✦ Parte 1
Algum tempo depois, quando o céu estava tingido de
vermelho e laranja pelo pôr do sol, Vincent olhou para cima e respirou fundo.
Liriel: "O que foi?"
Vincent: "Eu sinto cheiro de chuva vindo... vai
chegar logo. Nós devemos nos preparar para ir para casa."
Vincent rapidamente começou a juntar suas coisas e eu
peguei o Brush, que ainda estava dormindo, em meus braços.
Nesse momento, uma gota de água atingiu meu nariz. Eu
olhei direto para o Vincent, que olhou para mim.
Vincent: "Vamos. Nós teremos que correr."
Liriel: "Okay!"
Ele pegou minha mão e começamos a correr.
Nós corremos através do campo de flores silvestres como
duas crianças, gritando e rindo enquanto tentávamos desviar das gotas de chuva
que caíam sobre nós.
Eu pensei nesse momento que nossa felicidade duraria para
sempre.
Por que eu não tinha motivos para duvidar disso.
Eu não poderia saber naquele momento que, enquanto eu
desejava desesperadamente pela eternidade com ele, um demônio impiedoso estava
nos ridicularizando.
Quando nós chegamos na mansão, a terra seca foi
escurecida pela chuva que caía, aquele cheiro intoxicante de terra úmida no ar.
Vincent: "Você está bem, Liriel?"
Liriel: "Sim... Parece que você se molhou mais do
que eu."
Vincent: "Estou bem. Ter certeza de que você e o
Brush estivessem secos é mais importante para mim."
Vincent: "...Estou gelado até a alma, no entanto. Eu
vou pedir para o Sebas preparar o banho."
Liriel: "Eu vou me trocar..."
Vincent: "Você leva isso ao meu quarto para mim
primeiro?"
Ele me entregou sua tela, embrulhada em um tecido.
Liriel: "...É claro."
Vincent: "Te vejo mais tarde então. Vem,
Brush."
Brush: "Squeak!"
Eu observei o adorável par se afastar e então levei a
tela do Vincent até o seu quarto.
Era mais pesada do que eu imaginava, e eu passei pela
porta com um pouco de dificuldade.
No momento que entrei no quarto, fui surpreendida por um
perfume familiar e inconfundível.
Um pouco assustada, meu coração começou a acelerar quando
olhei para cima e vi...
Shakespeare:
"......."
Liriel:
"...Shakespeare?"
Shakespeare:
"Boa noite para você, Liriel."
✦ Parte 2
Liriel: "...O que você está fazendo aqui?"
Shakespeare: "Mil perdões por te assustar tanto,
querida dama. Eu simplesmente passei por aqui para entregar algo."
Shakespeare: "...Um presente para você e
Vincent."
Liriel: "Tickets para uma peça? É Romeu e
Julieta?"
Shakespeare: "Sim. Se você puder dispor de seu
tempo, me agradaria imensamente se você e Vincent fossem ver."
Liriel: "Obrigada! Nós adoraríamos."
(Eu não vejo uma peça de teatro há muitos anos... Mal
posso esperar!)
Shakespeare: "...Está é, por ventura, uma das
pinturas de Vincent?"
Shakespeare olhou curiosamente para a tela enfiada
debaixo do meu braço.
Liriel: "Sim, ele estava lá fora pintando quando
começou a chover. Nós corremos de volta para cá o mais rápido que
pudemos."
Shakespeare: "Posso vê-la?"
Ele gentilmente pegou a tela de mim e removeu o tecido.
Shakespeare: "...Lírios."
Shakespeare: "Ele freqüentemente pintava lírios em
sua vida passada também."
(Eu não sabia disso...)
Eu me senti envergonhada pela minha ignorância, que não
passou desapercebida pelo Shakespeare. Ele riu suavemente.
Shakespeare: "...Eu vi muitas pinturas daquele tempo.
Mas verdade seja dita, eu prefiro as que ele faz agora."
Shakespeare: "Eu as acho mais fortes, mais cheias de
vida. Verdadeiramente belas de fato... quase deslumbrante de se ver."
Shakespeare: "Ele mudou, sabe. Desde que se
apaixonou por você."
Liriel: "...Perdão?"
Shakespeare: "Vocês dois são amantes agora, não são?
