(Cenário: Loja de
roupas / Costureira)
Kyrie resmungou pra si
mesmo, sua óbvia chateação contrastava com sua gentileza, música relaxante
tocava na loja.
Fuka: “Só um minuto, estou quase acabando...”
Fuka: “Eu gosto desses enfeites de cabelo, mas
talvez esse colar seria legal também...”
Kyrie: “Eu acho que os dois ficam bons em você,
então, por favor, se apresse.”
Fuka: (Wow, ele poderia estar menos
interessado...?)
Fuka: “Sr. Kyrie, você nunca se preocupa com
as coisas?”
Kyrie: “Essa pergunta não teria nada a ver com
a atual situação, teria?”
Fuka: “Tem. Eu estou me preocupando tanto
sobre um pequeno acessório, mas você está sempre tão calmo, Sr. Kyrie.”
Fuka: “Eu acho que estava apenas imaginando se
alguma coisa incomoda você.”
Kyrie: “Nada parece me incomodar, huh? Você
está tentando sugerir que eu sou algum tipo de otimista hipócrita, sem cérebro?
....Até mesmo eu tenho uma preocupação ou duas.”
Fuka: “Como o que?”
Kyrie: “Bem....se você quer que eu me voluntarie pra
alguma coisa, você precisa dizer primeiro. Não é justo que eu seja o único a
compartilhar aqui.”
Opções:
1- Eu quero fazer você gostar mais de mim.
2- Eu queria cozinhar
melhor. (escolhida) ✶
Fuka:
“Eu queria cozinhar melhor.”
Kyrie:
“...Ora essa é uma proposta bem difícil.”
Fuka:
“Eu sei, certo? É realmente—Espera!”
Fuka:
“Isso foi realmente maldoso! Você não precisava ter dito isso dessa maneira!”
Kyrie:
“Mas é verdade.”
Kyrie:
“Eu estou bem certo de que você é a única que conseguiu quebrar uma janela na
cozinha enquanto tentava fazer ovos estrelados.”
Fuka:
“B-Bem...isso simplesmente....aconteceu.”
Kyrie:
“Verdade? Então e sobre o que aconteceu no outro dia—“
Fuka:
“Aaah, já chega! Não diga mais nenhuma palavra....!”
Kyrie:
“Seus problemas são tão triviais e infantis.”
Fuka: “Bem, eles podem parecer triviais para
você, mas são problemas sérios para mim.”
Fuka: “Agora é sua vez. Vamos, me dê sua
resposta.”
Kyrie: “Muito bem. Meus problemas....ah, eu
sei. ‘Tédio’ descreve eles muito bem.”
Fuka: “Tédio?”
Kyrie: “Sim. Esse meu cérebro pode prever tudo. Eu
estou sempre simplesmente andando ao longo do caminho de minhas previsões.”
Kyrie: “...Então, te encontrar foi um prazer imenso
pra mim. Eu nunca teria sido capaz de imaginar que uma garota com amnésia
apareceria em nossa porta.”
Kyrie: “Eu investiguei todos os registros na
cidade, mas eu não encontrei uma única informação sobre você. Você tem idéia de
quanto prazer esse fato me deu? .... Você não poderia possivelmente entender,
poderia?”
Kyrie: “Você não tem passado, e eu não posso
prever o seu futuro. Como alguém simplesmente vivendo no presente, você era um
objeto de grande curiosidade para mim.”
Fuka: “Era?”
Kyrie: “Bem, sim. Como eu estou em seu futuro
agora, eu sou capaz de prever o que vai acontecer. Entretanto....no momento eu
estou fazendo o meu melhor para não pensar em nada. É muito mais divertido
desse jeito.”
♦
(Cenário: Corredor)
Kyrie: “Hey, Axel, você está feliz agora?”
Axel: “Eu não estou feliz quando você me
pergunta coisas vagas como essa. ...O que há com essa pergunta? Você parece um
tipo de vigarista.”
Kyrie: “Oh, nada. Apenas, o que você acha que
nós conseguiremos em nossa jornada?”
Kyrie: “Eu ganhei um cérebro, você um
coração...e Caramia coragem. Você acha que foi uma coisa boa nós termos
adquirido isso?”
Axel: “O que você está dizendo? Lembre-me,
quem foi que disse que não deveríamos abandonar essas coisas ou se arrepender,
e simplesmente desistir da idéia?”
Kyrie: “Fui eu. Eu lembro...como se eu fosse
esquecer.”
Axel: “...Pode causar preocupação as vezes,
mas eu acho que é uma coisa boa eu ter coração.”
Axel: “Se eu não tivesse ido naquela jornada,
eu ainda estaria sozinho, no fundo da floresta. Pensar nisso....faz eu me
sentir realmente solitário.”
Axel: “É claro, eu não sentia nada quando eu
não tinha um coração. Eu não posso voltar àquilo. Eu não quero.”
Axel: “Eu posso ter perdido algumas coisas,
mas as coisas que ganhei em retorno são muito melhores. Eu acho que posso dizer
que estou feliz.”
Kyrie: “...Ora, como você parece orgulhoso.
Você nem mesmo sabe o que perdeu.”
Axel: “...O que quer dizer?”
Kyrie: “Oh, nada não. Agora, é melhor eu voltar
para o escritório. Bom dia.”
Axel: “Espera, Kyrie....você está infeliz?
Você está tendo dificuldades com alguma coisa...?”
Kyrie: “...Agora isso é um segredo. Um que eu
absolutamente nuuuuuuuuuunca vou compartilhar com você.”
Axel: “P-por quê?”
Kyrie: “Se consultar você tivesse ajudado, eu
já teria resolvido isso há anos. Resumindo, conversar é inútil. Por que não
tentar sonhar sobre quais meus problemas seriam se eu fosse um robô como você?
Por falar nisso, boa noite. Vejo você amanhã.”
Axel: “...Ugh.”
♦
(Cenário: Quarto do Kyrie)
Fuka: “M-Mmnn...”
Fuka: (Huh? Por que a cama está vazia...?)
Fuka: “Sr. Kyrie não está aqui...?”
♦
♦
(Cenário: Quarto do
Kyrie)
Fuka: “Fuahh...”
Kyrie: “Bom dia, Srta. Fuka.”
Fuka: “Sr. Kyrie.”
Kyrie: “Vista-se. Caramia disse que o café da
manhã está quase pronto.”
Fuka: “O-Okay.”
Fuka: “...Hum, Sr. Kyrie, você foi a algum
lugar noite passada?”
Kyrie: “Por que está perguntando?”
Fuka: “Hum...eu não tenho totalmente certeza,
mas parece que eu me lembro que você não estava aqui quando acordei um pouco
noite passada.”
Kyrie: “Você deve ter imaginado isso. Eu estava
do seu lado a noite toda.”
Fuka: “Oh....”
Kyrie: “Você não acredita em mim?”
Ele sorriu
calorosamente e se sentou na cama. Ele gentilmente colocou a sacola de papel que
ele estava carregando, no colo dela.
Kyrie: “Bem, vamos voltar a falar sobre isso
outra hora....isso é pra você.”
Fuka: “Um livro de receitas...?”
Kyrie: “De fato. Não acha que já está na hora
de você aprender a cozinhar pelo menos um prato?”
