❖ Parte 1 ❖
Naquela tarde, a tempestade que ameaçava cair o
dia todo tinha acabado de chegar.
(Está chovendo forte sem parar.)
Eu fui para o complexo externo do castelo onde os feridos
estavam se recuperando, para ver se eu podia ajudar.
(Não é fácil contar o tempo aqui. Queimar um incenso não
é tão preciso e conveniente como olhar para o meu celular.)
(Dito isso, pelo menos está próximo do jantar. Eu devo
ver Masamune logo.)
<Lembrança>
Masamune: “Nós só precisamos
esperar até que esse negócio com o Kennyo tenha acabado.”
MC: “O que quer dizer?”
Masamune: “Depois disso,
Nobunaga não vai precisar de todos nós aqui em Azuchi. Eu serei livre para
retornar ao meu feudo.”
Masamune: “Eu vou te
levar comigo de volta para Aoba, meu castelo.”
<Fim da Lembrança>
(Eu já sei minha
resposta, mas tem algum jeito formal para aceitá-la?)
Eu me pergunto se é tão
fácil como dizer “Sim”.
(“Estou honrada pelo seu
gracioso pedido de casamento.”Heh. Pedido de casamento.)
(Não que isso tenha sido
um pedido de casamento. Ou foi?!)
Yojiro: “Princesa, você
parece um pouco inquieta. Está tudo bem?”
MC: “Minha resposta é
sim! Quer dizer, não! Argth, Sim, está tudo bem.”
Eu expulsei minha
fantasia inoportuna. Depois de sua recuperação, Yojiro se juntou a mim para
cuidar do resto dos feridos.
Yojiro: “Alguma coisa na
cabeça? Planos para essa noite, talvez?”
MC: “É, pode-se dizer que
sim.”
(Por que eu estou sendo
evasiva? Eles vão saber logo.)
(E se eu continuar
distraída no mundo dos sonhos desse jeito, eu vou deixar escapar a novidade
acidentalmente.)
Masamune: “Como estão
todos se virando por aqui?”
MC: “Masamune, oi.”
(Chegou na hora perfeita.
E com um corpo perfeito. Quero dizer, sorriso. É. Sorriso.)
Yojiro: “Lorde Masamune!
Você está encharcado.”
Masamune: “Engraçado,
também, porque eu tinha um guarda-chuva comigo. Coisa mais inútil nesse temporal.”
Masamune: “MC, o que acha
de eu ficar com você essa noite?”
MC: “Pra mim ta ok.”
Masamune: “Ótimo. Eu não
estou a fim de te levar de volta pra minha casa nesse tempo.”
MC: “Eu também não quero
que você volte pra esse temporal de novo.”
Yojiro: “Entããão, era com
o nosso lorde que você estava fantasiando, princesa?”
Masamune: “Ela estava
fantasiando sobre mim, hein?”
Lancei um olhar
fulminante para o Yojiro.
MC: “Yojiro está
imaginando coisas!”
Masamune: “Ele é mais
observador do que imaginativo. Eu acho que você está escondendo alguma coisa. E
eu posso adivinhar o que é.”
Masamune olhou pra mim
com uma carinhosa malícia em seu olho. Eu dei a ele uma encarada estreitando
meus olhos.
Vassalos do Masamune:
“Lorde Masamune, ela é nosso princesa preciosa também! Não diga coisas para
irritá-la!”
Masamune: “Irritá-la? Ele
me olha desse jeito de tempos em tempos, mas é acompanhado por um sorriso.”
Masamune: “E ei, quem
você está chamando de ‘nossa princesa’?”
(É verdade que Masamune
pode me irritar, mas não por muito tempo.)
(Porque Masamune está
certo. Eu não consigo ficar brava com ele.)
(E não tem razão para
esconder nosso relacionamento quando ele diz isso em um piscar de olhos.)
Eu olhei para o Masamune
e sorri juntamente com todos os feridos assistindo a cena que se passava. Seu
cabelo molhado estava mais escuro com a chuva.
MC: “Você realmente veio
nessa chuva.”
Masamune: “É claro. Eu
tinha uma gatinha solitária para vigiar.”
Opções:
1- “É verdade.”
(escolhida)
2- “Shogetsu?”
3- “Eu não estava
solitária.”
MC: “Eu estava ficando solitária, é verdade.”
Masamune: “Me desculpa por ter deixado você esperando por
tanto tempo.”
Ele acariciou meu rosto com os dedos molhados e gelados.
(Eu na verdade estou comovida por ele ter enfrentado essa
tempestade para me ver.)
Eu vestia um sorriso descarado.
MC: “Eu estou realmente feliz por te ver.”
Masamune: “Eu sei.”
(E mesmo que você não diga, eu sei que você também está
feliz em me ver. Está no seu sorriso, e oh, um sorriso muito legal.)
MC: “Vem até aqui e se aqueça, pra você não pegar um
resfriado.”
Masamune: “Estou em suas mãos.”
MC: “Eu vou acabar logo, então nós poderemos pegar alguma
coisa pra comer e voltar para o meu quarto.”
Masamune: “Você precisa de ajuda?”
(Eu preferia que você ficasse aquecido.)
Yojiro veio até nós, quase revirando os olhos.
Yojiro: “Nós temos pessoas mais do que suficiente aqui,
MC. Vá em frente.”
MC: “Tem certeza, Yojiro? Bem, obrigada.”
Masamune: “Obrigado. Vocês rapazes, se cuidem.”
