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✶ PRÓLOGO ~ Capítulo 8: "Um aviso para o seu corpo e coração" ✶
(Finalmente estou sozinha.)
Eu me afundei na cama naquele lugar que seria meu quarto.
Sozinha com o Mousette e meus pensamentos, era fácil
imaginar que tudo foi um sonho e eu estava de volta no meu hotel.
Liriel: "Se ao menos fosse um sonho."
(Estou disposta a acreditar que viajei de volta no
tempo.)
(Mas eu não consigo acreditar que eu jantei com um bando
de artistas viajantes do tempo e cientistas e músicos e -- !)
Eu tentei recontar todos que eu havia encontrado.
(Vincent van Gogh e seu irmão mais novo Theodorus. Um
pinta obras de arte, o outro as vende.)
(Um é legal, o outro....eu não tenho tanta certeza. Eles
parecem bem próximos no entanto.)
(Os dois autores. Sir Arthur Conan Doyle, que criou
Sherlock Holmes, e Osamu Dazai, que escreveu "Declínio de um Homem".)
(O namorador da sala e o palhaço da sala? Ambos pareciam
querer minha atenção.)
(Sir Isaac Newton é realmente tão tímido? Ele nem olhou
em meus olhos.)
(Eu não consigo nem imaginar Jean d'Arc. Eu me pergunto
como ela...quero dizer, ele, se parece.)
Leonardo: "Heh. Suas palavras, elas combinam com o
olhar em seu rosto. Isso é raro."
(Como eu fui me perder tanto ao redor do Leonardo Da
Vinci? E o que exatamente ele estava pensando?)
Mozart: "...Como se o banquete não fosse ruim o
suficiente."
(Wolfgang Amadeus Mozart. Sua música é tão animada e
divertida. Mas ele parece frio e vazio por dentro.)
(E é claro, eu não posso esquecer--)
Napoleon: "Eu irei responder suas perguntas mais
tarde. Você precisa escapar daqui antes que os outros te encontrem."
(Napoleon Bonaparte. Ele estava tentando me salvar, tenho
certeza disso. Mas do que?)
Eu não conseguia imaginar todos eles mentindo para mim
sobre quem eles são. E minha intuição me diz que eles estão falando a verdade.
(Além do mais, o que le Comte e Sebastian ganhariam
mentindo pra mim? Eu não sou rica e não sou influente. Não há benefício nenhum
nisso.)
(Então é tudo real? Tão real quanto esse lugar.)
Eu tirei minha jaqueta, tirei meus sapatos e tirei meus
brincos.
(Chega de pensar.)
Liriel: "É hora de ir para a cama."
Eu deslizei para baixo das cobertas e fechei os olhos.
Apesar do meu relógio interno ainda entender que era a tarde, de alguma forma
eu consegui dormir.
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Eu acordei com o barulho suave do edredom pesado se
mexendo, seguido pelo rangido do estrado da cama.
(O.que.é.isso?)
Eu congelei. Tinha mais alguém no quarto comigo. Ele
estava na cama.
Liriel: "Quem está aí?!"
???: "...."
(Não é seguro aqui afinal de contas!)
Eu rolei pra fora da cama e fiquei de pé.
Um par de braços me agarram por trás e me puxou de volta
para a cama com eles.
Ele estava por cima de mim, me segurando.
Liriel: "Para!"
Mãos fortes prenderam as minhas no lençol. Minhas pernas
estavam presas por baixo das dele.
???: "Não se mexa."
A respiração dele estava na minha orelha. Meu corpo ficou
tenso.
Dentes afiados afundaram no meu pescoço.
Doeu apenas por um momento. Não, nem foi tanto tempo
assim. O que eu senti não podia ser descrito como dor.
(Eu me sinto....tão quente...)
Eu não conseguia mexer meus braços e pernas. Eles não
estavam mais sob o meu poder. O calor passou pela minha visão como uma miragem
no deserto.
