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♦ Capítulo 6 - Despertar Desagradável ♦
♕ Parte 1
Kiki: A prévia do novo programa sobre autismo vazou!
Kiki: É uma versão sem edição em que os nomes das
crianças e do orfanato não foram apagados!
Willow: E nós ainda nem recebemos a aprovação da Loveland
TV!
Kiki: Está por toda a internet que nós estamos explorando
crianças com autismo para publicidade e lucro...
Mei: Como isso foi acontecer?
Willow: Verifique os novos empregados! Nós temos que
encontrar quem fez isso!
Anna: Como nós vamos fazer isso? Os novos empregados ultrapassaram
os antigos em quantidade agora...
Kiki: A Loveland TV acabou de anunciar que estão cortando
os laços conosco! E agora?
Cortador de Filme: Então, nós ainda temos um show? Posso
ir pra casa e dormir um pouco agora?
Cortador de Filme: Vejo vocês mais tarde.
Willow: O orfanato ligou nos pedindo uma explicação e
pararmos a produção do show.
Nossa, desgraça pouca é bobagem.
Mei: Quietos, todos vocês, e me deixa pensar.
Anna: A LFG está na linha, Mei, eles querem falar com
você.
Mei: ...Ta bom.
Não pode ser nada bom...
Anna me entregou o telefone com uma expressão preocupada.
Eu balancei a cabeça para tranquilizá-la e peguei o
telefone.
Mei: Alô?
Goldman: Como isso pôde ter acontecido logo quando o
processo de financiamento está na sua fase mais crítica?
Mei: Eu sinto muito. O problema está sendo resolvido
enquanto estamos nos falando.
Goldman: Eu só estou ligando para que você saiba que o
processo de auditoria foi suspenso.
Mei: Que?
Mei: Eu sei que isso parece ruim, mas acredite em mim
quando eu digo que podemos resolver isso!
Goldman: Bem, esse incidente causou um sério estrago em
sua relação de trabalho com a Loveland TV.
Goldman: Se não der certo, a LFG será forçada a reavaliar
a decisão de apoiar a Lu Uesugi Company...
Goldman: Nada pessoal, apenas negócios.
Mei: Espera, eu tenho mais coisas para dizer...
Mas Goldman já tinha desligado.
É tudo culpa minha por não ter tomado as devidas
precauções. Eu não posso imaginar o que isso fará com as crianças...
♕ Parte 2
Eu estava tentada a ligar para o Victor.
Eu só não podia deixar o financiamento ser suspenso, não
importa o que!
Mas quando deslizei a lista de contatos até o nome dele,
eu reconsiderei.
Mei: Não posso ligar pra ele. Ele não vai me ajudar, de
qualquer forma.
Mei: Essa é uma decisão puramente empresarial da parte da
LFG, então eu tenho que ficar fora disso.
Mas então eu percebi que, de alguma maneira, eu havia
apertado o botão "ligar" quando a tela do telefone se iluminou.
E eu nunca imaginei que o Victor fosse atender tão
rápido. Eu congelei.
Victor: Alô?
Victor: Bom...você não vai dizer nada?
Mei: Não. Desculpa. Eu te liguei por engano.
Mei: Tenho que desligar agora.
Victor: Espera, espera, espera.
Mei: Que?
Victor: Eu ouvi que sua preview foi vazada.
Mei: Notícias ruins com certeza viajam rápido.
Victor: Você estava me ligando para pedir ajuda?
Mei: Não, eu posso lidar com isso sozinha.
Victor: Então você tem uma solução?
Mei: Bem, é mais uma idéia até o momento...
Victor: Vamos ouvi-la.
Mei: Tem certeza?
Victor: Eu ouvi coisa pior de você antes.
Mei: A prioridade é contatar todas as plataformas e fazer
com que eles deletem a filmagem vazada o mais rápido possível.
Kiki me ouviu e fez um sinal de "OK" pra mim
por trás da tela de um computador.
Victor: Sim, ainda há tempo de pegá-los e excluí-los.
Mei: Responderemos à declaração da Loveland TV e vamos
apresentar uma explicação adequada.
Mei: Eles erraram alguns fatos e nos atribuíram muitas
especulações on-line.
Victor: Não tente contestar a Loveland TV.
Mei: Por que?
Victor: Então você quer jogar fora a parceria que tem com
eles?
Mei: ...