MC: “Tenha uma boa noite, todo mundo.”
Yojiro e os outros praticamente nos empurraram pela
porta, nos assegurando que tudo ficaria bem.
Masamune e eu saímos de mãos dadas e fomos para meu
quarto.
Várias horas após a tempestade ter começado—
Vassalo do Mitsuhide: “Meu lorde, temos novidades.”
Mitsuhide: “Então vocês o encontraram? Isso foi mais
rápido do que imaginei.”
Vassalo do Mitsuhide: “Sim. Ele foi visto nas montanhas nos
arredores de Azuchi.”
Os olhos do Mitsuhide se estreitaram friamente enquanto
ele ouvia o relatório.
Mitsuhide: “Se Kennyo fosse melhor em se esconder, eu
daria a ele um dia de misericórdia e nos pouparia desse temporal miserável.”
Mitsuhide: “Mas faremos o que é preciso. É hora de
colocar um fim nesse assunto incômodo.”
Mitsuhide lançou um olhar em direção a janela. Lá fora a
tempestade se alastrava impiedosamente.
Mitsuhide: “Informe a todos que nós descobrimos o
esconderijo do inimigo.”
Vassalo do Mitsuhide: “Sim, meu lorde.”
Mitsuhide: “Partiremos imediatamente. Tempo é essencial.”
*Cap. 11 – parte (1/10) completa*
❖ Parte 2 ❖
Masamune e eu chegamos no meu quarto, e não foi um
segundo antes de nós chegarmos quando—
Masamune: “MC.”
Ele fechou a porta e pressionou meu corpo contra o dele,
envolvendo seus braços ao meu redor e me beijando.
Eu passei minhas mãos sobre suas mechas molhadas e frias,
mas seus lábios eram puro calor.
(Masamune--)
Meu corpo queimava, o fogo ardente da nossa manhã juntos
se reacendeu com esse beijo.
Quando nos separamos, Masamune sorriu pra mim.
Masamune: “E amo o jeito que você fica quando eu te
beijo—“
Masamune: “Em pensar que um simples beijo pode te
acender.”
MC: “Nada nos seus beijos são simples. No meu tempo, você
viria com uma etiqueta. ‘Cuidado: pode causar combustão espontânea. ’”
Masamune: “Não sei se acredito nisso, ou então você teria
uma dessas etiquetas também.”
MC: “Talvez você deva procurar em mim mais de perto.”
Eu coloquei minhas mãos em sua nuca, fechando os lábios
dele com os meus.
Mas nós dois queríamos mais, e o beijo naturalmente
cresceu e se aprofundou com paixão.
(Desde que admitimos nossos sentimentos um para o outro,
esses beijos tem me levado a loucura.)
(Nossos lábios, nossas mãos, nossos corpos, todos estão
aprendendo a comunicar nossos sentimentos. E eu amo isso.)
Uma gota de chuva errante caiu dos cabelos do Masamune,
pousando em meu rosto.
Eu quase pude sentir ela fritar no calor que nós dois
estávamos produzindo. Nós paramos para recuperar o fôlego.
Masamune: “Tem alguma coisa especial—“
MC: “Sobre o que?”
Masamune mordeu meu lábio, sua voz era um ronronado
baixo.
Masamune: “Com a maneira que nos beijamos. Você parece se
perder tanto neles.”
MC: “Eu me perco. O mundo desaparece.”
Masamune: “Para mim também. Desde que você contou que me
ama—“
Masamune: “É como algo que eu nunca senti antes.”
MC: “Eu te disse, você deveria ter checado a etiqueta.”
Ele puxou o lóbulo da minha orelha com os dentes, e eu me
curvei enquanto ele suspirava sua respiração quente dentro do meu ouvido.
Meu corpo se contorcendo me levou em direção a porta,
enquanto eu me segurava firme no Masamune.
Masamune: “Você é tão adorável.”
Masamune: “Estar na chuva fez eu me lembrar do quanto
você é maravilhosa, mesmo quando está encharcada.”
MC: “Eu gosto dessa lembrança também. Mas falando em
chuva—“
MC: “Vamos te secar ou você vai pegar um resfriado.”
Eu passei por ele para procurar uma toalha seca.
Eu joguei em cima da cabeça dele, sorrindo ao ver de
relance a careta do Masamune por de baixo do tecido.
Masamune: “Eu não posso te ver desse jeito.”
MC: “Você vai me ver em um segundo. Agora seja paciente.”
Masamune: “Está bem. Está bem.”
Ele se sentou no chão e eu ajoelhei na frente dele,
enxugando ele.
(Pequenos momentos como esse são legais também. Parece
que nós já estamos vivendo juntos.)
(Eu espero que todos os dias sejam assim.)
Isso me lembrou de algo que eu queria contar ao Masamune.
MC: “Aconteceu uma coisa hoje que eu achei que deveria
contar à você.”
Masamune: “O que é?”
(É certo que eu conte a ele sobre o Sasuke.)
Eu parei de enxugar o Masamune e olhei pra ele.
MC: “Você se lembra do Sasuke? Meu amigo de 500 anos do
futuro?”
Masamune: “Aquele ninja que estava com o Yukimura? O que
te sequestrou?”
MC: “Esse mesmo. Ao que parece, ele vai voltar ao
presente.”
Masamune: “Existe uma maneira de voltar?”
*Cap. 11 – parte (2/10) completa*
❖ Parte 3 ❖
Masamune: “Existe uma maneira de voltar?”
