quarta-feira, 22 de julho de 2020

Ikemen Sengoku ~ KENSHIN ~ Capítulo 3 (Partes 1 a 5)

O vídeo traduzido desse capítulo está disponível no YouTube.

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♦ Partes 1 a 5 





❖ Parte 1 


Miyu: "Obrigada por me acompanhar de volta."

Kenshin: "Claro."

(Eles vão ficar felizes por eu voltar ao castelo antes de anoitecer. Esse será um bom final para esse dia.)

Kenshin pagou nossa conta, e nós estávamos no caminho de volta para a cidade.

Quando chegamos na estrada principal, era hora da nossa despedida.

Kenshin: "Você tem certeza que não quer que eu te leve o resto do caminho?"

Miyu: "Sim. Eu não acho que meus patrões deveriam me ver com você, Kenshin."

Kenshin: "Está certo. Você me disse que trabalha para a família de um guerreiro."

(Como ele reagiria se soubesse que essa família é a Oda, e eu moro no castelo do Nobunaga?)

Na verdade, esse pensamento me deixou mais do que um pouco desconfortável.

(Eu não gosto de dizer meias-verdades.)

(Principalmente para o Kenshin.)

Se fosse do jeito que eu queria, nós saberíamos mais um sobre o outro. Já há barreiras o suficiente entre nós.

(Mas ele vai para casa, e essa distância adiciona mais uma barreira.)

Kenshin: "Miyu."

Miyu: "Oh. Sim?"

Eu fui tirada de meus pensamentos. Kenshin tinha usado meu nome mais uma vez.

Alí estava ele, me olhando, com seus olhos azul e verde fixos em mim.

Kenshin: "Você já pensou em sair de Azuchi?"

Miyu: "Na verdade, sim, agora que você mencionou isso. Mas não por alguns meses. Por que?"

Kenshin: "Eu declarei guerra contra o Nobunaga e essa cidade. E muito em breve."

Kenshin: "Você pode encontrar trabalho de costureira em qualquer lugar. Saia agora. Encontre algum outro lugar. Algum lugar seguro."

(Ele está preocupado comigo.)

Opção de escolha: 2 - "Obrigada"

Miyu: "Obrigada. Você é muito gentil de se importar."

Kenshin: "Eu não preciso do seu agradecimento. E eu não estava particularmente pensando em você."

Ele desviou o olhar.

Kenshin: "Eu suponho que não preciso me preocupar."

Kenshin: "...Se cuida."

Miyu: "Obriga--"

Eu percebi então que "obrigada" não era o que eu queria dizer.

Era insignificante para ele. Mas o mais importante, não era a verdade.

(Mas, dizer ao comandante das forças inimigas que eu era a chatelaine de seu inimigo?)

(Eu não tenho participação nessa luta. Estarei partindo em menos de três meses.)

E foi então que encontrei algo para dizer a ele. Não era gratidão ou a verdade, mas era sincero--

Miyu: "Kenshin!"

Kenshin: "Sim?"

Ele se virou, olhando de volta para mim.

(Estranho. Eu sinto que continuo chamando por ele, tentando impedir ele de ir embora.)

Miyu: "Eu espero que eu possa te ver de novo."

Eu sorri, mesmo sabendo que meu desejo era quase impossível de se tornar realidade.

Kenshin me encarou por um momento.

Kenshin: "O que você faria se me encontrasse?"

Miyu: "Dividiria outra bebida?"

Kenshin: "Sakê? Essa é uma boa sugestão."

Sua expressão começou a descongelar.

Kenshin: "Eu nunca fui convidado para sair pra beber por uma mulher antes."

Eu vi um sorriso que aqueceu meu coração.

(Eu realmente gosto quando ele sorri...)

(Haha, lá vai eu de novo! Eu deveria parar de pensar que o sorriso dele é bonito. Mas ele continua me pegando de surpresa.)