É claro que a declaração deles não estava completamente
correta, mas nós não estamos em uma posição de brigar com eles logo agora.
Mei: Ah, eu entendo. Eu vou emitir um pedido de desculpas
formal para eles daqui a pouco.
Victor: Não é uma jogada estúpida.
Mei: Nós ainda faremos o show acontecer e eu vou lutar
com todas as forças...
Mei: Então, eu ainda tenho que convencer o diretor do
orfanato de alguma forma.
Mei: Só depois que tudo estiver resolvido é que eu vou
tentar assegurar o financiamento da LFG novamente.
Victor: Você tem 3 dias. A LFG não vai tocar no
financiamento do estúdio até lá.
Mei: ...Obrigada.
Eu esperei o Victor desligar.
Mas tudo o que eu tive foi um total silêncio.
Mei: ?
Mei: Mais alguma coisa?
Victor: Não me decepcione.
Mei: É claro que não!
Eu posso fazer isso. Eu definitivamente posso fazer isso.
Se o Victor pensa que eu consigo, então eu vou passar por
essa crise.
Do lado de fora da sala de edição.
Conselheiro de relações públicas: O que você está
fazendo, escutando atrás da porta, Goldman? Quando nós vamos entrar?
Goldman: Ei, fica quieto!
Ele pegou o celular e ligou para o Victor.
Goldman: Ei chefe, eu estou aqui já faz algum tempo mas
você não atende minhas ligações.
Goldman: Não, não, não -- Eu não estou insinuando nada
com isso...
Goldman: Mei e o pessoal dela parecem estar realizando
uma conferência.
Goldman: Então eles não precisam da nossa ajuda?
De seu escritório, Victor estava no telefone com o
Goldman.
Victor: Eu já sei. Vocês podem voltar agora.
Sua boca se curvou em um sorriso, mesmo sem ele perceber.
♕ Parte 3
Eu fui para a Loveland TV na primeira oportunidade que eu
tive após a conferência.
Mei: Estou aqui para me desculpar.
Diretor Shawn: Eu li o pedido de desculpas. Foi bem
escrito.
Mei: Obrigada.
Estou contente pela contribuição do Victor, ou então eu
já teria sido chutada pra fora.
Diretor Shawn: Mesmo assim você pode esquecer sobre nós
trabalharmos juntos.
Diretor Shawn: Billy, avise os programadores para verificar
a lista e pegar um outro show para amanhã de manhã.
Pequeno Chen: Ok!
Mei: Hãn, podemos voltar amanhã com uma versão
re-editada...?
A porta fechou na minha cara com um som estrondoso.
Mei: Eu nem ao menos terminei de falar!
Eu pude ouvir um monte de risadas por trás da porta.
Parece que eu vou ser motivo de piada aos funcionários da
Loveland TV pelos próximo dias.
Mei: Eu só queria entrar no processo de seleção deles
amanhã! É pedir demais?
A porta reabriu.
Pequeno Chen: Se você tiver alguma coisa para nós
revisarmos, volte amanhã de manhã.
Pequeno Chen: Mal posso esperar pra ver o que você pode
preparar em um dia.
A porta fechou de novo, e as risadas ficaram mais altas.
Mei: ...
Mei: Eu voltarei!
Eu saí por um elevador e dei de cara com uma multidão
enorme.
Eles pareciam estar ocupados gravando um show no estúdio.
Um jovem loiro particularmente se destacava na multidão.
Um produtor deve ter falado alguma coisa que fez o Kiro
coçar a cabeça envergonhado.
Devo dizer oi?
Opção de escolha: Só um "Oi" não vai machucar.
Eu queria falar Oi para o Kiro, mas eu nunca conseguiria
chamar a atenção dele com tantas pessoas entre nós.
Tudo o que eu pude fazer foi olhar na direção dele e
acenar.
Acho que isso deve dar.
Mas Kiro deve ter sentido alguma coisa e se virou para
olhar na minha direção.
Nossos olhares se encontraram.
Ele acenou de volta com um sorriso enorme.
Ainda o mesmo sorriso amável que poderia iluminar todo o
local.
Eu acenei para ele mais uma vez.
As pessoas ao redor do Kiro olharam na minha direção e
começaram a sussurrar entre eles.
Fofocas avançam tão depressa quanto notícias ruins no
mundo do entretenimento.
Kiro, no entanto, parecia alheio a tudo isso.