Os olhos do Masamune se arregalaram.
(Eu acho que nunca falei sobre isso.)
(Masamune sempre aceitou eu ser do futuro, e eu mesma
esqueci completamente que eu poderia voltar.)
Masamune: “Eu não sabia que você podia fazer isso.”
MC: “É um pouco complicado, mas sim, é possível.”
MC: “Em cinco dias, Sasuke vai para Honno-ji em Kyoto. De
lá, ele pode fazer a viagem de volta ao nosso presente.”
MC: “De qualquer forma, eu iria com ele para vê-lo
partir. Eu só pensei que deveria te avisar.”
Masamune: “Entendo.”
Masamune ficou quieto, parecendo estranhamente sério.
MC: “Tudo bem pra você se eu for?”
Masamune: “Eu não te impediria. Vá ver seu amigo partir.”
Masamune: “Mas e sobre você?”
MC: “Eu?”
Masamune: “Você também não quer voltar, se existe uma
maneira?”
Masamune levantou um olhar emotivo para encontrar com o
meu.
(Ele acha que eu ir com
Sasuke é um pretexto?)
(Eu preciso assegurar ao Masamune de que ele não precisa se
preocupar com nada.)
MC: “Antes eu não podia esperar pra voltar. Mas então eu
me apaixonei por você. Então, não. Eu vou ficar aqui.”
Eu me lembrei do que havia dito ao Sasuke.
<Lembrança>
MC: “Eu sei que vou deixar minha família e meus amigos do
presente para trás, e meu emprego.”
MC: “Mas eu encontrei alguém aqui por quem eu estou
preparada pra matar por ele, ou morrer por ele. Eu nunca me senti desse jeito
no presente. É por isso que estou ficando.”
<Fim da lembrança>
(Eu fiz minha escolha e estou feliz com isso.)
Eu enxuguei a última gota no rosto do Masamune.
MC: “Pode haver uma maneira, mas não farei uso dela.”
MC: “Eu nunca vou voltar para o futuro.”
MC: “Eu vou ficar aqui com você.”
MC: “Então quando você estiver pronto para voltar à Oshu,
me leve com você.”
Masamune: “Moça—“
Masamune relaxou visivelmente.
Masamune: “Essa é sua resposta para minha pergunta esta
manhã?”
MC: “Sim, é.”
Masamune: “Bem, isso é uma coisa boa.”
MC: “É uma coisa boa?”
MC: “É isso? Eu pensei que você ficaria, não sei, mais
feliz?”
Eu na verdade me senti um pouco decepcionada pela reação
dele.
Masamune riu suavemente, pegando a toalha da minha mão,
colocando ela de lado.
MC: “E agora você está rindo! Francamente!”
Masamune: “É só que, eu mandei uma carta para Aoba,
pedindo para que eles preparassem um quarto para você.”
MC: “Você já sabia?”
Masamune: “Eu imaginei que você diria sim.”
*Cap. 11 – parte (3/10) completa*
❖ Parte 4 ❖
Masamune: “É só que, eu mandei uma carta para Aoba,
pedindo para que eles preparassem um quarto para você.”
MC: “Você já sabia?”
Masamune: “Eu imaginei que você diria sim.”
(Mas ele estava triste há um momento atrás, quando ele
pensou que eu voltaria ao presente!)
MC: “E se eu tivesse decidido voltar?”
Masamune: “Eu teria que escrever uma carta bem embaraçosa
sobre eu estar errado.”
MC: “E isso não seria horrível--?”
(Você não ficaria chateado
sobre eu ir embora de jeito nenhum? Claro.)
Sua confiança as vezes era
inacreditável, mas eu amava o quão convencido ele podia ser.
Masamune: “Dito isso, fico
feliz por estar certo.”
MC: “Eu também.”
(Porque isso significa que
ele sente que o certo é nós ficarmos juntos também.)
MC: “Eu realmente estou
ansiosa por isso.”
Masamune: “Você deve estar mesmo.”
Ele me deu aquele sorriso
malandro e eu tive que admitir isso—
Eu era uma princesa
apaixonada pelo garoto mal, e eu não tinha arrependimentos.
(Eu quase me esqueci que nós
tínhamos uma última coisa em nosso caminho.)
MC: “Tem um problema sobre
eu ir, no entanto.”
Masamune: “Que problema?”
MC: “Nobunaga disse que não
ia me deixar partir até que ele terminasse seus planos para unificação.”
MC: “Nós vamos precisar
convencê-lo a me deixar ir, de alguma forma.”
Masamune: “Bem, você é o
amuleto da sorte dele.”
(Ele pode encontrar outra
chatelaine, mas não será tão fácil repor um amuleto da sorte.)
(Talvez eu deva trazer um
pra ele de Honno-ji? Não, aquele lugar é má sorte pra ele.)
Masamune: “Mas eu não me
preocuparia tanto com isso.”
Masamune: “Se nós não
pudermos convencê-lo, eu só pego você e fujo.”
MC: “É, esse é um—Quê?”
Eu olhei para o Masamune sem
acreditar.
Masamune: “Sério, não se
preocupe. Eu não vou deixar que nada fique no caminho de nossa vida juntos.”
(Sempre assumindo o
controle. Mas, que diabos, eu vou deixar ele lidar com o Nobunaga.)
Masamune me chamou pra perto
dele, e eu fui para o seu abraço.
