✩ Ao final desse capítulo você encontra a tradução das partes de 1 a 5 narradas pelo ponto de vista dele. ✩
❖ Parte 1 ❖
Depois do Masamune e os outros terem passado pela
floresta norte e saído de Azuchi—
Hideyoshi e Mitsuhide foram até o Nobunaga se despedirem
antes de partir.
Hideyoshi: “Meu lorde, Masamune e Ieyasu saíram cedo essa
manhã.”
Mitsuhide: “Nós estaremos embarcando logo para subjugar
Kennyo e suas forças.”
Nobunaga: “Eu tenho grandes expectativas em vocês.”
Nobunaga estava olhando para uma carta. Ele a colocou em
cima de sua mesa depois de terminá-la.
Nobunaga: “Aquela bola de fogo nunca para de me
surpreender.”
Mitsuhide: “Bola de fogo, meu lorde? Que carta é essa?”
Nobunaga: “Uma mensagem da MC, dizendo que ela foi com o
Masamune.”
Hideyoshi: “O QUE?!”
Mitsuhide: “Que divertido.”
Hideyoshi: “Não, não é! Isso é sério!”
Mitsuhide apenas sorriu secamente. Hideyoshi parecia
preocupado saindo em direção ao terraço.
Nobunaga: “Ela achou que era melhor ir do que pedir minha
permissão. Eu acredito que ela está apaixonada pelo Masamune.”
Hideyoshi: “Lorde Nobunaga, devo trazê-la de volta?”
Nobunaga: “Não. Vai ser muito mais interessante ver o que
ela fará depois.”
Hideyoshi: “Mas ela não tem treinamento. Não tem
experiência. Nós não podemos mandá-la para batalha desse jeito.”
Nobunaga: “Hideyoshi, eu quase acho que você tem
sentimentos por ela.”
Hideyoshi: “Eu só estou preocupado, meu lorde.”
Nobunaga: “Deixa a MC fazer o que ela quiser.”
Nobunaga: “E Masamune também. Eu nunca vi ele demonstrar
tanto apego em uma mulher.”
Nobunaga: “Que rara e interessante nossa bola de fogo se
tornou.”
........................
Nós cavalgamos metade do dia. Pra lá de Azuchi, o
caminho era em sua maioria planícies intocadas.
(Foco. A batalha pode começar a qualquer momento.)
Eu tenho dito isso a mim mesma toda hora. Minutos, na
verdade.
(Bem, primeiro nós precisamos parar, montar acampamento,
achar o inimigo. Ou será um ataque surpresa? Não, nós estamos nos escondendo
deles, então--)
Masamune: “Alguém é feita de coragem.”
MC: “Quem é feito de coragem?! Onde eles estão?!”
Eu quase pulei pra fora do cavalo em surpresa.
Masamune: “Não morra de pânico antes mesmo de o inimigo
mostrar sua face, moça.”
MC: “Masamune, não mencione a palavra que começa com
‘m’!”
Vassalo: “...Nós vamos ter a chance de enfrentar a elite
do Takeda: os Akazonae.”
Vassalo 2: “Essa vai ser uma batalha dos infernos. Eu sei
que estou animado!”
Os homens ao nosso redor estavam positivamente
entusiasmados sobre a possibilidade de batalha.
(Eu entendo ficar animada sobre um oponente difícil nos
esportes ou nos jogos, mas quando diz que o oponente está tentando te matar?)
Novamente, parecia que eu era a mulher estranha fora
desse mar de entusiasmo.
Ieyasu: “Você está assustada, não está?”
*Cap. 7 – parte (1/10) completa*
❖ Parte 2 ❖
Ieyasu: “Você está assustada, não está?”
Ieyasu estava cavalgando ao lado do Masamune e eu.
MC: “Não. Um pouco? Mas eu vou ficar bem.”
MC: “Eu só não entendo de onde vem toda essa animação.”
Masamune: “Esses caras são todos uns idiotas amantes-de-batalhas.”
Masamune: “Quanto mais desesperada a situação em que eles
estão, mais eles se sentem vivos.”
Ieyasu: “Eles estão sendo liderados pelo maior idiota
amante-de-batalha de todos.”
Masamune: “O que foi isso, Ieyasu?”
MC: “Masamune, eu tenho que concordar com ele.”
Masamune: “Você também moça? Eu não posso deixar isso
passar. Vem aqui!”
Masamune começou a afagar minha cabeça com seu nariz e
queixo até eu rebater ele.
MC: “Para, para! Você não é um idiota! Eu retiro o que eu
disse!”
A brincadeira dele aliviou o meu estresse.
(É impossível ficar tensa com o Masamune.)
(É impossível ficar tensa com o Masamune.)
De fato, eu estava sorrindo quando voltei a olhar pra
frente, tendo o campo de lindas flores selvagens ao nosso redor.
Além do oceano de coloridas florescências, eu avistei
várias fileiras de casas.
MC: “Parece que tem um vilarejo à frente.”
Masamune: “Nós vamos um pouco mais a frente que isso,
paramos, montamos acampamento e descansamos a noite.”
Masamune: “Não é tão longe, pessoal!”
Vassalos: “Está bem!”
Um coral alto de respostas se seguiu.
Yojiro: “Lorde Masamune, princesa MC.”
Yojiro andou com seu cavalo até nosso lado.
Um sorriso puxava o canto da sua boca.
Masamune: “O que foi?”
Yojiro: “Eu explorei mais a frente, e aquele vilarejo na
verdade estará realizando um festival essa noite.”
Yojiro: “Eu sei que você gosta de festivais, Lorde
Masamune, então eu pensei que você gostaria de saber.”
Masamune: “Isso não é incrível?”
(Eu me pergunto quão diferente são os festivais no
passado? Eu gostaria de ver um.)
(Não que nós teremos qualquer tempo pra parar e checar
esse.)
Masamune: “Vamos parar e dar uma olhada. Vai ser uma boa
forma de relaxar antes da batalha.”
MC: “Nós realmente vamos?”
Eu não pude deixar de me sentir um pouco animada sobre
isso.
MC: “E o acampamento?”
Masamune: “Nós vamos continuar andando de qualquer forma.
E o trabalho vai mais rápido uma vez que todos tenham se divertido um pouco.”
Masamune: “Vamos apressar o passo, pessoal! Temos que
chegar antes do pôr do sol! Nosso destino é aquele festival!”
Aplausos e gritos vieram de trás de nós.
(É assim que o Masamune sempre sai para as batalhas?)
(Talvez eu consiga entender porque todos são tão animados
agora.)
Minha animação era compartilhada por todos os homens ao
nosso redor.
(Parece mais que nós estamos indo em uma viagem do que
indo para uma batalha.)
(Masamune sempre faz isso. Ele encontra a diversão na
vida e então compartilha isso.)
Eu percebi mais uma vez o quanto eu acho o Masamune
precioso.
(Se tornou mais do que só amor. Ele tem um lugar muito especial no meu coração.)
(Eu me pergunto como ele me vê?)
(Nós passamos mais tempo juntos, mas eu não tenho certeza
se ele me vê diferente de quando nos conhecemos.)
(Nós estivemos em encontros, mas não estamos namorando.
Masamune nem mesmo entende o total significado dessa palavra.)
(Qual o próximo passo depois do ‘interessada em dormir
com você’ no período Sengoku?)
*Cap. 7 – parte (2/10) completa*
❖ Parte 3 ❖
(Nós passamos mais tempo juntos, mas eu não tenho certeza
se ele me vê diferente de quando nos conhecemos.)
(Qual o próximo
passo depois do ‘interessada em dormir com você’ no período Sengoku?)
<Lembrança>
MC: “Olha Masamune. Não é legal fazer algo desse tipo a
não ser que a gente goste um do outro primeiro.”
Masamune: “Então qual é o problema?
Masamune: “Eu gosto de você.”
<Fim da Lembrança>
(Mas aquilo foi logo depois que nos encontramos. Quais
são seus sentimentos por mim agora?)
Masamune: “Ieyasu, estamos mudando acampamento. Essa
noite vamos nos estabelecer logo na saída daquele vilarejo.”
Ieyasu: “Ta bom. Não que você me ouviria, mesmo que eu te
tivesse alguma reclamação.”