Não havia mais nada para dizer, e então Kenshin se foi.

Triste por ver ele partir, eu esperei ali, na estrada principal até ele sumir de vista.

..............

Kenshin voltou para Echigo. E vários longos dias se passaram.

A vida no castelo estava ficando bem movimentada para mim. Quando eu não estava costurando--

Miyu: "Bom dia, Ieyasu. Bom dia, Mitsuhide. Fico feliz por ter encontrado vocês."

Mitsuhide: "Ora, do jeito que você estava correndo, eu meio que esperava que você mordiscasse nossos calcanhares e latisse por atenção."

Ieyasu: "Sério. Vai devagar antes que você tropece e caia. Nós te esperamos."




❖ Parte 2 


Mitsuhide: "Ora, do jeito que você estava correndo, eu meio que esperava que você mordiscasse nossos calcanhares e latisse por atenção."

Ieyasu: "Sério. Vai devagar antes que você tropece e caia. Nós te esperamos."

Eu corria pelo corredor para alcançá-los, por isso os comentários. Mas como Ieyasu prometeu, ambos pararam e me esperaram.

Miyu: "Eu tenho cartas importantes para vocês dois. Aqui está."

Ieyasu: "Se são importantes, então por que você está com elas?"

Miyu: "Porque eu sou a chatelaine! Eu pedi para o Nobunaga me dar mais responsabilidades."

Mitsuhide: "E seu trabalho de costureira?"

Miyu: "Está indo bem. Mas foi me dado o trabalho de chatelaine antes de eu pedir para ser costureira."

Ieyasu: "...Por vontade do Nobunaga. Ninguém se importa se você largar ele. Agora você tem dois empregos? Menina louca."

(Você quem diz, garoto porco-espinho.)

Miyu: "Eu considerei largá-lo, já que eu só o peguei no começo apenas para ter algo pra fazer."

Miyu: "Mas eu gosto de trabalhar aqui e ajudar a todos, então agora eu tenho orgulho por ser a chatelaine do castelo."

Todos se tornaram bem mais amigáveis comigo desde o incidente dos ronin.

(É só um emprego temporário de três meses, mas eu quero contribuir para a vida no castelo.)

Ieyasu: "Alguém tão pequena e fraca como você deveria se demitir dos dois empregos. Você não tem nem a percepção de uma mosca de fruta."

Ieyasu educadamente aceitou a carta enquanto ele falava, uma contradição ambulante.

Ieyasu: "Okay, carta recebida. Você pode reportar de volta ao Nobunaga."

Ieyasu: "...E também, obrigado. Bom trabalho."

(Olha só quem acabou de agradecer!)

Miyu: "De nada."

Aquele agradecimento difícil de se ganhar trouxe um sorriso ao meu rosto.

Miyu: "Aqui, Mitsuhide."

Mitsuhide: "Obrigado, querida Miyu. Você gostaria de um carinho na cabeça ou um petisco?"

Miyu: "Nenhum! E se você não parar de me tratar como cachorro, você pode descobrir que meu latido é pior que a minha mordida."

Mitsuhide: "Então talvez eu devesse agradecer por você estar só latindo para mim. Dessa vez."

(Haha. Hilário. Bem, provocações são esperadas vindo do Mitsuhide.)

Ieyasu: "Miyu, você está entregando mensagens para todos hoje?"

Miyu: "Sim. Mas agora que eu peguei vocês dois, só falta o Mitsunari."

Ieyasu: "...Ugh."

Ieyasu parecia que tinha mordido um limão.

(Que reação foi essa?)

Mitsuhide: "É porque Ieyasu e Mitsunari são como óleo e água."

Miyu: "Você acabou de responder a minha pergunta sem eu ter perguntado?"

(Isso é telepatia ou o poder de ser estranho? Deixando isso de lado, Ieyasu e Mitsunari não se dão bem?)

Ieyasu: "Nós somos incompatíveis. A pior parte é que ele é imune ao sarcasmo."

