**Atenção: Essa é uma história bônus que você ganha
quando completa as duas rotas com o Nobunaga (Romântica e Dramática). E é
narrada pelo ponto de vista dele.
A história ficará salva na sessão “Memories” do jogo.
Título: “Os doces favoritos do rei demônio”
...Enquanto caia a noite, eu percebi algo terrível. Isso
é uma emergência.
Eu convoquei meus melhores lordes guerreiros para a sala
de audiência para me ajudarem a resolver isso.
(Ótimo. Eles estão todos aqui. Eu só espero que não seja
tarde demais.)
Hideyoshi: “Meu lorde, você mencionou uma emergência.
Sobre o que seria?”
Mitsunari: “Poderia ser que ocorreu alguma outra revolta?”
Nobunaga: “Não. Isso é ainda mais sério.”
Mitsuhide: “Talvez haja alguma atividade abominável
acontecendo nos feudos?”
Masamune: “Eu duvido. Nós teríamos ouvido falar sobre
isso se fosse o caso.”
Nobunaga: “Masamune está certo. Não é isso também.”
(Essas coisas não são nada perto disso.)
Ieyasu: “...Você pode simplesmente nos dizer?”
Nobunaga: “A MC parou de falar comigo.”
A expressão de choque no rosto de todos falava mais alto.
Eles entenderam como esse assunto era grave também.
Hideyoshi: “Lorde Nobunaga....é essa a emergência?”
Nobunaga: “Sim.”
(Isso requer uma atitude imediata.)
Eles estavam todos sem palavras. Eu não podia culpá-los.
Até mesmo eu era incapaz de esconder minha preocupação.
Nobunaga: “Eu vou ouvir a sugestão de todos. Esse
distanciamento tem que acabar.”
Masamune foi o primeiro a falar. Ou melhor, ao invés de
falar, ele riu.
Masamune: “Eu sabia que a moça era destemida! Eu nunca vi
ninguém deixar nosso lorde torturado desse jeito!”
Mitsuhide: “Eu admito, ela é incrível.”
(Por que eu acho que eles não estão levando isso à
sério?)
Nobunaga: “Não é motivo pra rir. A MC não tem falado
comigo há 3 dias.”
Nobunaga: “Isso nunca aconteceu antes.”
(Eu não tenho visto ela sorrir desde que isso começou.)
(Estou começando a acreditar que isso pode ser fatal.)
Ieyasu: “Hum, posso ir?”
Nobunaga: “Sair é proibido.”
Mitsunari: “Se nós somos forçados a ficar,
então....vejamos.”
Cruzando os braços, Mitsunari olhou para mim com uma
expressão séria.
Mitsunari: “Você disse que ela não fala com você há 3
dias. Aconteceu alguma coisa entre vocês dois durante esse tempo que possa ter
causado isso?”
Nobunaga: “Eu não consigo pensar em nada.”
Hideyoshi: “...Já sei!”
Hideyoshi, que estava se concentrando também, de repente
falou.
Hideyoshi: “Lorde Nobunaga, eu sei o que causou isso.”
(Que?!)
Nobunaga: “Isso é verdade, Hideyoshi?”
Hideyoshi: “Sim, meu lorde. Como você pode se lembrar, há
3 dias nós fizemos um banquete em honra aos vassalos.”
Hideyoshi: “E a MC estava lá também.”
(É claro que ela estava. Eu odeio ficar longe dela.)
Masamune: “Ceeeeerrto, eu entendo aonde Hideyoshi quer
chegar.”
Mitsuhide: “Tudo está começando a fazer sentido.”
(Do que eles estão falando?)
Mitsunari: “Você está certo, lorde Hideyoshi. De todas as
probabilidades, tem que ser isso.”
Ieyasu: “...Agora que eu sei do que se trata, eu realmente,
realmente quero ir embora.”
(O que todos eles sabem? Por que não me contam?)
Eu estava irritado pelo assunto continuar um mistério pra
mim.
Nobunaga: “Hideyoshi. Em poucas palavras, me explica o
que está acontecendo?”
Hideyoshi: “É aquele grupo de artistas que nós
contratamos, meu lorde. Elas são a causa.”
(Ainda não está fazendo sentido pra mim.)
Masamune: “Você não se lembra como você era popular com
aquelas dançarinas? Elas te encheram de atenção.”
Mitsunari: “E eu me lembro da MC fazendo cara feia desde
àquela hora, até o banquete acabar.”
Ieyasu: “Eu acho que vi ela fechar o punho toda vez que
elas te serviam vinho.”
Nobunaga: “Eu ainda não entendo.”
Mitsuhide: “Lorde Nobunaga, a querida menina está com
ciúmes. Ela está passando por uma irritação.”
(Ciúmes? Por quê?)