Masamune: “Obrigado por ser legal e compreensível.”
Ieyasu: “Vamos só convidar o Kenshin para o festival
também, enquanto estamos nele.”
(NT: Acho uma ótima idéia...huahua 😀)
(NT: Acho uma ótima idéia...huahua 😀)
Ieyasu suspirou. Masamune riu, nem um pouco preocupado.
Inclinando minha cabeça pra olhar o Masamune, eu observei
a expectativa florescer em seu rosto.
(Esse será nosso segundo encontro. Eu espero que seja
bom.)
........................
O sol tinha acabado de começar a se pôr quando nós chegamos
na vila. As medalhas de ouro criavam um lindo arranjo com as lanternas
vermelhas.
MC: “Esse vilarejo é tão pequeno, mas eles realmente
estão fazendo de tudo por esse festival!”
Masamune: “Eles devem atrair gente dos vilarejos vizinhos
também.”
Os vendedores ao ar livre haviam criado sua própria
pequena cidade de pequenas lojas e barracas.
Masamune e eu andamos juntos por entre eles.
Meu olhos foram pegos pelas mercadorias que um vendedor
em particular tinha exposto.
(Eu não esperava achar isso aqui!)
MC: “Esses são fogos de artifício, não são?”
Vendedor: “Bons olhos, senhorita! Eles são raros, então
nem todo mundo reconhece eles!”
Vendedor: “Para esse, você acende o final e ele provoca
todo tipo de lindas faíscas que vai aparecendo.”
(Eu estava certa! Esses são fogos estrelinhas! Eles são
provavelmente a origem dos fogos
estrelinhas que eu conheço no meu tempo.)
O vendedor me ofereceu um para olhar. O brilhante papel
torcido estava fortemente amarrado como uma varinha.
Masamune: “Isso são fogos de artifício? Eles aparecem
pequenos.”
Masamune se inclinou para olhar o que estava na minha
mão.
MC: “No meu tempo, nós os chamamos de estrelinha.”
MC: “Eles são uma parte importante do verão. Quando
crianças, nós brincávamos de todo tipo de jogos com eles.”
Masamune: “Jogos, huh? Parece divertido.”
Masamune pegou aquele que eu estava segurando, seu olhar
cheio daquela familiar alegria.
Masamune: “Você acha que pode me ensinar esse jogo que
você costumava brincar?”
MC: “Está bem. Mas eu posso ver o olhar em seu rosto. Não
é tão grande coisa como você está imaginando.”
Masamune: “Não precisa ser. Eu ainda estou interessado.”
Masamune: “O que é a vida se você não experimentar coisas
novas?”
MC: “Não muito divertida, isso com certeza.”
O sorriso divertido do Masamune fez meu coração saltar.
(Quando ele sorri desse jeito, eu acho que aceitaria
qualquer coisa.)
Só de ter ele lançado em minha direção me deixava um
pouco tonta.
Nós compramos um punhado de fogos de artifício do homem e
os levamos para o rio.
Um por um, nós os acendemos e observávamos enquanto eles
eclodiam em flores feitas de luz e fogo.
MC: “Eles são tão mágicos quanto me lembro. Eu amo
esses.”
Aquele som de estalado familiar trouxe de volta
algumas das minhas memórias favoritas da infância.
Masamune: “Então, como é esse jogo?”
MC: “Bem, como eu disse, é simples, quem—“
Eu estava pra dizer a ele que quem tiver sua estrelinha apagada
primeiro perdia, mas a do Masamune apagou bem na hora.
A minha continuou a queimar por poucos segundos a mais
antes de apagar também.
MC: “Quem tiver sua estrelinha apagada primeiro perde. É
um jogo de sorte.”
MC: “Então, como pode ver, eu acabei de ganhar.”
(É engraçado derrotar o Masamune em alguma coisa. Eu meio
que sinto que estou me gabando.)
Eu dei uma confiante risada de vitória, o tipo que
imaginei que Masamune daria.
Masamune: “Essa é uma boa aparência em você.”
MC: “A risada arrogante?”
Masamune: “A confiança. Você parece Shogetsu, o que ele
faz quando pega um rato.”
MC: “Legal. Você está me comparando com seu animal de
estimação de novo.”
Eu balancei a cabeça, só pra sentir Masamune colocar sua
mão quente nela.
Masamune: “Não fique emburrada. Eu estou gostando do seu
sorriso fofo.”
*Cap. 7 – parte (3/10) completa*
❖ Parte 4 ❖
Masamune: “Não fique emburrada. Eu estou gostando do seu
sorriso fofo.”
MC: “Eu não estou emburrada. Eu só não quero ser seu
animal de estimação fora de casa.”
Masamune sorriu suavemente, seu olho me observando
carinhosamente.
Pelo menos ele adicionou que gosta do meu sorriso.
(E eu sei que ele não quer dizer nada me comparando com o
Shogetsu.)
(Se fosse assim tão fácil dizer a diferença entre quando
ele está flertando e quando ele está sério.)
Masamune: “Essas estrelinhas são lindas, mas não duram
muito.”
MC: “É. Elas acabam antes que você perceba.”
Masamune: “Então vamos acender mais algumas novamente.”
Masamune acendeu outro par de estrelinhas e deu uma delas
pra mim.
(Isso é muito divertido. Eu não acredito que nós estamos
fazendo isso na véspera da guerra.)
(Mas eu não vou pensar nisso agora. Eu só quero
aproveitar esse tempo juntos.)
Masamune e eu nos sentamos à beira do rio na dança
brilhante das estrelinhas. Era um momento cheio de mágica.
MC: “Você disse que esses parecem pequenos para fogos de
artifício. Então vocês devem ter maiores, certo? Do tipo que você pode lançar
para o céu?”
Masamune: “Sim, nós temos. Eu tenho um fabricante de
fogos de artifício em Aoba, meu castelo em Oshu, na verdade.”
MC: “Talvez algum dia você possa me levar lá? Eu adoraria
ver grandes fogos de artifício novamente.”
Masamune: “Algum dia é bem indefinido.”
Masamune ficou pensativo. Eu me pergunto se abusei da
minha sorte perguntando isso.
Masamune: “Eu não gosto de fazer promessas que não tenho
certeza se poderei cumprir.”
Masamune: “Mas por você, eu vou. Eu prometo que vou te
mostrá-los, algum dia.”
(...Eu acho que sempre vale a pena perguntar!)
Eu levantei minha estrelinha para o alto, como se fosse
uma estrela que tivesse acabado de conceder meu pedido. Masamune ergueu a dele
também.
As cinzas caíram da minha estrelinha e o fogo apagou
momentos antes do dele.
Masamune: “Eu ganhei dessa vez.”
Masamune sorriu pra mim no brilho das lanternas do
festival que estavam próximas.
Curiosamente o suficiente, as luzes avermelhadas me
fizeram perceber que havia algo diferente no sorriso que ele acabava de me dar.
Havia um pouco de vermelhidão em suas bochechas. Havia
sumido agora, mas—
(Eu não estou vendo coisa demais, certo?)
Masamune me olhava agora, não divertidamente, mas de uma
maneira amorosa.
O que eu via em seu olhar intenso e quieto sorriso me fez
pensar que nosso segundo encontro estava indo melhor do que sonhei.
Masamune: “Agora para meu prêmio.”
Masamune se levantou e deu uns passos se afastando, com
suas costas voltadas para as lâmpadas. Ele se virou pra mim.
Masamune: “O perdedor tem que fazer o que o vencedor
pedir.”
MC: “Oh você não acabou de--?!”
Opções:
1- “Isso não é uma regra!” (escolhida)
2- “Eu não pedi por nada!”
3- “Qualquer coisa?”
MC: “Não existe regra desse tipo!”
Masamune: “Eu inventei, agora mesmo.”
Masamune: “Ok, você está pronta? Eu vou te dizer, um
passo de cada vez.”
Masamune ficou do outro lado das pedras lisas do rio.
Seus braços abertos, convidativos.
Masamune: “Levanta.”
MC: “Levantando. O que vem depois?”
Masamune: “Dê três, não, quatro passos pra frente. Vem.”
O grosso mas agradável som da sua voz era um encantamento
como o som de uma flauta.