Cada respiração quente subindo pelo meu pescoço me
preenchia com um desejo insaciável.
(Alguém....me mordeu...?)
Nenhum licor teria me intoxicado tão rápido. Era um
prazer absoluto. Que se espalhava a partir do meu pescoço. Viajando através do
meu corpo.
Eu gemi com uma voz carregada de êxtase.
Essa voz é minha mesmo?
Eu sabia que era. Oh, e eu senti muito até o mais
profundo do meu ser. Um pulso latejando lentamente, me tirando toda a razão.
(Eu tenho
que.....sair dessa...!)
Meus cílios tremeram. Meus olhos estavam revirando. De
repente, vi algo.
Alguém espalhou pétalas de rosas nos lençóis brancos da
cama. Mas não eram pétalas de rosa. E vieram de mim.
(Isso é sangue...meu sangue!)
Antes de eu perder a consciência e escorregar para o
vazio, eu ouvi a voz de um homem.
???: "Eu quero tudo. Seu corpo, seu coração....e o seu
destino."
(NÃO!)
Eu me levantei da cama, segurando meu pescoço. Não havia
nenhuma perfuração ali. Nenhum sangue.
Eu girei, olhando ao redor do quarto. Vazio. Nenhum traço
do homem que me mordeu.
Liriel: "...Não tem ninguém aqui."
(Eu nunca tive um sonho tão real assim.)
(Não, isso não é verdade. Quando eu cheguei aqui na
mansão a primeira vez -- aquele sonho foi muito real também.)
Meus dedos estavam frios. Eu estava tremendo. Minha
garganta estava dolorosamente seca.
Liriel: "Eu deveria...pegar um pouco de água."
Refazendo meus passos do jantar, eu encontrei a cozinha.
Ela estava acesa com lâmpadas elétricas. Sebastian estava de pé, lavando louça.
Depois daquele pesadelo, eu suspirei aliviada ao ver ele.
Sebastian: "Aconteceu alguma coisa?"
Liriel: "...Sim. Eu posso pegar um copo de água, por
favor?"
Sebastian me serviu um copo.
E ele ouviu pacientemente enquanto eu contava à ele sobre
meu sonho acordado -- ou visão -- que eu tive quando cheguei aqui.
Liriel: "...E eu tive outro sonho agora a
pouco."
Sebastian: "Me fale sobre esse sonho."
Eu contei para ele sobre o homem no meu quarto. Como ele
me segurou e mordeu meu pescoço.
Liriel: "...Assim como um vampiro faria."
Falar sobre isso ajudou. Na verdade, eu estava rindo
quando terminei a história.
Liriel: "Sonhos podem ser tão reais, mesmo
quando são sobre as coisas mais inacreditáveis."
Sebastian estava quieto agora, e eu me perguntava se ele
estava cansado de me ouvir tagarelar.
Liriel: "Obrigada por ouvir meu sonho bobo."
Liriel: "Eu espero que você não pense que eu sou
louca por sonhar com vampiros."
Sebastian: "Eu não acho que seja louca, e nem
acredito que foi só um sonho bobo."
Liriel: "Você não acha que foi bobo?"
Sebastian: "Não. De fato, foi um bom sinal."
Eu senti uma pontada de mal-estar.
Liriel: "Meu sonho ruim é um bom sinal?"
Sebastian: "Eu acredito que você teve aquele sonho
porque está nesta mansão."
Liriel: "Você não está fazendo sentido."
Sebastian: "O sonho serve como um aviso."
Sebastian: "...De que você não deve dar à eles nem o
seu corpo e nem o seu coração."
Liriel: "Eles?"
Sebastian: "Os moradores dessa mansão. Pois veja,
todos que você encontrou essa noite--"
Sebastian: "Eles são exatamente o que você viu no seu sonho. Eles
são todos vampiros."
✧༺♥༻∞ Fim do Prólogo ∞༺♥༻✧
Traduzido e editado por: Lu Uesugi (许墨Lucien's wife)
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