Kyrie: “Eu não vou dizer algo tão fora de moda
como: ‘mulher deve aprender a cozinhar’. Entretanto, se você não pode
trabalhar, e lavanderia é a única tarefa doméstica que você é capaz de fazer,
isso é um pouco....você entende, não é?”
Fuka: “Uuh....”
Kyrie: “Minha esperança de que você se tornará
rapidamente competente na cozinha é tão fraca, que não é nem comparável às
estrelas ao alvorecer. Então, por favor, vá no seu ritmo.”
♦
(Cenário: Corredor)
Caramia: “Kyrie, eu pensei ter visto você sair
tarde na noite passada. Onde você foi?”
Kyrie: “...Como você sabe que eu saí do meu
quarto?”
Caramia: “Eu estava lendo porque não conseguia
dormir, e eu ouvi sua porta abrir. Os passos que saíram pareciam ser seus.”
Kyrie: “Entendo. ....Eu acho que deveria ter
esperado isso vindo de um leão idiota com uma inútil audição tão boa.”
Kyrie: “Eu queria beber um pouco, então acabei em um
bar. Isso é tudo.”
Caramia: “Sério? Por que você não me convidou?
Nós nunca tivemos a chance de fazer isso.”
Kyrie: “Minhas desculpas. Eu vou ter certeza de
te convidar quando a próxima oportunidade surgir.”
Caramia: “Verdade? Eu vou acreditar em você,
então é uma promessa, certo?”
Kyrie: “Sim, uma promessa de fato. Agora, corra
e faça um pouco daquela sua comida repugnante para o almoço. Eu vou me permitir
comer isso.”
Caramia: “Não é repugnante! É pelo menos acima da
média...De qualquer forma, estarei esperando por isso. É melhor você me
convidar da próxima vez!”
Kyrie: “....É sua própria culpa por acreditar
em mentiras tão facilmente. Apesar que, foi precisamente por isso que eu
escolhi você para ser o don.”
Kyrie: “Eu nunca teria pensado que ele
descobriria isso. Eu preciso ter mais cuidado....”
♦
(Cenário: Sala)
Fuka: “Sr. Kyrie, eu fiz um pudim especial!”
Kyrie: “Oh, percebi....eu devo me preparar pra
isso.”
Fuka: “Preparar?”
Kyrie: “Sim. Para morrer, é isso.”
Fuka: “O-Oh, para. Não diga isso.”
Fuka: “Hum....a minha culinária te assusta
tanto assim?”
Kyrie: “Bem, em um grau razoável. Quero dizer,
outro dia eu tirei uma faca de dentro da panela—“
Fuka: “Agh, apenas pare com isso!”
Fuka: “E-está tudo bem dessa vez. Eu segui a
receita e tudo mais.”
Fuka: “Olha, vê? As páginas estão todas
esfarrapadas porque eu estava lendo demais.”
Kyrie: “Como se isso fosse algo pra se
orgulhar. Você
tem certeza de que você simplesmente não sabe como usar um livro corretamente?”
Fuka: “...Desculpe.”
Kyrie: “Bem, eu sei que você está tentando. Eu
devo ir em frente e participar.”
♦
(Cenário: Cozinha)
♦
(Cenário: Cozinha)
Um pudim estava
colocado em frente ao Kyrie....Apesar de ser bem difícil chamar o objeto
amarelo de ‘pudim’, por qualquer padrão razoável.
Fuka: “Eu sei que parece estranho, mas eu
tenho certeza que tem um gosto bom!....Provavelmente.”
Kyrie: “...........”
No momento que aquilo
entrou na boca dele, seu rosto endureceu. Ela apertou a mão no peito e
timidamente começou a perguntar o óbvio.
Fuka: “Hum...qual o sabor?”
Kyrie: “Nojento.”
Fuka: “O-Oh....”
Fuka: (Eu até provei ele e tudo mais...)
Os ombros dela caíram
enquanto ela chiava uma desculpa inaudível.
Eles endureceram logo
depois, quando ele levantou o queixo dela e deu um beijo gentil em seus lábios.
Ele estreitou os olhos
ao ver sua expressão de surpresa e acariciou os cabelos dela.
Kyrie: “Esse beijo foi muito mais doce do que o
pudim, não foi? Então você pode tentar novamente.”
Fuka: “M-me provocando de novo....Você é tão
malvado, Sr. Kyrie.”
Kyrie: “Sim, eu sou malvado. Você é uma garota
tão estranha, repetindo coisas que você já sabe há algum tempo.”
Kyrie: “...Até que foi bom pra sua primeira
tentativa. Trabalhe duro para se dedicar a mim.”
♦
(Cenário: Cozinha)
♦
(Cenário: Cozinha)
Axel: “...Eu estava certo. O cheiro estava
vindo do pudim.”
Fuka: “Axel.”
Axel: “...Você fez isso?”
Fuka: “Sim. Quer tentar um pouco?”
Axel: “Eu deveria...mas, não vou....Não, eu
vou...mas então de novo....”
Fuka: “Então hum....qual vai ser?”
Axel: “Se me lembro corretamente, você não passou
muito tempo na cozinha. Eu estou....preocupado que isso irá ofender minha
língua e desgraçar a definição de pudim.”
Fuka: “Pra que você está preocupado? É só açúcar,
leite, ovos e baunilha. Como essas coisas podem ter o gosto ruim?”
Axel: “...Está bem. Eu vou pegar um pouco de
açúcar.”
Fuka: “Queee—“
Axel: “Açúcar é realmente doce e delicioso. É
o melhor.”
Fuka: “Você não precisa ficar tão em
guarda....eu fiz o suficiente para todos.”
Axel: “...Para todos?”
Fuka: “Sim. Para a sobremesa dessa noite.”
Fuka: “Eu fiz de acordo com a receita no livro
que o Sr. Kyrie me deu. Eu acho que tem o gosto bom...”
Axel: “...Um livro que o Kyrie te deu....Isso
é mais do que o suficiente para estragar meu apetite.”
Fuka: “Axel.”
Axel: “...Você irá servir isso como sobremesa.
Entendido. Eu vou me preparar para o jantar.”
Fuka: (Eu sei que o Sr. Kyrie disse a mesma
coisa, mas minha culinária é realmente tão ruim assim...?)
♦
(Cenário: Escritório)
Caramia: “...Você vai agora promover seu
juramento à família. Eu, Caramia, o don dessa família, e Kyrie, seu
consigliere, vamos testemunhar.”
Caramia: “Se tornar parte dessa família significa
gravar as palavras que irei falar no seu coração, e nunca quebrar esse
juramento.”
Caramia: “Você não deve se encontrar com membros de
outras famílias da máfia sozinha, exceto aos domingos.”
Caramia: “Você deve atender as pessoas do nosso
território com um coração amável, emprestar um ouvido para suas reclamações e
fazer o que puder para melhorar a vida deles.”
Caramia: “Você deve sempre manter a família em
primeiro lugar em sua mente, mesmo se a situação exigir seu sacrifício.”
Caramia: “Esse juramento que você faz para a
família é absoluto. Você deve ser sincera e fiel a família.”
Caramia: “...Isso é tudo. Você promete defender
esse juramento?”
Fuka: “Sim, eu prometo.”
Caramia: “...E desse modo concluímos o juramento.
Tudo o que falta é a marca.”
Fuka: “Marca?”
