domingo, 20 de maio de 2018

Masamune Date - Capítulo 4



 No final desse capítulo, tem a tradução da história bônus que você ganha ao jogar o Castle Gacha: ‘The Spark of Love’Essa história bônus é narrada pelo ponto de vista do Masamune.  




❖ Parte 1 



(Estou tão tonta. E minha cabeça está me matando. Onde estou?)

Vento frio acariciava minhas bochechas. Lentamente, minha consciência retornava.

Abrindo os olhos, eu vi que estava em um quarto desconhecido.

MC: “O que aconteceu comigo?”

Tudo que eu sabia era que estava sentada, minhas costas encostadas em uma parede.

MC: “Ugh!”

Minha cabeça gritou em dor quando tentei levantar.

Eu me curvei pra baixo. Aparentemente eu estava sentada em uma parede externa. Eu podia sentir o ar gelado através das rachaduras.

Sasuke: “Oh, excelente. Você está acordada.”

MC: “Sasuke?!”

Eu vi Sasuke aparecer.

Sasuke: “Eu realmente sinto muito pelo tratamento bruto. Nós não podemos deixar ninguém saber onde estamos.”

(Certo, eu me lembro de ter sido agarrada logo que saí da casa do Ieyasu.)

(Era pôr do sol, mas está escuro lá fora agora. Eu não faço idéia de quanto tempo eu estive apagada.)

(Deixe para um ninja fazer uma tentativa tão audaciosa de sequestro no meio da rua!)

(Espera, eu não devia estar admirando ele! Sasuke me sequestrou!)

MC: “Sasuke, onde nós estamos? Por que você me trouxe até aqui?”

???: “Nós estamos em uma pousada nos arredores de Azuchi.”

Eu ouvi uma voz que vinha da porta no fim do quarto. Alguém novo havia entrado.

Yuki: “Quanto ao resto, você não precisa saber.”

Eu conheço o rosto dele—esse cabelo.

(É o homem do penhasco.)

MC: “Você é Yuki, certo? Nós nos encontramos antes.”

Yuki: “’Yuki?’ Bem, você não está errada.”

Yuki: “Exceto que meu nome verdadeiro é Yukimura Sanada.”

MC: “Oh.”

(Estou começando a entender.)

<Lembranças>

Nobunaga: “O vassalo de Shingen, Yukimura Sanada, se infiltrou em Azuchi.”

Nobunaga: “Se pudermos matar Yukimura aqui, nós iremos cortar a força do inimigo pela metade.”

<Fim da lembrança>

(Seja qual for o motivo do Sasuke ter me trazido aqui, vai ser complicado, eu posso dizer.)

MC: “Sasuke, você na verdade é um ninja inimigo.”

Sasuke: “Eu vou explicar tudo, MC.”

Sasuke se sentou na minha frente e falou naquele seu tom suave, calmo.

Sasuke: “Você se lembra que te contei que salvei a vida do Kenshin Uesugi logo depois que cheguei aqui?”

MC: “Sim. E desde então eu ouvi um pouco sobre Kenshin também.”

Sasuke: “Bem, ele e Shingen Takeda uniram suas forças por...alguns motivos.”

Sasuke: “Atualmente eu estou aqui apoiando Yukimura por ordens do Kenshin.”

MC: “Então, eles são seus ‘patrões’? E deixe-me adivinhar, os ‘motivos’ tem a ver com o Nobunaga. É por isso que você está aqui?”

Sasuke: “Parcialmente. Mas estou aqui por você também.”

Sasuke: “Azuchi deve se tornar um campo de batalha em breve.”

MC: “Explique.”

Yukimura: “Não. Ela não precisa saber mais.”

Yukimura: “Principalmente se ela escolher ficar aqui. Ela simplesmente vai dar essa informação para o inimigo.”

Com a ordem do Yukimura, Sasuke ficou quieto.

Sasuke: “Me desculpa, MC. Como vê, eu não posso.”

Sasuke: “Eles souberam que estamos aqui. Yukimura e eu não podemos ficar mais tempo em Azuchi.”

