domingo, 23 de dezembro de 2018

Masamune Date - Capítulo 8




❖ Parte 1 


Masamune: “Estão todos bem?!”

Eu olhei e vi que o Masamune havia corrido pra fora de sua barraca também.

MC: “Masamune! Nós temos um problema! Yojiro disse que tem veneno na água!”

Masamune: “Eu sei. Eles contaminaram uma boa quantidade de suprimentos.”

Masamune: “Um bando de homens beberam a água sem perceber e estão caindo por todo lado.”

(Não.)

Masamune: “Yojiro, você pode me ouvir?”

Yojiro: “S-sim—“

Masamune: “Ieyasu está trabalhando em um antídoto nesse momento. Nós armamos uma tenda pra socorro. Nós vamos te levar pra lá.”

MC: “Segure-se em mim, Yojiro. Lá vamos nós.”

Yojiro: “O-obrigado, princesa—“

Masamune e eu ajudamos Yojiro a levantar.

MC: “Masamune, quem faria isso?”

Masamune: “Eu peguei e matei um dos homens que trouxe o veneno. O restante fugiu.”

Eu não podia nem mesmo me sentir chocada em ouvir isso. Essa situação horrível já tinha me atordoado.

Masamune: “Veneno é uma estratégia válida. Eu não vou dizer que é covardia. Tudo vale na guerra. Mas—“

Masamune: “O homem que eu matei não parecia um dos homens do Sanada ou do Uesugi.”

(Então outra pessoa fez isso?)

Dentro da tenda de socorro, era como a cena de um pesadelo. Homens caídos, se curvando de dor, gemendo e chorando.

Masamune: “Ieyasu, eu preciso saber se você terá o antídoto a tempo.”

Ieyasu: “Estou trabalhando o mais rápido que posso. Vai impactar significativamente nosso suprimento de medicamentos, no entanto.”

(Isso é horrível.)

Os homens com quem eu estava conversando mais cedo estavam entre os doentes, incluindo o homem que me comparou com a filha dele.

Toda a situação me deixou sem palavras.

Masamune: “Nós temos que avançar com o ataque. Deixe somente homens o suficiente para tomar conta dos doentes, e muitos para protegê-los.”

Ieyasu: “Tudo bem. Eu vou assim que eu terminar o antídoto.”

Ieyasu voltou ao trabalho.

MC: “Masamune, eu vou ficar aqui e ajudar.”

Masamune: “Moça, espera.”

Masamune me pegou pelo braço e me puxou pra perto. Sua voz era um sussurro.

Masamune: “Eu não tenho certeza se é seguro.”

Masamune: “Parece que outra pessoa além do Kenshin está por trás disso.”

Masamune franziu a testa e o aperto de sua mão me dizia o quanto ele estava tenso.

Masamune: “E eles podem voltar.”

Masamune: “Você não tem que ajudar. Apenas procure algum lugar pra se esconder e se mantenha segura.”

*Cap. 8 – parte (1/10) completa*




❖ Parte 2 


Masamune: “Você não tem que ajudar. Apenas procure algum lugar pra se esconder e se mantenha segura.”

(Masamune, o que é que você está dizendo?!)


Opções:

1- “Eu não posso me esconder.”
2- “Não mesmo.”
3- “Eu vim pra ajudar.” (escolhida)


MC: “Eu vim junto para ajudar! Eu não vim tão longe pra voltar atrás agora!”

Masamune: “Você ajudou o suficiente no caminho até aqui. Você não precisa fazer mais nada.”

MC: “Eu sei que é perigoso, mas será pior pra todos os outros. Eu não vou deixar eles.”

Masamune: “Os envenenadores podem voltar e tentar acabar de vez com os feridos. Você não pode lutar com eles sozinha.”

Masamune: “Você vai morrer.”

O olho azul do Masamune estava afiado como uma espada, mas eu apenas olhei de volta pra ele.

MC: “Eu sei que não posso ter utilidade nenhuma pra você em batalha.”

MC: “Mas eu posso ser útil pra você aqui. É por isso que eu vim.”

MC: “Todos foram trazidos até aqui por suas convicções. Somos todos aliados, lutando juntos por esse motivo.”

MC: “Eu vou ajudar meus aliados—meus amigos.”

O olhar feroz de determinação no olho do Masamune oscilou só um pouco.

MC: “Não é que eu não estou com medo dos nossos inimigos voltarem.”

MC: “É que eu sei o quanto eu vou me arrepender se eu fugir pra salvar minha própria vida.”

Masamune: “...Entendo.”

A mão do Masamune deslizou do meu braço para o meu pulso.

Gentilmente, ele colocou a outra mão por trás do meu pescoço.

Ele se inclinou um pouco na minha direção, colocando sua testa contra a minha.

A pulsação no meu pulso e no meu pescoço batia rapidamente, ecoando contra as mãos firmes do Masamune.

Eu sabia o que ele estava fazendo. Eu deixei o Masamune sentir que eu ainda estava viva o tanto quanto ele precisasse.

Nós ficamos ali juntos pelo que pareceu ser horas antes de ele finalmente soltar.

Masamune: “Faça o que você precisa fazer.”

Masamune: “Se você morrer, eu vou te vangloriar para todo mundo de como você lutou nobremente e caiu.”

(É uma coisa tão estranha de se ouvir. Mas é a maneira do Masamune de mostrar respeito.)

