quinta-feira, 16 de julho de 2020

Mr. Love ~ LUCIEN ~ Encontro na Floresta (História Extra)


♥*♡∞:。.。Página sobre o jogo。.。:∞♡*♥


**Encontros são histórias extras, compradas separadas da história principal (rota comum), onde se tem um "relacionamento" com o homem escolhido. Algumas dessas histórias tem romance, outras.....nem tanto.**

♦ Vídeo do Encontro no Youtube [clique aqui] ♦




♕ Parte 1

Para preparar um reality show com tema de aventura, eu estava trabalhando em uma localização remota nas montanhas com um cinegrafista desde manhã.

Já era de tarde a hora que tínhamos acabado nosso trabalho e estávamos prontos para ir embora.

De repente, ele recebeu uma ligação e teve que correr para casa por causa de uma emergência familiar.

Então eu disse para ele ir na frente, enquanto eu continuava tirando fotos ao mesmo tempo que ia descendo a montanha sozinha.

Mei: Esse é um ótimo local para um reality show de sobrevivência.

Mei: As colinas são íngremes e não há ninguém por perto, nem mesmo animais selvagens.

Mei: Podemos até usar esse programa como uma oportunidade de anunciar para empresas de equipamentos para atividades ao ar livre. Uma ótima forma de fazer dinheiro!

Eu estava tão imersa em meus pensamentos que nem percebi que eu tinha me perdido.



♕ Parte 2

Havia árvores, árvores em todo lugar. Esse não é o caminho que eu fiz de manhã.

Mei: Onde eu estou...?

Eu tentei ao máximo me lembrar do caminho e andei um pouco mais. Nada. Eu comecei a ficar nervosa.

Mei: Eu realmente estou perdida? Wow, como eu consigo ser tão azarada?

Eu peguei meu celular, mas não havia sinal nenhum aqui nas montanhas.

Mei: Não vale a pena eu continuar em frente. Eu acho que vou voltar para o topo e começar de novo.

Não tem necessidade de se preocupar, eu dizia para mim mesma. Eventualmente eu vou encontrar o caminho.

Mas não importa o quanto eu andava, eu continuava cercada por aquelas árvores que pareciam idênticas.

As árvores pareciam estar se aproximando de mim. Eu podia ouvir barulhos estranhos vindo de dentro dos arbustos. Logo eu fui tomada pelo pânico e desespero.

Mei: Eu acho que realmente estou perdida...

Mei: O que eu faço...?

Eu me agachei e esfreguei meus pés doloridos.

Eu sabia que era perigoso me perder nessas montanhas, principalmente depois que escurecia, quando animais venenosos saiam para caçar.

E é verão também, alta temporada para todo tipo de animais selvagens. Estar perdida aqui poderia ser pior do que se machucar.

Eu me odiava por ser tão completamente inútil e rapidamente enxuguei uma lágrima.

De repente, barulhos estranhos vieram de trás das árvores. Eu congelei. Eu estava aterrorizada, como se eu estivesse em um filme de terror.

Eu comecei a correr como se não houvesse amanhã. Meu professor de Educação Física teria ficado orgulhoso.

E então de repente eu senti um par de mãos me segurar.

Mei: Aaaaaaaahhhhhhhhhh!

Eu fechei bem meus olhos, sabendo que meu fim estava próximo.

Mei: Eu sinto muito! Eu realmente não queria me intrometer! Eu não sei de nada!

Mei: Eu juro que não sei de nada! Só poupe minha vida, e eu te dou o que você quiser...

As mãos ainda estavam ao redor do meu pulso. Meu seqüestrador suspirou. Eu mal podia controlar meu terror nesse momento--

Lucien: Mei, sou eu.

A voz do fantasma parecia terrivelmente familiar.

Eu abri meus olhos devagar e vi o Lucien na minha frente.

Mei: Lucien! É você! Um humano, finalmente!

Eu agarrei a mão dele como um homem se afogando agarraria uma bóia.

Era como se ele fizesse desaparecer todo meu medo e desespero, apenas por existir.

Lucien: Não tenha medo. Estou aqui.

Lucien deu um tapinha nas minhas costas suavemente.

Sua voz gentil era mágica. Eu podia sentir que estava me acalmando gradualmente.

Lucien: O que você está fazendo aqui?

Lucien: Você faz idéia do que poderia ter acontecido se não tivesse me encontrado?

Ele parecia um pouco bravo. Meus olhos se encheram de lágrimas, e ele suspirou de novo.

Lucien: De qualquer forma, está tudo bem agora. Por sorte eu estava aqui.



♕ Parte 3

Lucien: Aqui, me dê sua mão.