Sasuke: “Não é seguro para você ficar aqui também. É por isso que eu quero que você venha conosco para o castelo de Kasugayama, o lar de Kenshin Uesugi.”

(NT: Morar com meu mozão Kenshin??😍 Eu topo! Ia sem pensar 2 vezes!)

MC: “Entendo.”

Sasuke estava sério. Ele era um amigo, e estava tentando me ajudar. Mas—

MC: “Eu preciso de algum tempo pra pensar sobre isso antes que possa tomar uma decisão como essa.”

Sasuke: “Eu queria poder te dar esse tempo, mas nós temos que partir essa noite.”

MC: “As pessoas de Azuchi tem cuidado bem de mim. Eu não gosto da idéia de desaparecer sem dizer nada para eles.”

(Eu não vou estar só desaparecendo, eu vou estar me juntando ao inimigo. Eles verão isso como uma traição.)

Eu senti um enorme peso no meu peito e cravei minhas unhas na palma da mão enquanto me atormentava com a situação.

(Eu ainda tenho o desenho do Masamune. Eu estava indo entregá-lo a ele essa noite.)

<Lembrança>

Masamune: “Estou esperando pelo desenho. Leve-o à minha casa quando tiver terminado.”

<Fim da lembrança>

(Se eu tiver que partir, e isso é SE eu for, eu gostaria de pelo menos fazer isso primeiro.)

(Masamune realmente me ajudou muito a ajustar minha vida aqui e ver o lado bom de Sengoku.)

Eu estava surpresa em como me senti forte sobre vê-lo uma última vez.

MC: “Sasuke, pra ser sincera, estou pensando—“

Eu fui interrompida por um som assustadoramente familiar. Um som frio, metálico.

Aço brilhante atravessou a parede de papel, logo ao lado da minha cabeça.

(Que--)

Yukimura: “Sasuke!”

Yukimura puxou o Sasuke pelo colarinho, o mandando para o chão.

(Espada! Isso é uma espada!)

A lâmina terminou seu impulso pra frente, parando vários centímetros além do local onde a garganta de Sasuke estava.

Sasuke se levantou. Havia um corte tão fino quanto um cabelo em seu pescoço.

(Oh meu deus!)

Eu me arrastei pra longe da parede, tendo uma clara visão da lâmina que quase empalou o Sasuke.

Presa através do papel, sua ponta brilhava ameaçadoramente na luz da vela.

???: “Qual o problema? Não tem mulher boa em Echigo? Vocês têm que vir aqui e tentar seduzir as nossas?”

*Cap. 4 – (1/10) completo*




❖ Parte 2 



???: “Qual o problema? Não tem mulher boa em Echigo? Vocês têm que vir aqui e tentar seduzir as nossas?”

Eu reconheço essa voz muito bem. A espada deslizou de volta saindo de vista.

(Eu tenho um sentimento bem ruim sobre isso.)

Yukimura: “O dragão de um olho.”

Masamune: “Correto. Estou decepcionado por você ter trocado a batalha para espiar por aí e sequestar, Yukimura!”

A porta em que eu estava encostada foi totalmente aberta. Masamune estava parado do outro lado, com a espada em prontidão.

(Masamune!)

Yukimura: “Vamos esclarecer perfeitamente uma coisa, eu não estava tentando seduzir essa garota.”

MC: “Masamune, como você me encontrou?”

Sasuke: “MC, pra trás.”

Sasuke se colocou entre eu e o Masamune.

Ele puxou a espada de suas costas.

Ao mesmo tempo, eu fui agarrada por trás pelo Yukimura.

MC: “Solta!”

Yukimura: “MC, é isso? Se você quiser viver, não faça nenhum movimento desnecessário.”

Eu comecei a suar. Mantive meus olhos fixos no Masamune.

(Estou em uma batalha. De novo. E agora eu sou uma refém também?!)

Yukimura: “Você quer lutar nesse espaço minúsculo, Masamune? Você pode machucar a garota.”

Yukimura: “E nós te pegamos, dois contra um. Não vamos tirar nenhuma vida sem necessidade.”