Masamune: “Se sente melhor?”
(Fugindo do Lorde mais
proeminente do Japão soava loucamente perigoso, mas esse é o Masamune.)
(Mas, enquanto nós estivermos
juntos, eu não tenho medo do Nobunaga.)
Só de estar nos braços dele
fazia o problema desaparecer da minha mente.
MC: “Sim. E obrigada. Estou
feliz em deixar meu chefe em suas mãos competentes.”
Masamune: “De nada.”
Com isso decidido, nos
aproximamos para nos beijar, quando—
Mitsuhide: “MC? Masamune?
Vocês dois estão aí?”
MC: “Mitsuhide?!”
Mitsuhide: “Parece que
cheguei em péssima hora! Minhas desculpas.”
Mitsuhide ficou parado na porta,
me dando as desculpas menos sinceras que eu já havia escutado.
MC: “É, ta bom. Você
provavelmente estava esperando na porta pelo momento perfeito.”
Mitsuhide: “Você acha que eu
faria isso? Não é bom difamar as pessoas, MC.”
(Uh-huh.)
Masamune olhou para o
Mitsuhide com certa hostilidade.
Masamune: “O que você quer?
Eu sei que você não está aqui só para interromper.”
Mitsuhide: “Você me disse
para avisá-lo assim que eu tivesse informações, então aqui estou eu.”
Masamune: “Você o
encontrou?”
Mitsuhide: “Sim.”
Masamune: “Trabalho rápido.”
MC: “Encontrou quem?”
O corpo do Masamune, próximo
ao meu, ficou tenso ao antecipar a ação.
Mitsuhide: “Kennyo. Ele
escapou da nossa batalha anterior, mas nós o localizamos.”
*Cap. 11 – parte (4/10) completa*
❖ Parte 5 ❖
E foi assim que eu me
encontrei em uma missão para capturar Kennyo com o Masamune e os outros.
Nós cavalgamos pela chuva e
vento forte em direção a uma montanha que ficava a uma certa distância de
Azuchi.
Masamune: “Segura firme,
moça. Essa tempestade é bem ruim.”
MC: “Estou segurando.”
Mesmo assim, Masamune
manteve um braço firmemente ao meu redor.
(Ieyasu. Hideyoshi.)
(Masamune e um pequeno grupo
de vassalos confiáveis.)
Me lembrou de quando todos
nós fomos questionar o Yoshitoshi.
Havia uma diferença bem
notável.
Nobunaga, nosso líder e o
mais importante ali, estava conosco.
(Suponho que ele tenha vindo
matar o Kennyo.)
Nobunaga quase havia perdido
sua vida para Kennyo antes.
Quando nós partimos,
Nobunaga deixou claro que ele estava vindo junto para enfrentar o monge caído
pessoalmente.
(Provavelmente existe uma
maneira não violenta de resolver isso.)
(Infelizmente, nesse período
de tempo, eu duvido que alguém estaria aberto a aceitar essa idéia.)
Enquanto eu observava
Nobunaga liderar nosso pequeno grupo, eu me lembrei o que ele ordenou antes de
sairmos.
Nobunaga: “Você vai nos acompanhar, MC. Isso diz respeito
à você também.”
Havia finalidade nas palavras do Nobunaga.
(O conflito que havia iniciado quando cheguei aqui esta
acabando.)
(Aconteceu de eu encontrar Kennyo tentando assassinar
Nobunaga e o parei por acaso.)
(Essa noite, a luta deles irá terminar. Eu posso entender
porque Nobunaga acha que eu deveria estar ali.)
Masamune: “MC, você está bem?”
Eu estava quase respondendo quando eu vi um relâmpago à
distância e pulei involuntariamente.
MC: “Aaaah!”
De repente, eu percebi como era maluquice nós estarmos
nessa tempestade.
Masamune: “Nunca ouvi você gritar desse jeito. Não se
preocupe, está longe.”
MC: “Foi uma má combinação do relâmpago com meus
pensamentos.”
Minha voz estava tremendo enquanto o pânico diminuía.
Masamune: “Você está tendo pensamentos perturbadores?”
Ainda me abraçando, a voz do Masamune era um sussurro.
MC: “Oh, são as mesmas preocupações pré-batalha.”
Seus braços se apertaram ao meu redor.
Eu olhei pra cima, só para encontrar com seu olhar
intenso.
(Masamune?)
Masamune: “MC.”
*Cap. 11 – parte (5/10) completa*
**Na Próxima parte: (Estou pronta para encarar o que
acontecer essa noite.)
Depois de muitos esforços, era hora de ir atrás do Kennyo—
Tudo que restava agora era nossa viagem à Kyoto.
Masamune sorriu. “Você não parece beijada o suficiente. E
quando você não parece beijada o suficiente menos eu me importo sobre ser
pontual.”
❖ Parte 6 ❖
Masamune: “Você está tendo pensamentos perturbadores?”
Ainda me abraçando, a voz do Masamune era um sussurro.
MC: “Oh, são as mesmas preocupações pré-batalha.”
Seus braços se apertaram ao meu redor.
Eu olhei pra cima, só para encontrar com seu olhar
intenso.
(Masamune?)
Masamune: “MC.”
MC: “Sim?”
Masamune pressionou seus lábios, refrescantes com chuva,
aos meus.
MC: “Pra que foi isso?”
Masamune: “Um feitiço pra acabar com o nervosismo.”
Masamune: “Eu sei que você não gosta disso. A tempestade,
a batalha.”