Eu sabia que o Masamune estava pronto pra se separar de mim agora, sem arrependimentos.

(Ele vai seguir em frente, mesmo se eu morrer.)

(Eu vou ser só uma das pessoas que ajudou ele e caiu pelo caminho.)

(...Então se tiver que ser assim, assim será. Eu vou lutar com orgulho para que Masamune não tenha que mentir.)

Ele sorriu docemente, Masamune beijou minha sobrancelha.

Masamune: “Vejo você por aí.”

*Cap. 8 – parte (2/10) completa*




❖ Parte 3 


Masamune: “Vejo você por aí.”

MC: “Sim. Vejo você por aí também.”

Masamune partiu para voltar ao acampamento.

Eu calei meu impulso de pedir a ele pra ficar.

Masamune: “Depois que tivermos carregado todos os doentes para a tenda de socorro, armem-se.”

Masamune: “É quase amanhecer. Estejam prontos para partir!”

Kojuro: “Sim, meu senhor!”

Eu fui ajudar com o trabalho de socorro, mas eu continuava olhando de relance para o Masamune.

(Masamune está saindo pra lutar--)

Eu queria dizer mais uma coisa pra ele, para sentir ele perto de mim mais uma vez antes de nos separarmos, talvez pra sempre, mas eu me segurei.

(Eu vou fazer tudo o que eu posso. Eu sei que ele também vai.)

Eu criei uma imagem do Masamune na minha mente para mantê-la comigo enquanto nós finalizávamos as últimas preparações.

Ao invés da confortável luz do amanhecer, nuvens cinza de tempestade nos encontraram aquela manhã. Gotas pesadas de chuva encharcaram o solo preto.

..................

Ao raiar da manhã, Masamune ergueu sua bandeira e liderou suas tropas para atacar a fortaleza. Horas depois—

Masamune: “Não hesitem! Destruam eles!”

Tropas: “Sim!”

Os exércitos de Uesugi e Sanada estavam envolvidos em conflito com os exércitos Date e Tokugawa.

Masamune: “Nós estamos indo bem, apesar das nossas perdas.”

Ieyasu: “Bom pra você.”

Ieyasu: “Vocês homens, procurem o depósito de suprimentos do inimigo e o destrua. Não os deixem tomar vantagem da fortificação deles.”

Vassalos: “Sim, meu lorde!”

Depois das tropas se separarem para cumprir as ordens—

Masamune: “Olha pra isso, o comandante inimigo saiu pra dizer oi.”

Masamune lambeu os lábios ao avistar a cavalaria toda vermelha, e o homem com armadura toda avermelhada que os liderava.

Yukimura: “Masamune Date. Você veio até aqui. Espero que você tenha tido uma boa viagem!”

Masamune: “A estrada não estava tão ruim. Mas alguém construiu um ninho de vespa que está no nosso caminho e precisamos nos livrar disso.”

Masamune puxou as rédeas e seu cavalo se ergueu sobre as patas traseiras com seu próprio grito de batalha.

Masamune: “Eu sou Masamune Date, décimo sétimo líder do clã Date! E estou aqui pela sua cabeça.”

Masamune: “Não se preocupe se você se esqueceu de embrulhar ela pra mim. Eu tomo conta disso depois da nossa batalha.”

Yukimura: “Minha cabeça está um pouco presa agora. Mas eu vou aceitar seu convite pra batalha!”

Masamune: “Você com certeza demorou pra vir. Por acaso te peguei em um dia em que você não estava pronto?”

Yukimura: “Você invadiu! É claro que não estávamos prontos.”

Masamune: “Então realmente não foram vocês os responsáveis pelo veneno—“

Masamune percebeu que Yukimura estava falando a verdade, mas isso deixou um pensamento perturbador em sua mente.

Masamune: “Não posso deixar essa luta demorar.”

Masamune virou seu único olho em direção ao acampamento onde a MC e os outros estavam, ainda praticamente impotente.

Yukimura: “Distraído depois de se gabar? Eu pensei que você quisesse minha cabeça!”

Masamune detectou um movimento de canto de olho, e reagiu instintivamente.

Sua lâmina gritou contra o garfo da lança do Yukimura.

Ele parou o empurrão da lança, mas não antes de ser atingido do lado.

Masamune: “Boa tentativa. E, sim, eu ainda a quero.”

Yukimura puxou sua lança de volta, franzindo a testa. O sorriso desafiador desapareceu do rosto do Masamune.

Masamune: “Mas eu não tenho tempo pra perder e esperar por isso.”

Masamune: “Vamos acabar com isso rápido!”

*Cap. 8 – parte (3/10) completa*




❖ Parte 4 


Masamune: “Eu ainda quero sua cabeça. Mas eu não tenho tempo a perder e esperar por ela.”

Masamune: “Vamos acabar com isso rápido!”

Yukimura: “Pouco provável. Não tem um único homem aqui que vai perder tão facilmente pra você.”

Masamune: “...Tudo bem pra mim.”

A luta foi prolongada enquanto ambos os lados trocavam ganhos e perdas.

A chuva gelada continuou o dia todo e durante a noite—

................

MC: “Beba um pouco de água. Você precisa ficar hidratado para limpar o veneno.”

Soldado: “Ugh...O-obrigado.”

MC: “Agora descansa um pouco. Você vai ficar bem logo.”

