segunda-feira, 1 de julho de 2019

Ikemen Sengoku -- Masamune Date -- Capítulo 11 (Rota Dramática)






❖ Parte 1 


Naquela tarde, a tempestade que ameaçava cair o dia todo tinha acabado de chegar.

(Está chovendo forte sem parar.)

Eu fui para o complexo externo do castelo onde os feridos estavam se recuperando, para ver se eu podia ajudar.

(Não é fácil contar o tempo aqui. Queimar um incenso não é tão preciso e conveniente como olhar para o meu celular.)

(Dito isso, pelo menos está próximo do jantar. Eu devo ver Masamune logo.)

<Lembrança>

Masamune: “Nós só precisamos esperar até que esse negócio com o Kennyo tenha acabado.”

MC: “O que quer dizer?”

Masamune: “Depois disso, Nobunaga não vai precisar de todos nós aqui em Azuchi. Eu serei livre para retornar ao meu feudo.”

Masamune: “Eu vou te levar comigo de volta para Aoba, meu castelo.”

<Fim da Lembrança>

(Eu já sei minha resposta, mas tem algum jeito formal para aceitá-la?)

Eu me pergunto se é tão fácil como dizer “Sim”.

(“Estou honrada pelo seu gracioso pedido de casamento.”Heh. Pedido de casamento.)

(Não que isso tenha sido um pedido de casamento. Ou foi?!)

Yojiro: “Princesa, você parece um pouco inquieta. Está tudo bem?”

MC: “Minha resposta é sim! Quer dizer, não! Argth, Sim, está tudo bem.”

Eu expulsei minha fantasia inoportuna. Depois de sua recuperação, Yojiro se juntou a mim para cuidar do resto dos feridos.

Yojiro: “Alguma coisa na cabeça? Planos para essa noite, talvez?”

MC: “É, pode-se dizer que sim.”

(Por que eu estou sendo evasiva? Eles vão saber logo.)

(E se eu continuar distraída no mundo dos sonhos desse jeito, eu vou deixar escapar a novidade acidentalmente.)

Masamune: “Como estão todos se virando por aqui?”

MC: “Masamune, oi.”

(Chegou na hora perfeita. E com um corpo perfeito. Quero dizer, sorriso. É. Sorriso.)

Yojiro: “Lorde Masamune! Você está encharcado.”

Masamune: “Engraçado, também, porque eu tinha um guarda-chuva comigo. Coisa mais inútil nesse temporal.”

Masamune: “MC, o que acha de eu ficar com você essa noite?”

MC: “Pra mim ta ok.”

Masamune: “Ótimo. Eu não estou a fim de te levar de volta pra minha casa nesse tempo.”

MC: “Eu também não quero que você volte pra esse temporal de novo.”

Yojiro: “Entããão, era com o nosso lorde que você estava fantasiando, princesa?”

Masamune: “Ela estava fantasiando sobre mim, hein?”

Lancei um olhar fulminante para o Yojiro.

MC: “Yojiro está imaginando coisas!”

Masamune: “Ele é mais observador do que imaginativo. Eu acho que você está escondendo alguma coisa. E eu posso adivinhar o que é.”

Masamune olhou pra mim com uma carinhosa malícia em seu olho. Eu dei a ele uma encarada estreitando meus olhos.

Vassalos do Masamune: “Lorde Masamune, ela é nosso princesa preciosa também! Não diga coisas para irritá-la!”

Masamune: “Irritá-la? Ele me olha desse jeito de tempos em tempos, mas é acompanhado por um sorriso.”

Masamune: “E ei, quem você está chamando de ‘nossa princesa’?”

(É verdade que Masamune pode me irritar, mas não por muito tempo.)

(Porque Masamune está certo. Eu não consigo ficar brava com ele.)

(E não tem razão para esconder nosso relacionamento quando ele diz isso em um piscar de olhos.)

Eu olhei para o Masamune e sorri juntamente com todos os feridos assistindo a cena que se passava. Seu cabelo molhado estava mais escuro com a chuva.

MC: “Você realmente veio nessa chuva.”

Masamune: “É claro. Eu tinha uma gatinha solitária para vigiar.”


Opções:

1- “É verdade.” (escolhida)
2- “Shogetsu?”
3- “Eu não estava solitária.”


MC: “Eu estava ficando solitária, é verdade.”

Masamune: “Me desculpa por ter deixado você esperando por tanto tempo.”

Ele acariciou meu rosto com os dedos molhados e gelados.

(Eu na verdade estou comovida por ele ter enfrentado essa tempestade para me ver.)

Eu vestia um sorriso descarado.

MC: “Eu estou realmente feliz por te ver.”

Masamune: “Eu sei.”

(E mesmo que você não diga, eu sei que você também está feliz em me ver. Está no seu sorriso, e oh, um sorriso muito legal.)

MC: “Vem até aqui e se aqueça, pra você não pegar um resfriado.”

Masamune: “Estou em suas mãos.”

MC: “Eu vou acabar logo, então nós poderemos pegar alguma coisa pra comer e voltar para o meu quarto.”

Masamune: “Você precisa de ajuda?”

(Eu preferia que você ficasse aquecido.)

Yojiro veio até nós, quase revirando os olhos.

Yojiro: “Nós temos pessoas mais do que suficiente aqui, MC. Vá em frente.”