Aconteceu de eu ver vocês dois aquela noite na festa."
Shakespeare: "Antes de eu e você cruzarmos nosso
caminho."
Liriel: "Oh? Você deveria ter dito oi."
Shakespeare: "Que tipo de homem você acha que sou?
Minhas sensibilidades são muito delicadas, portanto."
Durante todo o tempo que conversávamos, Shakespeare
ficava olhando para os lírios.
Shakespeare: "...Ver essa pintura me lembra
novamente o quão genial Vincent é."
Shakespeare: "Dizem que Deus não dá com as duas
mãos. Significa que ele dá às pessoas apenas um talento. Eu acho isso uma
mentira ousada."
Liriel: "...Uma mentira?"
Shakespeare: "Sim, muito. Porque Deus agora deu a
Vincent o poder do amor, o qual apenas fez seus talentos aumentarem."
Shakespeare: "Deus favorece os gênios. Ama eles
incondicionalmente."
Shakespeare: "Mas não importa o quanto eu trabalhe
duro, pois Deus não concede Seu favor a mim."
(...Ele está com aquele olhar de novo.)
Ambos seus olhos estavam cheios de uma escuridão profunda,
o tipo de escuridão encontrada em um profundo e infinito abismo.
E enquanto eu olhava para essa escuridão, eu acabei
falando.
Liriel: "...O que é gênio, afinal?"
Shakespeare: "...Perdoe-me?"
✦ Parte 3
Liriel: "Eu sou só uma pessoa comum, então talvez eu
não tenha como saber."
Liriel: "Mas vivendo nessa mansão, rodeada por
tantos gênios, eu percebi uma coisa."
Shakespeare: "E o que, por obséquio, seria
isso?"
Liriel: "Que todos eles abraçaram seus talentos
quase ao ponto da loucura, profundamente imersos nas coisas que amam."
Liriel: "...Quase faz eu me sentir com vergonha de
mim mesma."
Shakespeare: "Por que?"
Liriel: "Eu me pergunto se eu já me dediquei tão
inteiramente a algo assim. Amar tanto uma coisa a ponto de apostar minha vida
inteira nisso."
Eu me lembrei daquele dia que eu observei o Shakespeare
dirigindo o ensaio no palco.
<Lembrança>
Shakespeare: "...Diga essa frase de forma mais
humorística, se não a cena vai parecer que está se arrastando."
Atores: "...Sim, diretor!"
Shakespeare: "...Muito melhor. Continuem, por
favor."
<Fim da Lembrança>
Liriel: "Parece que você dá tudo o que tem em suas
peças, para aquilo que ama."
Liriel: "Então isso significa que... você é um gênio
também."
Shakespeare não disse nada. Ele simplesmente olhou para mim
e eu tive medo de tê-lo ofendido.
Liriel: "...Me desculpe. Não é da minha conta. Me
perdoe por falar demais."
Shakespeare: "...Por que você tem que ser tão pura e
sincera?"
Shakespeare: "...Você é sincera demais, no
entanto... e isso me deixa doente."
Ele olhou para mim, e então esticou seu braço e passou
seus dedos pelos meus cabelos bagunçados, ainda molhados da chuva.
Liriel: "Shakespeare...?"
Shakespeare:
"Não. É Will."
Shakespeare: "Eu pedi antes, para que me chamasse de
Will."
Uma gota de água escorregou do meu cabelo e caiu
silenciosamente no chão.
Vincent: "...Will? Eu não sabia que você estava
aqui."
Shakespeare: "...Vincent."
Shakespeare: "Sim. Eu vim para entregar à você e
Liriel os convites para minha peça. ...E agora que meu trabalho aqui terminou,
vou-me embora."
Vincent: "Você já está indo? ...Will!"
Shakespeare subiu na carruagem e deu um comando gelado
para o cocheiro.
Shakespeare: "...Conduza."
A carruagem deu um solavanco para a frente com um
sobressalto, forçando Shakespeare para trás no assento. Ele pressionou os dedos
contra uma têmpora.
Então ele falou quietamente com ele mesmo.
Shakespeare: "... Não foi nada além de
tempestade repentina que me enganou."
Shakespeare: "E nada mais."
✦ Parte 4
...No dia seguinte, eu fui novamente ao quarto do Vincent
depois de ter terminado o meu trabalho.