Muitos dos soldados envenenados estavam agora lutando com suas febres altas. Eu estava certificando que todos tivessem água limpa pra beber.

(Ieyasu me disse que além do antídoto, beber muita água é a única maneira de lutar contra o veneno.)

(Eu só preciso ajudar todos a aguentarem um pouco mais!)

Yojiro: “Princesa MC, muito obrigado—“

MC: “Aguenta firme, Yojiro. O antídoto ainda está fazendo efeito. Você só precisa descansar.”

Yojiro me deu um sorriso fraco. Eu peguei sua mão.

Sua força ainda estava fraca. Parecia desaparecer até mesmo enquanto eu segurava ele.

(Não morra. Por favor, não morra Yojiro. Todo mundo.)

Minhas emoções estavam se desgastando. Eu me sentia a ponto de chorar.

Ieyasu: “MC! Houve alguma mudança?”

MC: “Ieyasu, você voltou!”

Eu corri pra fora da tenda, avistando Ieyasu na frente de sua cavalaria.

MC: “Como está a batalha?”

Ieyasu: “Eles não estão recuando e nem nós. Mas nós não lutamos uns contra os outros durante a noite, então é um impasse.”

Ieyasu: “Masamune voltará logo. Nós temos soldados feridos então precisamos estar prontos para tratá-los também.”

MC: “Eu entendo.”

Ieyasu: “Vocês homens, vocês estão na vigia noturna. Venham comigo.”

Vassalos: “Sim, meu lorde!”

Ieyasu pegou suas tropas e saiu.

Eu olhei em direção ao meu rifle, repousando sem uso encostado na tenda de socorro.

(Eu estava tão preocupada em ter que atirar em alguém.)

Mas parecia que esse dia longo estava quase acabando. Eu estava começando a me sentir aliviada.

(Masamune está vivo.)

(Ele vai voltar logo.)

(Agora, eu preciso preparar as coisas para cuidar dos feridos!)

Foi quando, eu ouvi um ruído diferente na grama. Não era a chuva, nem parecia ser um animal.

(Quem está aí? Não é um dos nossos homens, é?)

Eu pude perceber uma sombra preta na folhagem. A forma de uma sombra humana, curvada.

(Por que um de nossos homens estaria se arrastando desse jeito?)

O homem estava vigiando nosso acampamento. Ele ainda não tinha me visto.

Homem de preto: “Eles tem um antídoto para o veneno—“

(São os envenenadores! Eles voltaram!)

*Cap. 8 – parte (4/10) completa*




❖ Parte 5 


Envenenador: “Eles tem um antídoto para o veneno—“

(São os envenenadores! Eles voltaram!)

Guarda: “Quem é esse nos arbustos! Você aí--! Agh!”

MC: “Cuidado!”

Um dos nossos guardas estava indo olhar, mas antes que pudesse avisá-lo, outro homem de preto atacou ele por trás.”

O guarda caiu no chão, e o homem nos arbustos se levantou.

MC: “Se afasta!”

Eu agarrei meu rifle e comecei a carregar ele.

Envenenador: “Não se mexa, mulher.”

Quando eu o apontei para o alvo, o homem de preto tinha um rifle apontado em mim também.

Envenenador: “Nosso trabalho é diminuir as forças de Oda. Mesmo se o veneno não tenha funcionado, nós ainda podemos acabar com as vítimas.”

MC: “Está bem, pra quem você trabalha?”

Eu mantive minha arma fixa no homem.

Envenenador: “Parece até que você sabe como atirar.”

MC: “Sim, eu sei como atirar. E eu vou fazer isso se você não me responder.”

Só as horas de treinamento é que mantinham minhas mãos firmes. Eu não atirei. A chuva ameaçava extinguir a pólvora acesa a cada segundo q eu esperava.

(Fica calma. Eu posso fazer isso. Eu aprendi com o Mitsuhide como fazer.)

(E Masamune me disse--)

<Lembrança>

Masamune: “Nesse tempo caótico, você precisa de algo em que acreditar. Algo pelo qual matar, e algo pelo qual você morreria.”

Masamune: “Sabendo que sua vida, ou de qualquer um, poderia acabar a qualquer momento.”

<Fim da Lembrança>

(Eles vieram para matar todo mundo. Eu tenho que atirar nele.)

Eu estava em uma situação de vida ou morte. Eu sabia que esse era o momento em que eu tinha que fazer minha escolha.

(Se eu não fizer isso, não será só eu que vou morrer. Yojiro, e os outros--)

A lembrança do rosto de todos sofrendo por causa do veneno piscava em minha mente. A dor deles.

Eu não podia respirar e meu peito queimava. Eu estava congelada pela chuva.

Meu dedo estava dormente. Eu não podia sentir o gatilho, mas eu sabia que ele estava lá.

(Atira nele. Atira nele.)

A pólvora queimando assobiava alto em minhas orelhas, me dizendo que eu tinha que atirar. Eu apertei o rifle—

Meus olhos estavam fixos no meu alvo. Meu inimigo. O envenenador. Esse homem. Esse ser humano.

Eu olhei em seus olhos e eu simplesmente não pude fazer isso.

Envenenador: “Toda essa bravura pra nada.”

Ele apontou o cano da arma no meu coração. Segundos pareciam como minutos, mas todo o tempo do mundo não pôde me fazer puxar o gatilho.