MC: “É.”
Masamune: “Até mesmo eu não sei o que Lorde Nobunaga fará
com o Kennyo.”
Masamune: “Se você acha que irá ver algo que não gosta,
então olhe para o outro lado. Está tudo bem.”
(Ele não está mais me dizendo que eu devo ficar
preparada.)
MC: “Obrigada por me dizer isso. É o que farei.”
(A misericórdia que é normal no meu tempo é algo que o
Masamune tem dificuldades para entender.)
(Mas ele está tentando e isso é tudo pra mim.)
O seu desejo de tentar significa muito pra mim.
(Eu acho que estou preparada pra enfrentar qualquer coisa
que acontecer hoje a noite.)
Eu olhei pra cima e observei o relâmpago dançar entre as
nuvens escuras, deixando a chuva cair em meu rosto.
(É estranho, mas de repente até o relâmpago não me
assusta mais.)
(E a chuva na verdade está boa.)
Ieyasu: “Nós temos que ir atrás do Kennyo no meio de um
furacão?”
Ieyasu suspirou alto o suficiente para que o som fosse
carregado pela chuva.
Masamune: “Você está reclamando por causa de uma pequena
chuva? Isso é melhor do que alguns banhos que eu já tive. A sensação é ótima.”
Ieyasu: “Eu acho que você é insano.”
MC: “Masamune está certo. Está ótima!”
Masamune: “Ei, a moça é bem sensível.”
Hideyoshi: “Foco, vocês dois. Nós estamos quase lá!”
Hideyoshi cavalgou pra perto para podermos escutá-lo, um
tom de advertência em sua voz.
Hideyoshi: “Passado esse ponto, nós iremos a pé. Kennyo
pode ter homens à espreita, então fiquem atentos.”
................
A chuva tinha começado a parar. Eu desci do cavalo e nós
entramos no denso mar de árvores.
(Alguma coisa nesse lugar parece estranha.)
Talvez seja o silencio pesado que parecia apagar nossos
passos.
Masamune: “Aquele é o ninho de cobra?”
Eu segui o olhar do Masamune.
De primeira eu não vi nada além de árvores e escuridão.
Então eu vi. Estava camuflado pela vegetação, mas havia
um abrigo feito por um homem logo a frente.
(Parece uma cabana de filme de terror com certeza.)
(E Kennyo pode estar lá.)
Eu mantive o olhar vigilante ao nosso redor. Hideyoshi
tirou a espada.
Hideyoshi: “Vamos.”
A luz de um raio nas nuvens iluminou a espada de
Hideyoshi, dando a ela um brilho frio.
Seus vassalos silenciosamente cercaram a cabana,
garantindo que Kennyo não teria caminho para escapar.
Nobunaga: “Tragam-no vivo.”
Hideyoshi: “Sim, meu lorde.”
Hideyoshi: “....Masamune, ele disse ‘vivo’, entendeu?”
Masamune: “Eu estou parado bem aqui, Hideyoshi.”
(Eu me pergunto se eles já tiveram problemas com isso no
passado?)
Os olhos do Masamune brilhavam como uma besta pronta para
atacar.
Masamune: “Mas ele feriu meus homens e a moça. Eu devo a
ele.”
Masamune: “Ele vai viver, mas eu vou garantir que ele
pague seus débitos.”
*Cap. 11 – parte (6/10) completa*
❖ Parte 7 ❖
Masamune: “Kennyo feriu meus homens e a moça. Eu devo a
ele.”
Masamune: “Ele vai viver, mas eu vou garantir que ele
pague seus débitos.”
Ieyasu: “E eu vou te impedir se parecer que você está
indo longe demais.”
Masamune: “Vocês realmente não confiam em mim, não é?”
Masamune: “Vamos. Vamos invadir pela frente.”
Masamune saiu e correu em direção à pequena cabana.
Ieyasu seguiu ele. Eu me contive, mal conseguindo
respirar.
(Eu posso ouvir luta lá dentro!)
Eu endureci ao som de metal com metal.
Kennyo: “Amaldiçoados sejam seus vira-latas do demônio!”
Um homem parado na entrada da cabana bloqueou a lâmina do
Masamune com a dele.
(Oh, diabos! Aquele é o Kennyo?! Eu o reconheço agora!)
<Lembrança>
Kennyo: Você deve voltar rapidamente para casa. Demônios
espreitam as florestas a noite.”
<Fim da Lembrança>
(Eu sempre pensei que aquele nome era familiar!)
Mas ver o rosto dele de novo trouxe de volta a lembrança
do nosso encontro na minha primeira noite aqui.
(Definitivamente o monge assustador que encontrei na
floresta era Kennyo!)
Masamune: “Mantendo uma lâmina escondida no cajado?
Esperto.”
Kennyo: “Eu pensei que Uesugi havia acabado com você, mas
você parece surpreendentemente bem, Masamune Date.”
A espada de Kennyo era fina o suficiente para esconder,
mas forte o bastante para resistir a do Masamune.
Masamune: “Você achou que um truque barato como veneno
iria me atrasar?”
Masamune: “Acho que você não se informou sobre mim.”
Kennyo: “Cala a boca, capacho do Nobunaga!”
Masamune trocou a mão na espada e colocou todo o peso
nela, cortando a lâmina do Kennyo em duas.
(Isso!)
Com sua arma perdida, Kennyo congelou enquanto a ponta da
lâmina do Masamune apontava agora para seu coração.