Kiro: (Mexendo os lábios) Você parece pra baixo.
Ele desenhou um ponto de interrogação no ar.
Eu acenei um 'não' e dei um grande sorriso de volta pra
ele.
Ele riu também.
Um dos produtores disse algo para ele.
Ele apontou para o estúdio como se quisesse me dizer que
estava na hora dele trabalhar.
Eu acenei uma última vez.
Mei: Ok. Tchau, tchau!
Todos conduziram Kiro para o estúdio como se ele fosse um
rei.
Quando eu estava saindo, alguém me chamou.
Assistente: Com licença, você é a senhorita Mei? Eu sou a
assistente do Kiro.
Mei: Oh, como vai? No que posso ajudar?
Assistente: Aqui, Kiro me pediu pra te entregar isso.
A assistente me entregou um chocolate e um cartão.
Mei: Obrigada.
No cartão estava escrito com canetinha: "Convite
para convidar Kiro".
A letra pequena embaixo dizia: "O portador desse
cartão tem o direito de convidar o Kiro para um show, o qual ele não poderá
recusar."
Eu rachei de rir enquanto lia o cartão.
Assistente: (Balançando a cabeça) Kiro disse que não é
pra você esquecer de ler o verso.
Assistente: Ele tinha certeza que você esqueceria, então
pediu pra eu te lembrar.
Eu virei o cartão e atrás dizia: "Válido por toda a
carreira do Kiro."
1. Vencimento: Nunca
2. Por acordo anterior, esse cartão tem que ser usado.
3. Força aí, inafundável Miss Chips!
A mensagem era animadora e relaxada assim como a pessoa
que a escreveu.
Mei: Obrigada, e por favor agradeça a ele por mim.
Mei: Diga a ele que farei o meu melhor.
As coisas não são tão irreversivelmente desesperadoras
ainda.
Eu vou fazer um show incrível, um que irá impressionar
até mesmo o diretor de programação.
Eu farei todo mundo que riu de mim hoje parecer bobo
amanhã.
E eu ainda tenho uma importante promessa a cumprir.
Eu cuidadosamente guardei o convite do Kiro.
Logo que a assistente voltou para dentro do estúdio o
Kiro se aproximou.
Kiro: Então, como foi? Como foi?
Assistente: Ela disse obrigada, e que irá fazer o seu
melhor.
Kiro: Bom, é ótimo ouvir isso.
Empresário: Podemos começar a gravação agora?
Kiro: Ei, eu estava me preparando!
Empresário: Bem, então tome o seu lugar e para de espiar
a saída!
Apesar do resmungo do seu empresário, Kiro continuou com
sua personalidade feliz.
Kiro: Ok, Ok. Eu vou para o meu lugar agora...
♕ Parte 4
Bem ao lado de fora do orfanato.
Homem Barbudo de Óculos: O orfanato está aberto hoje?
Caso contrário eu terei que correr de volta à Loveland TV.
Mulher Magra: Senhor, eu tenho aprovação oficial da
cidade. Deixe-me entrar e garantiremos que nossa reportagem faça justiça!
Repórter Estagiário: Você está aqui para fazer uma
reportagem também? Eu estou bem nervoso já que essa é meu primeiro grande
trabalho.
Mei: ...
Mei: Como pode ter tantos repórteres aqui?
A multidão me deixou um pouco assustada.
Vovô Porteiro: Eu já falei para vocês que nós não estamos
abertos. Agora calem a boca e sumam!
Eu não gostei do que eu vi e tentei sair sorrateiramente,
mas o porteiro me percebeu na hora.
Vovô Porteiro: Ei, aquela é a senhorita Mei, da Lu Uesugi
Company! Vocês não estavam procurando por ela?
Todos os que estavam clamando pela atenção do porteiro,
agora se viraram para olhar pra mim.
Mei: Uh, olha a hora! Eu tenho que ir...
Eu comecei a correr, com os repórteres não muito atrás.
Homem Barbado de óculos: Ei, fale conosco se não tiver
nada a esconder!
Mei: Parem de me perseguir!
Eu corri sem rumo ao redor do orfanato com uma multidão
atrás de mim.
Mulher Magra: Você não vai escapar de mim tão fácil!
Eu fiz uma curva acentuada e entrei em um beco lateral.
E esbarrei em um homem.
Mei: Oh, me desculpe!
Um perfume conhecido me atingiu em cheio...
Mei: Lucien?