Não havia dúvida, nem hesitação ali. Ele sabia que eu
iria, e eu fui, um passo de cada vez.
(Ele não pode nem saber o quanto eu gosto dele.)
(É injusto que ele possa fazer isso tão facilmente.)
Masamune: “Um último passo. Boa gatinha.”
(Não me chame de gatinha agora. Eu acho que meu coração
pode tremer em pedaços!)
Eu cruzei a última pedra que nos separava.
Assim que eu fiz isso, Masamune me pegou em seus braços.
MC: “Era isso que você queria pedir?”
Masamune: “Isso é só porque eu queria te abraçar. Eu
tenho mais uma coisa pra você fazer.”
Os lábios do Masamune estavam encostados na minha orelha,
e era como se as próprias palavras me acariciassem quando ele falava.
(Estar em seus braços é outro tipo de mágica.)
(Eu quero que esse feitiço dure pra sempre.)
Seus braços se apertaram ao meu redor e o amor inundava
dentro de mim.
Masamune: “Agora levanta a cabeça.”
MC: “Pra você, sim.”
Eu olhei pra cima e encontrei o olho do Masamune.
Masamune: “E fique na ponta dos pés.”
MC: “Haha. Ok. Estou confiando em você. Não tenho certeza
do por que.”
Masamune: “Oh, eu acho que você sabe.”
(Se isso está indo onde eu espero que esteja, eu vou
ficar feliz.)
Masamune colocou as mãos no meu rosto. Eu me aproximei
daquele único, selvagem, cativante olho.
Masamune: “Eu quero que você me beije.”
*Cap. 7 – parte (4/10) completa*
❖ Parte 5 ❖
Masamune: “Eu quero que você me beije.”
As palavras derreteram dentro do meu coração. Eu mesma
não queria nada mais do que isso.
Ele deslizou mais pra baixo seus braços que estavam ao meu redor quando eu me aproximei e o beijei.
Nos beijamos uma segunda vez, e então uma terceira. A
cada beijo eu fazia uma pergunta, e a cada beijo eu recebia uma resposta.
(Esses são os tipos de beijos que você sempre compartilha
com as pessoas, Masamune?)
(Ou esse beijo é especial? É só pra mim?)
Cada vez eu aguentava mais tempo. Eu não queria que
parasse. Eu queria esse homem incrivelmente lindo e apaixonante todo pra mim.
Só pra ver que expressão ele tinha no rosto, só pra ouvir
suas palavras, e por nenhuma outra razão eu finalmente o larguei.
Masamune: “Você sabe o que está parecendo agora?”
MC: “Se você disser que eu pareço o Shogetsu de novo, eu
vou te bater.”
Masamune esfregou a ponta do polegar pelo meu queixo, e
eu senti faíscas como estrelinhas estalando dentro de mim.
Masamune: “Está parecendo que você não quer parar.”
MC: “Bom palpite.”
Masamune: “Então estou certo?”
MC: “Você sabe a resposta.”
(Você está mais do que certo.)
Dessa vez, Masamune me beijou.
Seus lábios, ainda quentes, eram uma carícia de seda.
Nos aproximamos mais, aprofundando o beijo, nossas mãos
se movendo um sobre o outro.
Eu sentia o calor do seu corpo sobre meu kimono, cheirava
seu odor natural que faria qualquer perfume chorar de inveja.
(Eu não preciso de você pra dizer que me ama.)
(Eu não sei se nós somos algo especial na sua mente, e
está tudo bem.)
(Seus beijos me dão o que eu quero e o que eu preciso.)
Masamune quebrou o beijo gentilmente. Eu vi um familiar sorriso
estilo-tigre em seus lábios.
Masamune: “Bem, que tal isso? Você parece muito beijada.”
MC: “O que isso significa?”
Masamune: “Seus lábios estão inchados, seus olhos estão
tão escuros quanto a noite, e suas bochechas estão da cor das peônias.”
MC: “É um festival! Como todas as pessoas sabem, venta
muito perto do rio!”
Eu dei a ele um sorriso tímido e arrumei meus cabelos com
uma mão.
(Você me beijou até tirar o fôlego algumas vezes agora.)
(E o que tem de errado em parecer muito beijada, de
qualquer forma?)
MC: “Você pareceria selvagemente beijado também, exceto
que você sempre parece selvagem! Então, justo é justo. Você me deve essa.”
Depois de uma pausa curiosa, Masamune caiu na risada.
Masamune: “Haha! Você é realmente fofa, gatinha.”
MC: “Para de rir!”
Masamune: “Desculpa. Me desculpa. De verdade! Não me
arranha!”
Masamune: “Você parece mesmo adorável.”
MC: “Oh, agora eu pareço adorável? Eu pensei que você
tivesse tentando dizer que eu estava uma bagunça!”
Masamune: “Se você está preocupada, então eu prometo não
te beijar de novo.”
MC: “Espera! Que? Não!”
(Você não me beija dessa forma e então--!)
Eu parei, percebendo que eu fui enganada mais uma vez.
Masamune estava rindo de novo.
Masamune: “...Brincadeira.”
❖ Na próxima parte: O pensamento do Masamune arriscando sua
vida me deixou em conflito sobre minha própria decisão.
Nossos diferentes pontos de vista foram colocados em
grande contraste na noite anterior a batalha.
Masamune cutucou meu queixo. “Guarde essas preocupações
para o futuro. Eu tenho uns bons 500 anos sobre você afinal de contas.”
E então, Kennyo pôs em prática seu esquema de vingança—
*Cap. 7 – parte (5/10) completa*
❖ Parte 6 ❖
Masamune: “Foi uma brincadeira. Dessa vez eu prometo
nunca parar de te beijar.”
MC: “Masamune!”
Eu ri e bati nesse terrível, lindo tigre no ombro. Ele me
deu um beijo rápido nos lábios.
Então ele olhou pra mim, olho azul radiante, tapa-olho
aparecendo através da sua franja, e um grande sorriso no seu rosto.
Masamune: “Você tem que parar de ser tão fácil de
provocar.”
MC: “Você que deve parar de me provocar!”
(Eu não acredito que caio nessa brincadeira boba toda
vez.)
Eu deitei minha cabeça no peito dele, sentindo levantar e
abaixar através das camadas suaves de algodão.
MC: “Eu sei que você gosta de me provocar, mas isso tem
hora e lugar.”
Se desculpando, talvez, Masamune colocou seus braços ao
meu redor de volta.
MC: “Assim é melhor.”
Ele estava sorrindo, e eu não podia negar que ele devia
ainda estar curtindo sua brincadeira.
Masamune: “Eu sei. É porque você faz eu me sentir
diferente. E às vezes isso me faz—“
(Faz você o que? Agir como um estudante colegial com um
crush?)
Mas ele parecia inesperadamente sério. Eu olhei pra ele.
Masamune: “Eu nunca parei e desejei que um momento durasse
pra sempre até agora, com você.”
Masamune: “Bem assim, eu sinto como se eu pudesse te
observar pra sempre.”
Masamune: “Eu não costumo me sentir desse jeito. É mais
fácil simplesmente rir e agir como se não fosse nada.”
(Ele quer que esse momento dure também?)
Levou um tempo pra minha mente registrar o que ele estava
dizendo.
(Masamune deve ter deixado centenas de pessoas sem fôlego.
Mas ele acabou de admitir--?)
Masamune: “De qualquer forma, nós devemos voltar.”
Nos separamos mais uma vez. Ele estendeu a mão pra mim e
eu a peguei, andando no mesmo ritmo ao lado dele.
(Eu estava satisfeita com o aqui e agora. Com não ser “especial”
para o Masamune.)
Eu apertei sua mão gentilmente enquanto nós andávamos e
ele apertou de volta, um acordo silencioso.
(Ele me prometeu “algum dia”. Ele desejou “pra sempre”.
Essas não são os tipos de palavras que Masamune simplesmente joga por aí.)
(Eu acho que nosso segundo encontro realmente se tornou
bem melhor do que eu esperava.)
Lado a lado nós deixamos a quieta margem do rio e
voltamos para o barulho e as luzes do festival.
Eu me pergunto se esse vilarejo ainda existe por aí no
meu tempo. Se eles ainda realizam esse festival, séculos depois.