Masamune: “São só dois contra um, e você acha que me pegou?”

Masamune bufou tirando sarro.

Masamune: “Não me faça rir.”

Eu podia ver, naquele olho azul,  a fria ferocidade que eu sabia que fazia parte dele. Meu coração doeu.

(Masamune, não! Isso não precisa virar uma luta. Apenas converse, como você fez com os fazendeiros.)

Mas quando Masamune deu um passo pra dentro do quarto. Eu me encolhi involuntariamente.

O medo se espalhou no fundo do meu estômago. Meu pulso estava acelerado.

Yukimura: “Bem, foi uma tentativa válida.”

Yukimura me jogou no chão.

Ele se jogou por cima de mim, me protegendo.

O som do aço ainda ecoava em meus ouvidos.

(O que acabou de acontecer?!)

Minha respiração estava presa na garganta. Uma espada estava agora onde era pra estar minha cabeça; a espada do Masamune.

Ele atacou novamente. Sasuke pulou na frente do Yukimura e de mim, nos defendendo do Masamune.

Masamune: “Pensei que você fosse mais um espião do que um lutador, ninja. Mas você é bom.”

Suas espadas ainda estavam cruzadas, e Sasuke estava sendo empurrado de joelhos pela força enorme do Masamune.

(Se Yukimura não tivesse me empurrado de lado--)

(Masamune teria me matado?)

Eu senti medo de uma maneira que nunca havia sentido antes.

Masamune: “Você na verdade pensou que um refém pudesse me parar? Eu estava pronto pra acabar com todos vocês.”

Suas palavras me deixaram sem fala.

O sorriso fino do Masamune me arrepiou toda.

(Ele está sério.)

(Se o Sasuke lutar com o Masamune, Sasuke vai morrer!)

MC: “Masamune, pare! Apenas pare!”

Eu gritei pra ele. Ele não desviou seu olhar do Sasuke.

MC: “Isso não é o que parece!”

MC: “Sasuke é meu amigo de 500 anos do futuro!”

Masamune: “E?”

Eu podia ver Sasuke se esforçando pra empurrar a espada do Masamune.

MC: “E ele não me seqüestrou de verdade! Foi um mal entendido!”

MC: “Você não tem que matar ele!”

Masamune: “Não tenha a idéia errada.”

Masamune: “Eu não estou matando ele por ter te seqüestrado.”

A voz do Masamune era baixa. Minhas palavras não estavam comovendo ele nem um pouco.

Masamune: “Esses dois estavam bisbilhotando por Azuchi, desenterrando informações.”

Masamune: “Se eles levarem essas informações, nosso lado vai sofrer na próxima guerra.”

Masamune: “Como um dos lordes de Nobunaga, é meu dever observar para que eles não escapem.”

Masamune sorriu, se inclinando para o golpe. A lâmina chegou próxima ao pescoço do Sasuke.

Masamune: “Ninja, você não pode voltar para Echigo--“

Masamune: “Enquanto sua cabeça estiver em Azuchi.”

*Cap. 4 – (2/10) completo*




❖ Parte 3 



Masamune: “Ninja, você não pode voltar para Echigo enquanto sua cabeça estiver em Azuchi.”

Sasuke: “Argh--!”

(Não, não, não!)

Masamune sorriu, se inclinando para o golpe. A lâmina se aproximou do pescoço do Sasuke.

(Masamune tem que parar! Por que ele não está ouvindo nada do que eu disse!?)

MC: “Masamune!!”

Eu queria dizer mais, mas eu não tinha idéia do que poderia convencê-lo.

Yukimura: “Está bem, sabe, eu não gosto de reféns também!”

Yukimura se levantou do meu lado e atacou Masamune.

Masamune: “Passou perto!”

A espada do Yukimura não fatiou nada além do ar.

Masamune se moveu com destreza, colocando distância entre os dois oponentes.

Yukimura: “Está na hora daquele dois-contra-um que eu prometi.”

Masamune: “Era o que eu estava esperando.”

(Os três lutando é ainda pior! Nenhum dos lados vai sair dessa ileso!)