(Estou com medo de morrer.)

(Mas eu estou com mais medo do que eu vou me tornar se eu matar--)

???: “MC!!”

MC: “!!”

O som estrondoso do rifle era ensurdecedor. Havia fumaça em toda parte.

Alguma coisa quente atingiu meu peito. Eu pensei que tivesse levado um tiro.

Mas não foi uma bala que me atingiu. Foi um corpo, jogado contra mim. O impacto nos fez cair.

(Não. NÃO!)

Minha visão entrou em foco.

Sangue estava jorrando do ombro do Masamune. Ele fez uma careta de dor silenciosa.

MC: “Masamune!!”


**Love Challenge**

Premium
 – 500 moedas
Normal – 250 moedas ou 6000 ouros

(NT: Vou continuar com a história bônus normal)




❖ História Bônus – Normal 



Quando o envenenador atirou com seu rifle eu tinha certeza que a bala tinha me atingido. Mas não atingiu.

(Não. NÃO!)

Minha visão entrou em foco. Nobre dourado, e um azul vívido. Marrom castanho, escorregadio mas suave. E vermelho. Muito vermelho.

Sangue estava jorrando do ombro do Masamune. Ele fez uma careta em dor silenciosa.

MC: “Masamune!!”

O envenenador cuspiu sangue diante de nós.

Masamune havia enfiado sua espada bem no peito do homem.

Envenenador 2: “Masamune Date!”

Ainda havia o segundo envenenador, o que matou o guarda.

Ele mirava em nós dois.

Masamune: “Tem que ser mais rápido do que isso.”

Masamune pegou sua segunda espada, cortando a mão do homem e mandando sua espada mergulhar na terra molhada.

Envenenador 2: “...Mesmo que você mate nós dois, tudo o que você fez foi perder tempo! Logo estará acabado.”

Masamune: “Você está se referindo a todos seus aliados que você tem por aí às escondidas?”

Masamune: “Kojuro e meus homens já acabaram com eles agora. Você é último.”

Masamune derrubou o homem com único golpe brutal.

Ele se aproximou e arrancou o capuz do homem, revelando um cabelo estreitamente tosquiado, característico de um monge.

Masamune: “Então, isso é trabalho do Kennyo. Que péssimo monge ele é.”

Eu levantei da lama. Masamune estava andando, não em direção ao acampamento, mas se aprofundando em direção a floresta.

Ele estava cambaleando. O sangue ainda estava escorrendo da sua ferida.

MC: “Masamune, onde você está indo?!”

MC: “Espera! Espera aí!”

Ele não parou de andar até nós avistarmos um acampamento.

No segundo que ele viu, ele caiu.

MC: “Masamune!”

Eu corri para o lado dele, ajoelhando no chão enlameado para apoiar seu corpo.

O sangue do ombro dele se misturava com a chuva encharcando meu kimono, tingindo ele de rosa.

(Ele ainda está sangrando. O ombro dele precisa de tratamento, mas eu não posso deixá-lo.)

Masamune: “Ah, droga! Deveria estar agradecido que a bala passou raspando, pelo menos.”

Havia uma árvore do nosso lado. Eu ajudei ele a se apoiar nela para então dar uma olhada na ferida.

Sua respiração era pesada, e seu lindo rosto era agora uma máscara de dor.

Eu saí correndo para o acampamento e corri de volta com suprimentos.

MC: “Masamune! N-nós precisamos parar o sangramento—“

Masamune: “Moça. MC. Fica calma.”

Mesmo eu pressionando fortemente contra a ferida para parar o sangramento, Masamune me convencia gentilmente.

(Por que ele entrou no meio?)

Era difícil olhar para o sorriso gentil dele. Não era só a chuva que estava embaçando minha visão.

<Lembrança>

Masamune: “Deixa eu esclarecer isso pra você.”

Masamune: “Eu tenho responsabilidades como comandante de Oshu, líder do clã Date, e vassalo do Lorde Nobunaga.”

Masamune: “Se for preciso, eu mato qualquer um. Até mesmo você.”

<Fim da Lembrança>

Eu lutei contra as lágrimas e voltei ao meu trabalho, tirando seu casaco para chegar até a ferida.

MC: “Por que você me protegeu? Você tem uma batalha pra lutar: e uma importante.”

MC: “Você não precisava me defender, e agora você está ferido. Eu não sei por que você fez isso.”

Masamune: “Eu também não sei....Mmgh! Eu não estava planejando isso.”

Masamune: “Mas quando eu pensei sobre você morrer, eu simplesmente me vi ali parado na sua frente.”

(Você simplesmente se viu ali?)

<Lembrança>

Masamune: “Se você morrer, eu vou te vangloriar para todo mundo de como você lutou nobremente e caiu.”

<Fim da Lembrança>

(Seu mentiroso.)

(Você agiu como se fosse tudo bem eu morrer.)

Eu tive que afastar as lágrimas de novo.

MC: “E seus objetivos Masamune?”

MC: “Você não ia criar um país onde todos pudessem comer boa comida e serem felizes?”

Masamune: “Por que você parece tão brava? Dá um tempo para o cara que salvou sua vida.”

Masamune colocou uma mão pálida contra o peito.

Masamune: “Uma ferida como essa não vai me matar. Vamos. Não chora gatinha.”

Sua mão estava tão gelada que eu não pude evitar as lágrimas dessa vez.