Hideyoshi e Ieyasu se moveram cada um de um lado,
segurando ele com as espadas apontadas também.
Kennyo não se mexeu. Ele nem mesmo falou.
Não até Nobunaga cavalgar á frente com uma calma
magnífica.
Kennyo: “Nobunaga Oda.”
Nobunaga: “Há quanto tempo, Kennyo. Tanto tempo que havia
até esquecido dessa cicatriz que eu te dei.”
Kennyo: Eu nunca uma vez sequer esqueci meu ódio por
você!”
Mais rápido do que eu podia ver, Nobunaga tirou sua
espada.
Eu não tive tempo de piscar ou olhar pro outro lado
enquanto ele a posicionava diretamente contra o pescoço do Kennyo.
Nobunaga: “Você subiu até a posição de sacerdote de
Hongan-ji, mas olha pra você agora. Um patético infeliz, obcecado por
vingança.”
Kennyo: “Qualquer piedade que você tenha deve ser gasta
em redimir seus atos perversos.”
Kennyo: “Vá em frente. Corte minha cabeça. Eu ainda vou
te amaldiçoar até o dia em que você morrer, Nobunaga Oda.”
Nada na expressão do Nobunaga negava as acusações do
Kennyo.
Ele só olhou para o Kennyo com olhos frios, impassíveis.
(Ele vai matá-lo.)
*Cap. 11 – parte (7/10) completa*
❖ Parte 8 ❖
(Ele vai matá-lo.)
A expressão cruel nos olhos do Nobunaga fez com que eu
tivesse vontade de me virar—
Mas Nobunaga silenciosamente abaixou sua mão.
(Hã?)
Inesperadamente, ele guardou sua espada.
Kennyo: “O que você está fazendo? Você não está realmente
pensando em me poupar , está?”
Nobunaga: “Não confunda. Sua vida e morte estão
completamente em minhas mãos.”
Nobunaga: “Quando eu tiver completado minha ambição, eu
vou te mostrar a nova face desse país unificado.”
As palavras do Nobunaga eram carregadas de significado.
Nobunaga: “Se, você ainda se recusar deixar de lado seu
rancor por mim após ver esse país, então eu te liberto.”
Nobunaga: “Se você escolher ir atrás de mim novamente,
então que seja.”
Kennyo: “Então, você não vai se arrepender.”
Humilhação e ódio se misturavam na expressão de Kennyo.
(Nobunaga está poupando ele, mas Kennyo continua
consumido pela raiva.)
(O que aconteceu entre esses dois, de qualquer forma?)
Os vassalos do HIdeyoshi amarraram o Kennyo.
Kennyo: “O momento que você me libertar significará sua
morte. Sua penitência te aguarda no inferno!”
Hideyoshi: “Cuidado com a língua!”
Kennyo: “Eu não tenho interesse em ouvir o puxa-saco do demônio.”
Masamune: “Você não sabe quando calar a boca, não é?
Apenas fique quieto.”
Kennyo: “Grr--!”
Masamune deu um golpe no Kennyo com as costas da espada.
Nobunaga: “Coloque-o nas masmorras.”
Ieyasu: “Entendido.”
Nobunaga caminhou de volta ao cavalo.
(Eu tinha certeza que meu chefe insensível iria matá-lo.
Acho que eu estava errada.)
(Quero dizer, Estou feliz por estar errada nesse caso.
Tão feliz quanto alguém possa estar nessas circunstâncias.)
Eu pensei que Kennyo havia sido cruel, mas não desejava a
morte de ninguém.
(O que Nobunaga espera conseguir com Kennyo poupando
ele?)
(Eu pensei que a ambição do Nobunaga fosse conquistar
todo o Japão, mas deve haver mais do que isso.)
(Afinal de contas, ele acreditava que poderia convencer
seu grande inimigo a desistir do ódio que um dia ele teve.)
Masamune: “Moça?”
Masamune: “Ei, MC?”
A voz do Masamune me tirou dos meus pensamentos.
Nós éramos os dois únicos ainda ali. Todos os outros
estavam se preparando para a viagem de volta.
Masamune: “Você está bem?”
Opções:
1- “Eu pensei no pior.”
2- “Estou aliviada.” (escolhida)
3- “Estou bem agora.”
MC: “Sim. Estou aliviada que ninguém tenha morrido.”
Masamune: “Gatinha, honestamente você é um pouco gentil
demais.”
MC: “Eu sei que você pensa assim. Tem algum problema?”
Masamune: “Não. Eu quero que você seja gentil. Eu gosto
do seu espírito. Eu quero vê-la desafiar esse mundo.”
Masamune sorriu e me abraçou gentilmente.
Masamune: “Vem, vamos voltar.”
Ele trouxe seu cavalo pra perto e montou com uma elegante
força.
Masamune: “Nós acabamos aqui.”
MC: “Essas são as melhores palavras que ouvi a noite
toda.”
Ele me ofereceu sua mão e eu a peguei.
Agarrando-a firme, eu deixei ele me ajudar a montar o
cavalo.
Masamune: “Segura firme.”
*Cap. 11 – parte (8/10) completa*
❖ Parte 9 ❖
Masamune: “Segura firme.”
Masamune e eu cavalgamos para casa, o vento soprando pelo
nosso rosto.
A fúria da tempestade já tinha acabado agora.
(Esse foi um final surpreendentemente rápido pra tudo
isso. Não que eu estivesse desapontada. É um pouco estranho.)
