domingo, 5 de novembro de 2017

Ikémen Sengoku - Nobunaga Oda - Capítulo 4




❖ Parte 1 


MC: “Você voltou. O que está fazendo aqui?”

Eu estava desfrutando um pacífico banho nas fontes termais.

Nobunaga, vestido com um roupão leve de algodão e carregando uma bandeja em uma mão, estava de pé na borda da fonte.

Nobunaga: “O que mais eu estaria fazendo aqui a não ser tomar banho? Esse é o motivo de eu ter vindo.”

MC: “Sim, mas você deve ter percebido que, as fontes estão em uso no momento.”

(Por mim. Porque eu estou me banhando nelas. Mas não por muito tempo, porque você está parado aí!)

Eu estava pronta pra sair, no caso de ele ter a idéia idiota de se juntar á mim, mas—

Nobunaga: “Eu não me incomodaria.”

Nobunaga agarrou meu braço molhado, segurando ele firme em sua mão.

Seus olhos eram frios, mas o toque de suas mãos era mais quente que a água.

Abaixando-se e apoiando um joelho no chão, Nobunaga aproximou-se de mim.

Nobunaga: “Sua mão é minha. Eu suponho que você terá que lidar com isso.”

(Oh, nós estamos de volta para o strip Go, não estamos? Eu imaginei que ele fosse tentar algo nas fontes termais!)

Mas eu estava exausta da montaria, e o beijo de Nobunaga na minha mão foi como uma injeção de calor terapêutico.

Mesmo assim, eu me pergunto o quão longe ele pretende levar isso.

Nobunaga: “Você pode correr, mas eu vou te pegar.”

Nobunaga: “Ou você não estava ouvindo o que eu disse ao Taiichi essa tarde?”

(Oh, me desculpe? Agora eu sou a presa de que ele estava falando?)

<Lembrança>

Nobunaga: “Em uma caça real, uma vez que a presa tenha te visto, ela tentará fugir.”

Nobunaga: “Se você quiser dar o golpe final, você irá precisar levá-la a um lugar onde ela não possa escapar.”

<Fim da lembrança>

.............

Relembrar sua lição foi como um feitiço mágico. Eu só estava consciente do vapor da água das fontes termais e dos batimentos do meu coração.

MC: “Então, eu estou encurralada. O que você vai fazer?”

Nobunaga: “Você realmente quer que eu soletre isso pra você?”

Ele beijou minha orelha depois, seus dentes arranhavam suavemente meu lóbulo.

MC: “Ahhh—“

Eu tremi, perturbando a água. Gotas frias pingavam do meu cabelo e escorregavam pelo meu corpo como pequenos arrepios.

(Ele é bom nisso. Maldito.)

Mesmo que ele não fosse, meu corpo estava muito rígido para se mover.

Ele beijou minha mão novamente, dando pequenas dentadas ao longo dos meus dedos.

Meu tempo sozinha nas fontes termais se tornou o tempo do Nobunaga, mesmo assim eu não podia reclamar.

(Talvez, só talvez, eu precise disso?)

Opções:

1 - “Ficar quieta”
2 - “Protestar”
3 - “Encarar” (escolhida) 

Eu o encarei, pra deixá-lo saber que independente do quão bom aquilo era, eu não gostei dessa invasão no meu tempo pessoal.

Nobunaga: “Você não vai me deixar ter um pouco de diversão com você, mesmo depois de hoje?”

Nobunaga: “Você é única.”

Minha mensagem chegou até ele.

Ele soltou meu pulso, e eu voltei para a água.

Nobunaga indicou a bandeja que ele havia acabado de colocar na borda da fonte.

Nobunaga: “O estalajadeiro levou isso para o nosso quarto. Eu não vou beber essa noite. Pegue você.”

Era uma garrafa de sakê e um pequeno copo.

Nobunaga se levantou e virou para sair.

(Espera um segundo.)

MC: “O que exatamente você veio fazer aqui?”

Nobunaga: “Eu vim te trazer o sakê. Você não percebeu a bandeja?”

Nobunaga: “Ou você realmente precisa que eu soletre isso pra você?”

(Gah! Brincando com minhas expectativas desse jeito!)

Nobunaga: “Banhe-se o quanto quiser, MC.”

Com um sorriso, Nobunaga saiu.

(Ele é tão decepcionante!)

Eu afundei metade do meu rosto na água, soprando fora minha irritação com um monte de bolhas.

(Então, minha mente realmente foi lá? Não, ele estava claramente me provocando.)

Mas eu não pude ficar brava com ele, não da maneira que eu estou acostumada. E essa percepção me aborrecia.

Nobunaga só tocou minha mão e minha orelha. Os lugares que ele “conquistou” em nossos jogos de Go.

(Ele sempre mantém as regras.)

(Embora que, talvez eu devesse ter adicionado uma regra pra “Não me levar à loucura”?)

Eu me lembrei do sorriso inocente que ele me mostrou no penhasco.