Eu me sentei em uma cadeira de madeira enquanto ele se
sentava em frente a tela, o quarto era caloroso com a essência de sol e tintas
à óleo.
Eu observava o Vincent com afeto enquanto ele se
concentrava na tela, parando algumas vezes para dar umas olhadinhas em mim.
(Ele disse que estava quase acabando meu retrato.)
Enquanto eu sentava ali, eu pensava na conversa que
tivemos antes.
<Lembrança>
Vincent: "Eu quero levar um tempo pintando
você."
Vincent: "...E
eu quero levar um tempo tocando você."
Vincent: "Você deixa?"
<Fim da Lembrança>
(Todos os dias ele me beija em um lugar diferente.)
O topo da minha mão, meu cabelo,clavícula, minha testa...
E cada vez que ele faz isso ele reivindica uma parte do meu coração, e do meu
corpo também.
De repente Vincent olhou para cima e largou seu pincel.
Vincent: "...Pronto. Está terminado."
Vincent: "Obrigado por ter posado para mim,
Liriel."
Ele inclinou a cabeça, seu sedoso cabelo loiro caía sobre
seu lindo e maravilhoso rosto.
Liriel: "Oh, você já acabou?"
Vincent: "Mm. Só falta fazer o fundo."
Liriel: "Que maravilha, Vincent! Mal posso esperar
para ver quando estiver tudo pronto."
Eu sorri para ele quando ele se levantou de sua cadeira e
se esticou.
Vincent: "Você está com sede? Aposto que está com
sede por ficar sentada aí por tanto tempo."
Opções de escolha: 2- "Você primeiro."
Liriel: "Você bebe primeiro. Você deve estar com
sede também."
Vincent: "Obrigado...Mm, isso é tão bom."
Vincent: "Aqui, sua vez."
Vincent me entregou o copo de água.
(Ele se levantou tão de repente que eu achei que ele
fosse vir até mim e me beijar de novo.)
(Agora estou envergonha porque meu coração está
acelerado.)
Eu rapidamente comecei a beber a água, esperando que
líquido frio fosse parar o calor que subia até minha bochechas.
Vincent:
"Liriel."
✦ Parte 5
Vincent:
"Liriel."
Liriel: "Hm?"
Quando ergui o olhar novamente, eu vi uma profunda
intensidade em seus olhos azuis que eu pude reconhecer.
Vincent: "...Eu quero te beijar aqui."
Ele passou a ponta de seus dedos por todo meu lábio,
ainda molhado pela água.
Havia algo urgente em seu toque, algo que despertou um
fogo profundamente dentro de mim.
Liriel: "...Você não precisa me pedir."
Vincent: "Que?"
Liriel: "Você não é o único que se sente assim,
Vincent."
Liriel: "Eu quero te tocar... E eu quero que você me
toque. Me beija, por favor."
(Eu não consigo ignorar esse sentimento por mais tempo...
Tudo o que eu quero é me entregar a esse fogo e deixar ele consumir nós dois.)
Vincent: "...Não é justo você dizer isso dessa
maneira."
Vincent: "Porque... Porque agora eu não consigo me
segurar mais."
Ele suavemente pegou meu queixo em sua mão enquanto se
aproximava.
Liriel: "Mmm..."
E ele me beijou nos lábios pela primeira vez.
Uma onda doce e latejante percorreu meu corpo como se eu
tivesse sido atingida por um raio.
(Como pode só um beijo fazer eu me sentir tão bem?)
(Eu nunca...nunca fui beijada desse jeito antes.)
Vincent: "Nngh...Liriel...abra sua boca..."
Vincent: "Eu preciso de mais..."
Ele estava muito impaciente para esperar por mim e usou
seu polegar para gentilmente abrir minha boca para ele, empurrando sua língua
sedenta para dentro.
Liriel: "Mm..."
A repentina intimidade de sua língua na minha fez eu me
afastar, mas ele agarrou minha cintura com firmeza e me segurou enquanto nosso
beijo se aprofundava.
Ele sustentou a parte de trás da minha cabeça suavemente,
derramando todas as suas emoções em nosso beijo quente, tão carinhosamente que
chegava a ser levemente doloroso.
Vincent: "Haah...Liriel...Está doendo?"
Liriel: "Só um pouquinho..."