Parece improvável, mas com o Masamune, 500 anos não é uma
distância insuperável como uma vez pensei que fosse.
.....................
No fim das contas, um acampamento militar não tinha nada
da diversão de um acampamento verdadeiro. Mas eu me acostumei rápido.
Dentro de um punhado de dias, nós chegamos à vista das
fortificações inimigas.
(Então é isso.)
Uma fortaleza de madeira montada apressadamente nos
saudava do outro lado das vastas planícies.
Dessa distância, os soldados pareciam formigas se movendo
por toda parte.
Nosso campo de batalha estava a vista. Eu não podia mais
mentir pra mim mesma: eu estava prestes a ir pra guerra.
(Nós vamos atacar aquela fortaleza. Nosso lado contra o
deles. Lutando. Matando.)
Masamune: “Nós finalmente estamos aqui.”
Parado ao meu lado, Masamune olhava para nosso inimigo
com tensa excitação.
Sua coragem e confiança inspiravam seus homens, fluindo
ao longo de toda a tropa.
Masamune: “Primeiro, eu quero que os batedores façam o
reconhecimento do terreno e uma contagem precisa da tropa deles. Rápido.”
Masamune: “Todos os outros, comecem a montar acampamento.
Façam com que os cavalos estejam descansados e alimentados. Vejam se nossas
armas estão limpas e prontas.”
Soldados: “Sim, lorde!”
Todos se separaram em grupos para completarem suas
tarefas.
Masamune: “Você tem seu rifle, certo? Eu o percebi na sua
bagagem.”
MC: “Sim.”
Masamune: “Bom. Você vai precisar dele pra se proteger.”
*Cap. 7 – parte (6/10) completa*
❖ Parte 7 ❖
Masamune: “Bom. Você vai precisar dele pra se proteger.”
Eu mudei de lugar minha bagagem, com a ponta do rifle
aparecendo.
Não era leve, mas apesar do peso eu me sentia de alguma
forma confortável em tê-lo.
(Eu não quero usar ele. Não em outra pessoa.)
(Mas nós estamos a beira da batalha. É hora de superar
isso.)
Eu soprei suavemente, olhando para a fortaleza do
inimigo.
Masamune: “Você sabe como usá-lo, certo?”
MC: “Sim. Eu terminei minhas lições.”
(Eu prometi fazer o que eu pudesse para ser útil ao
Masamune.)
(Mas atirar em alguém é realmente uma coisa que vai ser
útil pra ele?)
Ieyasu estava parado ao lado de nós dois. Eu o peguei
olhando pra mim de novo.
(Não adianta perguntar o que vai ou não ajudar. É tempo
de fazer ou morrer. Matar, ou ser morta.)
Eu fingi não notar o aviso silencioso no olhar do Ieyasu.
...................
Naquela tarde—
(Masamune e seus vassalos estão isolados naquela barraca
desde que nós nos estabelecemos. Tenho certeza que tem muito pra se discutir.)
Eu entrei lá pra levar comida, checar eles, e nesse
intervalo, eu ajudei onde podia no acampamento.
Soldado 1: “Princesa, talvez você devesse descansar?”
Soldado 2: “Você tem trabalhado o dia todo. Você vai
precisar de descanso pra batalha de amanhã.”
MC: “Eu estou bem. O trabalho me ajuda a relaxar, na
verdade.”
Soldado 1: “Você me lembra um pouco a minha filha! Ela
nunca senta enquanto ainda há uma maneira de ajudar na casa.”
Yojiro: “Minha irmã mais velha é do mesmo jeito. Ter a
princesa MC ao redor faz eu me sentir um pouco como se estivesse de volta em
casa.”
MC: “A propósito, quer alguma ajuda com isso, Yojiro?”
Yojiro: “Obrigado, mas deixa que eu cuido das louças.
Minha irmã puxaria minha orelha se soubesse que eu estou deixando uma garota
fazer todas as tarefas.”
MC: “Bem, não podemos deixar isso acontecer. Elas são
todas suas.”
(Yojiro e os outros todos têm uma família esperando por
eles em casa. Esperando como eu estaria se eu não tivesse vindo junto.)
(Eu acho que precisa ter tanto a coragem pra mandar a
pessoa que é importante pra você para a batalha quanto ir para a batalha
propriamente dita.)
A conversa feliz deles sobre o lar pesava em mim.
MC: “Eles devem sentir falta da família.”
Ieyasu: “É pra se exibir. Nenhum deles é mais adaptado para
a paz.”
MC: “Você não acha que isso é meio cruel?”
Ieyasu, vestido em sua armadura, estava sentado na sombra
de uma árvore próxima.
MC: “Eu pensei que você preferia ignorar as pessoas, de
qualquer forma.”
Ieyasu: “Eu tentei.”
Ele suspirou e se voltou para o livro em suas mãos.
Ieyasu: “É impossível não ouvir dessa distância.”
(De todas as pessoas que eu encontrei em Azuchi, Ieyasu é
o único que nunca se abriu pra mim.)
(Eu me pergunto se é possível atravessar essa concha
dele?)
MC: “Você realmente gosta de livros, não é? Eu sempre
estou vendo você lendo.”
MC: “Eu pensei que fosse desconfortável se sentar e ler
com a armadura, mas eu acho que isso não incomoda um lorde guerreiro como você!”
Ieyasu: “Se está tentando dizer que eu pareço estranho,
então eu não sou mais estranho que você.”
(Isso se voltou contra mim completamente.)
MC: “Bem, nós finalmente temos alguma coisa em comum
então.”
Ieyasu olhou pra mim.
Ieyasu: “Você nunca viu uma guerra antes.”
Ieyasu: “Posso dizer, porque você está sorrindo.”
MC: “Eu não sou a única sorrindo.”
Eu acenei na direção dos soldados sorridentes atrás de
nós. Ieyasu se virou.
Ieyasu: “Você não devia ter vindo junto.”
*Cap. 7 – (7/10) completo*
❖ Parte 8 ❖
Ieyasu: “Você não devia ter vindo junto.”
MC: “Um pouco tarde pra isso, você não acha?”
A voz do Ieyasu era quieta.
Ieyasu: “Aqueles caras não estão sorrindo por dentro. Você
também não será capaz disso, depois de amanhã.”
MC: “Talvez sim. Eu tenho considerado essa possibilidade
o dia todo.”
MC: “Mas se eu tivesse esperado no castelo de Azuchi, eu
não estaria sorrindo agora também.”
(Eu estaria bem mais preocupada do que agora. Eu não
saberia onde Masamune estaria. Se ele estaria lutando. Se ele estaria vivo.)
(Agora, eu tenho essas pequenas garantias, mesmo que eu
não possa influenciar diretamente o que vai acontecer com o Masamune amanhã.)
Ieyasu: “Isso vai ser pior.”
Ieyasu: “Esperando em Azuchi, você encontraria algo pra
sorrir algum dia.”
Ieyasu: “Se você tiver que matar alguém, você nunca
conseguirá sorrir da mesma forma novamente.”
(...Eu estava errada em pensar que ele era só mal
humorado.)
MC: “Você está preocupado comigo, não está?”
Ieyasu: “Que? Não. Absolutamente não, idiota.”
Ieyasu bufou em desgosto e se virou.
(Ok, ele está mal humorado, mas ele ainda se importa. Ele
sempre esteve ali pra conversar comigo sobre o Masamune.)
(Ele só tem problema em ser honesto com seus sentimentos.
Eu posso entender.)
Ele sabia que eu estava preocupada dessa vez também, e
ele estava agindo preocupado comigo.
MC: “Eu agradeço sua preocupação.”
Ieyasu: “Tanto faz.”
Ieyasu: “Você é simplesmente a pessoa mais atrapalhada
que já ficou viciada no Masamune. Eu só estou cuidando de você.”
(NT: PQP gente! Q vontade de abraçar ele!! Aaaahhh.)
Masamune: “Você esqueceu de se incluir nessa declaração,
Ieyasu?”
MC: “Que--!”
Um braço quente se envolveu ao redor dos meus ombros. Eu
me virei surpresa.
Masamune havia envolvido Ieyasu no abraço também. Ele sorriu para
nós dois.
Masamune: “Então, você finalmente percebeu como ficar
amiga do Ieyasu, MC?”