Lucien: Que?
O som de passos dos repórteres se aproximavam.
Mei: Eu não posso conversar agora, tchau!
Parecendo perceber minha situação, ele me agarrou e
entrou em uma velha cabana de madeira ao lado.
Estava abandonada a muito tempo, e era tão pequena que
mal cabia nós dois.
Por dentro, o cheiro de grama e barro estava forte.
Lucien: (Sussurrando) Quieta, não diga uma palavra.
Eu acenei com a cabeça.
O tumulto do lado de fora se aproximou.
Voz de Mulher: Onde ela foi?
Repórter Estagiário: Tenho certeza que ela correu pra
esse lado.
Voz de Homem: Como nós viemos aparar aqui? Esse lugar é
amaldiçoado! Estou indo embora!
Repórter Estagiário: Por que? O que acontece nesse lugar?
Voz de Mulher: Você está falando do caso de 17 anos
atrás?
O que ela quis dizer com " o caso de 17 anos
atrás"?
Alguma coisa terrível aconteceu aqui?
Eu olhei curiosamente para o Lucien.
Ele olhou para mim e levemente balançou a cabeça.
Nós estávamos próximos o suficiente para eu ouvir as
batidas do coração dele.
Lenta e constante.
Ao contrário das minhas, rápidas e frenéticas.
Felizmente ninguém mais conseguia ouvi-las.
A multidão eventualmente se dispersou.
Mei: (Sussurrando) Lucien?
Mei: Eles se foram. Nós podemos sair agora.
Lucien: Espera. Deixa eles se afastarem mais um pouco.
Ele me puxou para mais perto.
Mei: ...Ok.
Mei: ...
Mei: Agora?
Lucien: Ainda não.
Mei: Quanto tempo mais nós iremos esperar?
Eu olhei para ele e, em um local tão pequeno, não tinha
como esconder o seu sorriso malicioso.
Então eu finalmente me dei conta...
Mei: Você! Você me enganou!
Eu fiquei brava e me virei pra sair, só para bater minha
cara na porta.
Lucien se aproximou e esfregou o local que eu havia
batido.
Mei: Obrigada...
Lucien: Toma cuidado.
Ele empurrou a porta que estava presa e saiu primeiro.
Então se certificou que os repórteres já haviam saído
antes de voltar para mim.
Lucien: Aqueles repórteres foram embora muito rápido!
Mei: Sério? Eu achei que eles...
Eu vi a mesma malícia em seus olhos, percebi o que ele
quis dizer com aquilo, e segurei minha língua.
Meu rosto deve estar bem vermelho nesse momento.
Provavelmente porque eu estava fechada em um espaço
pequeno por muito tempo.
Mei: Esquece. Estou indo embora.
Ele me segurou.
Lucien: Está bem. Não vamos falar sobre eles.
Lucien: Mas me conta, por que eles estavam te
perseguindo?
Mei: Bem, é o seguinte...
Lucien: Então você veio até aqui para implorar o perdão
do diretor?
Mei: Sim, mas eu não pude passar pelo portão e quase fui
dilacerada pelos repórteres.
Lucien: Então você me encontrou.
Mei: Sim. Obrigada por me salvar.
Lucien: Venha. Eu vou te levar para dentro.
Mei: Mas eles ainda estou rondando o portão...
Lucien: Por aqui.
Ele abriu um portão meio enferrujado e entramos em prédio
há muito tempo abandonado.
Mei: O que é esse lugar?
Lucien: Um prédio velho abandonado pelo orfanato, porém
nunca demolido.
Mei: Tem alguma coisa a ver com o caso de 17 anos atrás
que eles mencionaram?
Lucien: Sim, foi um incidente bem desagradável, então as
pessoas pensam que aqui é amaldiçoado.
Mei: Entendo...
Lucien: Esse prédio é vizinho e na verdade conectado ao
orfanato.
Mei: Ainda bem que ainda está de pé, ou então eu nunca
mais conseguiria entrar no orfanato.
Algo surgiu na minha mente e eu me virei curiosa em direção
ao Lucien.
Mei: O que você estava fazendo aqui?
Lucien: Aconteceu algo aqui não faz muito tempo, que o
diretor me pediu para investigar.
Mei: O que aconteceu?
Ele se virou e piscou.
Lucien: É confidencial.
Mei: ...
Mei: Tanto faz. Eu não queria saber mesmo.