Nós dois estávamos ofegante, nossa respiração rápida,
enquanto ele descansava a cabeça pesadamente no meu ombro.
Liriel: "...Vincent?"
Vincent: "Eu te quero... Eu te quero tanto que chega
a doer... dói muito..."
Vincent: "Eu preciso de mais... Eu preciso tanto de
você que não consigo suportar."
Ele me soltou e estudou meu rosto, seus olhos era duas
piscinas flamejantes de safira.
Vincent: "Se entregue a mim..."
Vincent: "Eu quero...você toda."
✦ História Bônus
Quanto mais nos tocávamos, mais doloroso era.
Eu me perguntava se era assim que Ícaro se sentiu quando
ele se aventurou tão próximo do sol, suas asas de cera derretendo enquanto ele
caía no abismo.
Mas eu tinha os braços do Vincent me segurando, me
mantendo presa a ele, me mantendo segura.
Ele me levantou com aqueles braços e me carregou até o
sofá, gentilmente me deitando nele.
Sua voz era impaciente e bruta, cheia de uma necessidade
que eu nunca ouvi antes.
Vincent: "...Posso tirar sua roupa?"
Liriel: "S-Sim..."
Eu olhava enquanto ele desabotoava minha blusa,
colocando-a para o lado. O ar frio atingiu minha pele quente, me causando
arrepios que aumentava meu fogo.
(...Está muito intenso...eu não tenho certeza se consigo suportar...)
Liriel: "...Vincent?"
Liriel: "Mm?"
Liriel: "Você...Você poderia apagar as luzes?"
Vincent: "Eu tenho que fazer isso?"
Liriel: "...Por favor."
Vincent: "Mm, está bem. Espera aí."
Ele se levantou e andou até a lamparina no canto, a
desligando.
De repente a escuridão da noite tomou conta do quarto. Eu
senti Vincent voltar para mim nas sombras quando ele colocou o joelho no sofá.
Vincent: "...Está bom assim?"
Ele sussurrou para mim, estendendo a mão para tirar uma
mecha de cabelo do meu rosto.
A janela do Vincent era tão grande que a luz da lua
entrava no quarto, banhando tudo em prata.
Enquanto meus olhos se ajustavam a escuridão, os traços
do Vincent gradualmente se tornaram mais visíveis, até que consegui ver ele
perfeitamente.
Liriel: "Sim...Obrigada."
Vincent: "Me desculpa, Liriel."
Vincent: "Mas eu não posso esperar mais tempo."
Sua voz estava baixa e rouca, suas palavras necessitadas
enviaram outro pulso elétrico através de mim.
Ele deslizou minha blusa dos meus ombros, descartando ela
no chão.
Vincent: "...Agora sua saia."
Liriel: "Mm, espera... Eu quero te ver também."
Vincent: "Hm? Oh...é claro."
Ele se sentou e tirou seu avental e sua blusa. Seu peito
nú iluminado na pálida luz, era como uma porcelana impecável.
Eu observava, hipnotizada, enquanto ele desabotoava as
calças, afrouxando-as em volta da cintura.
Enquanto ele se sentava ali, iluminado pela luz da lua,
eu pensei que ele parecia ter acabado de sair de uma pintura. Perfeito, como um
anjo.
Liriel: "...Você é lindo."
Vincent: "...Lindo?"
Liriel: "Sim... Você é tão lindo, Vincent. Como um
anjo."
Vincent: "...Liriel. Eu não sou um anjo."
Vincent: "Quando estou com você...Eu não sou nada
além de um homem."
Vincent: "Um anjo não poderia estar tão consumido
assim pelo desejo. E..."
Liriel: "Ahh...!"
Vincent tirou meu espartilho e levou seus lábios aos meus
seios nus.
Vincent: "...você quem é linda."
Sua respiração quente arranhava minha pele enquanto sua
língua deslizava pelo meu mamilo, e suas mãos subiam pela minha coxa.
Liriel: "Haah..."
Vincent: "Liriel... Seu corpo ficou tão vermelho...
Você gosta quando eu te toco aqui?"
Ele sorriu como uma criança que havia acabado de
descobrir o ponto fraco de alguém, e sua língua explorou o local
impiedosamente.
Ele deu uma mordidinha carinhosa no meu mamilo enquanto
seus dedos me provocavam através do tecido fino da minha calcinha.