Mei: Que?

Lucien: Segure-se em mim. Eu não quero te perder de novo.

Eu concordei. Segurando a mão do Lucien, eu me sentia invencível.

Mei: Então, o que você está fazendo aqui, Lucien?

Lucien: Uma espécie rara de macaco do mato foi encontrada aqui há alguns dias. Muito importante para a pesquisa em neurociência.

Mei: Macaco do mato?

Lucien: Sim. O cérebro deles são muito similares com o dos humanos. Faz com que eles sejam ótimos para experimentos.

Eu concordei e Lucien acariciou minha cabeça gentilmente.

Lucien: E você? O que você está fazendo aqui?

Mei: Na verdade, eu estava aqui analisando o local para um show de sobrevivência. E então eu me perdi...

Lucien: Não vá sozinha para lugares estranhos no futuro. Você sempre pode me pedir para vir com você.

Lucien: Não diga que você não quer ser um incômodo. Eu não me importo contanto que você seja o MEU incômodo.

Mei: Okay, obrigada...

Eu não podia ver a expressão do Lucien estando atrás dele, mas ele parecia estar sendo sincero.

Mei: Hm, então...como nós saímos daqui?

Lucien: Deixa eu te mostrar como encontrar o caminho observando as plantas.

Lucien: Vê? As árvores onde estamos agora têm musgo mais espesso do que a área por onde passamos. Isso significa que estamos indo para o sul.

Lucien: Por aqui. Cuidado.

Eu concordei, segurando na mão dele.

Nós continuamos indo para o sul por um tempo, e a densidade de samambaias continuou aumentando. Gradualmente, ouvi um som gotejante...

Mei: Você ouviu isso?

Lucien: É um riacho.

Lucien: Se tivermos sorte o suficiente de nos depararmos com uma cachoeira, isso significa que já estamos na metade do caminho.

Nós continuamos, seguindo o som da água.

Mei: Olha! Aquilo é uma cachoeira?

Lucien: ...Aqui estamos.

Lucien soltou um suspiro. Eu nunca tinha visto ele tão tenso. Normalmente ele é tão estóico.

Mei: Eba! Nós finalmente encontramos a cachoeira!

Eu me animei, apontando para o nosso alvo. Lucien sorriu para mim.

Eu corri na direção da cachoeira, arrastando o Lucien junto. Empolgada demais, eu tropecei e caí.

Lucien: Não tão rápido.

Eu fiz uma careta de dor.

Lucien: O que foi?

Mei: Uh...nada....

Lucien agachou sem dizer nenhuma palavra e começou a examinar meu ferimento.

Lucien: Isso dói?

Eu balancei a cabeça.

Lucien: E aqui?

Franzindo as sobrancelhas, eu fiz que sim com a cabeça.

Lucien: Você deve ter torcido. Você não pode colocar pressão nele pelos próximos dias.

Ele se abaixou.

Lucien: Suba. Eu vou te carregar.

Mei: Nah, não é tão sério...

Lucien: Se você quer sair daqui o quanto antes, suba.

Eu não podia recusar sua oferta, então eu parei de fingir ser educada e subi nas costas dele.

Lucien: Segura firme.

Eu pendurei meus braços em volta do pescoço dele. Suas costas eram firmes, quentes. Seu colarinho cheirava a grama.  

Eu senti alguma gostas de -- o que era, Chuva? Orvalho? Eu ergui a mão para tentar proteger o Lucien delas.

Mei: Eu sou muito pesada?

Lucien: Bem, sim.

Mei: Eu...Eu nem almocei hoje...

Lucien: (Rindo) Está tudo bem. O peso me lembra que ao menos você está segura nas minhas costas.



♕ Parte 4

Nós finalmente saímos das montanhas uma hora depois. As árvores de cerejeiras nos receberam cheias de flores.

Havia alguns vendedores no caminho se preparando para a feira noturna de hoje a noite.

Eu estava muito ocupada com as preparações essa manhã e não percebi que na verdade havia muitas coisas para se ver aqui embaixo.

Meu pai costumava me trazer muito aqui. Não mudou nada.

Meu pai costumava me carregar em suas costas, assim como o Lucien está fazendo agora. O tempo parecia ter parado.

Lucien me entregou um inhame cozido, que ele conseguiu de alguma forma, enquanto eu estava distraída.

Lucien: Você não comeu nada hoje, certo? Aqui.

Mei: Obrigada...

Isso é como algo que saiu direto das minhas memórias com meu pai também. Parece estranhamente surreal.

Mei: Na verdade essa não é minha primeira vez aqui, sabia?

Lucien: Oh?

