quarta-feira, 10 de junho de 2020

Ikemen Sengoku ~ NOBUNAGA ~ Capítulo 1 (Parte 6 a 10)


O vídeo traduzido desse capítulo está disponível no YouTube.

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♦ Parte 6 a 10 



❖ Parte 6 


(Nobunaga salvou minha vida?)

Nobunaga, montado em seu cavalo, me cobriu da vista dos inimigos. Ele olhou para mim.

Nobunaga: “Você está ferida?”

Miyu: “Eu estou bem, eu acho. Elas chegaram terrivelmente perto.”

Nobunaga: “Que bom. Eu não vou deixar que meus inimigos levem meu amuleto da sorte tão facilmente.”

Nobunaga: “Você é minha, para proteger e guardar.”

Com uma risada, Nobunaga se virou em direção aos seus oponentes.

Nobunaga: “Sou eu quem vocês estão enfrentando. Vocês não cometerão o mesmo erro duas vezes.”

A voz do Nobunaga ecoou através do campo de batalha. Eu pude ver que teve efeito nos inimigos.

(Está bem, ele é formidável.)

Nobunaga: “Fique aí e não se mexa. Mas não feche os olhos.”


Opções:

- “Por que?”
- “Tudo bem”.
- “Você não pode me obrigar.” (escolhida) 


Miyu: “Como se eu fosse para algum lugar. Mas você não pode me obrigar a olhar.”

Nobunaga: “Você nunca segura sua língua, não é? Eu aprecio isso, mas você vai olhar.”

Nobunaga: “Quando se está em um campo de batalha, você precisa ver o que está acontecendo com seus próprios olhos.”

Nobunaga: “Vai acabar logo, espere por mim, Miyu.”

Miyu: “Está bem! Apenas se apresse!”

O sorriso convencido dele fez meu coração bater desconfortavelmente. Eu avisei meu coração que não era pra ele ter nenhuma idéia.

Nobunaga pegou seu cavalo e avançou como uma flecha em direção ao inimigo.

(Lá vai ele.)

Era uma visão estranhamente emocionante.

Talvez tenha sido minha experiência de quase morte, mas eu estava na verdade orgulhosa por ter o Nobunaga me protegendo.

(Não, não. Eu não posso estar pensando isso. Não sobre o matador-de-pássaros Nobunaga.) 

Vassalo: “Minha dama, me perdoe!”

O apelo angustiado veio do vassalo que me ajudou a subir no cavalo anteriormente.

Ele trouxe meu corcel de volta para mim e me ajudou a subir novamente, murmurando desculpas o tempo todo.

Vassalo: “Eu expus uma nobre princesa como você a um perigo mortal. Eu nunca poderia—“

Miyu: “Uma princesa? Eu sou só a chatelaine.”

Vassalo: “Lorde Nobunaga nos informou que a nova chatelaine era uma princesa muito preciosa de linhagem sanguínea dos Oda.”

(Oh, certo, eu me lembro agora.)

<Lembrança>

Nobunaga: “Sim. E não tema. Você deverá ser conhecida de longe como uma princesa e será tratada como tal.”

Nobunaga: “Passe seus dias na maquiagem, ou cartas e jogos se quiser.”

<Fim da lembrança>

.........

(Ele realmente contou pra todo mundo. As notícias viajam rápido.)

Vassalo: “Eu não tenho perdão pelas minhas ações. Assim que voltarmos ao castelo, eu pretendo pagar com minha vida.”

O homem parecia completamente sério. Eu gritei pra ele.

Miyu: “Não, Não, Não! Não faça isso!”

Miyu: “Eu caí do cavalo. A culpa é minha. Por favor não morra por minha causa.”

(Eu me senti muito mal pelo cara.)

(Ele pensa que prejudicou uma princesa, mas eu sou só uma ex-secretária.)

Miyu: “Ao invés disso, você pode continuar me ajudando até essa batalha acabar. O que acha?”

Eu dei a ele um pequeno sorriso, na esperança de ele não se jogar em cima da espada dele aqui e agora.

Vassalo: “Nunca houve uma princesa com tanta compaixão como você! Minha vida está em suas mãos!"

Miyu: “Não podemos ser algo como colegas de trabalho? Duas pessoas tentando sobreviver a uma batalha?”

(O período Sengoku tem duas velocidades: rude e melodramático.)

Vassalo: “Olha, princesa! A batalha está quase no fim.”