Eu não precisei tocar o sakê que ele me trouxe. Eu já estava me sentindo bêbada.

(Oh. Alguém está com pressa pra começar.)

Quando voltei para o nosso quarto, Nobunaga estava lá, sentado junto à lamparina com um goban na frente dele.

Nobunaga: “Você voltou. Então vamos começar. Faz muito tempo desde nosso último jogo.”

*Cap. 4 – (1/10) completo*


❖ Parte 2 


Nobunaga: “Você voltou. Então vamos começar. Faz muito tempo desde nosso último jogo.”

(Nobunaga falou que nós teríamos um jogo hoje à noite.)

MC: “Primeiro, preciso saber de onde você tirou um goban? Eu sei que você não trouxe.”

Nobunaga: “Eu pedi para o estalajadeiro preparar um.”

Nobunaga: “Agora se sente.”

MC: “Okay, okay.”

Tão graciosamente quanto eu poderia, por todas as pancadas e feridas da nossa montaria, eu sentei em frente ao tabuleiro.

Nobunaga não perdeu tempo em começar o jogo, mas eu não podia me concentrar.

(Não tem como eu jogar um bom jogo dessa maneira.)

A pousada estava em silêncio. Era só Nobunaga e eu em um quarto pequeno.E havia somente um futon.

(Não deixa isso te distrair, MC! Tem muita coisa dependendo disso!)

(Eu não posso deixar Nobunaga aumentar seu “território” descontroladamente. Pelo menos não até que eu tenha assegurado minha passagem segura para o presente.)

Eu estava só colocando peças aleatoriamente, mas Nobunaga parecia impressionado.

Nobunaga: “Oh, você está pegando uma ofensiva esperta agora.”

MC: “Hmm? Oh, sim. Bem, eu não parei de treinar com Mitsunari, sabe.”

(Isso foi sorte! Talvez esteja começando a se tornar uma segunda natureza? Se for esse o caso, eu ainda tenho chance!)

Mas todo ganho que eu fazia era varrido pra longe em pouco tempo. As coisas agora pareciam piores.

(Não vai ser tão fácil. Não com o quão distraída eu comecei. Mas sobre isso—) 

MC: “Você já teve a chance de usar as fontes termais? Nós podemos deixar o jogo de lado caso você não tenha ido.”

Nobunaga: “Por que pergunta?”

MC: “Sem motivos. É só porque viemos aqui pra isso, não é? Então você deveria ter um banho longo e legal.”

Nobunaga: “Não se preocupe. Eu vou visitar as fontes assim que nosso jogo acabar.”

(Maldito. Eu estava planejando cair no sono enquanto ele estivesse fora.)

Eu suspirei. Mas outra idéia apareceu na minha cabeça.

MC: “A propósito, onde você disse que se machucou?”

Nobunaga: “Que?”

MC: “Você pareceu bem saudável pra mim, com todo aquele lançamento de pedra e cavalgada hoje.”

Nobunaga: “Você logo irá descobrir.”

(Isso é suspeito.)

Nobunaga: “Está na sua vez há um tempo já. Faça seu movimento.”

MC: “Certo.”

(O que ele quis dizer quando falou que eu logo vou descobrir?)

(Fica pior a noite? Ele tem lutado com a dor?)

Eu olhei de relance para Nobunaga. Ele passou as mãos no queixo. Ele não parecia um homem com dor.

Seus olhos nunca deixaram o tabuleiro. Seus dedos brincavam com a pedra preta.

(Eu não sei mesmo. Eu pensei que pudesse entendê-lo, mas não posso.)

Entretanto eu não tive que me perguntar por muito tempo para descobrir o que estava em sua mente.

Após poucos minutos, eu sofri uma derrota esmagadora.

Nobunaga: “Você colocou uma luta louvável hoje à noite. Sua melhora é notável.”

MC: “Bem, obrigada por dizer isso.”

(Ele estava pensando sobre como me derrotar. Óbvio. Ele não poderia ter mais nada em sua mente.)

Nobunaga: “Agora, venha se sentar ao meu lado.”

*Cap. 4 – (2/10) completo*


❖ Parte 3 


Nobunaga: “Agora, venha se sentar ao meu lado.”

MC: “E o seu banho?”

Nobunaga: “Vem.”

Nobunaga passou um braço em volta de mim e eu senti a necessidade de chegar mais perto.

(Ele é tão quente e—oh droga, onde nós vamos?!)

Ele se virou, me deitando no futon, onde eu rapidamente me sentei.

MC: “Você disse que iria visitar as fontes depois no nosso jogo!”

Nobunaga: “Eu mudei de idéia. Eu quero um tempo com você primeiro.”

(Nós NÃO vamos compartilhar esse futon. Como faço para chamar o serviço interno pra pedir outro?)

Seus olhos mostravam aquele estranho senso de humor, Nobunaga me segurou, somo se tentasse decidir algo. Eventualmente—

Ele escolheu os macios e inchados dedos do meu pé. Pegando um com seus dedos, ele beliscou gentilmente, cuidadosamente percorrendo a ponta do dedo.