MC: “Fui eu. Eu estraguei tudo.”

Eu coloquei minhas mãos em cima da dele, apertando ela, tentando manter ele aquecido.

(Se eu tivesse sido capaz de atirar naquele homem, isso não teria acontecido.)

MC: “Eu só fiquei ali parada e deixei você ser atingido.”

Masamune: “Todo mundo é assim em sua primeira batalha. Todo mundo.”

Masamune: “Mas você mostrou bons instintos. Você estava pronta pra lutar.”

(Ele está errado. Eu não estava pronta de jeito nenhum.)

(Mesmo sabendo todas as conseqüências, eu evitei puxar o gatilho.)

(Quando o momento veio, eu não pude matar um homem que estava pronto pra me matar.)

Eu tirei a armadura do peito do Masamune e terminei de amarrar o curativo.

Foi quando eu percebi que algo ensanguentado e amassado havia escorregado e atingido o chão.

(É o desenho que fiz para o Masamune.)

Masamune: “Desculpa. Parece que sujei ele de sangue.”

MC: “Está bem. Está bem, eu vou desenhar outro pra você. Eu—“

Aquele desenho, junto com minhas lembranças do Masamune, estava agora manchado de vermelho com sangue.

Naquele tempo, eu nunca teria imaginado que estaria nessa situação.

(Se eu tivesse simplesmente dado o tiro, Masamune não precisaria me proteger.)

(Eu deixei isso acontecer com ele.)

Masamune: “Vamos, para de chorar.”

Masamune esticou um braço fracamente e me puxou pra perto. Eu me agarrei nele, tomando cuidado com sua ferida.

Masamune: “Se a moça que eu salvei começa a chorar por mim, como eu vou parecer legal?”

MC: “...Você parece extremamente legal, Masamune.”

Eu mordi os lábios e forcei de volta minhas últimas lágrimas.

Masamune: “MC, eu preciso que você prometa pra mim que não vai contar a ninguém sobre isso.”

MC: “O que? Não mesmo.”

Masamune: “À noite, nós temos um trégua temporária, mas de manhã, a batalha pode começar a qualquer momento.”

Masamune: “Se os homens virem seu comandante ferido, a moral vai despencar.”

MC: “Você não pode estar pensando em sair para o campo de batalha com esse tipo de ferimento!”

MC: “Se a moral é tão importante, então fique pra trás e descanse. Eu vou deixar você manter segredo se fizer isso.”

Masamune: “Não posso, eu tenho que ir. Se eu deixar isso me atrasar, eu vou estar envergonhando a honra do clã Date.”

(Por ser ferido?! Você vai ser morto!)

Mas o olho do Masamune estava repleto de luz, com uma determinação inabalável. Eu tentei persuadir ele.

MC: “Você não vai conseguir levantar uma espada com esse braço!”

Masamune: “Se eu não puder usar meu braço direito, então eu vou lutar com o esquerdo.”

MC: “Isso vai fazer você ser morto.”

Masamune: “Não vai. Eu não vou morrer.”

MC: “Mas--!”

Eu não terminei. Ouvindo as palavras do Masamune, eu não podia proibi-lo.

Masamune: “Mesmo se eu for perder meus braços e minhas pernas, nada vai me impedir de lutar. Nunca me impediu antes.”

Eu pensei que podia ver a cicatriz, que eu sabia que estava lá, aparecer por de trás do tapa-olho.

MC: “Mas se eu fugir daqui, eu vou estar desistindo de tudo o que perdi. De tudo que eu sacrifiquei.”

(Sua ferida no ombro é ruim o suficiente, mas ele perdeu tanto sangue. Ele pode entrar em choque.)

Mesmo assim o olho azul do Masamune queimava como o oceano ao nascer do sol.

Todos meus sentidos estavam fascinados por ele, e pela mensagem que ele me enviava.

MC: “Está bem. Eu prometo não contar a ninguém sobre seu ferimento.”

Masamune: “É uma promessa.”

Masamune ficou de joelhos.

Eu pude ouvir cavalos e nossos nomes serem chamados pela floresta.

Masamune: “Parece que eles estão procurando por nós. Pode me dar uma mão com minha armadura?”

MC: “Está bem.”

Masamune colocou o desenho amassado de volta próximo ao seu coração. Enquanto isso, meu coração estava chegando a uma decisão.

(Eu não vou hesitar nunca mais. Se eu puder proteger Masamune--)

(Eu vou puxar o gatilho.)

**Na próxima parte: “Eu tive um sentimento estranho de que eu poderia nunca mais ver o sorriso dela de novo.” Masamune sussurrou, observando MC ir—
Depois de quase perder o Masamune, eu tomei a decisão de nunca hesitar de novo.
(Eu não posso dizer a ele pra não ir. Eu estaria dizendo a ele pra matar uma parte importante dele mesmo.)
Eu agarrei meu rifle. “Se proteger ele significa matar alguém, então eu vou.”    

*Cap. 8 – parte (5/10) completa*




❖ Parte 6 


Logo todos estavam de volta ao acampamento.

Masamune e Ieyasu estavam conversando com seus vassalos sobre o próximo plano de ataque.

(Masamune parecia normal, apesar de todo o sangue que ele perdeu.)

Eu me pendurei perto da tenda, checando ele todas as vezes que eu podia.

Ieyasu: “O envenenamento da noite passada foi feito pelo Kennyo, então?”