Eu continuei o passo.
Um vento frio me atingiu de repente, inexplicavelmente me
fazendo parar.
Era verão, mesmo assim o prédio parecia particularmente
sombrio.
De onde veio esse estranho vento frio?
Lucien: Que?
Mei: Tem alguma coisa errada lá.
Lucien: Está abandonado por tanto tempo, então ele parece
desolador.
Mei: É só isso?
Eu olhei naquela direção.
Lucien: Se você estiver interessada, eu te levo da
próxima vez.
Mei: Claro.
Eu segui Lucien e pulei uma cerca baixa que dava para os
novos edifícios.
As instalações eram tão limpas e acolhedoras, o completo
oposto do outro lado da cerca.
Eu olhei de volta para o prédio abandonado.
Mei: Eu não consigo explicar o porque eu sinto algo sobre
ele.
♕ Parte 5
O diretor do orfanato franziu a testa em silêncio por um
longo tempo.
Mei: É a única maneira de resolver essa crise.
O diretor olhou para
Lucien pedindo ajuda.
Lucien: Eu confio em você para tomar uma decisão sábia.
President: Está bem. Mas você deve deixar eu aprovar a
nova versão antes de qualquer pessoa.
Mei: Obrigada, e obrigada por acreditar em nós!
Presidente: Eu só sei que nenhum amigo do Professor
jamais exploraria as crianças.
Mei: Com certeza.
Eu olhei agradecida para o Lucien, que me retornou um
sorriso.
Eu respirei aliviada quando saímos do escritório do
diretor.
Finalmente, alguma coisa deu certo.
Lucien: Alguma idéia de como revisar o script?
Mei: Minha mente ainda está muito perturbada para pensar
nisso!
Mei: Estou com pouco tempo, então eu tenho que voltar.
Mei: Obrigada, Lucien.
Lucien: Tem um minuto para dizer 'oi' às crianças?
Mei: Agora?
Lucien: Uh-uhu
Opção de escolha: Melhor não.
Lucien: Está se sentindo muito envergonhada para vê-los
de novo?
Mei: Sim, um pouco.
Mei: É por minha culpa que eles não tem privacidade
agora...
Lucien: Como você vai poder revisar o script se pensar
dessa forma?
Então um pensamento me atingiu como um raio.
Lucien: Vem, vamos ver as crianças que estavam na
filmagem.
Nós nos aproximamos da classe de necessidades especiais e
olhamos pela janela.
Todos estavam estudando como sempre.
Imperturbáveis pela tempestade que a mídia causou fora do
orfanato.
Mei: Todos parecem estar seguindo suas vidas normalmente,
como antes.
Lucien: Eu não acho que você será capaz de deixá-los
muito animados com o trailer.
Mei: Certo...por que eles ficariam interessados?
Mei: Esse programa de TV que eu fiz é parte do meu mundo,
não do deles.
Lucien: Certo, então tente não se culpar muito.
Lucien: Eles não estão te culpando também.
Lucien: A maioria deles não é tão fraco e vulnerável
quanto pensamos.
Enquanto eu observava as crianças, eu de repente me
lembrei de uma linha do programa.
Mei: Em algumas culturas, crianças autistas são chamadas
de "Crianças Estrelas".
Lucien: Por que?
Mei: Bem, é como se cada um deles fosse uma estrela
solitária, brilhando no vasto universo.
Mei: E quando esse mundo fica muito confuso, eles tem seu
próprio pequeno mundo pra onde podem ir.
Lucien: Eu acho que você tem uma nova abordagem para o
show...
Mei: Sim!
Mei: Eureka!
Um show único, garantido de causar um impacto, acabou de surgir
na minha mente.
Seja aclamado, controverso ou mesmo apenas um pontinho no
radar, eu farei ele acontecer!
Mei: Eu tenho que ir contar ao diretor a minha nova
idéia!
Lucien: Cuidado!
Eu teria corrido direto contra uma árvore se o Lucien não
tivesse me segurado a tempo.
Mei: Obrigada, Lucien!
Eu olhei de volta para ele, envergonhada.
Mei: Desde o reinício do 'Miracle Finder' até a revisão
desse show, você tem sido minha inspiração.
Mei: Estou tão feliz de ter te conhecido.
Eu deixei escapar um enorme sorriso, enquanto manchas da
luz do sol dançavam sobre nós através das folhas das árvores.
Lucien: ...