MC: “Isso faz c-cócegas.”

Nobunaga: “Tenho certeza que faz, mas que pena. Essa parte sua é minha agora.”

MC: “Que? Os dedos ou todo...ahh!”

Suas mãos se moveram até meu tornozelo, e ele levantou meu pé para perto do seu rosto lindo e decidido.

Nobunaga levou meus pés aos lábios e beijou suavemente meu dedinho. Ele fechou seus dentes nele gentilmente.

O sentimento era tão intenso que eu não pude falar por um momento.

Nobunaga: “Ah. Eu escolhi bem.”

(Não posso discordar disso--)

Ele beijou a curva do meu pé, seus lábios faziam um som suave que eu mal podia ouvir sobre o som que eu fazia em resposta.

Meu corpo endureceu, e eu agarrei forte o futon para evitar chutar Nobunaga nos dentes.

(Mas ele vai só brincar com meus dedos por um tempo porque é divertido pra ele me excitar e então parar.)

(Eu sei como são essas nossas sessões de Go.)

Nobunaga: “Você ficou quieta. Estou te aborrecendo?”

Sua voz era profunda, e o som dela me arranhava por dentro. Nobunaga levantou a borda do meu kimono.

Ele expôs minha perna até a coxa, que ainda estava quente do banho. 

MC: “Hey! Exatamente quanto território você vai pegar dessa vez!?”

Nobunaga: “Não mais que isso. Por agora.”

(Toda a perna?! Isso vai ser ruim. Muito ruim.)

Nobunaga levou os lábios até minha pele quente, e eu tive que fechar os olhos com a sensação.

Sua língua percorreu até o alto devagar, pulsando contra mim, fazendo faíscas de eletricidade correr por todo meu corpo.

(Oh. Meu. Deus.)

Eu agarrei e apertei o futon para evitar agarrar o cabelo dele.

Nobunaga: “Eu estou achando minha nova conquista muito satisfatória.”

MC: “Apenas se mantenha na extremidade sul—“

Ele deu uma mordidinha um pouco acima do meu joelho, um lugar sensível que fez eu me contorcer. 

Então, eu olhei para o seu rosto. Ele parecia atento, focado. Como ele estava quando caçava aquele coelho.

Eu juntei e apertei minhas pernas, parando o processo por um momento.

Nobunaga: “Você está pronta pra parar tão cedo?”

MC: “Isso é só uma diversão pra você, não é? Parte do jogo.”

Eu estava tendo dificuldade em manter minha respiração estável o suficiente para falar.

Nobunaga: “O que tem de estranho nisso?”

Nobunaga: “Eu esmago todos que se opõem a mim. E quanto mais eu te toco, mais eu vejo você cair aos pedaços.”

Com o braço pousado em seu joelho, Nobunaga olhou diretamente pra mim. 

Não havia paixão em seus olhos negros, nenhuma excitação ou envolvimento.

(Ele realmente me vê só como um desafio. A única que começou a se questionar sobre o que era essa relação....fui eu.)

Era como se jogassem água gelada em mim.

(Ou eu realmente acredito nisso? Estamos só usando um ao outro para ter prazer? Ou tem algo mais?)

Eu me aproximei para tocar o rosto dele sem pensar. Nobunaga olhava fixo pra mim enquanto eu passava meus dedos pela sua face.

Nobunaga: “O que é isso?”

MC: “Seus olhos são sempre tão frios, Nobunaga.”

Nobunaga: “Do que você está falando?”

*Cap. 4 – (3/10) completo*


❖ Parte 4 


MC: “Seus olhos são sempre tão frios, Nobunaga.”

Nobunaga: “Do que você está falando?”

(Você não pensa sobre tirar vidas.)

Ainda assim, ele parou para ensinar àquelas crianças habilidades que poderiam ajudá-las a sobreviver.

(E quando você me ensinou a andar a cavalo, e nós sobrevivemos aquele encontro com o penhasco, você sorriu tão inocente.)

MC: “Quanto mais eu aprendo sobre você, mais eu acho que nunca vou conseguir te entender.”

O silêncio de Nobunaga parecia indicar que ele pensava estar tudo bem.

(E eu pensava isso também. Você seria apenas um período selvagem, incompreensível, frustrante e de curta duração da minha vida.)

(Mas eu acho difícil ficar longe de você.)

Nobunaga: “Por que você está me dizendo isso?”

MC: “Eu não sei por quê.”

Houve um momento de silêncio entre nós dois. Eu olhei nos olhos dele. Eles me lembravam um céu sem estrelas.

As mãos de Nobunaga se abaixaram e ele olhou de volta para mim. Eu me pergunto o que ele viu nos meus olhos.

Mas, quando eu achei o meu reflexo no brilho dos seus olhos, pensei ter visto alguma coisa viva por trás deles.