(É verdade, eu não vejo o sarcasmo do Ieyasu e a simpatia do Mitsunari se misturando.)

Ieyasu: "Já que você está o procurando, eu vi ele sair dos arquivos carregado de livros não faz muito tempo."

Ieyasu: "Quando ele vai para o quarto dele, ele se tranca pelo tanto de tempo possível até terminar de ler todos os livros."

Miyu: "Talvez eu deva deixá-lo terminar de ler e tentar falar com ele mais tarde?"

Mitsuhide: "Não, eu não recomendo isso."

Mitsuhide sorriu para mim.

Mitsuhide: "Se eu me recordo, Mitsunari disse que estava esperando uma mensagem importante."

Mitsuhide: "Ora, deve ser essa mensagem que você está carregando no momento."

Miyu: "Bem, se ele está esperando por isso--"

Mitsuhide: "Sim. Você deve levá-la para ele. E permita-me compartilhar algo importante."




❖ Parte 3 


Mitsuhide: "Sim. Você deve levá-la para ele. E permita-me compartilhar algo importante."

Miyu: "O que é?"

Mitsuhide: "Quando você chegar na porta dele, Mitsunari pode não te responder."

Miyu: "Por que? Você acha que ele parou em algum lugar antes?"

Mitsuhide: "Não, eu simplesmente quero dizer que, o Mitsunari fica um pouco mais investido em sua leitura do que as pessoas comuns."

Mitsuhide: "Se ele não te responder, é porque ele não pode te ouvir. Nesse caso, você deve apenas se deixar entrar."

Miyu: "Isso não é falta de educação?"

Mitsuhide: "Para uma carta urgente? De jeito nenhum. Agora vá e certifique-se de que ele a receba."

Miyu: "Está bem. É o meu trabalho."

(Se eu chegar lá cedo talvez eu não precise interromper ele.)

Miyu: "Vejo vocês dois mais tarde."

Eu corri para a mansão do Hideyoshi, que era onde Mitsunari morava.

..................

Quando Miyu estava fora de vista--

Ieyasu olhou para o Mitsuhide com uma sobrancelha erguida em indignação.

Ieyasu: "Por que você mentiu?"

Mitsuhide: "Menti sobre o que, Ieyasu?"

Ieyasu: "Sobre o Mitsunari estar esperando uma carta. Ele não está."

Mitsuhide: "Oh? Então talvez eu esteja enganado."

Mitsuhide: "Mas eu já posso imaginar o esforço da Miyu enquanto ela tenta conseguir a atenção dele. Ah, como eu queria estar lá."

Ieyasu: "...Você é perturbado."

Mitsuhide: "Pare. Você vai me fazer corar."

Sem saber da armadilha para ela, Miyu chegou no quarto do Mitsunari.

(Eu cheguei bem na hora.)

Miyu: "Mitsunari? Você está aí?"

Eu chamei por ele na porta do quarto.

(...Nenhuma resposta.)

(Suponho que eu vou ter que me deixar entrar, como o Mitsuhide sugeriu.)

Hesitantemente, eu abri a porta.

Miyu: "Mitsunari? Eu não quero te incomodar. Está tudo bem se eu entrar?"

De novo, não houve resposta. E então, eu entrei no quarto dele--

(Olha só isso. Ele está de volta. Ele só não me ouviu, como o Mitsuhide disse.)

Mitsunari nem sequer se importou com a minha entrada. Ele tinha um livro em mãos, folheando as páginas a cada 12 segundos mais ou menos.

(Ele está usando óculos de leitura? Ele fica bem com eles.)

(Mesmo assim, ele realmente deve estar muito focado no livro. Ele nem reagiu quando eu abri a porta.)

Miyu: "Me desculpa por invadir desse jeito. Eu trouxe sua carta."

Ele continuou imóvel. Eu balancei a carta para chamar a atenção dele. Nada.