Kyrie: “O juramento vincula seu coração a
família, e a marca vincula seu corpo. Você literalmente grava o símbolo da
família em seu corpo. ....Caramia, eu lido com as coisas a partir
daqui.”
Caramia: “Só você?”
Kyrie: “Sim. Duas testemunhas só são
obrigatórias para o juramento, então, por favor, saia agora.”
Caramia: “Não. Eu tenho trabalho pra fazer. Se você
quiser ficar sozinho com a signorina, você não poderia ir para o seu próprio
quarto?”
Kyrie: “Bem, verdade. Obrigado pelo atípico bom
conselho, seu leão idiota, feio.”
Caramia: “Você tem que usar idiota e feio
juntos?”
♦
(Cenário: Quarto do Kyrie)
♦
(Cenário: Quarto do Kyrie)
Fuka: “....A marca dói?”
Kyrie: “Não é como se fosse completamente
indolor. Você está queimando sua pele.”
Fuka: “Queimando a pele....”
Kyrie: “De fato. Um instrumento de metal quente
é colocado sobre sua pele por pelo menos 1 minuto. Os bebês sempre choram.”
Fuka: “Bebês? Vocês fazem isso até mesmo com
crianças pequenas?”
Kyrie: “A maioria das pessoas recebem a marca
quando crianças. A afiliação à família é amplamente hereditária, então é
geralmente determinada no momento que você nasce. Casos como o seu é
extremamente raro.”
Kyrie: “...O instrumento está quase pronto.
Você tem algum lugar em particular onde você gostaria que colocasse a marca?”
Fuka: “Pode ir em qualquer lugar?”
Kyrie: “Sim, qualquer lugar no seu corpo é aceitável.
Naturalmente, nós podemos até mesmo colocá-la em algum lugar onde só eu terei
permissão para ver.”
Fuka: “Então, eu—“
♦
(Cenário: Quarto do Kyrie)
♦
(Cenário: Quarto do Kyrie)
Kyrie: “Eu acho que provavelmente já é o
suficiente. Você foi muito bem. Você pode deitar se quiser.”
Fuka: “O-okay...”
Fuka: “...Eu fiquei surpresa. Dói mais do que eu
esperava.”
Kyrie: “Foi por isso que eu te avisei antes.
Entretanto...eu gostei bastante de ver seu rosto com dor.”
Kyrie: “Enquanto você não tem a constituição para
se tornar sexualmente excitada por danos corporais, você parecia razoavelmente
excitada com isso....Talvez nós devêssemos experimentar algum dia?”
Fuka: “S-Sr. Kyrie?”
Kyrie: “Só estou
brincando....provavelmente.”
♦
(Cenário: Sala de reunião)
♦
(Cenário: Sala de reunião)
Kyrie: “Por último, nós
gostaríamos de mencionar a garota que nós recentemente adicionamos à
família....Caramia, se puder.”
Caramia: “Fuka se juntou à
família Oz. De sua vontade, é claro. Há alguma objeção?”
Pashet: “Parece simplesmente
natural, vendo que ela passava o tempo todo com vocês. Eu não consigo imaginar
que Heidi tenha alguma reclamação também, mesmo que ela não esteja aqui.”
Ande: “Isso é realmente natural? Fuka, por que
você não se juntou aos Andersons?”
Melisus: “Você não ouviu o Senhor Caramia?
Senhorita Fuka se juntou por vontade própria.”
Ande: “Grrr...não é justo que Oz pegue tudo.
Nós estamos em falta aqui.”
Aelling: “Nós podemos não ter muitas
pessoas....mas nós temos muitos animais. Isso não é legal?”
Melisus: “De fato. Nasceram muitos gansos noite
passada. Nós temos de longe mais animais do que qualquer outra família.”
Ande: “Hmph. Sim, pessoas não são tudo!”
Ande: “Nós temos muuuuuuuuitos amigos. Você
pode ter aquela garotinha, Oz!”
Heidi: “Anderson!!”
Ande: “Gyah!”
Fuka: “Sra. Heidi…?”
Pashet: “Você está atrasada, Heidi. O que você
estava fazendo?”
Heidi: “Oh, cala a boca. Cala a sua boca,
gata!”
Pashet: “Miau que você disse!?”
Heidi: “Vocês Andersons....Como ousam queimar
meu celeiro!”
Ande: “Queimar? Que?”
Heidi: “Não se faça de boba comigo, sua pequena
insignificante. Foram vocês que colocaram fogo nas minhas cabras no celeiro
essa manhã.”
Melisus: “Senhora Heidi, por favor, se acalme.
Nós não fazemos a menor idéia do que você está falando.”
Heidi: “Como você pode parecer tão calmo? Você
quer que eu esmague sua cara?”
Heidi: “Quando se trata de fogo, tem que ser
vocês. Vocês não estão sempre falando de fósforos?! Eu tenho ceeeeeeeerteza que
foi coisa de vocês.”
Ande: “Nós não colocamos fogo em nada! Por que
nós faríamos isso com aquelas pobres cabras?!”
Aelling: “....Se foi um incêndio....os Grimms
também fazem isso....”
Ande: “Sim! Definitivamente foi os Grimms!”
Hansel: “O que você diz sobre isso, Gretel?”
Gretel: “Não é problema, Hansel....nós não fizemos
isso....”
Gretel: “...mas queimar um celeiro parece uma
explosão.”
Heidi: “O queeeeeeeeee você disse?!”
Heidi: “Vocês dois! Vocês fizeram isso!”
Gretel: “Eu disse que não fizemos....ou suas
orelhas estão tampadas pela gordura também?”
Hansel: “Nós somos especialistas em explosão, afinal
de contas~”
Gretel: “...Quer tentar ser explodida?”
Hansel: “O que é isso? Você está querendo
começar uma briga com ela?”
Gretel: “Sim, nós estamos....com todo o barulho
que você está fazendo, deve ter tido muitos danos.”
Gretel: “Você sabe o que dizem: desgraças nunca
vem sozinhas. Busque-a e destrua.”
Heidi: “...Gretel, você está falando sério?”
Gretel: “Obviamente. ...Deus, você é tão irritante. Eu
devo destruir você e os Anderson enquanto estou afim.”
Ande: “Grrr! Você está vindo atrás de nós
também!?”
Gretel: “Sim, porque você é fraca e nojenta. Eu
vou te eliminar da face da terra.”
♦
(Cenário: Escritório)
♦
(Cenário: Escritório)
Caramia: “Então houve um incêndio na propriedade da
signora? Tem muitas coisas ali que podem queimar facilmente, então isso vai ser
complicado de resolver.”
Kyrie: “Quando eu fui investigar, parecia que
os danos não eram limitados só as cabras. Ela perdeu em torno de um terço do
seu pasto também.”
Caramia: “Sério? Bem, eu não posso culpá-la por ficar
furiosa sobre isso.”
Axel: “...Como a família Oz vai reagir a essa
disputa?”
Kyrie: “Eu sugiro fortificar nossas fronteiras.
Isso é um banho de sangue de três vias, mas eles não devem nos atacar. Na
chance de eles fazerem isso, no entanto, suas forças divididas não serão muito
ameaçadoras.”
Caramia: “Por que nós simplesmente não fazemos o
comum? ....Quem poderia ter começado o incêndio?”
Kyrie: “Eu não faço idéia. Ambos Grimms e
Andersons negaram seu envolvimento, e não parece ter sido trabalho dos dois.