Miyu: “Hmm?”

Eu segui o olhar do homem feliz em direção á linha de frente.

(Parece diferente.)

A maré de batalha estava agora completamente a favor do Nobunaga.

Com uma força esmagadora, os homens dele derrubaram um exército o dobro de seu número.

À frente da maré vitoriosa estava Nobunaga.

(Ele está sorrindo?)




❖ Parte 7 


(Ele está sorrindo?)

Nobunaga passou pelos inimigos, com a espada escorregadia e vermelha.

Olhos fixos e vazios, o sangue dos homens que ele matou manchava seu rosto, ele sorriu.

(Quem no mundo poderia achar qualquer motivo pra sorrir aqui?)

Meu alívio de ter conseguido escapar sumiu quando percebi o horror da situação.

Soldado inimigo 1: “Não podemos vencer. Fujam! Salvem suas vidas!”

Nobunaga: “Virando-se para fugir. Você é um guerreiro ou não?”

Soldado inimigo 1: “Ghah!”

Soldado inimigo 2: “Eu me rendo! Por favor, não me mate!”

Nobunaga: “O que é isso que você está pedindo?”

Eu ouvia os gritos à distância dos homens que enfrentavam Nobunaga.

Soldados inimigos: “Um monstro! Você não é humano!”

(Eles estão falando do Nobunaga--)

O comandante inimigo, derrotado pelo exército, foi guiado a cavalo e levado perante Nobunaga.

Ele parecia um homem destruído, que não havia previsto esse final em sua estratégia.

Nobunaga: “Isso é tudo o que você tem? Eu nem precisava ter vindo até aqui pessoalmente afinal.”

Mesmo de frente com seu inimigo acovardado, Nobunaga ainda parecia satisfeito.

Nobunaga: “Você sabia qual seria o preço por me trair.”

Comandante inimigo: “Eu me entrego a você. E eu imploro o seu perdão!”

O comandante desceu do cavalo, rastejando na sujeira em frente ao Nobunaga.

Comandante inimigo: “Eu entrego minhas terras, meu castelo, e todos os meus vassalos para você. Você pode pegar o que quiser, apenas poupe minha vida!”

Nobunaga: “Você perdeu para uma quantidade menor que a metade dos seus homens. Como valeria a pena poupar sua vida?”

Comandante inimigo: “O que você disse—“

O homem se levantou, irritado pela reprovação do Nobunaga. Ele sacou sua espada.

(Não faça isso! Você vai ser morto!)

Comandante inimigo: “Uagh!”

Nobunaga facilmente viu o golpe desajeitado e mandou a espada do inimigo voando pra longe.

Nobunaga: “Uma tentativa inútil.”

(Isso não vai acabar bem.)

Nobunaga mandou um golpe rápido no corpo do homem. Ele caiu no chão.

Comandante inimigo: “Maldito seja—“

Nobunaga: “Você deveria estar amaldiçoando a você mesmo, por pensar que teria alguma chance.”

Nobunaga: “Esse é o fim pra você.”

Nobunaga: “E para aqueles que estupidamente te seguiram também.”

(Nobunaga não vai matar todos eles, vai?!)

O campo de batalha estava silencioso agora.

Aliados e inimigos abaixaram suas armas da mesma forma e ouviram seriamente enquanto Nobunaga declarava o destino dos perdedores.

(Eles já desistiram da luta. Ele não pode matar todos eles, pode?)

Nobunaga: “Retirem todos de dentro do castelo, quando tiver terminado, coloque fogo.”

Vassalo: “Sim, meu lorde!”

Os soldados inimigos que ainda restavam estavam rodeados pelas tropas do Nobunaga, presos, e afastados.

Ao longe, o pequeno castelo rugia como uma fogueira.

(É como se ele estivesse removendo qualquer traço deles. Por ele esta indo tão longe?)

Apesar do incêndio enorme, eu sentia frio por dentro.

Sensibilizada pelo o que eu tinha visto, eu cavalguei com o exército de volta para Azuchi, atordoada.

Eu não falei absolutamente nada com o Nobunaga durante o caminho. Eu não falei com ninguém. Eu só andei, em transe, de volta pro meu quarto.

Hideyoshi: “Vejo que você voltou.”




❖ Parte 8 


Hideyoshi: “Vejo que você voltou.”

(Justo a pessoa que eu não queria ver.)