Eu me ajoelhei na frente dele e ergui a voz.

Miyu: "Mitsunari, você pode me ouvir?"

Eu estava começando a me perguntar se ele não era uma estátua muito bem feita.

(Eu vou ter que gritar, não vou? Bem, aqui vai--)

Miyu: "MI...TSU...NA..RI!!"

Quando nem isso funcionou, eu finalmente tirei o livro da mão dele.

Os olhos dele continuaram aquele movimento mecânico de leitura no ar vazio por alguns segundos.

Mitsunari: "Hã? Onde-- Oh. Miyu?"

Quando minha chegada finalmente foi percebida, ele se inclinou pra trás surpreso, fazendo com que uma pilha de livros caísse no chão.

Miyu: "Oh meu deus!"

Eu ajudei o Mitsunari a juntar os livros caídos.

Mitsunari: "Eu sinto muito por eu ter me assustado."

Miyu: "Não é sua culpa. Fui eu que te assustei."

Mitsunari: "De jeito nenhum. Aqui. Eles estão quase arrumados."

Mitsunari empilhou os livros em uma pilha alta, torta e trêmula.

(Essa não é uma pilha muito firme.)

Mitsunari: "Viu? Agora não vai cair--!"

Mitsunari: "...Oh. Parece que eu falei cedo demais."

(Eu já sabia.)

Nós trocamos um olhar de "oops" pela pilha de livros recém caída.

Mitsunari: "Que estranho. Mas tudo bem. Eu vou empilhá-los de novo."




❖ Parte 4 


Mitsunari: "Que estranho. Mas tudo bem. Eu vou empilhá-los de novo."

Miyu: "Hmm, Mitsunari, por que você não me deixa cuidar disso?"

Eu o parei antes que ele pudesse voltar a colocar os livros de qualquer jeito em uma torre contínua enorme.

(Ele está nervoso? Ou só é naturalmente super atrapalhado?)

Começando com os livros mais largos e mais pesados, eu criei uma pilha mais estável para ele. Ele parecia impressionado.

Miyu: "Aí está."

Mitsunari: "Muito obrigado."

Mitsunari: "A propósito, Miyu, há quanto tempo você está no meu quarto?"

Mitsunari: "Me desculpa por perguntar, mas eu realmente perco a noção do tempo quando estou lendo."

Miyu: "Está tudo bem. Eu acabei de chegar."

Miyu: "Eu não planejava te incomodar enquanto estivesse lendo, mas eu ouvi que você estava esperando por essa carta."

Mitsunari: "Tudo bem, fui eu que não te notei."

Mitsunari: "Mas eu estava esperando por uma carta? Eu não me lembro de nada disso."

Ele a pegou, leu seu conteúdo, e confirmou meus receios.

Miyu: "Então, não era urgente?"

Mitsunari: "Urgente? Não, é só um relatório periódico."

(Mitsuhide, você estava me pregando uma peça?)

Eu visualizei seu sorriso irônico em minha mente.

(Arght! E eu caí completamente!)

Mitsunari: "Mas obrigado por ter vindo até o meu quarto entregá-la, Miyu."

Miyu: "De nada."

(É o meu anjo guardião. Eu não me importo sair um pouco do meu caminho se for por ele.)

Seu sorriso fez eu esquecer tudo sobre a pegadinha do Mitsuhide.

Miyu: "Então, esse livro que você estava tão concentrado, é sobre o que?"

Mitsunari: "É um livro de estratégia militar. É um tópico interessante, pelo menos para mim."

(Eu esqueço que as vezes o Mitsunari é tão lorde guerreiro quanto os outros.)

Mas era bem mais difícil imaginar aquele doce e atrapalhado Mitsunari em um campo de batalha do que o Nobunaga, Masamune, ou Kenshin.

Miyu: "Posso te perguntar uma coisa?"

Mitsunari: "Você pode me perguntar qualquer coisa."