(Nós estamos separados por meio milênio. Não é surpresa que eu não possa te entender. Mas, no momento, eu quero.)

Eu não pude dizer o motivo de eu ter dito aquilo. Não quando eu não queria ter nada a ver com ele no começo.

Mas então, a porta chacoalhou.

Nobunaga estava alerta. Ele se virou para o painel.

(Okay, o que foi esse som?)

Era preocupantemente mais alto que o som do vento.

Nobunaga: “O prazer dessa noite termina aqui.”

MC: “O que está acontecendo?”

Nobunaga deu um beijo rápido na minha coxa. 

Nobunaga: “Estou adiando o resto da minha conquista para outra noite.”

Ele se levantou com um sorriso.

MC: “Não era isso que eu queria saber!”

Quando eu tentei segui-lo—

A porta de tela se dividiu em duas, fazendo barulho ao cair.

Três homens, vestidos inteiramente de preto, saltaram dentro do quarto.

Assassino 1: “Nobunaga, se prepare!”

Nobunaga: “Você finalmente decidiu aparecer.”

(Ele não estava esperando por isso, estava?!)

A luz da lamparina tremeu, lançando um brilho dançante nas espadas dos homens.

Nobunaga estava calmo enquanto ele tirava sua espada curta do kimono.

Nobunaga: “Vocês deviam se envergonhar, atacando um homem que está aproveitando seu prazer da noite.”

Nobunaga: “Obviamente vocês não possuem as habilidades para agradar uma mulher.”

Assassino 2: “Vá em frente, tagarele!”

O homem balançou sua espada, mirando a cabeça de Nobunaga.

MC: “Cuidado!”

Nobunaga parecia nem ter precisado do meu aviso. Ele facilmente bloqueou o ataque do homem. 

Com uma rapidez tipo-cobra, ele derrubou a espada do homem e apontou a dele na garganta do atacante.

Nobunaga: “Te falta seqüência também. Ninguém te ensinou a lutar?”

Assassino 2: “Grr!”

Assassino 3: “Morra, tirano!”

Nobunaga se virou e deu uma cotovelada no rosto do homem que se aproximava.

Assassino 3: “Gnuh!”

O homem caiu pra trás no chão. Os outros dois pareciam atordoados.

Nobunaga: “Vocês estão se revezando? Lutem comigo pra valer.”

(Ele só vai deixá-los mais bravos!)

Assassinos: “Droga!”

Os dois que restaram ajeitaram suas espadas e se prepararam para atacá-lo, quando—

Hideyoshi: “Pare bem aí!”

Hideyoshi e Mitsunari vieram pelos restos da porta.

(O que é isso, uma convenção?)

Mitsunari: “Meu Lorde, você está ferido?”

Nobunaga: “Como pode ver, estou ileso.”

Assassino 1: “Hideyoshi e Mitsunari estão aqui?”

Assassino 2: “Supostamente era pra ele estar sozinho!”

Mitsunari: “Sozinho? Não, nós estávamos esperando vocês aparecerem.”

(Então, isso absolutamente não foi um retiro.)

Hideyoshi: “Vocês idiotas caíram bem na armadilha.”

Assassinos: “Ghh!”

Hideyoshi e Mitsunari derrubaram os dois que ainda estavam de pé. Eles desarmaram os homens e os amarraram.

Hideyoshi: “Me desculpe se isso te assustou, MC.”

MC: “Eu estou bem, eu só quero uma explicação completa.”

Eu levantei do futon e me aproximei do Mitsunari. Ele parecia cheio de remorso.

Mitsunari: “Peço desculpas por não explicar tudo antes.”

Mitsunari: “Essa viagem foi uma estratégia para atrair os inimigos do Lorde Nobunaga.”

(Então, o que eu estava fazendo aqui?)

*Cap. 4 – (4/10) completo*


❖ Parte 5 


Mitsunari: “Essa viagem foi uma estratégia para atrair os inimigos do Lorde Nobunaga.”

(Então, o que eu estava fazendo aqui?)

Colocando sua espada curta na bainha com uma expressão calma, Nobunaga lançou um olhar insensível em mim.

Nobunaga: “Você desempenhou bem sua parte. Eu te parabenizo.”

MC: “Quieto, você. Eu quero ouvir o resto da explicação.”

Hideyoshi: “Lembra no conselho? Que o homem que tentou assassinar nosso lorde escapou?”

MC: “Eu não poderia esquecer.”

............

<Lembrança>

Hideyoshi: “Mitsunari, na noite do ataque, você enviou vários homens para seguir as pistas.”

Mitsunari: “Sim. Eu esperava buscar o paradeiro deles. Entretanto—“

Mitsunari: “Noite passada, vários corpos foram entregues ao castelo. Eram os homens que eu havia enviado.”

Nobunaga: “Eles deve ter chegado perto. Aparentemente o líder deles não quer que saiba sua identidade.”

Hideyoshi: “Podemos estar fora das pistas. Mas não vamos desistir das buscas.”

<Fim das lembranças>

............