Masamune, Yukimura, e Sasuke estavam de pé, com as espadas prontas.

(Eu nunca vou me perdoar se o Sasuke for morto tentando me manter a salvo!)

MC: “Masamune, já chega!”

Eu parei na frente dele. Os olhos do Masamune fixos em mim, e isso foi o suficiente para o Sasuke e o Yukimura.

Yukimura: “Sasuke, vamos!”

Sasuke: “Está bem.”

(Vão!)

Do canto do meu olho, eu vi Yukimura pegar o Sasuke enquanto os dois corriam.

Sasuke olhou de volta pra mim só por um momento antes de passar pela soleira, e eu sabia que ele havia odiado me deixar.

Então eles se foram.

Masamune: “Espera! Droga! MC, sai do caminho!”

MC: “Não!”

Masamune tentou passar por mim, mas eu o bloqueei.

Masamune: “MC, estou falando sério.”

MC: “Eu também!”

Eu pensei que o olhar feroz do Masamune fosse parar meu coração.

Mas meu coração deu uma grande batida, e então outra, até minha respiração estar ofegante.

Masamune: “Se mexa, ou eu te mato.”

MC: “F-faça isso!”

(Oh, Deus, eu estou tão assustada.)

A espada do Masamune parou suavemente contra meu pescoço.

(NT: Nãããão Masamune! Faz isso comigo não, eu sou cardíaca.. 😭)

(Eu nunca estive assim tão assustada antes na minha vida. Mas eu não estou me movendo.)

Eu estava decidida. E encontrei aquele olho azul selvagem.

MC: “Eu não vou deixar você matar o Sasuke.”

Nenhum de nós se mexeu.

Depois de me olhar por muito tempo, friamente, Masamune finalmente soltou um grave suspiro.

Masamune: “Droga! Eu nunca deixei um inimigo escapar antes.”

Ele guardou a espada com um movimento rápido e furioso.

(...Eu ainda estou viva.)

No segundo que eu processei aquele pensamento, meus pés se transformaram em gelatinas. Eu mal podia ficar de pé.

Masamune: “Por que você protegeu ele?”

MC: “Porque Sasuke veio do futuro, como eu. Ele é amigo meu, apenas tentando sobreviver aqui.”

MC: “Eu não vou deixar você matar um amigo.”

Masamune: “Ele é um espião inimigo. Ter certeza de que ele não volte vivo é nosso trabalho.”

Masamune: “Não importa se ele é um amigo ou membro da família.”

Masamune com certeza parecia frio.

MC: “Você tem certeza? Você mataria seus amigos, sua família, por trabalho?”

Masamune: “É claro.”

(Eu não posso realmente ter ouvido isso.)

Masamune: “Deixe-me esclarecer as coisas pra você.”

Masamune: “Eu tenho responsabilidades como governante de Oshu, líder do clã Date, e vassalo de Lorde Nobunaga.”

Masamune: “Se eu precisar, eu mato qualquer um. Até mesmo você.”

(NT: Nossa...não foi uma boa idéia traduzir essa parte ouvindo músicas depressivas.... 😢 *chora*)

*Cap. 4 – (3/10) completo*




❖ Parte 4 



Masamune: “Deixe-me esclarecer as coisas pra você.”

Masamune: “Eu tenho responsabilidades como governante de Oshu, líder do clã Date, e vassalo de Lorde Nobunaga.”

Masamune: “Se eu precisar, eu mato qualquer um. Até mesmo você.”

(Ele poderia realmente matar qualquer um?)

Aquelas palavras eram mais afiadas que a lâmina que ele apontou em meu pescoço.

(Como ele pode dizer isso? Nós estávamos rindo e brincando ontem.)


Opções:

1- “Você não tem sentimentos?”
2- “Como você pode dizer isso?” (escolhida)
3- “Isso é loucura.”


MC: “Como você pode dizer isso?”

Masamune: “Porque é a única maneira de vivermos. Defender os inimigos como você acabou de fazer, faz com que você morra.”

MC: “Eu sei que você não se importa com o Sasuke, mas você mataria seus amigos? Sua família? Isso é cruel.”