Lucien: Estou contente também...
Lucien: Por te apoiar.
Ele soltou minha mão depois de pensar um pouco.
Mei: Eu sinto que nos conhecemos melhor hoje.
Mei: Vejo você de novo.
Lucien: Até mais.
Eu acenei para ele, recuando até ficar completamente
livre da árvore antes de sair correndo.
Ele parecia tão extra-gentil e afetuoso de pé embaixo da
árvore de cânfora.
Tradutora Lu: Chorei quando traduzi essa parte, mas não posso dizer o pq, se não dou spoiler. 😢
Tradutora Lu: Chorei quando traduzi essa parte, mas não posso dizer o pq, se não dou spoiler. 😢
♕ Parte 6
Essa noite, ninguém na sala de edição da Lu Uesugi
Company estava discutindo ou jogando conversa fora. Todos estavam focados no
corte final.
Eu me sentia aliviada observando todos se envolvendo no
projeto.
Ás 2h da manhã, um
documento do show caiu da minha mão e me acertou no rosto, me acordando da
sonolência.
Mei: Oh não!
Mei: Não, não! Não posso cochilar agora!
Eu dei um tapa no meu rosto para me acordar.
Anna: Você deveria tirar um cochilo, ou pelo menos dar
uma pausa...
Mei: Não posso. Não posso ficar curvada em um canto
enquanto todos trabalham duramente!
Anna: Bem, está na edição agora, então não tem nada pra
você fazer de qualquer forma.
Anna: Nós todos podemos descansar quando tiver terminado,
mas você ainda tem que lidar com a programação de manhã.
Mei: Sim, mas...
Anna: Sem mas. Descanse um pouco.
Anna me entregou um travesseiro e tirou o documento da
minha mão.
Mei: Hmm, obrigada.
Não demorou muito para eu cair em um sono profundo.
---------
---------
Eu estava em um beco abandonado,
O vento se enfureceu
com um cheiro forte de sangue
como se estivesse destruindo todo o sonho.
Eu queria me aproximar
Gavin permaneceu em silêncio.
Mei: Gavin!!!
Eu acordei assustada.
Com todos na sala de edição olhando para mim.
Willow: Pbbfff!
E todos começaram a rir juntos.
Mei: O que é tão engraçado?
Willow: Tsc..tsc...O que você estava sonhando para ter
acordado gritando o nome dele?
Anna: Eu meio que sinto pena do Victor.
Kiki: Então eu devo protestar em nome do Kiro.
Editor: E o Professor Lucien? Você deixou ele de fora!
Mei: Do que vocês estão falando?
Mei: Esqueçam isso e voltem a trabalhar!
Eu corri para a varanda e deixei as provocações dos meus
funcionários para trás.
Mas meu coração ainda estava quase saindo do peito.
Mei: Por que eu tive esse tipo de sonho de repente?
Eu olhei para fora, na noite, e me perdi na escuridão.
Eu saí de lá e decidi ligar para o Gavin.
Telefone: "Por favor, deixe sua mensagem..."
Mei: Ele não atendeu.
A hora no celular mostrava 4h da manhã.
Mei: Muito cedo para ligar para alguém.
Mei: O cochilo deve ter me confundido.
Mas o sonho que eu tive, estava tentando me dizer alguma
coisa?
Eu apertei meu peito tentando tirar esse sentimento ruim.
O bracelete prateado no meu pulso se mexeu.
A brisa noturna acariciou meu rosto.
<Lembrança>
<Lembrança>
Gavin: Você me perguntou como eu sabia que você estava em
perigo.
Gavin: Contanto que você esteja no vento, eu posso te
encontrar.
<Fim da Lembrança>
<Fim da Lembrança>
Mei: Se você pode me encontrar, então simplesmente
apareça, está bem?
Mei: Diga para eu não me preocupar. Me fale que foi só um
sonho, nada mais.
♕ Parte 7
Logo cedo na manhã seguinte. Departamento de programação
da Loveland TV.
Mei: Este programa tenta levar o público a uma jornada
pela perspectiva única de cada criança.
Mei: Toda criança com autismo tem seu próprio pequeno
mundo em um vasto universo.
Mei: Isso é o que nós acreditamos.
Diretor Shawn: Mei.
Mei: Sim?
Shawn: Eu me lembrei de quando eu trabalhava com seu pai
há 20 anos atrás.
Aquilo trouxe um sorriso ao meu rosto.