Opções:
1- “Só agora.” (escolhida)
2- “Nós somos amigos?”
3- “Nós só estávamos conversando.”
MC: “Demorou até agora. Acaba que ele diz o oposto do que
ele quer dizer.”
Ieyasu: “...Nós não somos amigos.”
Masamune: “Aí está. Vocês estão se entendendo
perfeitamente!”
Com um olhar de desgosto, Ieyasu tirou fora o braço do
Masamune.
Masamune: “Deixando isso de lado, sobre a batalha de
amanhã.”
Masamune: “Os comandantes inimigos são Yukimura Sanada e
Kenshin Uesugi.”
Masamune: “Significa que nossos espiões acertaram na
mosca.”
(Eu encontrei Yukimura uma vez antes. Eu sei que ele é
forte. Quanto ao Kenshin--)
Ieyasu: “Fiquei sabendo pelos meus homens também.”
Ieyasu: “Kenshin deixou aproximadamente metade de suas
tropas no castelo Kasugayama, significa que ele trouxe a mesma quantia de
homens que nós temos.”
Ieyasu: “Eles não estão prontos para atacar Azuchi ainda,
mas eles têm as armas e provisões para isso.”
Masamune: “Você está assustado?”
Ieyasu: “Por favor me diga que você está brincando.”
Ieyasu: “Nossas forças podem estar empatadas agora, mas
eles podem receber reforços do Takeda.”
Ieyasu: “Se Hideyoshi e Mitsuhide chegarem a tempo, nós
ainda teremos um número superior.”
Ieyasu disse suas próximas palavras com completa
compostura.
Ieyasu: “Nós vamos absolutamente resistir até Hideyoshi e
Mitsuhide subjugar Kennyo.”
Masamune: “Ieyasu, nós podemos fazer melhor do que só resistir!”
Masamune: “Eu acho que nós devemos mirar em esmagar a
fortaleza do inimigo e pegar a cabeça do comandante.”
Masamune: “Considere com quem nós estamos lutando! Vamos
mirar alto, e fazer isso ser divertido.”
*Cap. 7 – parte (8/10) completa*
❖ Parte 9 ❖
Masamune: “Eu acho que nós devemos mirar em esmagar a
fortaleza do inimigo e pegar a cabeça do comandante.”
Masamune: “Considere com quem nós estamos lutando! Vamos
mirar alto, e fazer isso ser divertido.”
(Masamune não está só preparado pra batalha--)
(Ele está ansioso pelos feitos de glória! Ele tem mais
espírito que um homem comum.)
Masamune estava sedento para se testar. Eu decidi tomar
um drinque refrescante desse poço infinito de confiança.
(Nós podemos fazer isso. E eu posso fazer isso.)
(Eu sei pelo que Masamune luta. Eu sei o seu passado e
seu desejo por paz.)
Ieyasu: “Nós não partiremos até amanhã de manhã. Você não
pode guardar um pouco dessa energia até lá?”
Ieyasu: “Eu vou descansar. Boa noite.”
Ieyasu foi pra sua própria barraca.
MC: “Ele usa essa atitude corrosiva pra tentar afastar as
pessoas, mas ele na verdade é bem atencioso.”
Masamune: “Agora você está se tornando uma especialista em Ieyasu!”
MC: “Eu só descobri como ler através do filtro dele.
Sabe, Masamune, ele me alertou sobre o quanto você é perigoso.”
Masamune: “Bem, ele não está errado sobre isso. Eu sou
bem selvagem.”
Masamune colocou uma mão por trás da minha cabeça,
fechando meus lábios entre seus dentes com um rápido e afiado beijo.
Eu puxei ele de volta para um último toque daqueles
lábios tentadores antes que acabasse.
MC: “Você é.”
Masamune: “Você nunca sabe quando eu irei atacar.”
MC: “Eu pensei ter dito pra você que consentimento era
importante no beijo.”
Masamune: “Você estava tão fofa que eu devo ter
esquecido.”
MC: “Masamune—“
Masamune acariciou meu ombro carinhosamente. Eu não
estava realmente brava sobre o beijo.
Masamune: “Eu quero que você fique no acampamento base
com as tropas de assistência amanhã.”
MC: “Você vai lutar na linha de frente, não vai?”
Masamune: “Sim. Parte do serviço de um comandante é demonstrar
sua bravura aos seus homens para manter a moral.”
Masamune: “E Kenshin pode estar por aí. Eu não posso
enviar minhas tropas para enfrentá-lo sozinhos.”
Masamune não estava só destemido e animado ele estava demonstrando
a determinação de um verdadeiro comandante para liderar.
(E isso é tão estranho.)
(Se Masamune for morrer amanhã, tenho certeza que ele não
terá arrependimentos.)
(Ele viveu sua vida livremente em preparação pra isso.)
(Eu? Eu me arrependeria de perdê-lo. Mesmo assim, quando
eu vejo quão corajosamente ele age, eu quase me sinto egoísta por pensar isso!)
Masamune: “Por que a cara feia, moça?”
MC: “Preocupações de pessoa futura. Eu não acho que elas
fariam muito sentido pra você.”
Masamune: “Tudo bem—“
(Não importa o quão próximos ficamos, haverá algumas coisas
que nunca compartilharemos.)
Masamune cutucou meu queixo com um dedo brincalhão.
Masamune: “Mas guarde essas preocupações para o futuro,
pessoa futura. Eu tenho uns bons 500 anos sobre você afinal de contas.”
.........................
Em outro lugar, Hideyoshi e Mitsuhide haviam conseguido
derrotar o exército de Kennyo com uma força esmagadora.
Mitsuhide parou ao lado de Hideyoshi para observar
enquanto o restante dos subordinados do Kennyo fugia.
Mitsuhide: “Bem lamentável. Mas era isso que eu esperava
de um grupo tão variado.”
Hideyoshi: “Kennyo, você é o último! Essa luta acabou!”
Kennyo: “Isso é o que você pensa!”
O rosto de Kennyo se contorceu em desgosto enquanto ele
se levantava encarando seus dois inimigos.
Os restantes de seus guardas, ainda vivos, se jogaram
entre ele e Hideyoshi e Mitsuhide.
Discípulo: “Abade, não podemos reagrupar nesse estado. Você
deve fugir!”
Kennyo: “Meus irmãos—“
*Cap. 7 – parte (9/10) completa*
❖ Parte 10 ❖
Vários dos soldados de Kennyo agiram para protegê-lo do
Hideyoshi e do Mitsuhide.
Mitsuhide: “Mesmo um ex abade ainda impõe alguma lealdade
entre seus servos, eu vejo.”
Kennyo: “Eles nunca foram meus servos. Eles são meus
irmãos que odeiam aquele demônio desprezível, Nobunaga, como eu odeio.”
Kennyo: “Uma pena
que minha localização foi descoberta e eu me deparei com tamanha força.”
Kennyo: “Só um pouco mais e as forças Uesugi-Takeda
estariam prontas pra atacar.”
O sorriso contorcido do Kennyo não era um de derrota.
Kennyo: “Mas vocês dois são tolos se pensam que me
pararam. Esse é só um dos meus planos.”
Kennyo: “Eu antecipei que vocês dividiriam suas forças em
duas por medo de um ataque convergente.”
Kennyo: “Meus irmãos já providenciaram um presente para
os aliados do demônio, que estão envolvidos na batalha com o Kenshin.”
Kennyo: “Vai enfraquecer suas forças e deixar Nobunaga
indefeso.”
Hideyoshi: “Que?!”
Discípulo: “Abade, você não deve ficar por mais tempo!
Nós vamos atrasá-los. Escape e procure proteção.”
Discípulo 2: “Enquanto você estiver vivo, nós saberemos
que um dia a vingança será nossa.”
Kennyo: “...Eu juro que vocês serão vingados.”
Kennyo: “Esperem por mim no inferno. Eu chegarei logo,
com a cabeça do Nobunaga como um presente.”
Hideyoshi: “Volta aqui!”
Mitsuhide atirou, mas um dos discípulos do Kennyo o
interceptou em seu lugar.
O último dos guardas correu até os dois.
Contidos pelos agressores desesperados, Mitsuhide e
Hideyoshi puderam somente observar arrependidos enquanto Kennyo escapava.