Miyu: "O que você pensa sobre o propósito da guerra? Por que ir à guerra, onde vidas são perdidas?

Mitsunari: "Essa é uma pergunta difícil. Talvez não exista resposta que possa explicar a perda de uma vida."

Mitsunari abaixou seu olhar pensando por um momento, antes de me olhar de volta.

Mitsunari: "Mas eu acho que esse período de guerras constantes é só temporário."

Miyu: "O que faz você pensar assim?"

Mitsunari: "Eu acho que o mundo está em um estado de transição, e esse é sempre um período turbulento."

Mitsunari: "Muitas lutas para testar seus poderes, sim, mas algumas são para ver quem vencerá a última batalha e estabilizará a nova era."

Mitsunari: "Pode ter um custo horrível, mas talvez seja isso que é necessário para acabar com o caos."

(A história me diz que seu palpite está quase certo.)

Miyu: "Obrigada, Mitsunari. Eu vou pensar sobre a sua resposta."

Mitsunari: "De nada. Se me permite, por que você me perguntou sobre guerra?"

Miyu: "Eu odeio brigas e costumava pensar de uma certa maneira sobre pessoas violentas."

Miyu: "Mas recentemente, eu conheci alguns lordes guerreiros que gostam disso e são honestamente boas pessoas."

(Nobunaga. E Kenshin também.)

Miyu: "Então, eu fico imaginando como reconciliar isso. Como alguém bom pode lutar, independente do custo."

Mitsunari: "Você é uma pessoa bem consciente, Miyu."

Miyu: "Eu? Eu sou só normal."

Mitsunari disse isso tão seriamente. Me surpreendeu um pouco.

(Eu tenho medo de parecer muito moralista. Por isso eu tento entender.)

Miyu: "De qualquer forma, eu tenho que ir."

Me levantando, eu sorri para o Mitsunari.

Miyu: "Boa sorte com seus estudos."

Mitsunari: "Muito obrigado."

Mitsunari: "Receio que precisarei da sua sorte se eu for enfrentar o Kenshin Uesugi."

Miyu: "Kenshin Uesugi--"

Ouvir o nome dele do nada, desse jeito, mexeu comigo.

Mitsunari: "Hmm? Você disse alguma coisa?"

Miyu: "Não. Não é nada. Te vejo depois!"

Mitsunari: "Sim, espero que sim!"

Kenshin estava em meus pensamentos de novo, e por um bom tempo, ele não saiu.

(Eu me pergunto como ele está indo.)

Enquanto isso, em Echigo--

Kenshin voltou para o castelo de Kasugayama, bem sucedido em acabar com a revolta que o havia forçado a voltar.

Durante o banquete da vitória, ele e o Shingen se sentaram no fundo da sala, onde compartilhavam uma bebida.

Shingen: "Você teve a sua guerra, e você se descontraiu. Então, por que você está com essa cara de que nada está saindo como você queria?"




❖ Parte 5 


Shingen: "Você teve a sua guerra, e você se descontraiu. Então, por que você está com essa cara de que nada está saindo como você queria?"

Kenshin: "Aquilo não é o que eu chamo de guerra."

Kenshin: "Não foi o suficiente e não foi divertido. Não por muito tempo."

Várias garrafas vazias de sakê preenchiam o espaço entre eles.

Kenshin adicionou outra garrafa vazia para o monte depois de encher seu copo. Ele suspirou tristemente.

Kesnhin: "Estou entediado. Himezuru Ichimonji está chorando por sangue."

Nota de tradução: Esse é o nome da espada dele.

Kenshin: "Já chega de festa! Para a batalha!"

Sua voz se propagou pela festa barulhenta, e seus vassalos imediatamente responderam.

Vassalos: "...Sim, Lorde!"

Pratos e copos foram abandonados enquanto o salão irrompeu em caos, com vassalos em postura para uma batalha inexistente.

Shingen: "Vocês todos podem se acalmar?"