Hideyoshi: “Nossas informações revelaram que eles eram um grupo pequeno, que pretendia manter suas identidades em segredo.”

Hideyoshi: “A fim de fazer com que eles se revelassem, Lorde Nobunaga se voluntariou como isca.”

(O tempo todo que nós estávamos aqui, nós éramos só uma isca para os assassinos? Eu gostaria de ter sabido disso!)

MC: “E o seu ‘ferimento’? Isso era real?”

Nobunaga: “Não, como eu disse antes, estou ileso.”

Alguma coisa na expressão calma do Nobunaga me fez ficar furiosa.

MC: “Por que você não me contou nada disso? O que aconteceu com o ‘Eu só falo a verdade’?

Hideyoshi: “Isso fui eu. eu não acreditava que pudéssemos confiar em você para não deixar escapar informações para nossos inimigos.”

(Eu pensei que nós estávamos nos tornando amigos, mas Hideyoshi ainda não confia em mim.)

Eu tinha que admitir, isso doeu.

MC: “Eu não acredito que você pensou que eu faria isso, Hideyoshi.”

Hideyoshi: “Me desculpe por ter sido assim.”

Hideyoshi: “Me perdoe. Quando nós voltarmos ao castelo, Eu farei o que puder para te compensar.”

Hideyoshi deu um tapinha na minha cabeça. Relutante, eu deixei. 

Nobunaga: “Foi um retiro legal, apesar da minha diversão ter sido encurtada.”

MC: “Hey! Não na frente do Hideyoshi e do Mitsunari, okay?”

O sorriso de Nobunaga me fez lembrar de como eu me sentia quando aconteceu nossa parada repentina.

(Não era isso que eu esperava de uma “férias nas fontes termais”.)

Assassino 3: “U-ugh.”

Todos nós nos viramos na direção do som.

O assassino com o nariz ensanguentado estava balançando a cabeça, tentando acordar.

(Oh. Coitado. Isso parece doloroso.)

Ele encontrou meu olhar e começou a rastejar na minha direção.

Assassino 3: “Me desculpa! Me desculpa por tudo! E-Eu farei qualquer coisa que me pedir. Apenas me poupe!”

Eu olhei para o Nobunaga antes de olhar de volta para o homem.

(Me sinto mal por ele e gostaria de ajudar, mas ele está pedindo pra pessoa errada.)

Seu olhar selvagem me fez encolher. Ele agarrou meu tornozelo.

Mas então, máis rápido do que eu pude ver, Nobunaga retirou sua espada curta—

Nobunaga: “Não toque nela.”

 Próxima parte: “Pense o que quiser”, disse Nobunaga enquanto sacudia a espada para tirar o sangue. 
(Como eu posso ter me esquecido? Esse homem é Nobunaga Oda.)
Seu ato súbito de crueldade foi chocante, mas havia alguma razão por trás do que ele tinha feito? Eu fui descobrir—
“MC? Isso é inesperado. Você veio para sofrer mais da minha crueldade em primeira mão?”

*Cap. 4 – (5/10) completo*


❖ Parte 6 


Assassino 3: “Me desculpa! Me desculpa por tudo! E-Eu farei qualquer coisa que me pedir. Apenas me poupe!”

Eu olhei para o Nobunaga antes de olhar de volta para o homem.

(Me sinto mal por ele e gostaria de ajudar, mas ele está pedindo pra pessoa errada.)

O provável assassino estava se agarrando em mim, implorando por misericórdia.

Seu olhar selvagem me fez encolher.

Mas então, máis rápido do que eu pude ver, Nobunaga retirou sua espada curta—

Nobunaga: “Não toque nela.”

(Nobunaga?)

Assassino: “Gh-...guh.”

(Oh meu deus!)

Nobunaga o atingiu com a espada. Houve espirro de sangue, e então o homem deu seu último suspiro e morreu aos meus pés.

Ambos: “Meu lorde—“

(Ele...ele apenas?)

Eu voltei do meu choque e encarei Nobunaga.

Ele sacudiu a espada para tirar o sangue e guardou a espada, apesar de ainda estar manchado com o sangue de sua vítima.

MC: “Por que você fez isso?”

Nobunaga: “Que?”

MC: “Por que você o matou?”

Hideyoshi: “Hey, MC, não.”

MC: “Oh, para com isso, Hideyoshi!”

(Agora não é hora!)

Mitsunari: “MC—“

MC: “Ele estava implorando por misericórdia! Como você pode matar alguém desse jeito?!”

MC: “Você não vai dizer alguma coisa?!”

Hideyoshi: “MC, você não—“

Nobunaga: “Hideyoshi, está tudo bem.”

Hideyoshi: “Meu lorde.”

Nobunaga: “MC, isso é tudo que você quer saber?”

(Você quer dizer, o porque você matou um homem indefeso?)

Eu olhei para a expressão sem emoção de Nobunaga, minhas próprias emoções transbordavam com confusão e raiva.

