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✶ PRÓLOGO ~ Capítulo 2: "Uma convidada relutante" ✶
???: "O que você está fazendo aí?"
Liriel: "...Quem está aí?"
Era um homem com cabelos pretos. Pontas tão prateadas
quanto as estrelas do lado de fora.
Ele falou comigo em francês, embora com um sotaque forte.
Não muito Italiano.
Alguma coisa em seu semblante fez eu relembrar meu
pesadelo. Mas não havia nada assustador nele.
(E ele está fantasiado? Talvez ele faça parte de algum
show que o Louvre está organizando?)
(Nesse momento, eu não me importo com quem ele seja.
Estou feliz por ter encontrado alguém!)
Liriel: "Com licença. Você sabe como abre essa
porta? Estou tentando voltar ao museu."
???: "Como assim? 'Voltar'? Você está me dizendo que
veio por aquela porta?"
Liriel: "É exatamente o que eu estou dizendo. Eu vim
por aquele corredor, aquele que tem todas as antiguidades."
Ele me analisou. Ele não parecia duvidar da minha
história, só de seus próprios olhos.
???: "Simplesmente o que você é?"
Ao fundo do corredor, eu ouvi o clique suave dos saltos
de elegantes sapatos oxford.
(Poderia ser o cavalheiro que eu encontrei?)
Seria útil um rosto conhecido agora. E mais ajuda para
abrir essa porta.
Liriel: "Com
lice--"
O homem de cabelos escuros colocou sua mão sobre minha
boca e me arrastou para seus braços.
(O que ele está fazendo?!)
Ele me puxou para trás da longa cortina, nos escondendo,
suas costas pressionada contra a parede.
(Ele está me escondendo ou escondendo a si mesmo?!)
Eu tremi nos braços dele.
Mas ele me segurava gentilmente.
???: "Eu não vou te machucar. Só não faça nenhum
barulho por enquanto."
Meio sombreado, meio iluminado ao luar, ele era como uma
pintura viva ao claro-escuro.
Seus traços eram todos contrastantes. Rosto fino com um
queixo firme. Tufos afiados de cabelo que pareciam macios como uma seda.
Olhos de jade brilhantes que encontravam os meus sem
desviarem. Olhos poderosos. Olhos sinceros.
Olhos que me faziam acreditar nele.
(Eu ainda não sei o que está acontecendo aqui.)
(Mas ele não está mentindo pra mim.)
Eu assenti com a cabeça, e ele tirou a mão da minha boca.
(Do que nós estamos nos escondendo? Do homem que vinha no
corredor? Por que?)
Depois de um tempo, o homem de cabelo escuro falou.
???: "Ele se foi."
Ele estava certo. Eu não podia mais ouvir o eco de
passos.
???: "Eu vou responder suas perguntas mais tarde.
Você precisa escapar antes que os outros te encontrem."
Nós saímos de trás da cortina. Ele pegou minha mão,
apertou firme, e começou a andar.
(Escapar? O que exatamente é esse lugar para eu precisar
escapar dele?)
(...O que acontece aqui?)
Eu estaria mentindo se eu falasse que não estava com
medo.
???: É melhor nós corrermos. Não solta a minha mão.
Havia uma coisa nessa mansão que eu não tinha medo --
Ele.
(Ele não fez nada além de tentar me ajudar.)
Eu segurei a mão dele firme. Se alguém podia me tirar
daqui, eu pensei, que poderia ser ele.
???: "Minha nossa! Mas o que é isso?"
A porta à nossa frente se abriu e saiu um homem saiu. Ele
fez uma pose casual, colocando as mãos nos bolsos.
Meu salvador soltou um "tsc". Eu sabia o que
aquele som significava. Nós fomos pegos.
???: "Eu não sei quem deixou esse doce passarinho
entrar na mansão, mas pelo que posso deduzir...você está ajudando ela a
escapar."
???: "Agora, por qual motivo você vai e faz isso?
...Eu gosto muito do tipo dela, sabe. Ela parece absolutamente deliciosa."
Ele bloqueou nossa saída de um jeito muito suave. E seus
olhos se fixaram em mim com um óbvio fascínio.
(Deliciosa, eu? Ele é britânico, não é? Apesar de ter um
pouco de sotaque.)
???: Ah, talvez eu seja seu tipo também, julgando pela
maneira que você está me olhando."
(Ele também é um péssimo conquistador!)
Ele passou a língua pelos lábios em um gesto muito
proposital.
???: "...Tinha que ser você."
Meu salvador se colocou entre mim e o conquistador
animado.
Em outro lugar na mansão--
O cavalheiro de Paris se sentou em uma poltrona na sua
suíte privativa. Ele contemplava a vela de uma lanterna como se fosse apenas uma
janela.
???: "Um momento, Sebastian."
Sebastian: "Sim, Monsieur?"