(A tentativa de assassinato ao Nobunaga era o que tinha
me levado a encontrar Masamune e os outros, e tudo havia acabado agora.)
A brisa fresca e perfumada do passado estava se tornando
mais familiar pra mim agora do que aquela do meu próprio tempo.
Eu inspirei profundamente a brisa da chuva—ar limpo, e
relaxei encostada no peito do Masamune.
Tudo começou naquela noite de Junho de 1582—O incidente
de Honno-ji.
Se intensificou em uma série de confrontos desesperados,
mas tudo havia se completado com a captura do Kennyo.
Cinco dias depois—
(Nós estávamos nos encontrando com o Sasuke para vê-lo
partir. Eu tinha só mais um pequeno trabalho de costura para fazer e já estaria
pronta.)
Masamune e eu tivemos permissão para deixar Azuchi e
viajar á Kyoto.
MC: “Ah! Shogetsu! Gatinho mal!”
Estava um dia lindo lá fora, então eu estava terminando
meu trabalho na varanda, mas Shogetsu queria brincar.
Shogetsu: “Mraah!”
MC: “Vamos, seja paciente por mais um minuto!”
Ele pulou no meu colo e colocou as patas no meu peito, me
empurrando pra trás.
Ele segurava uma bola de novelo em sua boca, olhando pra
mim com os maiores e mais adoráveis olhos.
MC: “Eu preciso terminar. Eu vou brincar com você em um
segundo.”
Ieyasu: “O que você está fazendo?”
Masamune: “Parece que o gatinho encontrou uma nova mestra.”
MC: “Olá, você dois.”
Eu olhei pra cima e vi dois rostos familiares olhando pra
mim.
Eu tirei Shogetsu de cima de mim e me sentei.
MC: “Vocês dois estão preparados pra voltar?”
Masamune: “Estou praticamente pronto.”
Depois da captura do Kennyo, Nobunaga ordenou que seus
lordes guerreiros voltassem para seus respectivos feudos e garantissem que tudo
estivesse indo bem.
(Isso não significa que a luta havia terminado. Nobunaga
queria que eles se preparassem para a guerra e que ficassem prontos para serem
chamados novamente.)
Ainda havia a ameaça do Shingen Takeda e Kenshin Uesugi
pairando.
A verdadeira ordem de Nobunaga era que todos se
preparassem para os dias que viriam.
Masamune: “Eu terminei a maior parte do trabalho ontem,
já que eu e você estaremos ausentes por alguns dias.”
Ieyasu: “Eu estou bem. Quero dizer, meu território é
próximo, então não é um problema.”
MC: “Isso é bom ouvir. Exceto—“
(Exceto que quando eu e Masamune voltarmos de Kyoto,
todos vão ter ido embora.)
(Eu não posso dizer que a vida aqui era tranquila, mas eu
me divertia com todos e fiz alguns grandes amigos.)
(Podia levar um longo tempo até eu vê-los de novo. E
mesmo se nós escrevêssemos cartas, não seria a mesma coisa.)
Ieyasu: “Que?”
Eu percebi que já estava sentindo falta do Ieyasu. Ele
retribuiu meu olhar melancólico com desdém.
Eu sabia que ele estava fingindo para manter uma fachada
séria. Isso me fez rir um pouco.
MC: “Eu só estava pensando no quanto eu vou sentir falta
de te ver todos os dias, Ieyasu.”
Ieyasu: “...Eu não sei porque. Eu estou satisfeito com
isso.”
Ieyasu: “Vocês dois me preocupam e me dão muito trabalho.
Já que os dois vão embora eu provavelmente darei uma festa.”
Masamune: “Não é só a MC? Você está dizendo que está
feliz em me ver ir embora também?”
Ieyasu: “Principalmente você. Você é pior que ela.”
(Pobre Ieyasu. Seus lábios dizem ‘já vai tarde’, mas seus
olhos--)
Ieyasu estava tentando seu melhor pra não deixar seus
sentimentos verdadeiros aparecerem.
Mas seus olhos eram solitários.
Masamune: “Para de ser durão. Nós dois sabemos que você
vai sentir nossa falta!”
Ieyasu: “Eu. Não. Vou.”
Masamune podia ver através do Ieyasu tão bem quanto eu
podia agora.
MC: “Ei, Ieyasu?”
Ieyasu: “O que foi agora?”
Ieyasu se virou, parecendo irritado.
MC: “Quando nós voltarmos e depois de tudo ter se resolvido—“
MC: “Estaria tudo bem se eu fosse te ver em Mikawa?”
Isso causou uma reação inesperada dele. Ieyasu se
engasgou e havia um tom vermelho em suas bochechas.
Ieyasu: “Por que você está me perguntando isso?
Honestamente.”
*Cap. 11 – parte (9/10) completa*
❖ Parte 10 ❖
Ieyasu: “Por que você está me perguntando isso?
Honestamente.”
(O que na língua do Ieyasu significava: “Por favor, não
me faça esperar muito tempo.”)
Eu estava feliz por ter a “permissão” dele.
MC: “Obrigada.”
Ieyasu: “Eu nunca disse que você poderia.”
Masamune: “Eu acho que minha moça fez você corar. Eu sei
que ela é ótima, mas você não pode ter ela pra você.”
Ieyasu: “Urgh. Vocês dois só deveriam—“
Ieyasu: “Só vão logo pra Kyoto!”