MC: “Tem certeza, Yojiro? Bem, obrigada.”

Masamune: “Obrigado. Vocês rapazes, se cuidem.”

MC: “Tenha uma boa noite, todo mundo.”

Yojiro e os outros praticamente nos empurraram pela porta, nos assegurando que tudo ficaria bem.

Masamune e eu saímos de mãos dadas e fomos para meu quarto.

Várias horas após a tempestade ter começado—

Vassalo do Mitsuhide: “Meu lorde, temos novidades.”

Mitsuhide: “Então vocês o encontraram? Isso foi mais rápido do que imaginei.”

Vassalo do Mitsuhide: “Sim. Ele foi visto nas montanhas nos arredores de Azuchi.”

Os olhos do Mitsuhide se estreitaram friamente enquanto ele ouvia o relatório.

Mitsuhide: “Se Kennyo fosse melhor em se esconder, eu daria a ele um dia de misericórdia e nos pouparia desse temporal miserável.”

Mitsuhide: “Mas faremos o que é preciso. É hora de colocar um fim nesse assunto incômodo.”

Mitsuhide lançou um olhar em direção a janela. Lá fora a tempestade se alastrava impiedosamente.

Mitsuhide: “Informe a todos que nós descobrimos o esconderijo do inimigo.”

Vassalo do Mitsuhide: “Sim, meu lorde.”

Mitsuhide: “Partiremos imediatamente. Tempo é essencial.”

*Cap. 11 – parte (1/10) completa*




❖ Parte 2 


Masamune e eu chegamos no meu quarto, e não foi um segundo antes de nós chegarmos quando—

Masamune: “MC.”

Ele fechou a porta e pressionou meu corpo contra o dele, envolvendo seus braços ao meu redor e me beijando.

Eu passei minhas mãos sobre suas mechas molhadas e frias, mas seus lábios eram puro calor.

(Masamune--)

Meu corpo queimava, o fogo ardente da nossa manhã juntos se reacendeu com esse beijo.

Quando nos separamos, Masamune sorriu pra mim.

Masamune: “E amo o jeito que você fica quando eu te beijo—“

Masamune: “Em pensar que um simples beijo pode te acender.”

MC: “Nada nos seus beijos são simples. No meu tempo, você viria com uma etiqueta. ‘Cuidado: pode causar combustão espontânea. ’”

Masamune: “Não sei se acredito nisso, ou então você teria uma dessas etiquetas também.”

MC: “Talvez você deva procurar em mim mais de perto.”

Eu coloquei minhas mãos em sua nuca, fechando os lábios dele com os meus.

Mas nós dois queríamos mais, e o beijo naturalmente cresceu e se aprofundou com paixão.

(Desde que admitimos nossos sentimentos um para o outro, esses beijos tem me levado a loucura.)

(Nossos lábios, nossas mãos, nossos corpos, todos estão aprendendo a comunicar nossos sentimentos. E eu amo isso.)

Uma gota de chuva errante caiu dos cabelos do Masamune, pousando em meu rosto.

Eu quase pude sentir ela fritar no calor que nós dois estávamos produzindo. Nós paramos para recuperar o fôlego.

Masamune: “Tem alguma coisa especial—“

MC: “Sobre o que?”

Masamune mordeu meu lábio, sua voz era um ronronado baixo.

Masamune: “Com a maneira que nos beijamos. Você parece se perder tanto neles.”

MC: “Eu me perco. O mundo desaparece.”

Masamune: “Para mim também. Desde que você contou que me ama—“

Masamune: “É como algo que eu nunca senti antes.”

MC: “Eu te disse, você deveria ter checado a etiqueta.”

Ele puxou o lóbulo da minha orelha com os dentes, e eu me curvei enquanto ele suspirava sua respiração quente dentro do meu ouvido.

Meu corpo se contorcendo me levou em direção a porta, enquanto eu me segurava firme no Masamune.

Masamune: “Você é tão adorável.”

Masamune: “Estar na chuva fez eu me lembrar do quanto você é maravilhosa, mesmo quando está encharcada.”

MC: “Eu gosto dessa lembrança também. Mas falando em chuva—“

MC: “Vamos te secar ou você vai pegar um resfriado.”

Eu passei por ele para procurar uma toalha seca.

Eu joguei em cima da cabeça dele, sorrindo ao ver de relance a careta do Masamune por de baixo do tecido.

Masamune: “Eu não posso te ver desse jeito.”

MC: “Você vai me ver em um segundo. Agora seja paciente.”

Masamune: “Está bem. Está bem.”

Ele se sentou no chão e eu ajoelhei na frente dele, enxugando ele.

(Pequenos momentos como esse são legais também. Parece que nós já estamos vivendo juntos.)

(Eu espero que todos os dias sejam assim.)

Isso me lembrou de algo que eu queria contar ao Masamune.

MC: “Aconteceu uma coisa hoje que eu achei que deveria contar à você.”

Masamune: “O que é?”

(É certo que eu conte a ele sobre o Sasuke.)

Eu parei de enxugar o Masamune e olhei pra ele.

MC: “Você se lembra do Sasuke? Meu amigo de 500 anos do futuro?”

Masamune: “Aquele ninja que estava com o Yukimura? O que te sequestrou?”

MC: “Esse mesmo. Ao que parece, ele vai voltar ao presente.”

Masamune: “Existe uma maneira de voltar?”