MC: “Bem, sim! Você vai me dar uma resposta?”

Nobunaga: “Eu não vejo nenhuma razão pra isso. Você não está em posição de questionar minhas ações.

(É assim que é, não é?)

Ele me olhou. E eu olhei de volta.

Era como encarar um oceano congelado. Você não pode ver nada além do frio e da escuridão.

(Nada comove esse homem.)

MC: “Você é frio e cruel Nobunaga.”

Nobunaga: “Pense o que quiser.”

MC: “Incrível. Você absolutamente não pode mostrar nenhuma compaixão?”

Nobunaga: “Se você for falar consigo mesma, você pode fazer isso em privado.”

Nobunaga: “Mas eu não tenho motivos pra ficar aqui e ouvir sua visão de mundo inocente.”

*Cap. 4 – (6/10) completo*


❖ Parte 7 


Nobunaga: “Mas eu não tenho motivos pra ficar aqui e ouvir sua visão de mundo inocente.”

(Que!)

Hideyoshi e Mitsunari ficaram de fora da nossa conversa.

Os outros dois assassinos pareciam pálidos e abalados.

Eu estava abalada, também. Brava, amedrontada, e me sentindo perdida.

(Como eu poderia ter esquecido?)

(Esse homem é Nobunaga Oda.)

(Ocasionalmente se importar com crianças, ou me provocar como se fossemos amigos, não muda quem ele é.)

(Ele é um monstro de coração frio. Um homem que aprecia o título de rei demônio.)

Mesmo Nobunaga tendo andado em direção a porta, eu fiquei ali onde eu estava, tremendo de raiva.

Nobunaga: “O retiro acabou. Nós vamos voltar à Azuchi.”

.............

Na manhã seguinte ao nosso retorno, outro conselho de guerra foi realizado.

Como uma testemunha dos processos, eu fui informada que deveria participar.

(Eu não dormi nada noite passada.)

Memórias vívidas da nossa noite na pousada estavam armazenadas me esperando todas as vezes que eu fechava os olhos.

Eu não conseguia esquecer o homem implorando por ajuda, e a maneira casual com que Nobunaga o matou.

(É fácil assim pra ele matar? É nisso em que Sengoku transforma as pessoas? Ou é só Nobunaga?)

Eu estava sentada no fundo da sala, como das últimas duas vezes, mas Nobunaga parecia ainda mais distante do que antes.

Quando Hideyoshi terminou de narrar os eventos na pousada, Mitsuhide fez uma pergunta relevante.

Mitsuhide: “Então? Não nos deixe esperando. Os vilões confessaram?”

Hideyoshi: “Sim. Como nós suspeitávamos, eles estavam com o grupo que planejou a tentativa de assassinato em Honno-ji.”

Mitsunari: “E eles nos deram o nome de seu líder.”

Hideyoshi e Mitsunari pareciam satisfeitos com o rumo dos acontecimentos, mas eu não sentia o mesmo.

(Bem, na verdade, estou um pouco curiosa pra saber quem é.)

Ieyasu: “Não seja dramático. Põe pra fora.”

Mitsunari: “É Kennyo, ex-abade de Hongan-ji.”

(Kennyo? Esse nome é familiar. Mas por quê?)

(Ohhhh não. Eu me lembrei onde ouvi esse nome!)

<Lembrança>

Kennyo: “Eu me chamo Kennyo, e eu sou um monge viajante. Talvez eu possa te ajudar?”

MC: “Obrigada, mas não obrigada. Eu estou bem sozinha.”

Kennyo: “Você deveria voltar rapidamente pra casa. Demônios espreitam as florestas à noite.”

<Fim da lembrança>

.............

Era aquele monge com uma cicatriz no rosto que eu encontrei naquela primeira noite.

Depois de salvar a vida de Nobunaga em Honno-ji, eu fugi—direto para o homem que queria matá-lo.

(Eu acho que meu instinto estava certo sobre ele!)

*Cap. 4 – (7/10) completo*


❖ Parte 8 


(Eu acho que meu instinto estava certo sobre ele!)

Se eu mostrei sinais de reconhecer Kennyo, eles passaram despercebidos. Masamune assobiou alto.

Masamune: “Hongan-ji? Aquele templo-fortaleza dos guerreiros monges Ikko-ikki, certo?” 
(NT: Ikko-ikki eram camponeses, monges budistas, sacerdotes xintoístas e nobres locais, que se ergueram contra o governo samurai entre os séculos XV e XVI.)

Masamune: “Eles que compraram briga com Nobunaga em primeiro lugar! E agora estão guardando rancor porque perderam?”

Ieyasu: “Eu ouvi que ele estava desaparecido depois de se render, quando seu templo foi derrubado.”

Mitsunari: “Sim. Parece que ele passou todo esse tempo planejando sua vingança.”

Hideyoshi: “Ele está reunindo os monges caídos de Ikko-ikki que sentem o mesmo.”