Hideyoshi estava esperando por mim. Eu não podia sentir nada a não ser indiferença por ele nesse momento.

Eu sentei no chão, ignorando ele.

Hideyoshi: “Miyu? O que foi?”

Hideyoshi se agachou ao meu lado e colocou a mão nas minhas costas.

Hideyoshi: Acalme-se. Você precisa de ajuda?”

Miyu: “Não. Não, eu estou bem. Só estou cansada.”

Os gritos dos homens que chamavam Nobunaga de monstro estavam zumbindo em meus ouvidos.

<Lembrança>

Nobunaga: “Estou espantado que a mulher que me arrastou daquele templo em chamas está com medo disso.”

Miyu: “Eu agi sem pensar. Agora eu realmente desejava ter pensado.”

Miyu: “De qualquer forma, você parece estar se divertindo.”

Nobunaga: “Você realmente está me perguntando isso?”

<Fim da lembrança>

.......

Agora eu sabia o porquê ele achou engraçado o que eu disse.

(Ele não acha a guerra assustadora.)

(Ele não pensa nada sobre tirar a vida de outra pessoa.)

Hideyoshi: “Fala comigo. Sua primeira luta foi assim tão difícil? Aconteceu alguma coisa com você lá?”

Miyu: “É difícil explicar.”

Miyu: “Quero dizer, atiraram em mim, mas Nobunaga me protegeu.”

Hideyoshi: “Entendo.”

(Eu estava honestamente impressionada quando ele fez isso. Eu pensei por um segundo que ele fosse cavalheiro. Respeitável. Mas--)

<Lembrança>

Nobunaga: “Você está ferida?”

Miyu: “Eu estou bem, eu acho. Elas chegaram terrivelmente perto.”

Nobunaga: “Que bom. Eu não vou deixar que meus inimigos levem meu amuleto da sorte tão facilmente.”

<Fim da lembrança>

.......

(Ele não fez isso porque fazer coisas boas dá a ele um estranho sentimento caloroso.)

(Ele estava protegendo seu “amuleto da sorte”.)

Eu desejaria poder viajar no tempo de novo, apenas o suficiente para colocar algum juízo em mim, que pensei que ele parecia cavalheiro.

Hideyoshi: “Então eu não vejo qual é o problema. Sua primeira batalha foi um sucesso e o próprio Lorde Nobunaga foi te socorrer.”

(Essas coisas estão tecnicamente corretas, sim.)

<Lembrança>

Nobunaga: “Você deveria estar amaldiçoando a você mesmo, por pensar que teria alguma chance.”

Nobunaga: “Esse é o fim pra você.”

Nobunaga: “E para aqueles que estupidamente te seguiram também.”

<Fim da lembrança>

........

Relembrar seu decreto cruel me dava arrepios.

Miyu: “Nobunaga vai realmente matar todas aquelas pessoas?”

Hideyoshi: “Matar? Lorde Nobunaga nunca faria algo tão desperdiçador."

(Hã? Mas não foi isso que eu ouvi.)

Hideyoshi: “O traidor será despejado de suas terras, que será colocada sob o domínio de um novo daimyo.”

Hideyoshi: “Os feridos serão tratados e voltarão com o restante para trabalhar nas terras como fazendeiros e camponeses mais uma vez.”

Hideyoshi: “Contudo, eles não serão autorizados a se tornarem samurais ou guerreiros novamente.”

(Que? Então tudo aquilo fui eu que o interpretei mal?)

Eu estava aliviada por aquelas pessoas, mas Nobunaga ainda me incomodava.

Quando eu penso no jeito em que ele atacava seus inimigos, eu só podia concordar com o soldado que o chamou de monstro.

(E ele queimou o castelo até não sobrar nada.)

Miyu: “Então, e sobre queimar o castelo? Você está me dizendo que isso não foi desperdiçador?”

Hideyoshi: “Existe uma razão para tudo que Lorde Nobunaga faz.”

Quando sua declaração arrogante não teve o efeito esperado em mim, Hideyoshi deu de ombros.

Hideyoshi: “Certo. Por que você acha que ele foi pessoalmente acabar com a revolta, levando só uma pequena força com ele?”



❖ Parte 9 


Hideyoshi: “Certo. Por que você acha que ele foi pessoalmente acabar com a revolta, levando só uma pequena força com ele?”

Miyu: “Não faço idéia.”

Hideyoshi: “Eu imaginei que você não saberia. Por isso quero te ajudar a entender.”