*Cap. 11 – parte (2/10) completa*




❖ Parte 3 


Masamune: “Existe uma maneira de voltar?”

Os olhos do Masamune se arregalaram.

(Eu acho que nunca falei sobre isso.)

(Masamune sempre aceitou eu ser do futuro, e eu mesma esqueci completamente que eu poderia voltar.)

Masamune: “Eu não sabia que você podia fazer isso.”

MC: “É um pouco complicado, mas sim, é possível.”

MC: “Em cinco dias, Sasuke vai para Honno-ji em Kyoto. De lá, ele pode fazer a viagem de volta ao nosso presente.”

MC: “De qualquer forma, eu iria com ele para vê-lo partir. Eu só pensei que deveria te avisar.”

Masamune: “Entendo.”

Masamune ficou quieto, parecendo estranhamente sério.

MC: “Tudo bem pra você se eu for?”

Masamune: “Eu não te impediria. Vá ver seu amigo partir.”

Masamune: “Mas e sobre você?”

MC: “Eu?”

Masamune: “Você também não quer voltar, se existe uma maneira?”

Masamune levantou um olhar emotivo para encontrar com o meu.

(Ele acha que eu ir com  Sasuke é um pretexto?)

(Eu preciso assegurar ao Masamune de que ele não precisa se preocupar com nada.)

MC: “Antes eu não podia esperar pra voltar. Mas então eu me apaixonei por você. Então, não. Eu vou ficar aqui.”

Eu me lembrei do que havia dito ao Sasuke.

<Lembrança>

MC: “Eu sei que vou deixar minha família e meus amigos do presente para trás, e meu emprego.”

MC: “Mas eu encontrei alguém aqui por quem eu estou preparada pra matar por ele, ou morrer por ele. Eu nunca me senti desse jeito no presente. É por isso que estou ficando.”

<Fim da lembrança>

(Eu fiz minha escolha e estou feliz com isso.)

Eu enxuguei a última gota no rosto do Masamune.

MC: “Pode haver uma maneira, mas não farei uso dela.”

MC: “Eu nunca vou voltar para o futuro.”

MC: “Eu vou ficar aqui com você.”

MC: “Então quando você estiver pronto para voltar à Oshu, me leve com você.”

Masamune: “Moça—“

Masamune relaxou visivelmente.

Masamune: “Essa é sua resposta para minha pergunta esta manhã?”

MC: “Sim, é.”

Masamune: “Bem, isso é uma coisa boa.”

MC: “É uma coisa boa?”

MC: “É isso? Eu pensei que você ficaria, não sei, mais feliz?”

Eu na verdade me senti um pouco decepcionada pela reação dele.

Masamune riu suavemente, pegando a toalha da minha mão, colocando ela de lado.

MC: “E agora você está rindo! Francamente!”

Masamune: “É só que, eu mandei uma carta para Aoba, pedindo para que eles preparassem um quarto para você.”

MC: “Você já sabia?”

Masamune: “Eu imaginei que você diria sim.”

*Cap. 11 – parte (3/10) completa*




❖ Parte 4 


Masamune: “É só que, eu mandei uma carta para Aoba, pedindo para que eles preparassem um quarto para você.”

MC: “Você já sabia?”

Masamune: “Eu imaginei que você diria sim.”

(Mas ele estava triste há um momento atrás, quando ele pensou que eu voltaria ao presente!)

MC: “E se eu tivesse decidido voltar?”

Masamune: “Eu teria que escrever uma carta bem embaraçosa sobre eu estar errado.”

MC: “E isso não seria horrível--?”
(Você não ficaria chateado sobre eu ir embora de jeito nenhum? Claro.)
Sua confiança as vezes era inacreditável, mas eu amava o quão convencido ele podia ser.
Masamune: “Dito isso, fico feliz por estar certo.”
MC: “Eu também.”
(Porque isso significa que ele sente que o certo é nós ficarmos juntos também.)
MC: “Eu realmente estou ansiosa por isso.”
Masamune: “Você deve estar mesmo.”
Ele me deu aquele sorriso malandro e eu tive que admitir isso—
Eu era uma princesa apaixonada pelo garoto mal, e eu não tinha arrependimentos.
(Eu quase me esqueci que nós tínhamos uma última coisa em nosso caminho.)
MC: “Tem um problema sobre eu ir, no entanto.”
Masamune: “Que problema?”
MC: “Nobunaga disse que não ia me deixar partir até que ele terminasse seus planos para unificação.”
MC: “Nós vamos precisar convencê-lo a me deixar ir, de alguma forma.”
Masamune: “Bem, você é o amuleto da sorte dele.”
(Ele pode encontrar outra chatelaine, mas não será tão fácil repor um amuleto da sorte.)
(Talvez eu deva trazer um pra ele de Honno-ji? Não, aquele lugar é má sorte pra ele.)
Masamune: “Mas eu não me preocuparia tanto com isso.”
Masamune: “Se nós não pudermos convencê-lo, eu só pego você e fujo.”
MC: “É, esse é um—Quê?”
Eu olhei para o Masamune sem acreditar.
Masamune: “Sério, não se preocupe. Eu não vou deixar que nada fique no caminho de nossa vida juntos.”
(Sempre assumindo o controle. Mas, que diabos, eu vou deixar ele lidar com o Nobunaga.)
Masamune me chamou pra perto dele, e eu fui para o seu abraço.
Masamune: “Se sente melhor?”
(Fugindo do Lorde mais proeminente do Japão soava loucamente perigoso, mas esse é o Masamune.)
(Mas, enquanto nós estivermos juntos, eu não tenho medo do Nobunaga.)
Só de estar nos braços dele fazia o problema desaparecer da minha mente.
MC: “Sim. E obrigada. Estou feliz em deixar meu chefe em suas mãos competentes.”
Masamune: “De nada.”
Com isso decidido, nos aproximamos para nos beijar, quando—
Mitsuhide: “MC? Masamune? Vocês dois estão aí?”
MC: “Mitsuhide?!”
Mitsuhide: “Parece que cheguei em péssima hora! Minhas desculpas.”
Mitsuhide ficou parado na porta, me dando as desculpas menos sinceras que eu já havia escutado.
MC: “É, ta bom. Você provavelmente estava esperando na porta pelo momento perfeito.”
Mitsuhide: “Você acha que eu faria isso? Não é bom difamar as pessoas, MC.”
(Uh-huh.)
Masamune olhou para o Mitsuhide com certa hostilidade.
Masamune: “O que você quer? Eu sei que você não está aqui só para interromper.”
Mitsuhide: “Você me disse para avisá-lo assim que eu tivesse informações, então aqui estou eu.”
Masamune: “Você o encontrou?”
Mitsuhide: “Sim.”
Masamune: “Trabalho rápido.”
MC: “Encontrou quem?”
O corpo do Masamune, próximo ao meu, ficou tenso ao antecipar a ação.
Mitsuhide: “Kennyo. Ele escapou da nossa batalha anterior, mas nós o localizamos.”