Hideyoshi: “Mitsuhide, estou preocupado com esse ‘presente’.”
Mitsuhide: “Como eu estou. Nós precisamos ir até Masamune
e os outros rápido.”
......................
???: “Alguém venha rápido!”
(O que é isso?!)
Eu acordei com o som de vozes desesperadas.
MC: “Qual é a emergência? É um ataque?”
Com um sentimento ruim, eu corri pra fora da minha
barraca.
MC: “O que tem de errado com todo mundo?!”
O acampamento era uma horrível sinfonia de gritos e
gemidos de dor.
Yojiro: “P-princesa—“
MC: “Yojiro!”
Eu vi Yojiro cambalear pra fora de sua barraca. Eu corri
até ele, pegando-o em meus braços enquanto ele caía.
MC: “Yojiro, o que aconteceu?!”
Yojiro: “Veneno....na água—“
(Veneno?!)
Masamune: “Estão todos bem?!”
❖ No próximo capítulo: Masamune me disse pra fugir. “Eu
sei o quanto eu vou me arrepender se eu fugir pra salvar minha própria vida.”
Mas eu fui testada quando o inimigo atacou!
(Estou com medo de morrer. Mas tenho mais medo do que eu
irei me tornar se eu matar--)
“MC!!” Eu ouvi a voz do Masamune quando a arma disparou—
**Fim do Capítulo 7**
(ATENÇÃO: Você só consegue ler o ponto de vista dele no jogo se estiver fazendo a rota do Masamune pela segunda vez e escolhido a opção de ler a rota pelo ponto de vista dele (conforme a figura abaixo).
(Isso só é possível nas partes de 1 a 5, a partir da parte 6, a história volta a ser narrada pela MC.)
❖ Parte 1 ❖
Depois do Masamune e os outros terem passado pela floresta norte e saído de Azuchi—
Hideyoshi e Mitsuhide foram até o Nobunaga se despedirem antes de partir.
Hideyoshi: “Meu lorde, Masamune e Ieyasu saíram cedo essa manhã.”
Mitsuhide: “Nós estaremos embarcando logo para subjugar Kennyo e suas forças.”
Nobunaga: “Eu tenho grandes expectativas em vocês.”
Nobunaga estava olhando para uma carta. Ele a colocou em cima de sua mesa depois de terminá-la.
Nobunaga: “Aquela bola de fogo nunca para de me surpreender.”
Mitsuhide: “Bola de fogo, meu lorde? Que carta é essa?”
Nobunaga: “Uma mensagem da MC, dizendo que ela foi com o Masamune.”
Hideyoshi: “O QUE?!”
Mitsuhide: “Que divertido.”
Hideyoshi: “Não, não é! Isso é sério!”
Mitsuhide apenas sorriu secamente. Hideyoshi parecia preocupado saindo em direção ao terraço.
Nobunaga: “Ela achou que era melhor ir do que pedir minha permissão. Eu acredito que ela está apaixonada pelo Masamune.”
Hideyoshi: “Lorde Nobunaga, devo trazê-la de volta?”
Nobunaga: “Não. Vai ser muito mais interessante ver o que ela fará depois.”
Hideyoshi: “Mas ela não tem treinamento. Não tem experiência. Nós não podemos mandá-la para batalha desse jeito.”
Nobunaga: “Hideyoshi, eu quase acho que você tem sentimentos por ela.”
Hideyoshi: “Eu só estou preocupado, meu lorde.”
Nobunaga: “Deixa a MC fazer o que ela quiser.”
Nobunaga: “E Masamune também. Eu nunca vi ele demonstrar tanto apego em uma mulher.”
Nobunaga: “Que rara e interessante nossa bola de fogo se tornou.”
........................
Nós estamos andando na garupa do cavalo há metade do dia—
Nós estamos andando na garupa do cavalo há metade do dia—
(Ela está nervosa.)
Eu podia ver a MC segurar a tensão em seus ombros
enquanto nós cavalgávamos.
<Lembrança>
Masamune: “E você está pronta pra matar?”
MC: “Eu não sei.”
Masamune: “Você não sabe?”
MC: “Mas eu estou pronta pra te ajudar no campo de
batalha. É por isso que eu estou aqui.”
<Fim da lembrança>
(Eu admiro sua coragem por ter vindo junto comigo.)
(Mas se ela não se soltar, ela vai se cansar e isso vai
matá-la.)
Masamune: “Alguém é feita
de coragem.”
MC: “Quem é feito de
coragem?! Onde eles estão?!”
MC quase pulou do cavalo.
Masamune: “Não morra de
pânico antes mesmo de o inimigo mostrar sua face, moça.”
MC: “Masamune, não
mencione a palavra que começa com ‘m’!”
(Você é engraçada como sempre, mas vai ficar muito pior
do que a conversa, moça. Vai ser a realidade, logo.)
Vassalo: “...Nós vamos
ter a chance de enfrentar a elite do Takeda: os Akazonae.”
Vassalo 2: “Essa
vai ser uma batalha dos infernos. Eu sei que estou animado!”
Os homens estavam conversando ao nosso redor. MC ouvia,
pensativa.
Gradualmente, sua mudança de humor se tornou aparente em
seu lindo rosto.
Ieyasu: “Você
está assustada, não está?”
*Cap. 7 – parte (1/10) completa*
❖ Parte 2 ❖
Ieyasu: “Você está
assustada, não está?”
Ieyasu andou até o lado da MC, sua pergunta era
direcionada pra MC.
MC: “Não. Um pouco? Mas eu
vou ficar bem.”
MC: “Eu só não entendo de
onde vem toda essa animação.”
Masamune: “Esses caras
são todos uns idiotas amantes-de-batalhas.”
Masamune: “Quanto mais
desesperada a situação em que eles estão, mais eles se sentem vivos.”
Ieyasu: “Eles estão
sendo liderados pelo maior idiota amante-de-batalha de todos.”
Masamune: “O que foi
isso, Ieyasu?”
MC: “Masamune, eu tenho
que concordar com ele.”
Masamune: “Você também
moça? Eu não posso deixar isso passar. Vem aqui!”
MC: “Para, para! Você não
é um idiota! Eu retiro o que eu disse!”
Eu acariciei seu cabelo suave, vendo ela me bater como um
gato até ela desistir com um sorriso exausto.
(Um pouco de exercício ajuda a quebrar a tensão. Ela já
está começando a parecer melhor.)
MC: “Parece que tem um
vilarejo à frente.”
Os olhos da MC estavam mais claros e ela estava olhando
pra frente agora. Eu segui o seu olhar, avistando o vilarejo também.
Masamune: “Nós vamos um
pouco mais a frente que isso, paramos, montamos acampamento e descansamos a
noite.”
Masamune: “Não é tão
longe, pessoal!”
Vassalos: “Está bem!”
Yojiro: “Lorde
Masamune, princesa MC.”
Yojiro, um dos meus melhores batedores, veio até nossa
direção.
Masamune: “O que foi?”
Yojiro: “Eu explorei
mais a frente, e aquele vilarejo na verdade estará realizando um festival essa
noite.”
Yojiro: “Eu sei que
você gosta de festivais, Lorde Masamune, então eu pensei que você gostaria de
saber.”
Masamune: “Isso
não é incrível?”
(Yojiro me conhece bem. Um festival é muito tentador.)
(E esse sorriso no rosto dele significa que ele sabe que
o restante dos homens também quer ir.)
Eu olhei atrás de mim, vendo uma multidão de rostos
esperançosos.
(Um festival pode ser exatamente o que eu precisava para
ajudar a MC a se sentir melhor também.)
Masamune: “Vamos parar e
dar uma olhada. Vai ser uma boa forma de relaxar antes da batalha.”
MC: “Nós realmente vamos?”
MC: “E o acampamento?”
Masamune: “Nós
vamos continuar andando de qualquer forma. E o trabalho vai mais rápido uma vez
que todos tenham se divertido um pouco.”
Masamune: “Vamos
apressar o passo, pessoal! Temos que chegar antes do pôr do sol! Nosso destino
é aquele festival!”
Aplausos e gritos vieram de trás de nós.
Eu dei uma olhada rápida pra trás antes de olhar para a
MC novamente.