Nobunaga: “MC não deveria estar com ciúmes.”
Nobunaga: “Eu nunca pegaria outra mulher como minha
parceira agora que tenho ela.”
Hideyoshi: “É claro, todos nós sabemos disso. E eu acredito que MC também sabe.”
Hideyoshi: “A cabeça pode entender uma coisa, mas isso
não significa que o coração vai acompanhar.”
(É assim então?)
Nobunaga: “Agora que eu sei, eu vou conversar com a MC.”
Ieyasu: “...Podemos ouvir o que você planeja dizer a ela,
primeiro?”
Nobunaga: “’Ciúmes é uma perda de tempo desnecessária.
Agora acabe com essa tolice!’ é isso o que eu vou dizer.”
Hideyoshi: “M-Meu Lorde, me perdoe por dizer isso, mas
isso provavelmente deixaria a situação pior.”
(Ele parece bem convicto sobre isso.)
Masamune: “Dê um presente pra ela. Isso vai animá-la.”
Nobunaga: “Um presente. Entendo.”
Hideyoshi: “Não dê a ela nada muito extravagante. Ela vai
pensar que você fez algo muito ruim e está se sentindo culpado sobre isso!”
Mitsuhide: “Excelente conselho, Hideyoshi. É assim que
você mantém sua popularidade com as mulheres?”
Hideyoshi: “Mitsuhide, esse elogio, se é que isso foi um
elogio, fez eu me sentir um pouco doente.”
Mitsunari: “Eu acredito que, mesmo um pequeno presente,
vindo de você, terá um grande significado pra ela.”
Ieyasu: “Dá uma bala pra ela. Eu aposto que ela vai
adorar se você der alguma coisa doce.”
(Entendo. Doce pra adoçar seu humor. Isso faz sentido.)
Nobunaga: “Então é isso que eu devo fazer.”
Ao mesmo tempo, meus homens imediatamente pareciam
aliviados.
Nobunaga: “Obrigado a todos. Vocês tem sido de grande
ajuda pra mim.”
(Agora, eu preciso me preparar.)
Abastecido com determinação, eu levantei e saí deixando a
sala de audiência pra trás.
Quando Nobunaga saiu de vista, os homens que restaram
trocaram olhares abatidos.
Mitsuhide: “Esse era nosso lorde, certo? O mesmo homem
que pode liderar uma carga ao campo inimigo sem piscar o olho?”
Ieyasu: “Eu acho que a real emergência é descobrir se tem
alguma coisa no sakê. E se o resto de vocês serão os próximos.”
Masamune: “Eu gosto de ver ele demonstrar alguns
defeitos.”
Mitsunari: “Eu também. Pode ser indelicado pra eu dizer,
mas na verdade estou aliviado.”
Hideyoshi: “Pra ser sincero, eu também.”
Hideyoshi: “Precisou de uma mulher como a MC para deixar
lorde Nobunaga finalmente em pânico.”
Os homens silenciosamente concordaram que ser parte do
grupo de apoio emocional do Nobunaga era agora uma de suas tarefas.
Apesar que nenhum deles, ou pelo menos poucos, achava
isso particularmente desagradável.
.....................
(Ótimo. MC ainda está acordada.)
Voltando para o tenshu, eu sorri quando a vi.
Ela estava sentada ao lado da lamparina, costurando. Ela
parecia profundamente concentrada.
Nobunaga: “Eu voltei.”
MC: “Bem vindo de vo—“
(Poderia ser?)
Mas MC parou a frase no instante que ela me viu.
Ela mordeu a língua e olhou pro outro lado.
(Ela ainda está com um péssimo humor.)
(Mas isso acaba hoje a noite.)
Eu me aproximei da MC e me sentei na frente dela. Ela
ainda se recusava a olhar pra mim.
Nobunaga: “MC, aqui.”
Eu abri uma caixa de vidro ornamentada e tirei um doce
pequeno e colorido.
Ela franziu a testa, mas eu podia dizer que tinha um
brilho de curiosidade em seus olhos.
Eu ofereci o doce pra ela. Finalmente, ela o pegou e o
colocou na boca.
A cara feia que a MC tinha feito se desfez enquanto ela mordia o doce.
MC: “...Isso é bala. Isso é uma bala de verdade!”
(Ela disse alguma coisa!)
A dor que tinha se estabelecido em meu coração nesses últimos 3 dias, foi
eliminada com essas palavras.
Nobunaga: “Sim. É um presente pra você, MC.”
MC: “Um presente, huh?”
Eu ofereci a caixa pra ela, cheia de doces, que eu
comprei de um comerciante estrangeiro.
MC olhou pra mim com uma expressão confusa.
MC: “Por que você está me dando um presente? Você fez
alguma coisa muito ruim, não foi?”