*Cap. 11 – parte (4/10) completa*




❖ Parte 5 


E foi assim que eu me encontrei em uma missão para capturar Kennyo com o Masamune e os outros.
Nós cavalgamos pela chuva e vento forte em direção a uma montanha que ficava a uma certa distância de Azuchi.
Masamune: “Segura firme, moça. Essa tempestade é bem ruim.”
MC: “Estou segurando.”
Mesmo assim, Masamune manteve um braço firmemente ao meu redor.
(Ieyasu. Hideyoshi.)
(Masamune e um pequeno grupo de vassalos confiáveis.)
Me lembrou de quando todos nós fomos questionar o Yoshitoshi.
Havia uma diferença bem notável.
Nobunaga, nosso líder e o mais importante ali, estava conosco.
(Suponho que ele tenha vindo matar o Kennyo.)
Nobunaga quase havia perdido sua vida para Kennyo antes.
Quando nós partimos, Nobunaga deixou claro que ele estava vindo junto para enfrentar o monge caído pessoalmente.
(Provavelmente existe uma maneira não violenta de resolver isso.)
(Infelizmente, nesse período de tempo, eu duvido que alguém estaria aberto a aceitar essa idéia.)
Enquanto eu observava Nobunaga liderar nosso pequeno grupo, eu me lembrei o que ele ordenou antes de sairmos.

Nobunaga: “Você vai nos acompanhar, MC. Isso diz respeito à você também.”

Havia finalidade nas palavras do Nobunaga.

(O conflito que havia iniciado quando cheguei aqui esta acabando.)

(Aconteceu de eu encontrar Kennyo tentando assassinar Nobunaga e o parei por acaso.)

(Essa noite, a luta deles irá terminar. Eu posso entender porque Nobunaga acha que eu deveria estar ali.)

Masamune: “MC, você está bem?”

Eu estava quase respondendo quando eu vi um relâmpago à distância e pulei involuntariamente.

MC: “Aaaah!”

De repente, eu percebi como era maluquice nós estarmos nessa tempestade.

Masamune: “Nunca ouvi você gritar desse jeito. Não se preocupe, está longe.”

MC: “Foi uma má combinação do relâmpago com meus pensamentos.”

Minha voz estava tremendo enquanto o pânico diminuía.

Masamune: “Você está tendo pensamentos perturbadores?”

Ainda me abraçando, a voz do Masamune era um sussurro.

MC: “Oh, são as mesmas preocupações pré-batalha.”

Seus braços se apertaram ao meu redor.

Eu olhei pra cima, só para encontrar com seu olhar intenso.

(Masamune?)

Masamune: “MC.”

*Cap. 11 – parte (5/10) completa*

**Na Próxima parte: (Estou pronta para encarar o que acontecer essa noite.)
Depois de muitos esforços, era hora de ir atrás do Kennyo—
Tudo que restava agora era nossa viagem à Kyoto.
Masamune sorriu. “Você não parece beijada o suficiente. E quando você não parece beijada o suficiente menos eu me importo sobre ser pontual.”




❖ Parte 6 


Masamune: “Você está tendo pensamentos perturbadores?”

Ainda me abraçando, a voz do Masamune era um sussurro.

MC: “Oh, são as mesmas preocupações pré-batalha.”

Seus braços se apertaram ao meu redor.

Eu olhei pra cima, só para encontrar com seu olhar intenso.

(Masamune?)

Masamune: “MC.”

MC: “Sim?”

Masamune pressionou seus lábios, refrescantes com chuva, aos meus.

MC: “Pra que foi isso?”

Masamune: “Um feitiço pra acabar com o nervosismo.”

Masamune: “Eu sei que você não gosta disso. A tempestade, a batalha.”