Ela estava olhando para os homens. Um sorriso apareceu em
seus doces lábios.
(Desse sorriso eu me lembro. Aquele que eu gosto de ver.)
Masamune: “Ieyasu,
estamos mudando acampamento. Essa noite vamos nos estabelecer logo na saída
daquele vilarejo.”
Ieyasu: “Ta
bom. Não que você me ouviria, mesmo que eu te tivesse alguma reclamação.”
Masamune: “Obrigado por
ser legal e compreensível.”
Ieyasu: “Vamos
só convidar o Kenshin para o festival também, enquanto estamos nele.”
*Cap. 7 – parte (2/10) completa*
❖ Parte 3 ❖
Nós chegamos ao vilarejo ao por do sol. O céu se estendia
alaranjado até o topo das montanhas.
MC: “Esse vilarejo é tão
pequeno, mas eles realmente estão fazendo de tudo por esse festival!”
Masamune: “Eles devem
atrair gente dos vilarejos vizinhos também.”
A pequena vila parecia o dobro do seu tamanho com todos
os vendedores e bancas.
Eu dispensei os homens e caminhei pelo festival com a MC.
(Essa vai ser uma boa pausa.)
Eu olhei ao redor para os homens se divertindo, avistando
grupos deles aqui e ali.
(Tanto pra eles quanto pra MC.)
MC parou em frente a um vendedor em particular. Seus
olhos brilhavam de uma forma que eu não via há dias.
MC: “Esses são fogos de artifício,
não são?”
Vendedor: “Bons olhos,
senhorita! Eles são raros, então nem todo mundo reconhece eles!”
Vendedor: “Para esse,
você acende o final e ele provoca todo tipo de lindas faíscas que vai
aparecendo.”
O vendedor ofereceu um para a MC. A pequena e colorida
vareta lembrava uma vareta de incenso mais do que os fogos de artifício que eu
conhecia.
Masamune: “Isso são fogos
de artifício? Eles aparecem pequenos.”
MC: “No meu tempo, nós os
chamamos de estrelinha.”
(Estrelinhas? Huh. Deve ser algo que se tornou popular no
futuro.)
MC: “Eles são uma parte
importante do verão. Quando crianças, nós brincávamos de todo tipo de jogos com
eles.
(Se eles usam pólvora, eu duvido que vá ser alguma coisa
tipo um jogo de adivinhar qual é o incenso. Mesmo assim, me deixou curioso.)
Masamune: “Jogos,
huh? Parece divertido.”
Eu peguei a “estrelinha” da MC e a examinei.
Masamune: “Você acha que
pode me ensinar esse jogo que você costumava brincar?”
MC: “Está bem. Mas eu
posso ver o olhar em seu rosto. Não é tão grande coisa como você está
imaginando.”
Masamune: “Não precisa
ser. Eu ainda estou interessado.”
Masamune: “O que é a vida
se você não experimentar coisas novas?”
MC: “Não muito divertida,
isso com certeza.”
Eu sorri pra ela e ela riu baixinho, feliz por encontrar
um ponto em comum comigo.
(Ela é realmente fofa.)
Eu sempre pensei isso, mas minha percepção sobre ela
começou a mudar. Ou talvez seja alguma coisa dentro de mim.
(E eu acho que ela está apaixonada por mim.)
Não era ego que me fazia pensar isso. Eu vi o amor entre
as pessoas, mesmo que eu nunca permitisse me aprofundar.
(Eu não esperava que ela na verdade fosse tão longe como
me seguir até a batalha.)
(Por mais que eu queira dizer não a ela, isso
honestamente me deixou feliz.)
Eu comprei os fogos de artifício e nós dois andamos até a
beira do rio para acendê-los.
Eles brilharam imediatamente, estalando com som e luz, e
cheiro de pinho, não pólvora.
MC: “Eles são tão mágicos
quanto me lembro. Eu amo esses.”
Eles eram lindos, mas meu olho estava atraído pela MC.
Ela olhava pra eles com um sorriso tão despreocupado.
Era isso que eu esperava acontecer trazendo ela aqui. Eu
me voltei para os fogos de artifício.
(Eu vejo porque eles são chamados de estrelinhas. Agora,
o que era aquele jogo que ela estava me contando?)
Masamune: “Então, como é
esse jogo?”
MC: “Bem, como eu disse, é
simples, quem—“
MC parou no meio da frase. Minha estrelinha tinha
apagado, com um único pequeno brilho como lembrança.
Depois de um segundo, a dela também apagou.
MC: “Quem tiver sua
estrelinha apagada primeiro perde. É um jogo de sorte.”
MC: “Então, como pode ver,
eu acabei de ganhar.”
MC colocou as mãos na cintura e riu uma risada ousada.
(Droga, se essa não é a coisa mais adorável que eu já
vi!)
Eu estava sorrindo.
Masamune: “Essa é uma boa
aparência em você.”
MC: “A risada arrogante?”
Masamune: “A confiança.
Você parece Shogetsu, o que ele faz quando pega um rato.”
MC: “Legal. Você está me
comparando com seu animal de estimação de novo.”
(Ela não gostou disso? Bem, eu posso ver o porque.)
O sorriso da MC desapareceu. Ela fez beicinho.
Eu coloquei uma mão na sua cabeça, com cuidado pra não
“acariciar” ela.
Masamune: “Não fique
emburrada. Eu estou gostando do seu sorriso fofo.”
*Cap. 7 – parte (3/10) completa*
❖ Parte 4 ❖
Masamune: “Não fique
emburrada. Eu estou gostando do seu sorriso fofo.”
MC: “Eu não estou
emburrada. Eu só não quero ser seu animal de estimação fora de casa.”
Eu acariciei seu cabelo sedoso. Ela estava linda, mas era
seu sorriso que eu achava completamente irresistível.
As emoções piscavam rapidamente sobre a face da MC.
Era como observar vaga-lumes numa tarde de verão, rápido
e bonito.
(Eu posso ver como cada palavra que eu digo muda seu
humor.)
(E cada um é tão adorável. Que moça incrível você é.)
Masamune: “Essas
estrelinhas são lindas, mas não duram muito.”
MC: “É. Elas acabam antes
que você perceba.”
Masamune: “Então
vamos acender mais algumas novamente.”
Eu acendi mais duas estrelinhas e entreguei uma pra MC.
Aquele sorriso gentil tocou seus lábios enquanto ela
olhava as faíscas brilhantes dançarem.
(Ela pode parecer tão calma na face do perigo, mas esse
sorriso é perigoso pra mim.)
Me cativava. Eu não podia desviar o olhar dela.
MC: “Você disse que esses
parecem pequenos para fogos de artifício. Então vocês devem ter maiores, certo?
Do tipo que você pode lançar para o céu?”
Masamune: “Sim, nós
temos. Eu tenho um fabricante de fogos de artifício em Aoba, meu castelo em
Oshu, na verdade.”
MC: “Talvez algum dia você
possa me levar lá? Eu adoraria ver grandes fogos de artifício novamente.”
Eu ouvi, não pensando muito nisso.
Mas então uma imagem apareceu na minha cabeça. Uma imagem
de assistir aos fogos de artifício com a MC no castelo Aoba.
Masamune: “Algum dia é
bem indefinido.”
(E mesmo assim, algum dia eu gostaria de mostrá-los a
você.)
Eu não entendia nem mesmo o porque eu tive esse pensamento.
(Eu decidi há muito tempo atrás não fazer promessas sobre
o futuro.)
Minha vida era toda dedicada à causa de liderar o clã
Date.
Eu estava preparado pra morrer a qualquer hora por essa
causa, e eu sabia que minha morte realmente poderia chegar a qualquer momento.
Isso não me impediu de viver a vida, mas eu nunca
planejei o futuro.
Eu não acreditava que eu pudesse compartilhar o futuro
com alguém especial.
Eu não queria ser acorrentado. Ou talvez eu não quisesse
ninguém acorrentado comigo?
Masamune: “Eu não gosto
de fazer promessas que não tenho certeza se poderei cumprir.”
Masamune: “Mas
por você, eu vou. Eu prometo que vou te mostrá-los, algum dia.”
O peso dessa promessa não passou despercebido pela MC.