Talvez algumas pessoas das favelas colocaram fogo para esconder o roubo das
cabras?”
Axel: “...Kyrie, você parece quase feliz.”
Kyrie: “Naturalmente. Por que não se divertir
com as famílias destruindo umas às outras?”
Caramia: “Isso de novo? Você realmente tem uma
personalidade terrível.”
♦
(Cenário: Sala do Bordel)
♦
(Cenário: Sala do Bordel)
Fuka: “Hum...você se importa se eu me intrometer?”
Kyrie: “Intrometer? Que coisa estranha de se
dizer. Você não teve a impressão de que isso é algum tipo de residência
pessoal, teve? Se você acha isso, você deveria—“
Manboy: “Lorde Kyrie...Dama Fuka.”
Kyrie: “Sim, eu estava me perguntando se
poderíamos alugar um quarto. Tem uma tempestade acontecendo em um canto da
cidade. Você
não estaria completamente ocupado em meio a todo esse tumulto?”
Manboy: “De fato, bem....você está certo.”
Kyrie: “Por que a resposta relutante? Eu
simplesmente quero alugar um quarto. Eu não estou procurando nenhum outro
serviço.”
Manboy: “C-Certamente...minhas desculpas. Eu vou
preparar o seu quarto. Por favor, espere aqui.”
Fuka: “...Sr. Kyrie, que tipo de lugar é
esse?”
Kyrie: “Boa pergunta....vamos apenas dizer que
é uma hospedaria. Está bem barulhento na propriedade e na cidade, não está?
Esse é um lugar excelente para aproveitar algum silêncio.”
Manboy: “Obrigado por aguardar. Por aqui—“
Kyrie encarou Manboy e
de repente sacou sua arma.
Antes mesmo de ele
poder tirar a trava de segurança, entretanto, Manboy impediu seu pulso.
A ponta afiada de uma
faca brilhava contra a pele branca do Kyrie.
Fuka: “Sr. Kyrie?!”
Kyrie: “...Vejo que você está completamente
preparado para emboscadas.”
Manboy: “Você levou isso longe demais, Lorde
Kyrie. ...se você fosse outra pessoa, estaria morto agora.”
Ele suspirou enquanto
guardava sua faca de volta no bolso de cima.
Manboy: “Esse prédio é seguro, então, por favor,
descanse. Se alguma coisa acontecer, eu cuido disso, então, por favor, evite
usar sua arma.”
♦
(Cenário: Quarto do Bordel)
Fuka: “...Aquilo realmente me assustou.”
Ela sentou na beirada
da cama, incerta de onde mais ela poderia se sentar.
Kyrie: “Aquilo?”
Ele lançou um olhar
pra ela através do espelho, enquanto estava parado em frente à cômoda, afrouxando
sua gravata.
Fuka: “Sim.....”
Opções:
1- Porque você sacou sua arma.
2- Porque Manboy apontou
uma faca para você. (escolhida) ✶
Fuka:
“Realmente me assustou quando Manboy apontou uma faca pra você.”
Kyrie:
“...Você não ouviu ele? Esse é um local seguro.”
Kyrie:
“É seguro porque ele é muito habilidoso no que faz. Qualquer intruso seria
despachado rapidamente e cuidadosamente.”
Fuka:
“Oh, ele deve ser bem confiável.”
Kyrie:
“Ouvir você dizer isso....faz eu me sentir com um pouco de ciúmes. Que diferente
de mim.”
Ele
colocou sua jaqueta e arma na cômoda.
Fuka:
“Sr. Kyrie?”
Ele
se aproximou dela e a empurrou para a cama.
Kyrie:
“Você é minha mulher. Não fale sobre outro homem...nem pense sobre eles.”
Fuka:
“E-eu acho que isso deve ser um pouco difícil.”
(NT:
Concordo com a Fuka 😆)
Kyrie:
“Talvez, mas por favor, faça isso de qualquer forma.”
Kyrie:
“Olhe somente pra mim. Pense somente em mim.”
(NT:
Ora ora...temos um yandere aqui?😏)
Kyrie:
“...Que coisas absurdas você coloca em minha mente.”
Kyrie:
“Quando estou com você...meus pensamentos se tornam tão egoístas.”
♦
(Cenário: Sala do Bordel)
(Cenário: Sala do Bordel)
Dorian Gray: “Oh, se não é meu querido Kyrie. Eu pensei que
você tivesse vindo aqui com uma garota adorável. Eu estava errado?”
Kyrie: “Ela está no quarto. Só um pouco de
álcool e ...essência, e ela dormiu profundamente.”
Dorian Gray: “Entendo, então você está aqui para
afogar seu tédio.”
Kyrie: “Bem, eu realmente não me importo.”
Dorian Gray: “Julgando por essa resposta aborrecida, você
deve ter alguma outra razão.”
Dorian parecia
intrigado enquanto se sentava de frente com Kyrie.
O consigliere
suspirou, baixando o olhar em direção ao chão.
Kyrie: “...Pode estar acontecendo entre outras
famílias, mas ainda há inquietação. Eu não posso dormir tranquilamente desse
jeito.”
Dorian Gray: “Você está tão assombrado pela culpa do
ato que não pode dormir?”
Kyrie olhou pra cima e
engoliu a explicação que ele estava pra soltar.
Os olhos do homem
sentado de frente á ele parecia saber de tudo. Era evidente em um
instante que mentir seria inútil.
Kyrie: “...Há quanto tempo
você sabe?”
Dorian Gray: “As inteligentes habilidades de coleta dos
meus subordinados são incomparáveis. Eu não preciso nem mesmo erguer um dedo
pra saber o que está acontecendo na cidade.”
Dorian Gray: “De acordo com minhas fontes, os animais foram
mortos antes que cabra da Heidi fosse queimada. Eu imagino que foi pra
preveni-los de fazer barulho, o que levaria o culpado a ser descoberto.”
Dorian Gray: “E o pasto não pegou fogo pela cabra. Algum
tipo de mecanismo foi usado para fazer o fogo se espalhar mais rápido.”
Dorian Gray: “Não veio à público, mas o suprimento de
água para o território da Heidi foi cortado. A investigação nos esgotos indicou
que a interrupção só ocorreu naquele dia.”
Dorian Gray: “Dada essa informação, é difícil imaginar que
os Andersons e os Grimms estejam por trás disso. Ambos os grupos são
extremamente diretos, no bom e no mau sentido.”
Dorian Gray: “E mais, eu concluí que o culpado tem que ser
alguém de outra parte.”
Kyrie: “...E assumindo que essa outra parte sou
eu, o que você pretende fazer sobre isso?”
Dorian Gray: “Nada. Eu não tenho permissão para
interferir nas disputas da máfia.”
Dorian Gray: “Eu só quero aproveitar o espetáculo como um
membro da audiência. Observar as pessoas caírem da virtude é uma maneira
deliciosa de curar o tédio.”
Kyrie: “...Eu não posso dizer que isso me da
uma boa impressão de você.”
Dorian Gray: “Posso dizer o mesmo de você. Nós somos
farinha do mesmo saco, Kyrie querido. ....Já que somos iguais, certamente você
irá me dizer seus motivos para ter feito isso?”
Dorian Gray: “Seus companheiros de Oz vivem esperando por
nada. Você poderia sobreviver bem sem encostar a mão em outra família.”