Mei: Meu pai costumava me trazer aqui. Ele comprava castanhas assadas com açúcar, inhame assado ... todos os tipos de petiscos.

Mei: Ele comprava revista em quadrinhos também.

Mei: Havia um velho homem muito legal que vendia bolinhos de batata. Ele sempre fazia um pouco a mais para mim.

Mei: Outras crianças gostam de parques temáticos. Mas essa feira noturna, esse era meu tipo de diversão.

Mei: Depois do terceiro ano, meu pai começou a ficar muito ocupado e não pôde mais me trazer aqui.

Mei: Nós brigamos uma vez, e eu fugi até aqui durante o almoço.

Mei: Mas nenhum dos vendedores estavam aqui, porque ainda era de tarde. Eu tive que ir para casa de mãos vazias.

Lucien ouvia meu falatório silenciosamente enquanto me carregava.

Lucien: E o que aconteceu depois disso?

Mei: E então nos mudamos. E meu pai se foi. Eu nunca mais voltei aqui de novo.

Lucien: (Depois de uma pausa) E sobre a loja de quadrinhos então?

Mei: Eu não sei se ela ainda está por aqui...

Lucien: Vamos procurá-la.

Seguindo minhas vagas memórias, nós chegamos na loja de quadrinhos. Parecia vazia, e toda a decoração parecia ultrapassada.

Mei: Alguém em casa?

Eu perguntei timidamente, mas não ouve resposta.

Mei: Talvez o Tio Gordinho não trabalhe mais aqui.

Lucien, de repente, colocou um dedo em seus lábios.

Mei: Hm?

Lucien: Ouça.

Então fiz isso, e ouvi um ronco suave vindo dos fundos.

Então tem alguém aqui?

Eu fui entrando na ponta dos pés, levando Lucien junto comigo. O ronco ficou mais alto.

Então de repente eu parei, e um homem rechonchudo abriu a porta.

Mei: Tio Gordinho!

Eu exclamei, animada. Era como se eu tivesse encontrado um velho amigo que há muito tempo não via.

Dono: Essa é minha pequena Mei? Você cresceu! Você não vem aqui há muito tempo. Você esqueceu de mim, é?

Mei: Eu apenas estive ocupada com o trabalho. Eu tive um tempo livre hoje, então...Eu não esperava...

Dono: Não esperava que essa loja ainda estivesse aberta, né? Sabe, eu não podia fechar até eu te dar aquele livro.

Mei: Livro? Que livro?

Dono: Dois anos atrás, o seu pai trouxe um livro aqui. O Pequeno Príncipe, sabe? Aquele que você sempre quis.

Dono: Ele queria que eu te entregasse, mas como eu ia te achar? Então, eu tive que me contentar em esperar.

Dono: Eu estive esperando por dois anos...

Meus olhos se encheram de lágrimas. Envergonhada, eu desviei o olhar.

Dono: Eu vou pegar o livro para você, jovenzinha.

Eu concordei com a cabeça. Eu estava prestes a me virar para enxugar as lágrimas quando Lucien me puxou para um abraço.

Lucien: Estou aqui.

Mei: Então meu pai ainda se lembrou...ele nunca esqueceu...

Mei: Eu pensei que enquanto eu ficasse longe dos lugares de minhas lembranças, eu não me sentiria triste...

Lucien: A morte é uma parte inevitável da vida. Tudo o que podemos fazer é aceitar e seguir em frente.

Lucien: Há essa frase no Pequeno Príncipe: "A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar."

Lucien: Quanto mais velho ficamos, menos pessoas que são importante para nós permanecem. Isso faz com que elas sejam ainda mais importantes.

Ele parecia triste. Ele estava olhando para longe esse tempo todo -- talvez ele estivesse se lembrando de alguém também.

Lucien: Deixe sair. Você se sentirá melhor.

Ele gentilmente enxugou minhas lágrimas, e então ergueu meu queixo com seus dedos. Eu olhei para cima, e antes que eu pudesse pensar, os seus lábios quentes e macios estavam nos meus.

Eu fechei os olhos. O beijo era tão suave, como penas, como sorvete derretendo.

Tudo parecia simplesmente perfeito. A brisa suave e agradável era como uma barreira que nos mantinha a salvo do movimentado mundo exterior.

Lá fora, as flores de cerejeira floresciam, conversando sonhadoramente sob o céu ensolarado.

Meu coração explodia com emoções, doce como as castanhas assadas com açúcar.

Lucien: Eu espero que todas as suas memórias aqui sejam lindas.




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Traduzido por:  Lu Zhou ~ (周棋洛 Miss Chips)  ʕ •ᴥ•ʔ☆


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