Sorrindo, ele ergueu sua estrelinha pro alto.
Com um último espalhar de brilhos, se estalou, estourando
e queimando.
(O que eu estou fazendo, ao fazer esse tipo de promessa?)
(Eu não posso viver sua vida idealizada.)
(Nós estamos prestes a ir pra luta. Nossas vidas podem se
extinguir em um momento, como essas estrelinhas.)
Mas ela achava bonito, seu próprio sorriso era cheio de
luz brilhante. É por isso que eu tive que prometer a ela—
Masamune: “Eu
ganhei dessa vez.”
Minha voz era estranhamente suave para meus ouvidos.
MC segurou o resto de sua estrelinha nas mãos enquanto a
luz vermelha das lanternas dançava sobre suas bochechas.
Ela olhou pra mim, sua expressão cheia de curiosidade no
começo.
Então, eu vi esperança ali e finalmente, amor. Amor que
ela não podia esconder, e amor que eu não podia ignorar.
(O que você quer de mim quando me olha desse jeito,
moça?)
(Você não quer realmente um cara que possa morrer a
qualquer momento.)
(Alguém que só pode te prometer um “algum dia” que talvez
nunca chegue?)
(Ela deveria encontrar outro alguém, ser feliz com outra
pessoa. Mas eu estou feliz agora com ela.)
Masamune: “Agora para meu
prêmio.”
Eu levantei lentamente e dei alguns passos pra trás. MC
ainda estava sentada na beira do rio.
Masamune: “O
perdedor tem que fazer o que o vencedor pedir.”
MC: “Oh você não acabou
de--?!"
Opções:
1- “Isso não é uma regra!” (escolhida)
2- “Eu não pedi por nada!”
3- “Qualquer coisa?”
MC: “Não existe regra
desse tipo!”
Masamune: “Eu inventei,
agora mesmo.”
Masamune: “Ok, você está
pronta? Eu vou te dizer, um passo de cada vez.”
Eu esperei por ela logo na beirada da luz da lanterna.
Masamune: “Levanta.”
MC: “Levantando. O que vem
depois?”
Masamune: “Dê três, não,
quatro passos pra frente. Vem.”
Eu podia me ouvir praticamente ronronando. Ela tinha esse
efeito em mim.
E minha voz parecia atrair nela uma grande
resposta intoxicante.
Ela olhou pra mim como se respirar propriamente dito
fosse difícil quando estávamos juntos.
(Eu não posso te fazer feliz. Eu não posso nem mesmo
prometer te proteger.)
(O que você estava pensando, ficando séria sobre um homem
como eu?)
Minha própria respiração estava ficando mais lenta do que
eu esperava.
Meu coração estava ardendo com algum sentimento que eu
não podia nomear ou expressar.
Masamune: “Um último
passo. Boa gatinha.”
Ela dançava levemente sobre as pedras que nos separava,
parecendo em transe e fascinante.
Ela deu o último passo lentamente, vindo para a luz
vermelho-dourada.
Finalmente, ela estava ao alcance.
Eu gentilmente deslizei meus braços ao redor dela.
MC: “Era isso que você
queria pedir?”
Masamune: “Isso é só
porque eu queria te abraçar. Eu tenho mais uma coisa pra você fazer.”
(Você deve saber por agora que eu sempre faço o que eu
quero. Não tem nada mais do que isso.)
(Pelo menos, nunca teve antes.)
<Lembrança>
Ieyasu: “E se alguma coisa acontecer com ela O que você
faria?”
Masamune: “Eu superaria e seguiria em frente. O mesmo que
faria com qualquer um.”
Ieyasu: “Talvez você devesse dar um tempo e pensar
seriamente sobre o que ela significa pra você.”
Masamune: “O que a MC significa pra mim?”
<Fim da lembrança>
(MC é tão importante pra mim quanto minhas tropas, meu
povo, meu feudo.)
(Eu quero estar com ela enquanto posso. É tudo que eu
quero disso. Eu sei que é melhor do que esperar por mais.)
Masamune: “Agora
levanta a cabeça.”
MC: “Pra você, sim.”
MC olhou pra mim. Seu olhar me pegou, me convidando para
algum lugar que eu simplesmente não podia ir: um futuro compartilhado.
Masamune: “E fique na
ponta dos pés.”
MC: “Haha. Ok. Estou
confiando em você. Não tenho certeza do por que.”
Masamune: “Oh,
eu acho que você sabe.”
Eu peguei suas bochechas, quentes e macias nas minhas
mãos.
Masamune: “Eu quero que
você me beije.”
*Cap. 7 – parte (4/10) completa*
❖ Parte 5 ❖
Masamune: “Eu quero que
você me beije.”
Impaciente como eu era, MC estava mais.
Ela me agarrou e me beijou.
Nos beijamos de novo e de novo, seus lábios expressando
todo amor que ela tinha por mim.
Eu respondi, apesar de tudo. Tocando ela, abraçando ela pra mim.
Ela brincava com meus lábios com aquela mesma paixão
divertida que ela mostrou no lago.
Eu abri meus olhos para olhar pra ela, para assimilar
toda sua expressão—
E estava admirado em ver que ela estava olhando de volta
pra mim, querendo mais.
(Que moça honesta.)
Masamune: “Você sabe o
que está parecendo agora?”
MC: “Se você disser que eu
pareço o Shogetsu de novo, eu vou te bater.”
Eu alisei o queixo dela, acariciando as linhas do seu
rosto. Mantendo minha linda gatinha à vista.
Masamune: “Está parecendo
que você não quer parar.”
MC: “Bom palpite.”
Masamune: “Então estou
certo?”
MC: “Você sabe a
resposta.”
Seus olhos haviam
expressado de forma mais eloquente do que qualquer palavra poderia expressar.
Levado por esse forte
impulso dentro de mim, eu roubei seus lábios em um beijo.
Eu deslizei meus braços
ao redor de sua cintura, a capturando.
Ela se juntou a mim com
suas mãos, com seus lábios, decidida em compartilhar a experiência.
Quando aprofundei o
beijo, o corpo da MC tornou-se quente contra o meu, tão adoravelmente rápido.
Era como se ela
estivesse me dizendo que eu estava satisfazendo todas suas necessidades.
(É só um beijo.
Supostamente era pra ser só um beijo. Por que isso significa tanto pra nós?)
Sua respiração estava
rouca, seus olhos nebulosos, seus lábios quase brilhavam na última luz da
tarde.
Uma terrível,
provocadora necessidade se arrastava por mim.
Masamune: “Bem,
que tal isso? Você parece muito beijada.”
MC: “O que isso
significa?”
Masamune: “Seus lábios
estão inchados, seus olhos estão tão escuros quanto a noite, e suas bochechas
estão da cor das peônias.”
Eu pensei que poderia provocá-la, provocar uma reação, e
então nós riríamos disso e voltaríamos ao normal. E ela reagiu mesmo, mas--
MC: “É um festival! Como
todas as pessoas sabem, venta muito perto do rio!”
MC: “Você pareceria
selvagemente beijado também, exceto que você sempre parece selvagem! Então,
justo é justo. Você me deve essa.”
(O que é esse olhar?)
Apesar de ela ter demonstrado um pouco de timidez, havia
determinação na expressão da MC.
Era uma visão tão curiosa de se ver depois de um beijo
que eu não pude evitar rir.
Masamune: “Haha!
Você é realmente fofa, gatinha.”
MC: “Para de rir!”
Masamune: “Desculpa. Me
desculpa. De verdade! Não me arranha!”
Masamune: “Você
parece mesmo adorável.”
MC: “Oh, agora eu pareço
adorável? Eu pensei que você tivesse tentando dizer que eu estava uma bagunça!”
(Isso seria impossível. Eu nunca encontrei alguém tão amável
como você.)
(Alguém que ficou
comigo muito tempo depois que ela saiu do meu alcance. De fato--)
(Eu quero te olhar pra sempre.)
Masamune: “Se você está
preocupada, então eu prometo não te beijar de novo.”
MC: “Espera! Que? Não!”
Ela parecia quase desolada.
(É por isso que eu não consigo deixar de te provocar.
Estou viciado em você.)
Masamune: “...Brincadeira.”
*Capítulo 7 – Ponto de vista dele – Completo*
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