Mei: Eu acredito que meu pai adoraria essa abordagem.
Diretor: Tenho certeza disso. Agora você vai superar as
expectativas dele.
Diretor: Nós encaixaremos ele na agenda agora.
Mei: Maravilhoso! Eu irei, e obrigada!
Eu saí do prédio e chamei um taxi.
Mei: LFG, por favor.
Consegui!
Só falta uma última coisa agora...
---------
Mei: ...Então isso é tudo.
Mei: Tem alguma coisa que você gostaria de saber?
Eu estava no escritório do Victor, recontando como eu
lidei com a crise.
Ele me olhou silenciosamente. Foi bem perturbador.
Especialmente porque ele sempre conseguia encontrar algum
defeito, mesmo quando ninguém mais tinha encontrado algum problema.
Victor: Não.
Mei: Hã?
Victor: Eu não tenho mais nada pra dizer. Você foi bem
dessa vez.
Mei: Verdade?
Eu não estava acostumada com ele me elogiando, e isso na
verdade me fez sentir desconfortável.
De alguma forma eu sentia que ele ainda não tinha
terminado.
Victor: Mas...
Eu sabia. Lá vem....
Eu me preparei.
Victor: A ligação que você fez. Você não queria realmente
ligar pra mim, queria?
Mei: Não, eu planejava lidar com tudo sozinha. E então eu
te ligaria de volta para discutir o financiamento.
Mei: Eu sabia que a suspensão seria somente um procedimento
operacional padrão, então você não me ajudaria de qualquer forma.
Mei: Te liguei por acidente porque eu estava nervosa.
A expressão do Victor se tornava cada vez mais sombria.
Mei: Hmm, algo errado?
Victor: Então você acha que eu sou assim tão insensível?
Opções de escolha: Certo.
Mei: Acertou.
Victor: ....
Mei: Se isso é tudo, então estou saindo agora.
Sentindo que eu passei dos limites, eu tentei escapar pra
fora do escritório.
Victor: Espera.
Mei: Eu não deveria ter dito aquilo, senhor. Finja que você nunca ouviu nada daquilo.
Victor: Estou saindo também. Vou te dar uma carona até
sua casa.
Mei: Ah?
Eu ouvi certo? Ele quer me dar uma carona?
Ele se levantou e andou até minha direção.
Victor: Vamos.
Ele pegou minha mão e saiu do escritório comigo sem dar nenhuma
explicação.
Goldman: Ei chefe, olha só isso...
Goldman me viu sair de mãos dadas com o Victor e ficou
paralisado surpreso.
Assim como outras pessoas na sala. Eu pensei em soltar
minha mão mas não pude.
Desajeitadamente eu disse oi para o Goldman.
Mei: Com licença...eu tenho que ir....eu vou entrar em
contato sobre o financiamento outra hora.
Goldman: ...Hm, tchau...
Victor soltou minha mão depois que entramos no elevador.
Mei: O que você estava fazendo, Victor?
Victor: Mostrando que eu tenho um coração.
Mei: Que?
Victor: Próxima vez, não tente fazer tudo sozinha.
Victor: Quando foi que eu não te ajudei?
Bem, quando você coloca isso dessa maneira...
Mei: Mas você sempre me trata como se eu fosse uma boba.
Victor: E você não é?
Mei: Claro que não!
Ele riu, mas foi mais pelo jeito engraçado da minha
negação.
Eu me afastei dele bufando.
Victor: Talvez eu seja o bobo.
Mei: Hã? O que foi isso?
Victor: Nada. Vamos.
Victor desceu no saguão.
Eu segui ele apressada.
Mei: Você acabou de dizer que é um bobo?
Victor: Não. Eu não disse nada.
Mei: Mas eu te ouvi!
Mei: Você disse que você é um bobo!
Victor: Você ouviu errado.
Victor parecia particularmente de bom humor hoje.
E isso estava me deixando contente também.
♕ Parte 8
Na tela da TV, um céu estrelado se transformou em um
desenho quando um garoto deixou cair um pincel para olhar o mundo lá fora.
A câmera deu um zoom em sua expressão.
Seguiu-se uma montagem mostrando o sorriso de todas as
crianças que apareciam no programa.
As crianças e eu assistíamos o programa na sala de
projeção do orfanato.
Lucien: A edição final saiu melhor do que eu imaginei.
Mei: Verdade? Isso é fantástico!