Shingen: "...Ótimo. Honestamente, eu achei que vocês agora saberiam reagir melhor a cada coisa insana que o Kenshin diz."

O jeito calmo do Shingen restaurou a atmosfera normal da festa.

Shingen: "Kenshin, se controle."

Shingen: "Que tal você beber mais um pouco? Aqui, outro copo por minha conta."

Kenshin: "Estou com fome, Shingen. Não com sede. Bebida só consegue me sustentar por um tempo."

Kenshin: "E recentemente eu perdi meu apetite para sakê. Até os sabores que eu gostava estão com gosto de porcaria."

Shingen: "Esse aqui é muito bom para ser porcaria. E não foi você que trouxe? De onde é?"

Kenshin: "É uma bebida local de Azuchi. Eu pedi para o Sasuke enviar para cá."

Kenshin: "Está....tudo bem. Mas é estranho."

Shingen percebeu a maneira curiosa como Kenshin pausou para falar.

Shingen: "O que é estranho?"

Kenshin: "Tinha um gosto melhor quando eu bebi em Azuchi."

Shingen: "Bem, o sabor não mudaria tanto com o transporte."

Kenshin: "Eu sei. Por isso que eu disse que é estranho."

Kenshin olhou para o seu lado, e viu somente o Shingen. Decepcionado, ele bebeu outro copo.

Mas aquele olhar dizia tudo para o Shingen. Ele sorriu.

Shingen: "Com quem você o bebeu? Foi com uma mulher, não foi?"

Kenshin: "Não me confunda com você."

Shingen: "Você não respondeu minha pergunta."

Shingen: "A propósito, Yuki me enviou um relatório interessante."

Shingen: "Ele disse que a mulher de Honno-ji estava em Azuchi...'E você não vai acreditar, mas ela se dá bem com o Kenshin.'".

Kenshin: "É hora de mandar outro vassalo espionar Azuchi. Yukimura ficou cego."

Kenshin: "Eu e ela não nos damos bem. Não há nada entre nós dois."

Shingen: "Essa foi uma negação bem veemente."

Shingen deu um tapinha amigável no ombro do seu rival. Kenshin afastou a mão dele.

Kenshin: "Você sabe o motivo pelo qual eu nunca mais vou deixar outra mulher se aproximar de mim."

Shingen: "Claro que eu sei. Quem você acha que te ajudou a sair do fundo do poço a primeira vez?"

O sorriso jovial sumiu do rosto do Shingen.

Shingen: "Mas já não está na hora de você se libertar dessas correntes amaldiçoadas?"

Shingen: "...Deixe a Isehime ir."

Kenshin: "Não diga o nome dela."

Shingen sabia que ele tinha ido longe demais, rápido demais. Ele se afastou, dando de ombros.

...Apesar da aparência pacífica dos dias que se passaram, eu sabia que a guerra que eu antecipava estava se aproximando.

Eu iria me ver bem no meio dela não muito tempo depois.

(Eu não sei porque eu fui chamada para o Conselho de Guerra. Eu espero que seja um engano!)

Eu me sentei e olhei para os rostos ao meu redor. Eles pareciam tensos, sabendo de alguma coisa que eu ainda não sabia.

Nobunaga: "Por agora, vocês todos ouviram o porque eu os chamei aqui essa noite."

Nobunaga: "Nós estamos indo para a guerra contra Kenshin Uesugi."

(Nós estamos?!)



 Próxima parte:

(A guerra entre as forças de Oda e as forças de Uesugi e Takeda estava começando.)
Eu fui forçada a ir junto pelas ordens do Nobunaga.
Foi quando eu vi Kenshin em seu ambiente...
"A morte por si só não pode me segurar. Eu voltei a vida pela guerra."
No caos da batalha, eu fui deixada para trás--?!



 *Capítulo 3 (parte 1 a 5) completo*

Traduzido por Lu Uesugi   





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