MC: “É.”

Masamune: “Até mesmo eu não sei o que Lorde Nobunaga fará com o Kennyo.”

Masamune: “Se você acha que irá ver algo que não gosta, então olhe para o outro lado. Está tudo bem.”

(Ele não está mais me dizendo que eu devo ficar preparada.)

MC: “Obrigada por me dizer isso. É o que farei.”

(A misericórdia que é normal no meu tempo é algo que o Masamune tem dificuldades para entender.)

(Mas ele está tentando e isso é tudo pra mim.)

O seu desejo de tentar significa muito pra mim.

(Eu acho que estou preparada pra enfrentar qualquer coisa que acontecer hoje a noite.)

Eu olhei pra cima e observei o relâmpago dançar entre as nuvens escuras, deixando a chuva cair em meu rosto.

(É estranho, mas de repente até o relâmpago não me assusta mais.)

(E a chuva na verdade está boa.)

Ieyasu: “Nós temos que ir atrás do Kennyo no meio de um furacão?”

Ieyasu suspirou alto o suficiente para que o som fosse carregado pela chuva.

Masamune: “Você está reclamando por causa de uma pequena chuva? Isso é melhor do que alguns banhos que eu já tive. A sensação é ótima.”

Ieyasu: “Eu acho que você é insano.”

MC: “Masamune está certo. Está ótima!”

Masamune: “Ei, a moça é bem sensível.”

Hideyoshi: “Foco, vocês dois. Nós estamos quase lá!”

Hideyoshi cavalgou pra perto para podermos escutá-lo, um tom de advertência em sua voz.

Hideyoshi: “Passado esse ponto, nós iremos a pé. Kennyo pode ter homens à espreita, então fiquem atentos.”

................

A chuva tinha começado a parar. Eu desci do cavalo e nós entramos no denso mar de árvores.

(Alguma coisa nesse lugar parece estranha.)

Talvez seja o silencio pesado que parecia apagar nossos passos.

Masamune: “Aquele é o ninho de cobra?”

Eu segui o olhar do Masamune.

De primeira eu não vi nada além de árvores e escuridão.

Então eu vi. Estava camuflado pela vegetação, mas havia um abrigo feito por um homem logo a frente.

(Parece uma cabana de filme de terror com certeza.)

(E Kennyo pode estar lá.)

Eu mantive o olhar vigilante ao nosso redor. Hideyoshi tirou a espada.

Hideyoshi: “Vamos.”

A luz de um raio nas nuvens iluminou a espada de Hideyoshi, dando a ela um brilho frio.

Seus vassalos silenciosamente cercaram a cabana, garantindo que Kennyo não teria caminho para escapar.

Nobunaga: “Tragam-no vivo.”

Hideyoshi: “Sim, meu lorde.”

Hideyoshi: “....Masamune, ele disse ‘vivo’, entendeu?”

Masamune: “Eu estou parado bem aqui, Hideyoshi.”

(Eu me pergunto se eles já tiveram problemas com isso no passado?)

Os olhos do Masamune brilhavam como uma besta pronta para atacar.

Masamune: “Mas ele feriu meus homens e a moça. Eu devo a ele.”

Masamune: “Ele vai viver, mas eu vou garantir que ele pague seus débitos.”

*Cap. 11 – parte (6/10) completa*




❖ Parte 7 

Masamune: “Kennyo feriu meus homens e a moça. Eu devo a ele.”

Masamune: “Ele vai viver, mas eu vou garantir que ele pague seus débitos.”

Ieyasu: “E eu vou te impedir se parecer que você está indo longe demais.”

Masamune: “Vocês realmente não confiam em mim, não é?”

Masamune: “Vamos. Vamos invadir pela frente.”

Masamune saiu e correu em direção à pequena cabana.

Ieyasu seguiu ele. Eu me contive, mal conseguindo respirar.

(Eu posso ouvir luta lá dentro!)

Eu endureci ao som de metal com metal.

Kennyo: “Amaldiçoados sejam seus vira-latas do demônio!”

Um homem parado na entrada da cabana bloqueou a lâmina do Masamune com a dele.

(Oh, diabos! Aquele é o Kennyo?! Eu o reconheço agora!)

<Lembrança>

Kennyo: Você deve voltar rapidamente para casa. Demônios espreitam as florestas a noite.”

<Fim da Lembrança>

(Eu sempre pensei que aquele nome era familiar!)

Mas ver o rosto dele de novo trouxe de volta a lembrança do nosso encontro na minha primeira noite aqui.

(Definitivamente o monge assustador que encontrei na floresta era Kennyo!)

Masamune: “Mantendo uma lâmina escondida no cajado? Esperto.”

Kennyo: “Eu pensei que Uesugi havia acabado com você, mas você parece surpreendentemente bem, Masamune Date.”

A espada de Kennyo era fina o suficiente para esconder, mas forte o bastante para resistir a do Masamune.

Masamune: “Você achou que um truque barato como veneno iria me atrasar?”

Masamune: “Acho que você não se informou sobre mim.”

Kennyo: “Cala a boca, capacho do Nobunaga!”

Masamune trocou a mão na espada e colocou todo o peso nela, cortando a lâmina do Kennyo em duas.

(Isso!)

Com sua arma perdida, Kennyo congelou enquanto a ponta da lâmina do Masamune apontava agora para seu coração.