Dorian Gray: “O que foi que te deu a idéia de fazer
algo tão absurdo?”
Kyrie: “..............”
Dorian Gray: “Oh, qual é o problema? Eu estou simplesmente
curioso. Eu não direi a uma alma.”
Kyrie: “...Porque ela me pediu.”
Kyrie: “Ela fez um pedido tão inocente: acabar
com a luta. Eu quis tentar conceder seu desejo com meu poder.”
Kyrie: “Se o número de famílias é reduzido,
então também é reduzida as disputas. Eu não estou errado, estou? Então estou me
movendo em direção a esse objetivo do meu próprio jeito.”
Kyrie: “Eu trouxe ela comigo porque esse é o
lugar mais seguro na cidade. Na chance de Oz ser pego em um tiroteio, o bordel
continuará ileso.”
Dorian Gray: “Então você escolheu sacrificar muitas
pessoas, tudo por causa do desejo de uma única garota?”
Kyrie: “Talvez seja o que é agora, mas no futuro,
isso vai salvar mais vidas do que perdê-las.”
Dorian Gray: “...Eu não sou tão tolo pra não ter
percebido isso.”
Dorian Gray: “Você devia ter mantido o relacionamento
puramente físico. Romance é tão problemático. Isso escurece sua mente.”
Dorian Gray: “Entretanto, eu imagino que essa estupidez
seja algo que você deseja. Ora, eu quase me sinto com ciúmes.”
Kyrie: “O seu sarcasmo está fazendo meus
ouvidos doerem.”
Dorian Gray: “Oh, eu não estou sendo sarcástico. Eu te
invejo profundamente. Eu não sou jovem o suficiente para me entregar a essas
tolices.”
Kyrie: “...Você realmente está sendo
sarcástico, não está?”
Dorian Gray: “Não há motivos para minha negação se
você insiste em levar por esse lado....Eu estarei rezando pelo sucesso do seu
plano, Kyrie querido.”
♦
(Cenário: Frente do Bordel / Mansão)
♦
(Cenário: Frente do Bordel / Mansão)
Fuka: “........?”
Kyrie: “O que foi, Srta. Fuka? Você continua parando
repentinamente...”
Fuka: “Não, é só que...pode ouvir isso?”
Fuka: “Música...Não, uma flauta...?”
Kyrie: “Esse som....De onde está vindo...?”
Kyrie fez cara feia.
Era um forte contraste com a expressão vagamente confusa de Fuka.
Ela observou a área,
procurando pela origem da melodia, assim como ele, enquanto se perguntavam o
que estava acontecendo.
Fuka: “...A-aquele não é...?”
Algo chamou a atenção
dela na estrada que conectava a igreja e a mansão.
Parado no meio disso,
estava ninguém menos que Caramia.
Kyrie: “Caramia....”
Fuka: “Talvez ele tenha vindo nos encontrar?”
Kyrie agarrou o braço
dela quando ela tentou andar até o don.
Fuka: “Sr. Kyrie?”
Kyrie: “Mas que leão problemático você
é....Srta. Fuka, por favor, se esconda ali.”
Fuka: “Problemático, que...?”
Kyrie: “Você vai entender logo. Agora vai!”
Ela correu para se
esconder nos portões da mansão como ele insistiu.
Mas ela ainda espiava
para observar Kyrie enquanto Caramia se aproximava.
♦
(Cenário: Frente do Bordel / Mansão)
♦
(Cenário: Frente do Bordel / Mansão)
Kyrie: “...Eu devo ter te contado que iria
sair, mas eu não disse onde. Como você sabia que eu estava aqui?”
Caramia não respondeu
a pergunta de Kyrie. Ele só continuou andando em silêncio.
Não era como se ele
tivesse passando pelo Kyrie. Os olhos do don estavam fixos nele.
Como um predador
caçando sua presa.
Kyrie: “Uma besta selvagem, percebo. Essa
ferocidade é o que faz os animais serem tão problemáticos.”
**CG:
**CG:
Sem hesitar por um
momento, Kyrie sacou sua arma e atirou.
Caramia tomou isso
como uma deixa para tomar impulso e correr.
Ele foi diretamente ao
Kyrie, cambaleando pra frente e pra trás para desviar dos tiros.
Kyrie: “Então você realmente está sendo controlado
pelo som da flauta. Quando foi que Hamelin voltou para a cidade?”
**CG:
As mãos do Caramia se
tornaram garras vingativas, e suas pupilas haviam se estreitado como as de um
gato.
O Caramia diante de
seus olhos não era mais um homem; ao invés disso, ele se transformou em uma
besta, correndo por puro instinto e desprovido de razão.
Se ele pegasse um dos
dois, ele rasgaria sua carne e esmagaria seus ossos.
Kyrie: (Eu não vou aceitar nada disso.)
Kyrie se curvou para
trás para desviar da pancada letal do Caramia. Ele teve que retrair seu braço
para mantê-lo fora do alcance do don, assim como ele fez, lutando para
recuperar sua arma.
Antes que ele pudesse
puxar o gatilho, entretanto, Caramia bateu e tirou a arma das mãos dele com um
segundo movimento.
Garras afiadas golpearam
o rosto chocado do Kyrie.
Caramia: “Haaaa!”
Kyrie: “...Seu leão idiota.”
Caramia: “!!”
Antes que Caramia
pudesse se recuperar de seu próprio ataque, Kyrie respondeu com uma cotovelada
rápida em seu estômago indefeso.
Ele pode ter sido
feroz, mas seu corpo não era feito de aço.
Se Kyrie fosse forte
como o Caramia, a luta teria terminado após aquele único golpe.
Kyrie foi forçado a
recuar, decepcionado com sua falta de força e o fato de ele ter derrubado sua
arma.
Caramia: “...Matar.”
Kyrie: “Sim, esse é o espírito. Tente o seu
melhor. ....É bastante
incômodo o quão difícil é prever seus ataques sem qualquer estratégia por trás
deles.”
Caramia
inclinou sua cabeça curiosamente.
Nem
mesmo o Kyrie poderia dizer quanto tempo mais ele teria antes do Caramia atacar
mais uma vez.
Alguma
coisa caiu gentilmente no seu ombro, fazendo Kyrie olhar pra cima.
Kyrie: “...Chuva? Que
desenvolvimento detestável. Eu não trouxe um guarda chuva.”
♦
(Cenário: Sala do Bordel)
♦
(Cenário: Sala do Bordel)
Manboy: “Lorde Dorian, você
está certo sobre isso?”
Dorian
Gray: “Certo
sobre o que, exatamente?”
Manboy: “A luta da máfia, e....o
fato de que Lorde Caramia e Lorde Kyrie estarem brigando no nosso portão.”
Manboy: “Você tem certeza que
essa situação é aceitável? Qualquer um aqui dentro pode vê-los.”
Dorian
Gray: “Você
está sugerindo que eu quebre meu juramento de não me envolver nos negócios da
máfia?”
Manboy: “Não, eu nunca....Entretanto, eu acho
extremamente difícil ficar parado e observar...”
Dorian Gray: “Você está tão insatisfeito em só tirar
a vida dos pecadores que você deseja tirar a vida dos mafiosos também?”
Manboy: “Não, não foi essa minha intenção....Eu
não mato pessoas porque eu gosto.”
Dorian Gray: “Apenas deixe-os com seus próprios problemas.