O mordomo, Sebastian, terminou de colocar o chá para o
cavalheiro e permaneceu atento.
???: "Nós temos uma convidada inesperada. Eu quero
ter certeza de que ela receba nossa melhor hospitalidade."
???: "Veja um lugar para ela no banquete."
Sebastian: "Como desejar."
???: "Por que você quer ajudar ela a escapar? Vamos
levá-la ao banquete."
???: "Isso não depende de mim e nem de você."
???: "Não seja tão chato! Quem vai reclamar se nós
adicionarmos um pouco de cor naquela mesa sem graça?'
(Eles vão ter um banquete? E ele chamou esse lugar de
mansão.)
(Que mansão é conectada ao Louvre?)
Eu tinha mais perguntas e zero respostas.
???: "Messieurs."
Tradutora Lu: O jogo não traduz algumas palavras em francês e
outras línguas de propósito, então vou deixar assim sem tradução também, ok?
^_^
Um homem vestido em trajes de mordomo entrou no corredor.
???: "É hora do jantar. Eles estão se reunindo na
sala de jantar agora, por favor."
Quando não me mexi, ele fixou seus olhos em mim.
???: "Você também, Mademoiselle."
Liriel: "Eu?"
(Eu não pertenço a este lugar.)
Liriel: "Eu não planejo ficar para o jantar."
???: "Mas o lorde da mansão está esperando por você."
("O lorde da mansão"? Essa é realmente a casa
de alguém?)
Liriel: "Como ele sabe que eu estou aqui?"
???: "Você pode perguntar a ele pessoalmente no
jantar."
(Eu não estou tendo nenhuma resposta até agora?)
???: "Ou você irá recusar seu convite após ter
invadido a casa dele tão grosseiramente?"
Liriel: "Mas eu não--"
Eu queria dizer a ele que foi um acidente. Mesmo assim,
eu sabia que isso era só uma desculpa.
Aparentemente, eu havia invadido a propriedade de algum
nobre lorde. Se nada mais fazia sentido, o raciocínio do mordomo fazia.
(O lorde desse casarão pode me dizer como voltar ao
Louvre.)
(A melhor coisa a se fazer é ser gentil até lá.)
O mordomo sentiu meu consentimento.
???: "Permita-me acompanhá-la."
Eu segui o mordomo de perto, mentalmente mapeando a rota
que fizemos, só por precaução. Os outros dois homens seguiram atrás de mim.
(Eu não posso simplesmente correr pelo local tentando as
portas. Foi isso que me fez chegar aqui.)
Eu contemplei meu guia. Ele vestia um uniforme engomado
com impecáveis luvas brancas.
(Ele é exigente. Não é bobo. Seu mestre queria que eu
jantasse com ele e me enviou esse aí para ter certeza que eu aceitaria.)
Enquanto nós caminhávamos, eu ouvi o som delicado e
saltitante das teclas de um piano. A melodia aumentou quando nós nos
aproximamos de uma porta.
???: "Parece que o Wolfie está animado."
("Wolfie?" É a pessoa que está tocando o
piano?)
O mordomo parou na porta, se preparou para uma provação,
e bateu três vezes.
???: "Com licença."
???: "...Aham. Eu sei que você está aí. Venha se
juntar a nós na sala de jantar."
O piano parou, interrompido. A porta se abriu, revelando
um homem que permaneceu firmemente enraizado do outro lado.
???: "Vai embora."
???: "Está na hora do banquete."
O pianista, cuja voz seca carregava um leve sotaque
austríaco, suspirou como se tivesse sido indelicadamente acordado de um lindo
sonho.
(Ele é maravilhoso.)
Ele permaneceu imóvel. Como se a luz trêmula dos
candelabros fosse a única vida nele.
Cabelos branco-prateados que se misturavam com olhos
violeta. Olhos que se estreitaram infelizes quando pousaram em mim.
???: "Por que estão todos sendo tão barulhentos?
...A culpa é dela, não é?"
Liriel: "Minha culpa? Eu nem sei porque eu estou
aqui. Supostamente era pra eu estar no museu."
???: "Quem se importa? Por que você simplesmente não
volta então?"
???: "A não ser que você goste da idéia de ser a
refeição de todos."
("Refeição"? Eu devo ter entendido errado.)
Ele passou por mim, se curvando um pouco para evitar me
tocar. Esse aí não está interessado em esclarecer qualquer mal-entendido.
???: "...Como se o banquete não fosse ruim o
suficiente."
Eles desceu as escadas, sua voz fria pairava como notas
no ar ao nosso redor.
Nós seguimos ele. Outra figura nos aguardava no fim dos
degraus.
???: "É falta de educação manter esperando aqueles que
chegaram ha hora."
Eu conhecia sua voz, a qual pertencia a muitos países e
nenhum.
Liriel: "É você!"
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