Ieyasu saiu sem olhar pra trás, pra nós dois.
Masamune: “Um pouco malcriado, não é? Eu me pergunto se
ele será capaz de um dia assumir seus sentimentos?”
Masamune parecia que estava repreendendo o Ieyasu, mas
seu tom de voz era cheio de afeto.
(Eles são como irmãos. O irmão mais velho rebelde e o
irmão mais novo preocupado.)
Havia algo fofo e carinhoso no jeito que eles interagiam.
Eu ri.
Masamune: “E sobre você? Você já embalou suas coisas?
Além disso, você está pronta?”
MC: “Estou pronta.”
Masamune se sentou atrás de mim e me envolveu em um
abraço.
Masamune: “Você ainda está bem comigo indo junto com
você? E então nós dois indo pra Oshu?”
MC: “Eu estou realmente feliz com ambos.”
MC: “Eu estou até mesmo preparada para passar nossa vida
fugindo do Nobunaga se ele não der permissão!”
MC: “ Eu vou te
seguir até os fins da terra! Isso é estar pronta o suficiente?”
Masamune: “Você deve estar pronta até demais, gatinha!”
Nós rimos juntos. Masamune pegou minha mão.
Ele levou minha mão aos seus lábios e a beijou.
Masamune: “Mas se você está tão pronta assim, então eu
não tenho dúvidas sobre te levar embora.”
(Oh, esses lábios macios.)
Eu os acariciei com a ponta dos meus dedos.
MC: “Estou pronta para ser levada.”
Eu me virei em seus braços e nos encontramos em um beijo.
(Eu não me importo aonde eu termine contanto que Masamune
esteja lá.)
(Nosso amor poderia fazer com qualquer lugar fosse um bom
lugar.)
Meus pensamentos se derreteram enquanto nosso beijo se aprofundava.
MC: “Tantos beijos, então como é que eles acabam tão
rápido?”
Eu sorri tristemente enquanto nossos lábios se separavam.
Masamune: “Eu também não sei. Mas nós nos atrasaremos
para nosso encontro com seu amigo Sasuke se esperar mais tempo.”
MC: “Você está certo.”
Sasuke havia deixado um bilhete na minha porta essa manhã
sobre quando e onde nos encontrarmos.
“Estarei te esperando na última casa de chá ao lado de
fora do muro leste ao meio-dia” dizia.
(Nós temos que correr.)
Masamune: “Você não parece beijada o suficiente. E quando
você não parece beijada o suficiente, eu não me importo sobre ser pontual.”
MC: “Então, vamos atrasar um pouco. Nós sempre podemos
correr.”
Masamune: “Você me convenceu.”
Os lábios afetuosos do Masamune se fecharam sobre os meus
mais uma vez.
(É provavelmente uma boa idéia cortar um pouco as demonstrações
públicas de afeto enquanto estamos viajando, então eu não me importo em roubar
mais um beijo.)
(Quando nós voltarmos poderemos fazer o que quisermos.)
(São só alguns dias.)
Eu não tinha dúvidas naquele pensamento enquanto eu me
perdia em nosso beijo lento.
A idéia de que logo, eu nunca mais poderia beijá-lo de
novo, nem sequer passou pela minha cabeça.
Não havia como sabermos a tragédia que cairia sobre nós –
Ao meio-dia, nós partimos da cidade-castelo de Azuchi com
um cavalo e todos nossos pertences de viagem.
(Nós estamos indo para a última casa de chá.)
Era a mesma pequena casa de chá onde Masamune e eu
tivemos nosso primeiro encontro.
Masamune: “Faz algum tempo desde que vi seu amigo Sasuke.”
MC: “Só não esfaqueia ele quando o ver, ta bom? Eu tenho
certeza que você o assustou bastante.”
Masamune: “Se ele está voltando para o futuro, então
significa que ele não trabalha mais para o Kenshin, certo?”
MC: “Certo.”
Sasuke havia comentando que ele tinha se despedido do
Kenshin e dos outros por carta.
Masamune: “Então ele não é meu inimigo e eu não tenho
motivos para tentar matá-lo.”
MC: “Isso era exatamente o que eu esperava ouvir.”
Shogetsu: “Rarw!”
Eu olhei pra baixo, para meus pés, onde Shogetsu estava no
meio do pacote junto ao nosso lado.
MC: “Parece que alguém não quer ser deixado em casa sem
os seus pais.”
Masamune: “Nós podemos trazer ele junto. Mas você vai ter
que segurá-lo no cavalo.”
Masamune: “Ali. Ali está a casa de chá, e—“
O sorriso desapareceu do rosto do Masamune enquanto ele
parava.
(Uh-oh.)
Eu vi também. Esperando na casa de chá estava o Sasuke eu
outro—
Sasuke: “MC! Aqui!”
Yukimura: “Oh, droga—“
(Yukimura?!)
**Fim do Capítulo 11**
**No próximo capítulo: Nós viemos ver o Sasuke partir,
mas as coisas ficaram acaloradas entre Masamune e Yukimura!
Yukimura olhou pra mim com ar questionador.
“Você está bem? Você parece um pouco superaquecida.”
“É, a moça aqui fica quente rápido.”
Apesar do começo difícil, nossa jornada até Kyoto
continuou....com nenhum de nós cientes do destino que nos aguardava.
Estava tão ansiosa pra essa capítulo, cara...que não tô acreditando ainda. Agora, tô louca para o próximo cap!!!😍
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