Nosso papel é o de observadores.”
Dorian Gray: “Nós podemos coexistir com a máfia
porque não fazemos perguntas. É assim que nós atuamos.”
Dorian Gray: “Entretanto....tudo isso muda se eles
vierem aqui pra dentro. Nós não podemos permitir que ninguém viole esse solo
sagrado.”
Dorian Gray: “Você cuidará deles como necessário,
caso entrem na mansão. Eu não vou perguntar como, e você não precisa pegar leve
com eles. Entendeu, Manboy?”
Manboy: “...Sim, senhor.”
♦
(Cenário: Frente do Bordel / Mansão)
♦
(Cenário: Frente do Bordel / Mansão)
A chuva caía
continuamente do céu cinza. Encharcava construções, plantas, e pessoas.
Kyrie
tirou seu chapéu e passou os dedos pelo cabelo enquanto se preparava para o
próximo movimento do Caramia.
Ele
colocou seu chapéu de volta enquanto vasculhava suas memórias, tentando prever
o esquema de ataque do Caramia.
Kyrie:
“Você nunca esteve tão fora de controle antes...”
Axel
não estava ali, então ele não podia depender dele para suporte. Envolver Fuka
só o colocaria em mais desvantagem.
Kyrie:
(Mesmo se eu escapar para a mansão, eu não posso imaginar que Manboy encostaria
a mão em um don da Máfia.)
Ele
focou na besta em frente a ele, extremamente ciente de que ele só podia
depender dele mesmo.
Kyrie:
(...Devo tentar pegar a arma, ou--)
Nesse
instante, pareceu como se o tempo tivesse se rompido.
Ele
pensou que tivesse colocado distância suficiente entre eles, mas ele estava
errado. Em um piscar de olhos, Caramia já estava em sua frente.
Caramia:
“Rwaaaaaar!!”
Longas
garras passaram por ele. Kyrie se esquivou, mas ele não foi tão rápido quanto o
feroz Caramia. As pontas da garra do leão se arrastaram pela sua bochecha até
seu pescoço.
Cambaleando
pra trás, Kyrie colocou a mão na ferida enquanto se contorcia de dor.
Kyrie:
“...Que odioso. Você fez minhas luvas ficarem tão sujas.”
Chuva,
suor, e agora sangue fresco. Nenhum traço do puro branco do tecido permaneceu. Ele tirou suas luvas com os dentes e as jogou na estrada.
Ele
colocou os lábios nas costas da mão, pensando, enquanto tentava prever as
próximas ações do Caramia mais uma vez.
A
respiração do don saía como nuvens brancas, seu corpo tremia da cabeça aos pés
com uma selvageria mal contida. Seus olhos sem vida estavam fixados no Kyrie
enquanto ele rosnava, seus lábios sendo puxados pra trás para mostrar suas
presas.
Se
ele tivesse caído de quatro, estaria realmente parecendo um animal feroz.
Kyrie:
“Se você ainda fosse um leão covarde, você provavelmente não estaria
enlouquecido desse jeito, eu imagino. Essa sua coragem é tão problemática.”
Estranhamente,
ele não sentiu medo.
Talvez
seja porque ele estava enfrentando o Caramia.
Ou
talvez seja porque ele, na verdade, pensava que podia vencer. Ou talvez—
Caramia:
“Kyrie!!”
Kyrie:
“Você não vai me derrubar desse jeito, seu leão idiota.”
Quando
Kyrie contornou o ataque desajeitado do Caramia, o consigliere alcançou e
agarrou as costas do casaco do leão.
Caramia
se virou instintivamente quando o casaco foi tirado dos seus ombros, só para
ser recebido pela visão do seu casaco voando de volta pra ele.
Caramia:
“Que—“
Enquanto
Caramia apalpava estupidamente o casaco sobre sua cabeça, Kyrie derrubou ele no
chão.
Kyrie
olhou para o Caramia enquanto ele continuava rosnando, e colocou seu pé direito
nas costas do Caramia antes de revistá-lo.
Suas
mãos pararam quando ele encontrou o cinto debaixo da roupa do Caramia.
Kyrie:
“...Ótimo, então você ainda tem elas com você.”
Ele
tirou as armas dos coldres, colocando uma delas no seu cinto.
Caramia
conseguiu tirar a cabeça de baixo do seu casaco, seus olhos brilhavam enquanto
ele se contorcia para tentar se libertar do pé do Kyrie que o prendia...
....Mas
a luta já havia acabado. Depois de virar a segunda pistola ao seu alcance,
Kyrie bateu a parte de trás dela na cabeça do Caramia com toda a força.
Caramia:
“Uh...”
Fuka:
“S-Sr. Kyrie!?”
Caramia
parou de se mover com a pancada.
Fuka
timidamente saiu do seu esconderijo e voltou para o lado do Kyrie.
Kyrie:
“Você é uma garota tão travessa. Eu não falei pra você se esconder?”
Fuka:
“Mas, Sr. Caramia...”
Kyrie:
“Você não precisa se preocupar. Ele não vai morrer tão fácil. Eu só bati nele
para derrubá-lo.”
Fuka:
“Bateu nele? Com uma arma?”
Kyrie:
“Sim. Teria doído bater nele com as mãos vazias. Eu poderia machucar minha mão
também. É melhor que eu não machuquei.”
Kyrie
se levantou e então cutucou o braço do Caramia com o dedo do pé.
O
don se contorceu no chão, gemendo de dor. Kyrie encontrou a gravata do Caramia
e grosseiramente o puxou pra mais perto dele.
Kyrie:
“Levanta, leão idiota.”
Caramia:
“Owww....Kyrie....você não precisava me bater tão forte.”
Kyrie:
“Você enlouqueceu completamente e estava sob o controle do Hamelin, então não
tem que reclamar. Você deveria estar agradecido que eu fui legal o suficiente
por não ter atirado no seu rosto estúpido.”
Arranhando
suavemente a testa do Caramia com o cano da arma, ele soltou sua gravata.
Ele,
então, deu a arma de volta para o Caramia, soltando ela sem cerimônias na sua barriga com a ponta do chapéu.
Kyrie:
“Agora então, onde foi que você encontrou com o Hamelin?”
Caramia:
“Eu não vi ele diretamente. Eu estava em patrulhamento com o Axel quando ouvi a
música da flauta. Depois disso, ele teve controle sobre mim.”
Caramia
retirou o cartucho da arma, pesando ele em sua mão antes de colocar bala por
bala na palma da mão.
Aliviado
por nem um único tiro ter sido disparado, ele colocou elas de volta no cartucho, substituindo tanto o cartucho quanto a arma que ele estava.
Kyrie:
“Sabe....você pode ser completamente inútil, mas pelo menos você tem algum
juízo, seu leão pobre.”
Caramia:
“Não posso evitar. Eu tenho ouvidos mais afiados que a maioria das pessoas. Eu
sei que estava vindo da direção das favelas, mas não posso dizer exatamente de
onde...”
Fuka:
“...Atchim.”
Caramia:
“Signorina.”
Fuka:
“Oh, desculpa, eu não quis interromper.”
Fuka:
“P-Por favor continuem. Não se importem comigo.”
Kyrie:
“Não posso fazer isso. Caramia, eu vou atrás do Hamelin. Você toma conta da
Srta. Fuka.”
Caramia:
“Você está indo?”
