quinta-feira, 14 de maio de 2020

Ikemen Sengoku ~ Prólogo ~ Parte 1 (repostagem)


O vídeo traduzido desse capítulo está disponível no Youtube.
Para assitir é só CLICAR AQUI



Kyoto, dias atuais—

(Essa é a primeira férias que tiro por conta. Mas quer saber? Me sinto ótima! Não me importo com nada!)

Esticando meus braços acima da cabeça, eu estava curtindo um passeio tranqüilo a noite pela cidade.

Eu continuei assim, mandando meu portfólio de tempos em tempos, até que finalmente valeu a pena.  Consegui meu emprego dos sonhos.

(Adeus, cubículo cinza fosco! Em alguns dias, eu finalmente serei uma designer de moda!)

(E este é meu prêmio! Eu vou para a farra até cansar e então posso focar em minha nova carreira.)

Caminhando alegremente, eu retirei um guia da minha bolsa.
 

(“Guia de viagem para os lordes de guerra mais sexys do Japão”. Eu comprei isso porque o título me fez rir.)

(Kyoto é um centro de atividades históricas, e esse livro promete informações de alguns ótimos pontos turísticos.)

Eu folheei entre as páginas, parando quando meus olhos se depararam com um nome familiar.




O inigualável guerreiro: Yukimura Sanada.


(Eu já ouvi falar nesse cara. Ele era famoso por...não. Eu não consigo lembrar.)

A história do Japão era a última coisa que eu queria aprender. Infelizmente, isso foi mostrado nos resultados das minhas provas.






O dragão de um olho só: Masamune Date.


(Eu sou mais familiarizada com esse aqui. Tem um monte de drama histórico feito sobre ele.)

(“O dragão de um olho só.” Eu amo esse nome. E o tapa-olho é muito fofo também. Uma pena que ele não é de Kyoto.)

“Vejamos, onde é o lugar famoso mais próximo que eu posso visitar?”

(Aqui está um! Um monumento de pedra para Honno-ji, no local original do templo.)






O Rei demônio do sexto céu: Nobunaga Oda.


Oposto ao mapa havia uma página dedicada ao homem mais famoso ligado àquele local.

(Nobunaga Oda é definitivamente alguém que me lembro. Ele quase uniu todo o Japão sob seu governo.)

“No ano de 1582, traído por Mitsuhide Akechi, Nobunaga suicidou-se em meio aos destroços do incêndio de Honno-ji”

(Ou como eu me lembro, em mil-quinhentos-e-oitenta-e-dois, a ambição de Nobunaga queimou em um golpe!”)

Achando graça por eu ainda lembrar aquele velho mnemônico, eu segui o mapa até o local onde Honno-ji existiu um dia.

(É isso? É um simples monumento sombrio. E bem pequeno também. Eu me pergunto se Nobunaga não iria ficar desapontado?)

Eu parei e olhei pra ele por um momento. Um homem veio até o monumento também.

Ele estava vestindo um jaleco em público, o que fez ele se destacar imediatamente.

Parado silenciosamente ao meu lado, os olhos deles estavam fixos na pedra.

(Ele parece muito novo para ser um doutor. Provavelmente um estudante de uma escola de medicina. E que expressão séria ele tem.)

Ele era mais intrigante que o monumento. Eu não podia parar de olhar. Nesse momento, uma gota gelada de chuva caiu no meu nariz.

Erguendo a cabeça para o céu, eu percebi as nuvens escuras carregadas em cima de nós.

“Oh não.”

As nuvens de repente estouraram e as pequenas gotas deram lugar a um aguaceiro.

???: “Que tempo ruim”

“ ‘Céu limpo, o dia todo e a noite toda’ disseram! Meteorologista idiota.”

???: “Você está bem? Você tem um guarda-chuva?”

“Eu tenho, mas está no hotel.”

Eu olhei para os olhos do homem, quando –

???: “Huh!”

“Aah!”

Um raio caiu bem na nossa frente, rachando o monumento de pedra.

(Não acredito no que acabou de acontecer! Eu nunca vi um raio de tão perto antes!)

“Tome cuidado, senhorita—“

“Hã?”

Ele me ofereceu sua mão, e então houve um barulho alto e tudo parecia se entortar e se deformar em escuridão.

Eu me senti tonta e instintivamente fechei e apertei meus olhos.

(O que está acontecendo?)

Então a tontura passou. Eu abri os olhos, só pra eles ficarem rapidamente turvos com uma onda crescente de fumaça quente.

(Espera, que?! Estava chovendo! Eu estava do lado de fora! Como cheguei até aqui?)

(E está tão enfumaçado aqui. Este lugar está em chamas!)

Cobrindo minha boca, eu olhei através da fumaça sufocante, mas não pude ver o homem de jaleco em lugar nenhum.

Ao invés disso, eu vi algo inacreditável.

(Mas que diabos?)

Um homem vestido com uma armadura do Japão antigo estava deitado inconsciente no chão.