Hideyoshi: “O número deles é pouco menos que 5000. Não é uma força considerável, mas—“

Masamune: “Mas quando eles são movidos pela fúria, quem sabe do que eles são capazes, não é?”

Um sorriso iluminou a face de Masamune.

Masamune: “Estou impressionado que ele pode comandar esse tanto de homem enquanto fica escondido.”

Masamune: “Seus talentos foram desperdiçados em um monastério.”

Mitsuhide: “De fato. Eu daria as boas vindas a um homem com essa habilidade trabalhar para mim.”

Hideyoshi: “Mitsuhide, cuidado com a língua.”

Ieyasu: “Os assassinos, onde eles estão agora?”

A pergunta de Ieyasu me atingiu em cheio.

Eu visualizei a face dos dois outros homens, tremendo de medo.

(Será que Nobunaga os matou também?)

Nobunaga: “Eu os deixei ir.”

(Ele deixou?)

Nobunaga: “Eu os mandei de volta para o Kennyo com uma mensagem.”

Ieyasu: “Uma mensagem?”

Nobunaga: “Sim. ‘O acerto de contas está chegando’."

(Então, eles ainda estão vivos. Isso é um alívio.)

Eu relaxei, mas eu tive que me perguntar.

(Por que matar o que estava pedindo para ser poupado? Isso parecia desnecessariamente cruel.)

(Se Nobunaga iria deixá-los ir depois de capturá-los, não deveria importar se fossem dois ou três homens.)

O show de brutalidade sem sentido de Nobunaga ao matar o outro homem me fez sentir raiva outra vez.

Nobunaga: “O que foi, MC?”

Nobunaga retornou o olhar que eu estava lançando a ele, me olhando curiosamente.

Nobunaga: “Fale, se tiver algo pra dizer.”

*Cap. 4 – (8/10) completo*


❖ Parte 9 


Nobunaga: “Fale, se tiver algo pra dizer.”

Nobunaga: “Mas eu não vou ouvir lamentos sem sentido.”

Ele deu uma curta risada, e eu tive que me segurar para não levantar e fazer algo de que eu fosse me arrepender.

Opções:

1 - “Não tenho nada pra dizer.” (escolhida) 
2 - “Eu sei.”
3 - “Eu acho—“

MC: “Eu não tenho nada pra dizer á você.”

Nobunaga: “É mesmo?”

(Eu sei que ele sabe o que eu quero dizer.)

(Ele está me mostrando que não se importa.)

MC: “Eu acho que já terminei essa reunião.”

 Eu dei uma última olhada para Nobunaga e me levantei.

Meu ato chocou a sala.

Ieyasu: “Você está saindo?”

MC: “Eu vou voltar para o meu quarto.”

Mitsunari: “MC—“

MC: “Mitsunari, se eu perder alguma coisa importante, você pode me dizer depois.”

Minha demonstração de desrespeito provavelmente deixou Hideyoshi enfurecido por dentro, mas ele ficou quieto.

Com o olhar de todos em mim, eu saí.

Eu não queria mais ficar na mesma sala que o Nobunaga.

Eu me fechei no meu quarto e me concentrei na costura. Era noite agora, mas Nobunaga ainda estava na minha cabeça.

(Eu sempre fui capaz de me perder na costura antes.)

(Eu sei que o que aconteceu na pousada já acabou. Eu só não consigo esquecer.)

<Lembrança>

 Assassino: “Me desculpa! Me desculpa por tudo! E-Eu farei qualquer coisa que me pedir. Apenas me poupe!”

Nobunaga: “Não toque nela.”

<Fim da lembrança>

(Era o período Sengoku. Eu previa um pouco de choque cultural.)

(E mais, o Nobunaga está tentando unificar o país. Eu não sou tão ingênua em acreditar que essa é uma batalha sem sangue.)

(Mas aquilo foi desnecessário.)

Quando eu percebi que estava rangendo os dentes, eu parei. Foi quando eu ouvi alguém se aproximar da porta.

???: “MC,estou entrando.”

(Hideyoshi? Ele veio pra me dar uma bronca?)

MC: “Claro. Sinta-se em casa.”

Hideyoshi parecia incomodado ao se sentar do meu lado.

Hideyoshi: “Você não está trabalhando ainda, está? Não exagere.”

Hideyoshi: “Amanhã vou pedir para as costureiras diminuírem seu trabalho.”

MC: “Não faça isso. Eu na verdade peguei todo esse trabalho porque gosto. E também, eu posso usar como distração.”

MC: “Enfim, você quer alguma coisa?”

Hideyoshi: “Sim. Eu preciso te contar uma coisa.”

(Tenho um palpite sobre quem é.)

Hideyoshi: “Lorde Nobunaga não matou aquele homem sem nenhuma razão.”

MC: “Oh? tem uma razão que faça isso parecer melhor?”

Hideyoshi: “Você parecia chocada, então eu não acho que tenha percebido—“

Hideyoshi: “Mas aquele homem aos seus pés estava escondendo uma faca.”