Masamune: “É. Eles deixaram bem claro que estavam tentando dar um golpe contra Nobunaga incapacitando nossas forças.”

Masamune: “Fomos reduzidos pra pouquíssimos homens por causa disso.”

Masamune: “Mas nosso ataque surpresa cortou as forças de Kenshin e Yukimura também. E não tem sinal de que o reforço deles está vindo.”

Ieyasu: “Estamos perto de desativar a fortaleza deles. Mais um empurrão fará isso.”

Masamune: “Exatamente. E é por isso que nós atacaremos amanhã de novo ao amanhecer.”

Masamune: “Ambos os lados estão exaustos. Vai ser um caso de quem quer que vacile primeiro.”

(Masamune, tenho medo de que seja você, se sair ao amanhecer.)

Foi um sacrifício não gritar e tentar colocar algum senso nele.

Kojuro: “Meu lorde, eu não vi Kenshin Uesugi no campo de batalha.”

Vassalo: “Se ele aparecer amanhã, isso poderia mudar as coisas para o nosso lado!”

A mera menção do nome do Kenshin parecia se mover pelo acampamento como um vento ruim.

Masamune bufou baixinho. Eu tenho certeza que fui a única que viu como seu lado direito endureceu quando ele fez isso.

Masamune: Vocês não estão tão assustados a ponto de entregar o futuro de Oshu para ele, estão?”

Masamune: “Se Kenshin vier, eu vou enfrentá-lo.”

Masamune: “Então eu vou matar ele, e nós vamos voltar a Oshu com toda Echigo a tiracolo. O que acham?”

(NT: a tradutora não curtiu isso.😞)

Houve um clamor de aprovação de seus vassalos. Masamune respondeu com sorriso ousado.

Masamune: “Então não se preocupem com isso.”

*Cap. 8 – parte (6/10) completa*




❖ Parte 7 


Masamune: “Então não se preocupem com isso.”

Vassalos: “Certo. Sim!”

Masamune tinha, como sempre, inspirado paixão e inspiração acabando com o medo.

(Ele não está demonstrando que está com dor.)

Masamune tinha um dom, um carisma que podia levantar o espírito de qualquer um.

(Esconder sua dor é uma façanha por si só.)

(Mas se ele faz um trabalho tão bom em esconder isso, ninguém vai descobrir. Não terá ninguém para auxiliar ele.)

Eu esperei até o conselho de guerra terminar e todos começarem a se dispersar.

MC: “Masamune.”

Quando Masamune estava sozinho, eu o confrontei.

MC: “Você está bem?”

Masamune: “Hmm? Eu não sei do que você está falando.”

Masamune encolheu os ombros, o movimento era duro e desconfortável. Eu suspirei.

(Não tente fazer com que eu me sinta melhor se mostrando pra mim! Eu quero que você se cuide!)

Eu sabia que ele representava um papel vital como figura inspiradora para todos. Eu vi isso durante aquela reunião.

Não é que eu não entenda, mas ele tem que se cuidar também, ou ele não vai durar.


Opções:

1- “Eu sou a única aqui.”
2- “Eu falo sério.” (escolhida)
3- “Está doendo?”


MC: “Masamune, estou falando sério. Como está sua cabeça? Nenhuma tontura?”

Masamune: “É, eu estou realmente tonto pra falar a verdade. Eu posso precisar de alguma coisa pra isso.”

MC: “Pode ser choque! Do que você precisa? Eu vou pegar.”

Masamune: “Eu preciso de um beijo seu.”

MC: “Pra fazer uma piada tão ruim, você não tem nada.”

(Apenas por um momento, ele poderia parar de tentar levantar o astral.)

MC: “Me dá sua mão.”

Masamune: “Você quer minha mão? Aqui.”

Eu segurei a mão dele com minhas duas mãos.

(Bom. Ele não está frio e nem suado.)

Masamune: “Como está minha mão?”

Masamune piscou pra mim. Eu não respondi.

(Eu sou a única que sabe do seu ferimento. A única que pode fazer algo.)

(Honestamente eu tenho considerado contar a todos, dessa forma ele pode ser protegido durante a batalha de amanhã.)

(Mas eu sei que ele tem razão sobre a moral. E ferir a moral pode colocar ele em perigo tanto quanto agora.)

Eu estive pensando sobre isso durante a reunião e cheguei a uma solução.

(...Dessa maneira, eu posso garantir a segurança do Masamune.)

Masamune: “Moça? Você está bem?”

MC: “Estou bem. Descanse um pouco essa noite. Você vai sair cedo amanhã, certo?”

Masamune: “É. Eu vou.”

Soltando a mão do Masamune, eu ofereci um sorriso a ele.

Ele parecia pronto pra dizer alguma coisa, mas eu ainda tinha muita coisa pra fazer aquela noite. Eu me virei e saí—

Masamune observava enquanto a MC andava em direção a barraca dela.

O sorriso que ela havia dado a ele pesava em sua mente . Ele não tinha sido demonstrado em seus olhos.

Masamune: “MC?”

*Cap. 8 – parte (7/10) completa*




❖ Parte 8 


Masamune: “MC?”

Masamune observou a MC andar até sua barraca com suspeita.

Ieyasu: “Você está agindo de um jeito estranho.”

Masamune: “A MC parece diferente pra você?”