(O conselho do Hideyoshi estava certo!)
(Eu vou elogiar ele mais tarde.)
Mas para o meu horror, a expressão da MC ficou mais obscura.
MC: “Sem resposta? Se sentindo culpado, huh?”
Nobunaga: “Eu não fiz nada pra me sentir culpado. Pelo
menos, eu não fiz nada do que você está pensando.”
(Eu só tenho olhos pra você. Sempre.)
Nobunaga: “Eu estou te dando o doce para que eu possa te
ver sorrir. Eu não posso ficar feliz se você não está feliz.”
Nobunaga: “Quando você está triste, meu coração dói.”
MC: “Nobunaga, você—“
(Eu acredito que ela me disse algo semelhante no
passado.)
.........
<Lembrança>
MC: “Não é permitido às pessoas se preocuparem com você?
Talvez eu deva mandar um recado para o Hideyoshi!”
Nobunaga: “Eu não vejo o porquê de VOCÊ se preocupar
comigo.”
MC: “Você quer que eu faça uma lista?”
MC: “Você salvou minha vida, o que, quatro vezes até
agora?”
MC: “Sabe Nobunaga, isso pode surpreender você, mas eu
estou feliz quando você está feliz.”
MC: “E quando você está triste, eu estou triste. Então o
que eu estou dizendo é—“
MC: “É escolha minha se eu quiser me preocupar com você!”
<Fim da lembrança>
..............
(Naquela vez, eu não sabia do que ela estava falando.)
(Eu rejeitei o que ela disse, me perguntando o motivo
daquilo importar pra ela.)
(Mas eu entendo agora. Esse sentimento não pode ser
ignorado—é insuportável.)
A dor da MC se tornou minha dor. Sua alegria se tornou a
minha também.
Não era um pensamento consciente. Era interno, físico.
Nobunaga: “Você não estava falando comigo porque estava
com ciúmes?”
MC: “A verdade é que...sim. Eu estava com ciúmes!”
MC olhou pra baixo, corando.
(Então é verdade.)
Nobunaga: “Mitsuhide disse exatamente isso.”
MC: “Uh, você conversou com o Mitsuhide sobre isso?”
Nobunaga: “Não só ele. Eu ia te dizer que ciúmes era
inútil, mas Hideyoshi me impediu.”
Nobunaga: “Masamune me aconselhou a te dar um presente.”
Nobunaga: “Mitsunari sugeriu alguma coisa pequena, e
Ieyasu alguma coisa doce.”
MC: “Espera espera espera espera.”
MC: “Você contou pra TODO MUNDO sobre isso?”
Nobunaga: “Sim. Eu reuni todos juntos para discutirmos
como melhorar o seu humor.”
MC: “Eu não acredito nisso.”
(Eles me providenciaram uma excelente solução. Eu
definitivamente vou procurar o conselho deles no futuro.)
Eu cruzei meus braços com satisfação, mas a MC enterrou o
rosto em suas mãos.
MC: “Eu não posso nem imaginar o que eles estão pensando
agora.”
(Ela está brava de novo!)
Mas a MC riu. O som era tão doce que quase quebrou meu
coração.
Sua voz alegre tilintava como um sino.
(Finalmente, eu posso ouvir ela rir de novo.)
(...Ela está rindo demais.)
Nobunaga: “Por que você ainda está rindo?”
MC: “Porque você convocou um CONSELHO DE GUERRA depois de
eu ter te dado um tratamento silencioso por alguns dias! É tão ridículo, e—“
(O que é tão estranho sobre isso? Eu os mantenho para ter
um conselho inteligente. Bem, não, talvez ela tenha razão.)
(Talvez as coisas curiosas que ela disse têm mais
verdades do que suspeitei.)
MC: “Eu realmente não esperava que você me desse um
doce.”
Nobunaga: “Foi uma escolha ruim?”
MC: “De jeito nenhum! Está delicioso! Eu nem sabia que
você podia arrumar doces.”
MC: “Suponho que você não conheça o chocolate?”
(Eu vou ter que ver sobre isso. Quanto à bala, estou
satisfeito, porque--)
Nobunaga: “Pra ser sincero, eu as peguei pra você porque
também gosto delas.”
Sorrindo, ela entregou a caixa pra mim.
Eu peguei uma bala e coloquei na boca.
O sabor do açúcar rolava pela minha língua. Eu mastiguei
a pequena, pontiaguda parte que ficou no meu dente.
Nobunaga: “Essas são minhas favoritas. Eu gosto muito
delas.”
MC: “Okay, isso é muito fofo!”
Nobunaga: “Eu normalmente não gosto da minha comida doce,
mas eu desejo essas freqüentemente.”
MC: “Sua reputação sugere o oposto!”