Liriel: "...Nngh, Vincent... Aí não..."
Vincent: "...Mas você gosta, não gosta?"
Vincent: "Eu posso dizer... Porque eu te conheço...
Eu te conheço tão bem."
Ele disse confiante, com uma voz tão sexy que eu tive que
cobrir meu rosto com as duas mãos.
Eu ouvi ele rir suavemente e então...
Liriel: "Mm, sim...!"
Seus belos dedos finalmente me tocaram onde eu mais
queria, espalhando ondas de prazer por todo meu corpo.
(Oh deus, os dedos dele estão tão quentes... está tão
bom... Eu vou ficar louca se ele não me der mais...)
Vincent: "Liriel... Por favor, deixa eu ver seu
rosto..."
Liriel: "N-Não... Eu sei que eu estou parecendo uma
bagunça total..."
Eu sabia que meu rosto estava muito vermelho, minha
bochechas molhadas com lágrimas de prazer enquanto seus dedos me provocavam
incessantemente.
Vincent: "...Eu não me importo."
Com sua mão livre, ele gentilmente afastou minhas mãos do
meu rosto e pegou meus dois pulsos, prendendo-os acima da minha cabeça.
Vincent: "Você é linda... Você é sempre tão linda,
Liriel."
Liriel: "...Mentiroso."
Vincent: "É a verdade. Lembra do que eu disse...? Você
que é linda."
Ele beijou o canto dos meus olhos, um de cada vez, e
então ele falou com um sorriso.
Vincent: "Eu amo observar seu rosto, porque ele
sempre muda através de várias emoções diferentes."
Vincent: "E toda vez...eu sinto essa sensação
ardente no fundo do meu coração."
Liriel: "Vincent...?"
Eu percebi que havia lágrimas em seus olhos enquanto ele
sorria para mim.
Vincent: "Ver você sorrir me faz tão feliz."
Vincent: "Ver você chorar me deixa tão triste."
Vincent: "...E quando eu vejo você feliz..."
Sua voz engasgou com emoção enquanto ele se esforçava
para continuar.
Vincent: "Liriel, foi você quem me ensinou a sentir
todas essas emoções."
Liriel: "Oh, Vincent..."
Vincent: "Obrigado...por me amar... E por me deixar
te amar de volta."
Então ele entrelaçou seus dedos com os meus, fazendo eu
sentir como se ele estivesse segurando meu próprio coração.
Ninguém chamaria de boneca vazia o homem que estava
sorrindo para mim através de lágrimas, não mais.
Liriel: "...Ainda tem muito mais."
Vincent: "Que?"
Eu passei meus braços firmemente em volta da cintura
dele.
Tentando abraçar o coração dele, enquanto ele abraçava o
meu.
Vincent: "Liriel...!"
Liriel: "Eu quero te amar ainda mais, Vincent. Eu
quero te amar como se não houvesse amanhã."
Vincent: "...Você é muito boa em me fazer perder o
controle, sabia disso?"
Vincent: "...O que eu devo fazer, quando você me faz
sentir assim?"
Liriel: "...O que você deve fazer?"
Vincent: "Sou eu que te pergunto."
Vincent: "Mas não importa... Você pode continuar
fazendo isso."
Vincent: "Eu sempre quero que você me faça perder o
controle, Liriel."
Ele descansou sua testa contra a minha e então deslocou um
pouquinho seu peso.
Liriel: "Nnghh!!!"
Seu calor me penetrou, enviando choques de prazer
pecaminoso que pulsavam por todas as partes do meu corpo.
Vincent:
"Ahh...!"
Liriel:
"Vincent...!"
Vincent: "Mmm,
nghh..!"
Enquanto ele me segurava fortemente em seus braços, meu
anjo de olhos azuis sussurrava em meus ouvidos.
Ele me falava de seu amor por mim muitas e muitas vezes,
seus lábios formavam meu nome com gemidos baixos e afetuosos.
Nós dois nos tornamos um e caímos juntos, tocados por um
amor mais escaldante que qualquer sol, deixando que o calor nos consumisse.
─── ・ 。゚☆: *.☽ .* :☆゚. ───
.Traduzido por Lu Zhou.
☆ 周棋洛 Miss Chips ☆
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