Outro homem, segurando um tipo de cajado, se aproximou do homem adormecido.

(Isso não é um cajado, é uma espada!)

Faíscas, que vinham dos papéis de parede, iluminavam a borda afiada da lâmina de metal levantada.

“Hey, você, cuidado!”

Eu gritei para o homem de armadura. O homem com a espada ficou parado.

Eu agachei ao lado do homem inconsciente e o sacudi com urgência. Ele finalmente acordou,  abrindo as pálpebras lentamente.

???: “Quem é você?”

“Sem tempo para apresentações. Vem, vamos sair daqui!”

(Tem uma construção pegando fogo, e um homem pronto para te matar! Nós temos que sair daqui agora!)

“Pega minha mão!”

Ele pegou minha mão. Eu segurei firme e o puxei para ele ficar de pé.

Eu não tinha certeza de quem ele era, mas eu não queria ver ninguém ferido—ou pior que isso. Nós corremos através do fogo para nos salvar.

Se afastando das chamas que se propagavam, um homem com traços juvenis observava os dois correrem, com olhos arregalados.

???: “...Me desculpa...Me desculpa mas eu não pude fazer isso...”

O estalar do fogo devorou suas desculpas chorosas. Então ele também correu pra fora do templo—

(Estou surpresa por termos conseguido sair, mas de qualquer forma, nós fizemos isso.)

A construção atrás de nós, que parecia ser um templo, estava sendo engolida por chamas incontroláveis.

(Eu devo estar sonhando, certo?)

???: “Alguém tentou acabar comigo enquanto eu dormia? Audacioso, mas tolo.”

???: “Matar meus guardas e chegar tão perto de mim é outro problema.”

???:  “Você aí. Mulher. Me larga.”

“Oh, desculpe.”

Eu o soltei e puxei minha mão de volta. O homem que eu salvei me olhou pensativo.

???: “Você salvou minha vida.”

???: “Você deve ser alguma garota que os monges pegaram para diversão, mas eu te devo meu agradecimento.”

“Sério? Eu devo ter perdido todos os monges divertidos no grande incêndio que acabamos de escapar. Eu não sei como fui parar ali.”

(Quem exatamente eu acabei de salvar?)

Ele estava vestido como um ator em um drama samurai, e falava como um também. Seu olhar era orgulhoso e brutal.

Mas eu poderia dizer pela forma que as roupas dele foram feitas, que elas eram autênticas. Tão autêntica quanto a espada pendurada no seu cinto.

???: “O que você está olhando? Certamente você sabe quem eu sou.”

“Eu realmente não sei.”

???: “Você me salvou sem saber quem eu era? Sem esperar recompensas ou favores?”

???: “Então que seja. Eu devo te dizer meu nome. Eu sou o homem que vai governar tudo que estiver sob o sol—“

“Na verdade, você realmente não precisa me dizer.”

???: “Que?”

(Eu não quero saber. Eu sinto que seja lá o que ele for dizer, eu não vou gostar.)

“Você é curiosa, mulher. Ninguém nunca falou comigo de forma tão imprudente antes.”

Ele soltou uma risada alta e divertida, que ecoou longe pela noite.

(Me desculpe, tem alguma coisa engraçada acontecendo nesse momento? E, uau, esse sorriso perverso poderia matar um gatinho.)

???: “Você me intriga, o que é quase tão digno de elogios quanto salvar minha vida.”

???: “Eu sou o Lorde do Castelo de Azuchi e Daimyo de Owari, Nobunaga Oda.”





O Rei demônio do sexto céu: Nobunaga Oda.


(Nobunaga Oda, ele acabou de dizer que o nome dele é Nobunaga Oda!)

Minha boca ficou aberta em choque. Eu me virei para o portão do templo em chamas.

Em uma placa no portão estava gravado o inconfundível nome “Honno-ji”.

“Me perdoe por perguntar algo tão estranho, mas que ano é esse?”

Nobunaga: “É 1582. Por que?”


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“No ano de 1582, traído por Mitsuhide Akechi, Nobunaga suicidou-se em meio aos destroços do incêndio de Honno-ji”

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(Eu devo estar sonhando com isso!)

Me movendo mecanicamente, eu ergui a mão até minha bochecha e a belisquei com força.

(Okay, isso dói. Lá se vai a teoria do sonho.)

(Mas isso significa que eu realmente voltei no tempo para a noite que o Nobunaga morreu?)

Nobunaga: “Pra que você está se beliscando?”

Nobunaga: “Eu te dei meu nome. É sua vez.”

“Hey—“

O auto-proclamado Nobunaga deu um passo á frente e pegou meu queixo com sua mão, me forçando a olhar pra ele.

Nobunaga: “Me dê seu nome.”

.......




✧༺♥༻∞ Continua na Parte 2 ∞༺♥༻✧


 Traduzido e editado por:  Lu Uesugi (Lucien's wife) 

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