MC: “Que? Você está brincando?”

*Cap. 4 – (9/10) completo*


❖ Parte 10 


Hideyoshi: “Mas aquele homem aos seus pés estava escondendo uma faca.”

MC: “Que? Você está brincando?”

O kimono que eu estava montando caiu da minha mão.

Hideyoshi: “É verdade. Mitsunari também viu.”

Hideyoshi, falando calmamente, continuou a explicar.

Hideyoshi: “Os assassinos estavam vigiando você e Lorde Nobunaga na pousada.”

Hideyoshi: “Eles devem ter pensado que você era a amante dele.”

Hideyoshi: “Ele estava provavelmente com o objetivo de atacar Lorde Nobunaga matando alguém precioso para ele.”

(Aquele homem ia me matar?)

MC: “Como eu não percebi isso?”

Hideyoshi: “Um homem morreu bem na sua frente. É desorientador, especialmente se você não está acostumada com isso.”

Hideyoshi: “Eu pretendia te contar aquela noite, mas as coisas não funcionam dessa forma. Me desculpa.”

(E é claro que todos viram como eu estava chateada essa tarde. Hideyoshi deve ter sentido a necessidade de me contar.)

Foi atencioso da parte dele ter vindo e esclarecido as coisas, mas isso me deixou com um novo conflito. 

MC: “Então, Nobunaga salvou minha vida.”

Hideyoshi: “Isso mesmo.”

............

<Lembrança>

MC: “Ele estava implorando por misericórdia! Como você pode matar alguém desse jeito?!”

MC: “Você não vai dizer alguma coisa?!”

Hideyoshi: “MC, você não—“

Nobunaga: “Hideyoshi, está tudo bem.”

Nobunaga: “MC, isso é tudo que você quer saber?”

MC: “Você é frio e cruel Nobunaga.”

Nobunaga: “Pense o que quiser.”

MC: “Incrível. Você absolutamente não pode mostrar nenhuma compaixão?”

Nobunaga: “Se você for falar consigo mesma, você pode fazer isso em privado.”

Nobunaga: “Mas eu não tenho motivos pra ficar aqui e ouvir sua visão de mundo inocente.”

<Fim da lembrança>

............

(Nobunaga me deixou dizer todas aquelas coisas horríveis sem me corrigir.)

(Bem, ele pode ter me salvado, mas ainda não é nenhum santo.)

MC: “Hideyoshi, matar aquele homem era a única maneira de pará-lo?”

Hideyoshi: “Você arriscaria ter uma lâmina dentro de você pra descobrir?”

(....Não tenho certeza.)

Quando tentei me colocar de volta naquela situação, eu percebi que não podia prever facilmente a resposta certa.

Enquanto eu me senti assim, eu não achei que fosse certo culpar Nobunaga por agir da forma que ele agiu.

MC: “Mas por que Nobunaga simplesmente não me contou sobre a faca?”

Hideyoshi: “Eu não sei a resposta pra isso.”

Hideyoshi: “Lorde Nobunaga é um homem superior a mim. Eu constantemente não consigo compreender o que ele está pensando.”

(Até mesmo o homem mão-direita de Nobunaga não sabe.)

Hideyoshi colocou as mãos na minha cabeça.

Hideyoshi: “De qualquer forma, me desculpa por te perturbar. Isso é tudo que eu vim dizer.”

MC: “Na verdade, obrigada por me dizer alguma coisa, Hideyoshi.”

Hideyoshi: “Durma um pouco, está bem? Boa noite, MC.”

MC: “Boa noite.”

Depois que Hideyoshi partiu, eu olhei para minha costura.

Tomei uma decisão. Eu embalei meus suprimentos de costura e saí.

(Eu acho que gostaria de conversar com o Nobunaga.)

(Ele sabe o porquê não me contou. Eu vou simplesmente pegar a resposta dele.)

(Eu quero fazer mais um esforço para entendê-lo.)

......................

MC: “Com licença, Nobunaga?”

Eu fui até o tenshu, e pela primeira vez, não foi porque eu tinha sido ordenada.

Nobunaga levantou o olhar do livro que estava lendo.

Nobunaga: “MC? Isso é inesperado.”

Nobunaga: “Você veio para sofrer mais da minha crueldade em primeira mão?”

MC: “Não, eu vim para te perguntar uma coisa.”

(Você não vai se livrar de mim tão fácil.)

O sorriso de Nobunaga desapareceu.

Eu olhei para ele sem emoção.

Nobunaga: “Está bem. Sente-se.”


** Capítulo 4 completo **


❖ No próximo capítulo: A ambição de Nobunaga é algo pelo qual vale a pena matar? Minha moral diz não, mas meus sentimentos estavam balançados. 
O olhar que ele me deu após nossa discussão deixou eu me perguntando. (Por que esse sorriso?) 
"Eu te disse antes sobre retomar minha conquista”, Nobunaga sussurrou enquanto sua mão forte acariciava minha traseira—



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