Kyrie:
“De fato. É irritante, mas não temos nenhuma outra escolha. Se eu for levar
você junto, você simplesmente será manipulado de novo.”
Kyrie:
“Eu não vou te perdoar se você deixar qualquer coisa acontecer com ela.”
Caramia:
“Não se preocupe, eu vou mantê-la a salvo.”
Kyrie
olhou de relance para ela antes de dar um passo pra trás.
Inclinando
seu chapéu, ele apontou o dedo indicador e o segurou verticalmente na frente da
boca.
Ele
fechou os olhos e abriu a boca suavemente, tomando fôlego.
Kyrie:
“Corvos, venham até mim.”
O
chão tremeu ao redor do pé do Kyrie como se respondesse as suas palavras.
Pedras
tremeram ao redor e ondas se formaram nas poças.
O
chão se curvou sob seus pés. Ela foi ansiosa em direção a ele.
Fuka:
“Sr. Kyrie!”
Em
um instante, Kyrie estava envolvido em uma tempestade negra de asas.
Antes
que Fuka pudesse pronunciar seu nome novamente, ele desapareceu na escuridão.
Caramia:
“Não se preocupe. Não é nada.”
Caramia
agarrou o braço da Fuka e a puxou para um abraço. Ele a cobriu com seu casaco
para que ela não se molhasse.
Fuka:
(Nada...)
Ela
olhou de volta para onde Kyrie estava.
O
local que antes ele estava parado era agora engolido por uma enxurrada de
escuridão. O próprio Kyrie não estava em lugar nenhum.
Fuka:
“O que diabos é isso? Sr. Kyrie...”
Caramia:
“É....como posso dizer isso? Já sei, é uma habilidade. Ele é um espantalho,
então ele pode controlar os corvos.”
Fuka:
“Corvos? Você quer dizer como o pássaro...?”
Caramia:
“Sim. Os corvos são reunidos naquela coisa que parece um pilar negro. Olhe de
perto, e você pode perceber algo ainda mais surpreendente.”
Fuka:
“Mais surpreendente?”
Uma
rajada de vento quente surgiu como se fosse interromper Fuka. Ela fechou os
olhos quando gotas de chuva voaram até ela.
Caramia:
“Ali, signorina.”
Fuka:
“...Hã?”
A
escuridão diante dela desapareceu, deixando só algumas penas negras em seu
rastro. Caramia apontou pra cima, direcionando a atenção dela às nuvens.
Uma
massa ainda mais negra estava suspensa no céu cinza.
Incontáveis
corvos cobriam o espaço acima da cidade como um manto. Eles se amontoaram em um
único ponto como se fosse formar um corvo gigante, um nó denso que rapidamente
se fundiu nas nuvens.
Caramia:
“Não é justo que ele possa voar.”
Caramia resmungou, enxugando as gotas de chuva que caíam do seu cabelo para o seu rosto.
Caramia resmungou, enxugando as gotas de chuva que caíam do seu cabelo para o seu rosto.
♦
(Cenário: Tela manchada branca e azul)
Kyrie:
(Encontrei ele.)
O
homem estava nas favelas, assim como Caramia sugeriu. Ele estava tocando sua
flauta debaixo de uma árvore em que a maioria das folhas estavam faltando.
Aquela
visão sozinha não teria sido nada fora do comum, mas aquela visão aparentemente
normal estava completamente fora do lugar comparado com o que a rodeava.
Uma
fumaça negra se ascendia do território dos Boots na fronteira com as favelas.
Deve ter sido causado pelas crianças e animais controlados pela música da
flauta.
Kyrie:
(Eu tenho que acabar com o Hamelin rapidamente...)
Adultos
poderiam ser dominados forçadamente ou até mesmo serem mortos por tiros se
fosse necessário, mas crianças não podiam ser tratadas tão cruelmente.
Qualquer
membro da máfia—até mesmo o Kyrie—hesitaria em fazer mal a uma criança.
Era
dessa hesitação que o Hamelin se aproveitava, ordenando as crianças controladas
a causarem estragos.
Era por esse motivo que Hamelin devia ser
enfrentado primeiro.
Kyrie
voou baixo para um local onde a música da flauta não alcançava e liberou seus
corvos todos de uma vez.
A
massa negra se dispersou e se espalhou pelo céu, desaparecendo no céu cinzento.
Kyrie:
(Dez...nove...oito....)
Ele
caiu em direção ao chão junto com as gotas de chuva.
Enquanto
ele fazia a contagem regressiva para pousar, seus olhos percorriam os
arredores.
As casas aumentavam e aumentavam enquanto ele
caía, indo de modelos em pequena escala para tamanho de brinquedo.
Ela
já havia identificado o homem que estava procurando.
Poucos
segundos depois, o rosto do homem era visível.
Ele
estava olhando diretamente para o Kyrie.
Seus
olhos estavam estreitos, e seu rosto se contorceu em um sorriso louco,
perturbador.
♦
(Cenário:
Favelas)
Kyrie
pousou suave como um gato, o choque do pouso foi absorvido pelos seus pés tão
perfeitamente como molas. Um arrepio percorreu sua espinha em expectativa.
Ele
olhou pra cima, reconhecendo o homem de um olho só com um sorriso, e colocou de
volta seu chapéu.
Kyrie:
(...Eu não sentia isso há anos.)
A
sensação da chuva em seu corpo. O ar úmido. O cheiro de terra.
Ele nunca pensou que ele se
sentiria como se fosse um espantalho de novo.
Kyrie: (...Acho que tem algumas coisas que não são do jeito que eu esperava afinal de contas.)
Antes de ele ter seu cérebro, ele não sabia o que o
futuro significava. As coisas simplesmente vinham e iam, simples assim.
Uma vez que ele conseguiu o cérebro, o futuro
desapareceu. Tudo se tornou previsível e chato.
Por um tempo, ele sabia a alegria de aprender coisas
novas, mas eventualmente ele aprendeu tudo o que havia para saber.
No fim da jornada deles, ele obteve sabedoria e
memória. Ele tinha tanta certeza que possuir essas coisas o deixaria levar uma
vida feliz.
Mas uma vez que os possuiu, não havia nada a não ser
vazio.
Nada nunca se desviou de suas previsões. Nada fazia
ele sentir alguma coisa.
Ele tem
estado tão dolorosamente entediado. Sua vida tem sido tão comum como um
círculo, como os ponteiros de um relógio.
Pelo
menos, isso foi antes.
Kyrie:
“Te encontrei, Hamelin.”
Hamelin:
“Que surpresa. Eu nunca pensei que de todas as pessoas, eu veria você descer do
céu.”
Kyrie:
“Eu pessoalmente estou bem surpreso. Eu nunca nem mesmo imaginei que você
voltaria à cidade....é sua culpa que meus planos foram arruinados.”
Enquanto
ele estava certamente frustrado pelos seus planos terem sido impedidos, ele
ainda estava gostando da inesperada mudança dos acontecimentos.
Hamelin
parecia gostar igualmente. Ele olhou para o Kyrie com seu único olho e cheirou.
Hamelin:
“Que? Não vai nem comentar sobre como você caiu do céu?”
Kyrie:
“Eu não vim atrás de você para bater papo. Se você quiser conversar, terá os
ouvidos dos meus vários subordinados à sua disposição....quando estiver na
cadeia.”