Presidente: Esse é o primeiro programa que eu vejo e me
emociona tão profundamente, Mei!
Mei: E eu realmente aprecio muito você ter me dado uma
segunda chance na vida!
Mei: Espera, não. O que eu estou dizendo? Eu só estou
muito emocionada...
Presidente: Ha, olhe só pra você...
Mei: Nós nunca mais cometeremos o mesmo erro de novo, pra
nenhum outro show também. Obrigada!
Presidente: Tudo terminou bem. Veja por esse lado: você
não teria algo tão bom assim se não tivesse passado por esse crise!
Presidente: É o destino. Também estamos passando por
caminhos difíceis aqui no orfanato, então não se preocupe. Tudo da certo.
Mei: Você está certo. Obrigada.
Mei: Mas você se importaria de me contar, qual o problema
que o orfanato está passando?
Mei: E eu prometo que é só entre nós!
Presidente: Eu acredito em você. É uma longa história,
então eu te conto da próxima vez.
Mei: Claro.
Estava nublado quando saímos da sala.
Camadas de nuvens escuras cobriam o que costumava ser um
céu ensolarado.
No calor sufocante da noite de verão, isso emitia uma
estranha sensação de beleza.
Mei: Isso é muito peculiar...talvez esteja vindo uma
tempestade.
Lucien parou no caminho.
Mei: Um furação? Mas não estava na previsão do tempo...
Assim que ele parou, um vendaval passou através das
vinhas soltas e destroços arrancados.
Mei: Como nós chegamos aqui?
Nós estávamos no prédio abandonado que Lucien havia me
trazido antes.
Eu me aproximei do Lucien por medo.
Lucien: Oh, devemos ter parado aqui sem querer.
Meu coração estava batendo cada vez mais rápido.
Mei: Eu tenho um mal pressentimento sobre isso....
Lucien parou na minha frente para bloquear o vento.
Lucien: Porque o vento está forte?
Senti o cheiro de ferro enferrujado no ar e a voz de
Lucien parecia mais longe.
Parecia que algo havia espetado meu coração. A dor
crescente estava me fazendo perder a consciência.
Eu ergui as mãos para cobrir meus olhos e saí de trás do
Lucien.
O cheiro de sangue me lembrou do pesadelo que eu havia
enterrado profundamente dentro de mim.
Gavin estava parado na frente do prédio velho, sem dizer
uma palavra.
Mei: Gavin!
O gritei o nome dele o mais alto que eu pude, mas minha
voz se perdeu no vento.
Lucien me segurou.
Lucien: Fique longe. Ele é perigoso.
O vento aumentou e empurrou as nuvens, enquanto o céu
escurecia mortalmente e rugia com trovões!
O raio iluminou o rosto do Gavin, revelando uma expressão
ameaçadora e desconhecida.
Uma enxurrada de ventos e raios correu na nossa direção.
Eu instintivamente fui para trás, mas Lucien me segurou
no lugar.
Uma barreira invisível apareceu na minha frente,
dissipando a tempestade que se aproximava.
Mei: Lucien?
O que você fez?
Lucien também é um evolver?
Lucien manteve seus olhos fixos no Gavin e até mesmo
sorriu.
Lucien: Não solta a minha mão.
Gavin: Saia daqui.
Mei: Não...
Gavin nunca me machucaria.
<Lembrança>
Gavin: Qualquer um pode machucá-la, mas eu sou o menos
provável.
Gavin acariciou minha cabeça gentilmente.
<Fim da Lembrança>
Ele mirou sem um pingo de hesitação.
Ele apontou para mim friamente...
Atirando para matar...
Atirando para matar...
O cano da arma flamejou.
BLAM!
A bala atravessou a barreira e deslizou na trajetória do
vento em minha direção.
-----------
Se nós pudéssemos voltar no tempo, eu aposto que ainda
acabaríamos aqui.
Não é destino, ou uma armadilha colocada inteligentemente.
É porque eu sou eu, e você é você.
Nós tomaríamos as mesmas decisões e embarcaríamos nos
mesmos caminhos, para o mesmo fim.
O vendaval arrancou uma parte da verdade cruel.
O meu eu passado morreu naquele momento.
── ・ 。゚☆: *.☽ .* :☆゚. ───
Traduzido por: Lu Zhou ~ (周棋洛 Miss Chips) ʕ •ᴥ•ʔ☆
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