Hideyoshi e Ieyasu se moveram cada um de um lado, segurando ele com as espadas apontadas também.

Kennyo não se mexeu. Ele nem mesmo falou.

Não até Nobunaga cavalgar á frente com uma calma magnífica.

Kennyo: “Nobunaga Oda.”

Nobunaga: “Há quanto tempo, Kennyo. Tanto tempo que havia até esquecido dessa cicatriz que eu te dei.”

Kennyo: Eu nunca uma vez sequer esqueci meu ódio por você!”

Mais rápido do que eu podia ver, Nobunaga tirou sua espada.

Eu não tive tempo de piscar ou olhar pro outro lado enquanto ele a posicionava diretamente contra o pescoço do Kennyo.

Nobunaga: “Você subiu até a posição de sacerdote de Hongan-ji, mas olha pra você agora. Um patético infeliz, obcecado por vingança.”

Kennyo: “Qualquer piedade que você tenha deve ser gasta em redimir seus atos perversos.”

Kennyo: “Vá em frente. Corte minha cabeça. Eu ainda vou te amaldiçoar até o dia em que você morrer, Nobunaga Oda.”

Nada na expressão do Nobunaga negava as acusações do Kennyo.

Ele só olhou para o Kennyo com olhos frios, impassíveis.

(Ele vai matá-lo.)

*Cap. 11 – parte (7/10) completa*




❖ Parte 8 


(Ele vai matá-lo.)

A expressão cruel nos olhos do Nobunaga fez com que eu tivesse vontade de me virar—

Mas Nobunaga silenciosamente abaixou sua mão.

(Hã?)

Inesperadamente, ele guardou sua espada.

Kennyo: “O que você está fazendo? Você não está realmente pensando em me poupar , está?”

Nobunaga: “Não confunda. Sua vida e morte estão completamente em minhas mãos.”

Nobunaga: “Quando eu tiver completado minha ambição, eu vou te mostrar a nova face desse país unificado.”

As palavras do Nobunaga eram carregadas de significado.

Nobunaga: “Se, você ainda se recusar deixar de lado seu rancor por mim após ver esse país, então eu te liberto.”

Nobunaga: “Se você escolher ir atrás de mim novamente, então que seja.”

Kennyo: “Então, você não vai se arrepender.”

Humilhação e ódio se misturavam na expressão de Kennyo.

(Nobunaga está poupando ele, mas Kennyo continua consumido pela raiva.)

(O que aconteceu entre esses dois, de qualquer forma?)

Os vassalos do HIdeyoshi amarraram o Kennyo.

Kennyo: “O momento que você me libertar significará sua morte. Sua penitência te aguarda no inferno!”

Hideyoshi: “Cuidado com a língua!”

Kennyo: “Eu não tenho interesse em ouvir o puxa-saco do demônio.”

Masamune: “Você não sabe quando calar a boca, não é? Apenas fique quieto.”

Kennyo: “Grr--!”

Masamune deu um golpe no Kennyo com as costas da espada.

Nobunaga: “Coloque-o nas masmorras.”

Ieyasu: “Entendido.”

Nobunaga caminhou de volta ao cavalo.

(Eu tinha certeza que meu chefe insensível iria matá-lo. Acho que eu estava errada.)

(Quero dizer, Estou feliz por estar errada nesse caso. Tão feliz quanto alguém possa estar nessas circunstâncias.)

Eu pensei que Kennyo havia sido cruel, mas não desejava a morte de ninguém.

(O que Nobunaga espera conseguir com Kennyo poupando ele?)

(Eu pensei que a ambição do Nobunaga fosse conquistar todo o Japão, mas deve haver mais do que isso.)

(Afinal de contas, ele acreditava que poderia convencer seu grande inimigo a desistir do ódio que um dia ele teve.)

Masamune: “Moça?”

Masamune: “Ei, MC?”

A voz do Masamune me tirou dos meus pensamentos.

Nós éramos os dois únicos ainda ali. Todos os outros estavam se preparando para a viagem de volta.

Masamune: “Você está bem?”


Opções:

1- “Eu pensei no pior.”
2- “Estou aliviada.” (escolhida)
3- “Estou bem agora.”


MC: “Sim. Estou aliviada que ninguém tenha morrido.”

Masamune: “Gatinha, honestamente você é um pouco gentil demais.”

MC: “Eu sei que você pensa assim. Tem algum problema?”

Masamune: “Não. Eu quero que você seja gentil. Eu gosto do seu espírito. Eu quero vê-la desafiar esse mundo.”

Masamune sorriu e me abraçou gentilmente.

Masamune: “Vem, vamos voltar.”

Ele trouxe seu cavalo pra perto e montou com uma elegante força.

Masamune: “Nós acabamos aqui.”

MC: “Essas são as melhores palavras que ouvi a noite toda.”

Ele me ofereceu sua mão e eu a peguei.

Agarrando-a firme, eu deixei ele me ajudar a montar o cavalo.

Masamune: “Segura firme.”

*Cap. 11 – parte (8/10) completa*




❖ Parte 9 


Masamune: “Segura firme.”

Masamune e eu cavalgamos para casa, o vento soprando pelo nosso rosto.

A fúria da tempestade já tinha acabado agora.

(Esse foi um final surpreendentemente rápido pra tudo isso. Não que eu estivesse desapontada. É um pouco estranho.)