Miyu: “E é por isso que você estava aqui esperando por mim?”

Hideyoshi: “Olha, eu não te aprovo, mas agora você é um membro das forças de Oda.”

Hideyoshi: “É importante que você entenda porque nosso lorde faz as coisas do jeito dele.”

Hideyoshi se aproximou e sentou-se ao meu lado.

Hideyoshi: “Sabe aquele boato sobre Nobunaga estar à beira da morte após o ataque de Honno-ji? Ainda está se espalhando.”

Hideyoshi: “Vão ter outros que irão ouvir e pensar que o momento é adequado para uma revolta.”

Hideyoshi: “Só aniquilando definitivamente essa revolta é que Nobunaga pode prevenir o aparecimento de outras revoltas contra ele.”

Miyu: “É uma demonstração de força?”

Hideyoshi: “Sim. Um aviso para os 'amigos da onça' do Lorde Nobunaga.”

Hideyoshi: “E uma maneira de mostrar à todos que ele não vai ser impedido por uma tentativa de assassinato.”

Hideyoshi: “Levando uma pequena força, ele mostrou que qualidade é mais importante que quantidade.”

(Nobunaga realmente teve um motivo por trás de suas ações.)

Hideyoshi: “Então veja, a batalha teria sido em vão se ele fosse bonzinho com eles no final.”

Hideyoshi: “Agora que você sabe, é hora de agradecer ao Lorde Nobunaga.”

Miyu: “O que? Por quê?”

Hideyoshi: “Porque ele salvou sua vida, lembra?”

(Ele tem razão.)

Miyu: “Mas, Hideyoshi, você precisa se lembrar que ele me colocou em um perigo mortal em primeiro lugar.”

Hideyoshi: “Não. Eu não vou ouvir nenhum argumento. Anda!”

(Oh, qual é, Hideyoshi! Eu não quero ir!)

Ele me puxou para que eu ficasse de pé e me apressou para fora do quarto.

Eu rapidamente me encontrei confrontada pelo corredor que levava ao quarto de Nobunaga.

Hideyoshi: “Não ocupe ele por muito tempo. Apenas agradeça e deixe-o descansar.”

Miyu: “Você tem certeza que eu tenho que ir?”

Hideyoshi: “Miyu.”

A expressão de Hideyoshi dizia: “Não me faça dar uma bronca em você.”

Hideyoshi: “Ele salvou sua vida. Diga para ele que está agradecida.”

(Mas é Nobunaga Oda.)

Então Hideyoshi partiu. Por mais que eu queira, eu sabia que não podia ir atrás dele.

(Hideyoshi está certo.)

(Nobunaga é forte, assustador e exigente. Mesmo depois de me salvar, ele agiu como se eu fosse um objeto.)

(Mas eu teria morrido se ele não aparecesse.)

Aquele pensamento me dava um arrepio na espinha.

(Isso vai ser simples. Eu vou abrir a porta, dizer obrigado, e sair de lá. Bom plano.)

Eu andei pelo corredor miseravelmente escuro e subi as escadas que levavam ao tenshu.

As portas para o terraço estavam abertas e a luz da lua se derramava para dentro. Como eu estava vindo da escuridão, a luz era desorientadora.

Miyu: “Com licença? Nobunaga? Você ainda está acordado?”

Na esperança de ele estar dormindo, eu mantive minha voz baixa.

(Essa vista é maravilhosa! E felizmente, parece que Nobunaga não está.)

(Okay, Hideyoshi. Eu tentei, mas ele não está aqui. Acho que vou ter que agradecê-lo outra hora.)

Feliz por ter uma desculpa, eu me virei para sair.

Nobunaga: “Miyu? É você?”

(Ugh.)

Eu congelei no meio do passo.

Olhando em volta, eu encontrei Nobunaga sentado no terraço, observando a noite lá fora.

Ele ainda estava vestindo sua armadura. Eu avistei um copo em sua mão.

Nobunaga: “Por que você está parada aí? Venha mais perto.”

Miyu: “Está bem.”

(Sair agora só vai dificultar mais para mim depois.)

Eu me aproximei do Nobunaga, que estava encostado no parapeito enquanto olhava pra fora.

Eu respirei fundo e comecei a falar tudo de uma vez.

Miyu: “Me desculpe por te interromper, mas eu queria dizer obr—“

Nobunaga: “Não me importa o porquê você está aqui.”