Nobunaga: “Eu sei. E é por isso que eu só me satisfaço em
privado.”
(Me ver comendo doce chocaria as pessoas. E de alguma
forma, isso me arruinaria.)
MC: “O pensamento de você guardando algumas guloseimas
para comer no seu quarto--!”
MC riu de novo, parecendo feliz, e pegou outra bala.
(Ela voltou ao normal.)
Nobunaga: “Você está sorrindo de novo.”
Nobunaga: “Estou feliz que isso seja uma coisa que
podemos aproveitar juntos.”
Nossos olhares se cruzaram e eu me movi pra perto dela.
Nós dividimos outro doce.
MC me deu um olhar caloroso.
MC: “Posso dizer que, eu amo que você goste de doces?”
(É por isso que ela está sorrindo?)
MC: “Você tem esse adorável lado secreto que eu não posso
resistir.”
Nobunaga: “MC—“
MC: “Eu sei que as pessoas dizem um monte de coisas sobre
você, mas a verdade é que você é só um fofo.”
(Um...fofo?)
Nobunaga: “Eu não acho que essa seja uma descrição
adequada afinal de contas.”
Nobunaga: "Você que é a fofa.”
MC: “Não, desculpe. O verdadeiro fofo é absolutamente meu
ursinho de pelúcia e amante-de-doces, rei demônio.”
O sorriso que a MC me mostrou era mais doce que qualquer
bala.
(Eu não tenho certeza se entendo a lógica dela, mas
talvez isso não seja importante.)
(MC está feliz de novo.)
Aliviado, eu me aproximei pra acariciar sua bochecha. Ela
inclinou a cabeça ao meu toque.
Então ela se atirou contra mim, como se tivesse sentido
tanta falta de mim quanto eu senti dela.
Ela pegou meu rosto e olhou pra mim com um olhar
simpático.
(Hmm?)
MC: “Nobunaga?”
MC falou meu nome com suavidade. Seu rosto ainda
descansando caloroso contra meu peito.
MC: “Três dias de tratamento silencioso foi muito pra
você. Me desculpe.”
(Foi!)
Nobunaga: “Você se desculpou. Isso é o suficiente. Acalma
o tormento de não ter visto seu sorriso por três dias inteiros.”
MC: “Okay. Mas você não está autorizado a deixar outras
mulheres ficar te tocando livremente daqui em diante.”
Nobunaga: “Que?”
MC: “Você não percebeu a maneira que elas estavam se
pendurando em você, reabastecendo seu copo, e tentando te deixar bêbado?”
MC: “Eu pensei que elas fossem garçonetes e não dançarinas!
De qualquer forma, simplesmente não foi legal.”
MC: “Você é meu namorado. É até mesmo um título oficial!”
(MC--)
(Apesar de eu não saber o que é uma garçonete, eu estou
estranhamente satisfeito em saber que ele tem ciúmes de mim.)
Com um surto de amor por ela, eu a puxei pra mais perto.
Nobunaga: “Peço desculpas também. E eu juro pra você que
eu nunca mais vou deixar ninguém, além de você, me tocar.”
Nobunaga: "Mas você realmente não precisa ter ciúmes.”
Eu levantei seu queixo pra ela olhar pra mim.
Seus olhos eram negros com desejo, e vê-los estimulava
minha própria paixão.
Nobunaga: “Eu nem mesmo as notei. Porque eu só tinha
olhos pra você.”
Nobunaga: “Em todo o mundo, eu só amo você.”
MC: “Eu amo você também.”
Com essas palavras, eu me senti verdadeiramente perdoado.
(Ela é tão doce.)
(Mais doce que o açúcar.)
O sorriso da MC, sua voz, seu corpo, seu coração—
Eles eram a verdadeira indulgência.
Mais rápido do que eu podia dar voz ao meu desejo, eu
estava a beijando.
Ela me beijou de volta, um som quieto de prazer escapou
dos seus lábios.
Pegando aquele som pra ficar em meu coração, para
apreciar, eu a segurei forte.
Pela primeira vez na minha vida, eu sabia como o ciúmes
tinha um gosto doce, e como era gratificante fazer as pazes depois.
E eu estava ansioso para compartilhar muito mais
“primeiras vezes” com ela.
(Eu nunca vou ficar sem motivos para amá-la.)
(Eu costumava pensar que não havia nada permanente nesse
mundo.)
(Mas eu descobri uma pequena peça da doce eternidade.)
(Meus sentimentos por você.)
Nós fomos juntos para o chão, compartilhando o calor e o
amor um do outro. Isso era felicidade.
Sim, houveram interrupções, mas estavam sempre aqui,
esperando. Nossos beijos, um após o outro, me mostraram essa verdade.
**Fim**
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