(A tentativa de assassinato ao Nobunaga era o que tinha me levado a encontrar Masamune e os outros, e tudo havia acabado agora.)

A brisa fresca e perfumada do passado estava se tornando mais familiar pra mim agora do que aquela do meu próprio tempo.

Eu inspirei profundamente a brisa da chuva—ar limpo, e relaxei encostada no peito do Masamune.

Tudo começou naquela noite de Junho de 1582—O incidente de Honno-ji.

Se intensificou em uma série de confrontos desesperados, mas tudo havia se completado com a captura do Kennyo.

Cinco dias depois—

(Nós estávamos nos encontrando com o Sasuke para vê-lo partir. Eu tinha só mais um pequeno trabalho de costura para fazer e já estaria pronta.)

Masamune e eu tivemos permissão para deixar Azuchi e viajar á Kyoto.

MC: “Ah! Shogetsu! Gatinho mal!”

Estava um dia lindo lá fora, então eu estava terminando meu trabalho na varanda, mas Shogetsu queria brincar.

Shogetsu: “Mraah!”

MC: “Vamos, seja paciente por mais um minuto!”

Ele pulou no meu colo e colocou as patas no meu peito, me empurrando pra trás.

Ele segurava uma bola de novelo em sua boca, olhando pra mim com os maiores e mais adoráveis olhos.

MC: “Eu preciso terminar. Eu vou brincar com você em um segundo.”

Ieyasu: “O que você está fazendo?”

Masamune: “Parece que o gatinho encontrou uma nova mestra.”

MC: “Olá, você dois.”

Eu olhei pra cima e vi dois rostos familiares olhando pra mim.

Eu tirei Shogetsu de cima de mim e me sentei.

MC: “Vocês dois estão preparados pra voltar?”

Masamune: “Estou praticamente pronto.”

Depois da captura do Kennyo, Nobunaga ordenou que seus lordes guerreiros voltassem para seus respectivos feudos e garantissem que tudo estivesse indo bem.

(Isso não significa que a luta havia terminado. Nobunaga queria que eles se preparassem para a guerra e que ficassem prontos para serem chamados novamente.)

Ainda havia a ameaça do Shingen Takeda e Kenshin Uesugi pairando.

A verdadeira ordem de Nobunaga era que todos se preparassem para os dias que viriam.

Masamune: “Eu terminei a maior parte do trabalho ontem, já que eu e você estaremos ausentes por alguns dias.”

Ieyasu: “Eu estou bem. Quero dizer, meu território é próximo, então não é um problema.”

MC: “Isso é bom ouvir. Exceto—“

(Exceto que quando eu e Masamune voltarmos de Kyoto, todos vão ter ido embora.)

(Eu não posso dizer que a vida aqui era tranquila, mas eu me divertia com todos e fiz alguns grandes amigos.)

(Podia levar um longo tempo até eu vê-los de novo. E mesmo se nós escrevêssemos cartas, não seria a mesma coisa.)

Ieyasu: “Que?”

Eu percebi que já estava sentindo falta do Ieyasu. Ele retribuiu meu olhar melancólico com desdém.

Eu sabia que ele estava fingindo para manter uma fachada séria. Isso me fez rir um pouco.

MC: “Eu só estava pensando no quanto eu vou sentir falta de te ver todos os dias, Ieyasu.”

Ieyasu: “...Eu não sei porque. Eu estou satisfeito com isso.”

Ieyasu: “Vocês dois me preocupam e me dão muito trabalho. Já que os dois vão embora eu provavelmente darei uma festa.”

Masamune: “Não é só a MC? Você está dizendo que está feliz em me ver ir embora também?”

Ieyasu: “Principalmente você. Você é pior que ela.”

(Pobre Ieyasu. Seus lábios dizem ‘já vai tarde’, mas seus olhos--)

Ieyasu estava tentando seu melhor pra não deixar seus sentimentos verdadeiros aparecerem.

Mas seus olhos eram solitários.

Masamune: “Para de ser durão. Nós dois sabemos que você vai sentir nossa falta!”

Ieyasu: “Eu. Não. Vou.”

Masamune podia ver através do Ieyasu tão bem quanto eu podia agora.

MC: “Ei, Ieyasu?”

Ieyasu: “O que foi agora?”

Ieyasu se virou, parecendo irritado.

MC: “Quando nós voltarmos e depois de tudo ter se resolvido—“

MC: “Estaria tudo bem se eu fosse te ver em Mikawa?”

Isso causou uma reação inesperada dele. Ieyasu se engasgou e havia um tom vermelho em suas bochechas.

Ieyasu: “Por que você está me perguntando isso? Honestamente.”

*Cap. 11 – parte (9/10) completa*




❖ Parte 10 


Ieyasu: “Por que você está me perguntando isso? Honestamente.”

(O que na língua do Ieyasu significava: “Por favor, não me faça esperar muito tempo.”)

Eu estava feliz por ter a “permissão” dele.

MC: “Obrigada.”

Ieyasu: “Eu nunca disse que você poderia.”

Masamune: “Eu acho que minha moça fez você corar. Eu sei que ela é ótima, mas você não pode ter ela pra você.”

Ieyasu: “Urgh. Vocês dois só deveriam—“

Ieyasu: “Só vão logo pra Kyoto!”

Ieyasu saiu sem olhar pra trás, pra nós dois.