Ele
tirou a arma da sua cintura e se aproximou do Hamelin.
Seu
sorriso habitual ainda estava em seu rosto.
Kyrie:
“Eu odeio sujar as mãos, mas....como elas já estão imundas, eu não vou deixar
que isso me incomode.”
Kyrie:
“Você vai seguir meu roteiro daqui em diante. Entendeu, Hamelin?”
♦
(Cenário: Hall de entrada da mansão)
Fuka: “Sr. Kyrie!”
Kyrie: “...Ngh. Por
que você está me abraçando de repente? Não é como você.”
Fuka:
“Você está bem? Você não está ferido, está?”
Kyrie:
“Se eu estivesse ferido, eu teria te afastado imediatamente. Como pode ver,
estou em perfeita saúde.”
Fuka:
“Estou tão feliz...você me surpreendeu quando simplesmente voou.”
Fuka:
“É muito incrível você poder voar com os corvos no céu desse jeito.”
Kyrie:
“Você certamente está bem informada...O Caramia revelou meus segredos pra você?
Aquele leão idiota realmente não sabe quando ficar de boca fechada...”
Fuka:
“Eu não sabia que você podia fazer algo assim, Sr. Kyrie.”
Kyrie:
“Isso é apenas natural. Ninguém deveria saber que eu posso manipular corvos.”
Fuka:
“Oh. Bem, voar pelo céu deve ser incrível.”
Kyrie:
“Não é tão incrível como você pensa que é. Eu ainda não estou acostumado com o
calor de todos aqueles corvos ao meu redor.”
Kyrie:
“Pode ser um efeito colateral de utilizar minha habilidade, mas o modo como meu
cabelo escurece como palha queimada é tão feio. Eu preferia que você não
tivesse me visto assim. Eu quero sempre parecer lindo e elegante pra você.”
Kyrie:
“...Minha aparência úmida e imunda só pode ser chamada de bonita se for uma
piada.”
Axel:
“...É muito engraçado.”
Fuka:
“Axel.”
Axel:
“Eu trouxe uma troca de roupas e uma toalha pra você como o don pediu.”
Kyrie:
“Caramia pediu pra você...? Ele pode ser quase atencioso as vezes. ...Não, isso
é dar muito crédito à ele.”
Kyrie:
“Especialmente você, Axel. Você é um canalha por estar se intrometendo quando
estou tendo uma conversa com minha amada. Se toca.”
Axel:
“...Eu esperei, mas você continuou falando, então eu interrompi. Não me culpe
por você ser tão falador.”
Kyrie:
“Então você estava espiando nossa conversa? Que hábito nojento. Tenho certeza que você
faz isso para alimentar suas próprias fantasias. Que pervertido você é.”
Axel:
“Que--...Eu não faço isso!”
Kyrie:
“Srta. Fuka, eu prefiro não contaminar você com os hobbies nojentos dele, então
vamos para o meu quarto. Axel, pare com suas espionagens, está bem? Você não
está autorizado a ouvir através da porta também.”
Axel:
“Por que eu iria querer fazer isso!?”
♦
**Continua após a
música de encerramento**
♦
(Cenário:
Sala de reunião)
Pashet:
“Nós já terminamos de convencer os Grimms. Tudo que falta são os Andersons e
Adelheid.”
Pashet:
“Eu vou atrás da Heidi. Vocês cuidam da Ande e os amigos dela.”
Caramia:
“Você está nos dizendo pra tomar conta dos pirralhos, hein? Você com certeza
está nos dando o trabalho mais difícil.”
Pashet:
“Não seja bobo. Convencer a Heidi vai ser muito mais difícil. A família
Adelheid sofreu o maior dano. Nós nem mesmo pegamos o incendiário.”
Kyrie:
“Se nossos poderes investigativos falharam, deve ter sido feito por alguém das
favelas ou de fora da cidade.”
(NT:
Mas é cara de pau hein...)
Pashet:
“Parece que sim. No futuro, nós devemos fazer um ponto para checar a identificação
de qualquer um que entrar na cidade. Se me derem licença.”
Caramia:
“...Você fez um bom trabalho enganando eles, Sr. Consigliere.”
Kyrie:
“Enganando? Eu não faço a menor idéia do que você está falando...”
Caramia:
“Oh verdade? Isso não foi tudo seu plano desonesto?”
Kyrie:
“...Supostamente era pra ser. Parece que eu ainda sou muito inexperiente.
...Oh.”
Alguma
coisa chamou a atenção dele, e ele rapidamente se dirigiu para a entrada sem
nem mesmo dizer adeus. Caramia observava ele sair, se perguntando o que
possivelmente seria tão importante.
♦
Kyrie: “Srta Fuka, eu
estava esperando.”
Fuka: “Sr. Kyrie.”
Axel: “...Eu estou aqui
também, sabe.”
Kyrie: “Oh, minhas desculpas.
Eu absoooooolutamente não tenho interesse em você, Axel, então eu nem percebi que
você estava aí.”
Axel: “...Ugh.”
Fuka: “Vocês acabaram de
conversar?”
Kyrie: “Sim. Eu vou agora
em direção ao território dos Andersons para terminar as coisas. Se você estiver
interessada, espere por mim na nossa cafeteria habitual.”
Fuka: “Claro! Boa sorte
com o trabalho!”
Axel: “O que eu devo
fazer?”
Kyrie: “Apenas vá
patrulhar em qualquer lugar.”
Axel: “...Essa é uma
ordem bem vaga.”
♦
(Cenário: Lojas)
Caramia: “Kyrie, estou
realmente feliz por a signorina estar aqui.”
Kyrie: “O que foi isso de
repente?”
Caramia: “Eu só estava pensando
em como você parece feliz quando conversa com ela. Simplesmente me sinto bem em
te ver desse jeito.”
Kyrie: “...Nojento.”
Caramia: “Q-Que? Por que isso
é nojento?”
Kyrie: “Você pensou que
eu me sentiria super feliz e envergonhado porque meu comportamento fez você se
sentir bem? Que leão pervertido você é, olhando eu conversar com minha namorada
desse jeito. É por isso que eu odeio animais.”
Caramia: “Que diabos isso
quer dizer?”
Kyrie: “Você tem o histórico
de andar totalmente pelado sem uma peça de roupa, muito menos roupa de baixo,
não é? Claramente você está olhando para nós com olhos vulgares, não está?”
Caramia: “Não fale sobre
isso! É claro que animais não usam roupas. O que há de tão pervertido em
observar alguém conversar e—“
Caramia: “...Oh, entendi.
Você é tímido. Haha, que fofo.”
Kyrie: “Que bobagem você
está falando agora? Eu vou bater na sua cara.”
Caramia: “Ah é? Por que você
não ten—Ai! Hey...Não me chuta!!”
Kyrie: “Você pediu pra eu
tentar, então eu fiz isso. Você não tem direito de reclamar. Você está
segurando meu encontro com essas bobagens, então vamos andando.”
Caramia: “Um encontro,
hum...”
Kyrie: “E daí?”
Caramia: “Não, nada....Eu
só estava pensando que talvez você pudesse ser um pouco mais legal comigo, só
isso.”
Kyrie: “Mais legal com
você? Que idéia absolutamente, absurdamente idiota. Eu recuso. Mantenha suas
piadas em sua cabeça descabelada horrível.”
Caramia: “Não é
descabelada, okay!”
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