Ieyasu: “Ela sempre foi diferente. Ou você quer dizer recentemente?”

Masamune: “Eu posso estar imaginando isso.”

Masamune: “Eu tive um sentimento estranho de que eu poderia nunca mais ver o sorriso dela de novo.”

Masamune: “Não. O que eu estou dizendo? Esquece isso.”

Masamune foi embora, e Ieyasu foi deixado sozinho com nada mais do que um sentimento de mau presságio que ele tinha pelos seus dois amigos.

.................

Naquela noite, no acampamento principal das forças Uesugi—

Kenshin ouvia pela metade o relatório do Yukimura, finalmente resmungando de tédio.

Kenshin: “O cessar-fogo da noite é tão tedioso.”

Yukimura: “Tentar um ataque a noite é arriscado e pode nos levar a uma armadilha. Se isso acontecer, nós estamos acabados.”

Yukimura: “A manhã chegará logo. Seja paciente, meu lorde.”

Kenshin: “Paciente o suficiente para os reforços deles poderem chegar? Então nós não teremos nada.”

Kenshin: “Você ainda está tão ansioso pra esperar o amanhecer?”

Kenshin: “Talvez eu vá dar uma caminhada noturna no acampamento do inimigo, sozinho, e pegar a cabeça do comandante deles.”

Sasuke: “Lorde Kenshin, há sempre a chance de que algo pode acontecer com você.”

Sasuke: “Se acontecer, a moral vai despencar.”

Kenshin: “A chance? Sasuke, não há chance enquanto eu continuar a lutar. Nenhum homem pode me matar.”

Kenshin falava com a certeza de um deus, e Sasuke sabia que sua lógica iria influenciá-lo pouco.

Mas Kenshin era um deus cansado da sua incontestável imortalidade. Ele suspirou.

Kenshin: “Shingen sempre foi bom pra diversão; nossas batalhas eram emocionantes. Agora que nós somos aliados, estou sem bons oponentes.”

Kenshin: “Yukimura, me coloca na frente para a batalha de amanhã.”

Yukimura: “Você quer lutar na linha de frente?!”

Kenshin tirou sua espada, olhando pra ela como se fosse um brinquedo novo, e riu.

Kenshin: “Sim. Masamune Date e Ieyasu Tokugawa estarão lá. Talvez um deles vai me dar o que eu preciso.”

Yukimura: “Lorde Kenshin, como um comandante, eu não tomo decisões baseado em como elas parecem divertidas.”

Kenshin: “É claro que não. Estou levando isso a sério. A diversão vem quando nós realmente tentamos matar um ao outro.”

Kenshin continuou olhando sua espada com um desejo infeliz.

....................

Cedo na manhã seguinte—

O céu claro era uma paleta de cores laranja e azul. O chão úmido, já secando, era a única lembrança da chuva de ontem.

(Está lindo aqui fora. Bem, se eu for sair para uma batalha eu prefiro que seja em um dia bom como esse.)

Depois de respirar fundo, eu olhei ao redor.

(Ali está Ieyasu, e ele está sozinho também. Ótimo. Eu aposto que ele não vai nem me reconhecer.)

MC: “Ieyasu! Sou eu. É a MC.”

Ieyasu: “Que?”

Exatamente como pensei, levou um segundo para o Ieyasu arregalar os olhos me reconhecendo.

Ieyasu: “MC? É realmente você?”

*Cap. 8 – parte (8/10) completa*




❖ Parte 9 


Ieyasu: “MC? É realmente você?”

Ieyasu me olhou de cima pra baixo, sua careta aumentando enquanto ele fazia isso.

Ieyasu: “O que você está fazendo? Não. O que você está pensando? Você é idiota?”

Eu estava usando a armadura do Yojiro. Eu a peguei “emprestada” dele e fiz alguns pequenos ajustes para ela caber.

MC: “Eu sei que você não vai gostar disso, mas eu quero que você me leve com você.”

Ieyasu: “Você está certa. Eu não gostei disso.”

Ieyasu: “Mas antes que eu diga não, eu acho que vou ouvir os seus motivos do por que.”

(Hehe. Nós estamos nos tornando amigos se ele está disposto a me ouvir.)

Eu estava aliviada. Essa opção era bem melhor do que tentar me infiltrar escondida como um soldado aleatório.

(Masamune, me desculpa por quebrar nossa promessa tão cedo. Eu não vou contar pra mais ninguém no entanto.)

MC: “Noite passada, Masamune—“

Enquanto Ieyasu e eu estávamos sozinhos, eu discretamente expliquei sobre o ferimento do Masamune.

Ieyasu: “É muito ruim?”

MC: “Eu acho que sim. Ele queria manter segredo de todos por causa da moral. Mas ele não pode lutar com aquele ombro.”

Ieyasu: “Ele não estava mostrando isso noite passada—“

MC: “Eu confio nos vassalos do Masamune para manter ele longe de grande parte do perigo, mas eles não sabem sobre seu ferimento.”

MC: “Eu quero estar lá com ele. Eu quero cuidar dele de uma forma que os outros não saibam que precisa fazer isso.”

Ieyasu: “Entendo.”

Ieyasu tirou os olhos de mim e olhou para meu rifle, infeliz.

Ieyasu: “Você realmente acha que um rifle a mais será o suficiente para mantê-lo a salvo?”

MC: “Eu não sei se é o suficiente para manter ele a salvo.”