Masamune: “Um pouco malcriado, não é? Eu me pergunto se ele será capaz de um dia assumir seus sentimentos?”

Masamune parecia que estava repreendendo o Ieyasu, mas seu tom de voz era cheio de afeto.

(Eles são como irmãos. O irmão mais velho rebelde e o irmão mais novo preocupado.)

Havia algo fofo e carinhoso no jeito que eles interagiam. Eu ri.

Masamune: “E sobre você? Você já embalou suas coisas? Além disso, você está pronta?”

MC: “Estou pronta.”

Masamune se sentou atrás de mim e me envolveu em um abraço.

Masamune: “Você ainda está bem comigo indo junto com você? E então nós dois indo pra Oshu?”

MC: “Eu estou realmente feliz com ambos.”

MC: “Eu estou até mesmo preparada para passar nossa vida fugindo do Nobunaga se ele não der permissão!”

MC: “ Eu vou te seguir até os fins da terra! Isso é estar pronta o suficiente?”

Masamune: “Você deve estar pronta até demais, gatinha!”

Nós rimos juntos. Masamune pegou minha mão.

Ele levou minha mão aos seus lábios e a beijou.

Masamune: “Mas se você está tão pronta assim, então eu não tenho dúvidas sobre te levar embora.”

(Oh, esses lábios macios.)

Eu os acariciei com a ponta dos meus dedos.

MC: “Estou pronta para ser levada.”

Eu me virei em seus braços e nos encontramos em um beijo.

(Eu não me importo aonde eu termine contanto que Masamune esteja lá.)

(Nosso amor poderia fazer com qualquer lugar fosse um bom lugar.)

Meus pensamentos se derreteram enquanto nosso beijo se aprofundava.

MC: “Tantos beijos, então como é que eles acabam tão rápido?”

Eu sorri tristemente enquanto nossos lábios se separavam.

Masamune: “Eu também não sei. Mas nós nos atrasaremos para nosso encontro com seu amigo Sasuke se esperar mais tempo.”

MC: “Você está certo.”

Sasuke havia deixado um bilhete na minha porta essa manhã sobre quando e onde nos encontrarmos.

“Estarei te esperando na última casa de chá ao lado de fora do muro leste ao meio-dia” dizia.

(Nós temos que correr.)

Masamune: “Você não parece beijada o suficiente. E quando você não parece beijada o suficiente, eu não me importo sobre ser pontual.”

MC: “Então, vamos atrasar um pouco. Nós sempre podemos correr.”

Masamune: “Você me convenceu.”

Os lábios afetuosos do Masamune se fecharam sobre os meus mais uma vez.

(É provavelmente uma boa idéia cortar um pouco as demonstrações públicas de afeto enquanto estamos viajando, então eu não me importo em roubar mais um beijo.)

(Quando nós voltarmos poderemos fazer o que quisermos.)

(São só alguns dias.)

Eu não tinha dúvidas naquele pensamento enquanto eu me perdia em nosso beijo lento.

A idéia de que logo, eu nunca mais poderia beijá-lo de novo, nem sequer passou pela minha cabeça.

Não havia como sabermos a tragédia que cairia sobre nós –

Ao meio-dia, nós partimos da cidade-castelo de Azuchi com um cavalo e todos nossos pertences de viagem.

(Nós estamos indo para a última casa de chá.)

Era a mesma pequena casa de chá onde Masamune e eu tivemos nosso primeiro encontro.

Masamune: “Faz algum tempo desde que vi seu amigo Sasuke.”

MC: “Só não esfaqueia ele quando o ver, ta bom? Eu tenho certeza que você o assustou bastante.”

Masamune: “Se ele está voltando para o futuro, então significa que ele não trabalha mais para o Kenshin, certo?”

MC: “Certo.”

Sasuke havia comentando que ele tinha se despedido do Kenshin         e dos outros por carta.

Masamune: “Então ele não é meu inimigo e eu não tenho motivos para tentar matá-lo.”

MC: “Isso era exatamente o que eu esperava ouvir.”

Shogetsu: “Rarw!”

Eu olhei pra baixo, para meus pés, onde Shogetsu estava no meio do pacote junto ao nosso lado.

MC: “Parece que alguém não quer ser deixado em casa sem os seus pais.”

Masamune: “Nós podemos trazer ele junto. Mas você vai ter que segurá-lo no cavalo.”

Masamune: “Ali. Ali está a casa de chá, e—“

O sorriso desapareceu do rosto do Masamune enquanto ele parava.

(Uh-oh.)

Eu vi também. Esperando na casa de chá estava o Sasuke eu outro—

Sasuke: “MC! Aqui!”

Yukimura: “Oh, droga—“

(Yukimura?!)

**Fim do Capítulo 11**


**No próximo capítulo: Nós viemos ver o Sasuke partir, mas as coisas ficaram acaloradas entre Masamune e Yukimura!
Yukimura olhou pra mim com ar questionador.
“Você está bem? Você parece um pouco superaquecida.”
“É, a moça aqui fica quente rápido.”
Apesar do começo difícil, nossa jornada até Kyoto continuou....com nenhum de nós cientes do destino que nos aguardava.

Um comentário:

  1. Estava tão ansiosa pra essa capítulo, cara...que não tô acreditando ainda. Agora, tô louca para o próximo cap!!!😍

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