(Deus, ele nunca ouve as pessoas!)

Nobunaga se levantou e colocou no parapeito o copo fino que parecia um pires.

Ele chegou perto, se inclinando para ficarmos olho a olho. A lua delineava seu contorno, criando um visual assustadoramente deslumbrante.

Nobunaga: “Eu não consigo dormir. Você chegou na hora certa.”

Nobunaga: “Você vai esquentar minha cama.”




❖ Parte 10 


Nobunaga: “Você vai esquentar minha cama.”

Miyu: “Desculpa, mas você não está fazendo nenhum sentido.”

Nobunaga: “O que é tão confuso? Estou te pedindo para que seja minha parceira essa noite.”

(Ele quer que EU DURMA COM ELE?)

Eu olhei para ele espantada e ofendida.

Miyu: “De jeito nenhum eu farei isso!”

Nobunaga: “Por quê? Tem algum problema?”

O tom de ternura em sua voz baixa teria sido atraente em uma situação diferente.

Miyu: “Sim, tem um problema! Eu mal conheço você!”

Nobunaga: “Isso é verdade.”

Nobunaga: “Mas você e eu estamos aqui juntos agora.”

Nobunaga: “Isso é motivo suficiente.”

(Deve ser pra você, mas eu gosto de saber mais sobre meus parceiros do que só: “Hobbies: acabar com revoltas e queimar castelos.”)

Era estranho. O homem que vi na batalha realmente parecia um monstro que não pensava em nada além de matar.

Mas o homem que questionava minha sensata recusa com uma divertida curiosidade, era diferente. Ele fez eu me sentir confusa.

Miyu: “De qualquer forma, a resposta é não. Não essa noite. Não amanhã à noite. Nem depois de amanhã.”

Nobunaga: “O dia seguinte a isso então?”

Miyu: “Ainda não. E só pra você saber: O dia seguinte a isso e qualquer outro dia entre agora e pra sempre? Minha resposta continua sendo não!”

Ele estava brincando comigo, e agravante como era, eu estava mordendo a isca. Os lábios de Nobunaga se curvaram em um sorriso.

Nobunaga: “Ora, ora. Eu consegui uma mulher bem durona.”

(Hey, o que ele está fazendo?)







Eu senti as mãos dele no meu ombro. Nobunaga estava na minha frente. Atrás de mim havia uma parede.

Com um toque quase magnético, Nobunaga pegou meu queixo com a outra mão.

Nobunaga: “Por que você não me deixa tomar uma bebida dos seus lábios, ao invés de toda essa reclamação fútil?”

Eu não estava processando qualquer absurdo que ele dizia. Eu estava atraída pelos seus olhos, cavernas sombrias imensas, me desafiando a explorá-las.

Com o seu polegar, ele contornou meus lábios. Eu estava fascinada.

O toque do Nobunaga era estranhamente leve. Mas, mais surpreendente que a leveza do seu toque, era como eu me sentia com isso.

(É uma sensação boa. Mas por quê? Essa situação é totalmente maluca!)

Eu senti um aperto na barriga. Era como se ele tivesse lançado um feitiço em mim.

Miyu: “Espera—“

Nobunaga: “Copos não devem falar. Agora, silenciosamente me deixe beber.”

Nobunaga alcançou o copo atrás dele que estava no parapeito. Ele o colocou nos meus lábios, que se abriram por vontade própria.

(Caramba. Isso realmente está acontecendo?)

Ele inclinou o copo. Algumas gotas doces cobriram minha língua, que estremeceu com o fogo entorpecedor do álcool.

(Isso parece certo e errado ao mesmo tempo. Eu quero....O que eu quero é--)

Nobunaga: “Você finalmente ficou quieta.”

Alguma coisa se acendeu dentro de mim. Nobunaga se aproximou, seus olhos frios estavam focados em mim--



❖ No próximo capítulo: Eu vim para o tenshu para me desculpar com o Nobunaga, só pra ele me manipular em um acordo desleal!
“Você deve fazer uma aposta comigo. Toda vez que você perder um jogo, eu vou adquirir uma parte do seu corpo como sendo minha." 
Eu revidei. “Se é assim que vai ser, então eu não vou aceitar sua aposta.”
Mas ele só sorriu: “Uma promessa é uma promessa. Essa noite eu vou pegar isto.”



*Capítulo 1 – ( parte 6 a 10) completo*






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