MC: “Mas eu posso ser o suficiente para manter ele vivo.”

(Eu passei a noite passada praticando em secreto.)

(E agora, eu tenho um motivo pra puxar o gatilho. Alguém por quem eu estou disposta a matar.)

MC: “Estou vindo até você com isso para que você possa me usar como um guarda, ou um soldado, ou seja lá o que for que você precisa, contanto que você me deixe ir.”

Ieyasu: “Eu falei pra você terminar as coisas com o Masamune. Você devia simplesmente ter me ouvido.”

(NT: *musica triste de fundo*💔😢)

MC: “Eu realmente pensei sobre isso. Mas no final, eu não pude.”

Com um relutante suspiro, Ieyasu me ofereceu sua mão.

Ieyasu: “Se eu te recusar, tenho certeza que você iria de qualquer jeito. Dessa forma eu vou ser capaz de te vigiar enquanto você imprudentemente se coloca em perigo.”

Ieyasu: “Vamos, eu vou achar um cavalo pra você.”

Ieyasu: “Você consegue montar, certo?”

MC: “Depois de todas aquelas viagens com o Masamune, eu acho que poderia montar até um touro!”

Ieyasu: “Você é tão teimosa e imprudente, e, ugh—“

Ieyasu: “Agora eu acho que entendo o porquê você se apaixonou por ele. Vocês dois são bem parecidos.”

(NT: Quem me acompanha desde q comecei a traduzir ikesen já sabe q eu sou completamente apaixonada pelo Kenshin. Mas gente...Eu amo demais o Ieyasu também! Ele é um dos meus top favoritos. E eu sofro como uma louca com esse triângulo amoroso na rota do Masamune. AAAhhhh 😭 Desculpa o desabafo.)

*Cap. 8 – parte (9/10) completa*





❖ Parte 10 


Ieyasu: “Você é tão teimosa e imprudente, e, ugh—“

Ieyasu: “Agora eu acho que entendo o porquê você se apaixonou por ele. Vocês dois são bem parecidos.”

MC: “Engraçado, eu sempre pensei o oposto.”

Ieyasu: “É, muito engraçado. Nós precisamos nos apressar, estaremos partindo logo.”

Ieyasu: “Só pra te avisar, eu não posso te ajudar a cuidar do Masamune o tempo todo.”

Ieyasu: “E só porque você vai estar em um cavalo não significa que você não será um alvo.”

Ieyasu baixou a voz para um volume baixo e triste.

Ieyasu: “Esse mundo não é gentil com pessoas fracas.”

Ieyasu: “Vai chegar o tempo em que você terá que confiar somente em você mesma.”

MC: “Eu entendo.”

(Eu vou ficar bem.)

(Eu não estou tremendo mais.)

Eu agarrei meu rifle.

Com o nascer do sol, nós recebemos ordens para partir.

Masamune: “Está bem, ouçam! A batalha de hoje é crucial!”

Masamune ergueu a voz alta e a transferiu para todos nossos aliados.

Masamune: “Qualquer lado que derrubar mais dos inimigos será aquele que verá o nascer do sol amanhã.”

Masamune: “Não tenham medo do inimigo. E não confiem em reforços. Essa batalha é nossa.”

Masamune: “Eu espero que vocês deem tudo de si.”

Masamune: “Agora, o que me dizem?”

Tropas: “Sim!!”

(Manter o olho no Masamune vai ser difícil nessa batalha.)

Eu montei no cavalo que Ieyasu me deu enquanto ouvia o Masamune encorajar os soldados.

(Meu coração está batendo que parece que vai sair do meu peito.)

(Mas a cor do Masamune está boa. O descanso da noite passada deve ter ajudado.)

(Eu não tenho que me preocupar com choque, pelo menos.)

De fato, Masamune não estava mostrando nenhum sinal do seu ferimento.

Eu o observei de uma distância discreta.

(Pra ser honesta, eu não queria que nenhum de nós dois estivéssemos aqui.)

(Eu não quero que ele vá pra batalha machucado e fraco. Eu teria amarrado ele em uma cama para pará-lo.)

Mas não pude dizer isso a ele.

(Masamune não foi feito pra ser parado. Não é o jeito dele.)

(Eu não posso dizer a ele pra não ir.)

(Eu estaria dizendo a ele pra matar uma parte importante dele mesmo.)

(E eu quero que ele permaneça o homem que eu amo.)

Para fazer isso, eu fiz um voto pra mim mesma. Um voto de protegê-lo. Para nunca mais deixar minhas convicções oscilarem de novo.

MC: “Se isso significar matar alguém, então eu farei isso.”


*Capítulo 8 completo*


**No próximo capítulo: Meu rifle disparou, fumaça se espalhava do cano – Masamune estava do meu lado, me abraçando.
“Você é uma tola, moça. Mas eu sou um grande tolo mais do que você.”
“Se afaste e deixa que eu faço as coisas imprudentes, perigosas e estúpidas!”
Masamune pegou a espada na mão.



NT: Obrigada por ter acompanhado mais um capítulo!😊

Quero desejar a todos vocês um feliz e gostoso natal. E também um ótimo ano novo. Que todos os seus sonhos e desejos se realizem e que vocês possam ter muitas alegrias nesse novo ano que virá.
Um grande abraço da tradutora Lu Uesugi. 💓😘

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