não eram quentinhos e macios como o Vincent
era.
Liriel: "Talvez você não chore ou fique bravo."
Liriel: "Mas..."
Liriel: "Isso não significa que você não fique
magoado."
Vincent: "Liriel...!"
Mesmo se Vincent vê o mundo como um oceano calmo, com certeza
ainda chove nesse oceano de tempos em tempos.
E eu tinha certeza que essa noite a chuva seria uma tempestade
torrencial, fria e difícil.
(Mas...)
Liriel: "Mas você não precisa mudar, Vincent."
Vincent: "...Não preciso?"
Liriel: "Não...Porque eu posso chorar o suficiente
por nós dois."
Liriel: "Eu posso ficar brava por nós dois."
Liriel: "Então você pode simplesmente ser do jeito
que você é."
Vincent: "...Liriel."
Só então percebi pela primeira vez que havia lágrimas
quentes escorrendo pelo meu rosto.
Liriel: "...Me desculpa. Eu aposto que pareço uma
verdadeira bagunça nesse momento. Estou tão envergonhada."
(Eu não deveria ficar tão emotiva.)
(Principalmente porque Vincent é quem deveria estar
triste.)
Vincent: "...Você não parece uma bagunça de jeito
nenhum."
Havia algo diferente em sua voz, e eu senti uma sombra
cair sobre meu rosto.
Liriel: "Vincent...?"
Ele gentilmente colocou suas mãos sobre as minhas,
enquanto elas ainda estavam segurando as bochechas dele.
Vincent: "Você está sempre linda."
Vincent: "Mas..."
Vincent: "Suas lágrimas são muito preciosas...então
por favor, não desperdice elas comigo."
Vincent: "Por favor, não chore..."
Eu me olhei no reflexo de seus olhos e fiquei chocada com
o que vi ali.
(...P-Por que eu tenho esse olhar no meu rosto?)
(É quase como se eu...)
Como se eu estivesse apaixonada. De olhos arregalados e
apaixonada, com bochechas molhadas de lágrimas e tingidas de rosa pela emoção.
A carruagem carregou Liriel e Vincent através da noite.
Ela chorou até dormir, e agora estava caída contra a
janela, toda cansada.
Vincent: "Liriel..."
Vincent tirou seu casaco e o colocou sobre os ombros
delicados dela.
Vincent: "Você é tão amorosa..."
A pele delicada debaixo dos olhos dela estava vermelha de
tanto chorar, e ele gentilmente acariciou o local com seu polegar.
Vincent: "Liriel...? Por que eu sou tão importante
para você?"
De repente, ele sentiu uma dor aguda em seu peito e franziu
a testa, formando uma dobra entre suas sobrancelhas.
Vincent: "E por que..."
Vincent: "...eu sinto meu peito tão quente?"
Ele manteve suas emoções dentro dele, trancadas pelo
tanto de tempo que ele podia se lembrar. Bem trancadas em uma caixa de Pandora.
Agora, a caixa lentamente começou a se abrir. E ninguém
poderia dizer o que aconteceria quando essas emoções dentro dele fossem
liberadas...
Lu: Wow! Muitas emoções em um capítulo só. ;_;
✦ Resumo do Capítulo 11:
Vincent e eu nos aproximamos, mas...
'Eu nunca me senti desse jeito antes.
...O que está acontecendo comigo?
Alguma coisa mudou dentro dele.
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