Masamune: “Matança sem sentido é cruel.”

Masamune: “Mas você me mataria aqui nesse momento, digo, pra proteger seu amigo?”

Masamune: “Eu não penso que você estaria sendo cruel.”

Havia tanta coisa errada com toda essa idéia que eu não sabia nem por onde começar.

Masamune: “Nesses tempos caóticos, você precisa de alguma coisa em que acreditar, algum motivo para matar, e algo pelo qual você morreria.”

Masamune: “Sabendo que sua vida, ou a de qualquer pessoa, pode terminar a qualquer momento.”

(Bem, não é assim que as coisas funcionam de onde venho.)

MC: “Eu me recuso a matar. Por qualquer razão.”

Lágrimas estavam embaçando minha visão.

MC: “Eu não posso suportar pessoas importantes pra mim morrendo, e todo mundo tem alguma pessoa importante pra eles também.”

Eu não pude segurar as lágrimas. Elas escorriam quentes pela minha bochecha e molhavam minhas mãos quando as enxugava.

Depois de um momento de silêncio, Masamune calmamente respondeu,

Masamune: “Não eu.”

Masamune: “Como um líder de homens, como cabeça de um clã, eu fui ensinado que há algumas coisas que eu não posso me render.”

Masamune: “E quando chegar a hora, eu me recuso a hesitar.”

(Quem no mundo te ensinaria algo assim?)

As palavras sem emoção do Masamune perfuraram profundamente meu coração.

(Ele é completamente diferente de mim. É como se nós não fossemos só de tempos diferentes, mas de realidade diferentes.)

Minha cabeça estava latejando—um efeito colateral do que quer que seja que o Sasuke havia usado em mim para me deixar inconsciente, eu acho.

Masamune: “Nós estamos voltando.”

MC: “’Nós’ não faremos nada.”

Masamune me ofereceu sua mão, mas eu dei um tapa para afastá-la.

MC: “Eu vou voltar, sozinha.”

Eu me virei, deixando-o em choque.

(Matar por causa de uma ordem? Porque alguém mais superior exigiu? Por que é seu dever?)

(O que é a vida para essas pessoas? Eles tem lutado por tanto tempo que perderam a noção disso!)

Eu não podia dizer se estava mais assustada ou triste por isso.

Minha dor de cabeça voltou quando pisei no corredor.

Masamune: “MC, espera.”

Eu saí da pousada. Do lado de fora, estava completamente escuro.

(Isso foi uma má idéia. Eu não tenho idéia de onde estou.)

(O quão longe de Azuchi é aqui? Se eu apenas pudesse encontrar meu caminho de volta para a cidade, eu posso chegar em casa.)

Para adicionar à minha desgraça, estava chovendo também.

(Minha dor de cabeça está piorando. E eu não me sinto bem.)

De repente, eu estava tremendo de frio.

MC: “Ugh—“

Eu dei outro passo, meu pé parecia que era feito de chumbo. Meus joelhos se dobraram e o mundo se entortou.

Alguém me pegou antes que eu caísse na lama.

Masamune: “MC!”

*Cap. 4 – (4/10) completo*




❖ Parte 5 



Masamune: “MC!”

Masamune: “Você está queimando.”

Masamune correu até mim e me pegou antes que eu caísse. Ele pressionou sua mão na minha testa.

(Por que você me seguiu?)

Apesar da minha visão estar embaçada e borrada, eu podia vagamente perceber a expressão preocupada do Masamune.

(Você não ia me matar por ficar no seu caminho?)

MC: “Eu não sou uma inimiga também?”

Masamune: “Não, você é uma moça imprudente com uma febre.”

Kojuro: “Lorde Masamune, vejo que você está bem! O que tem de errado com a princesa?”

Masamune: “Traga um casaco. Nós precisamos protegê-la da chuva.”

No meu vago estado de consciência, eu pude perceber Masamune falando com seus vassalos.

Masamune: “Apenas descanse. Eu vou te levar pra casa.”

Sua voz era carinhosa. Ele passou suas mãos pelos meus olhos para fechá-los.

Tocada pelo calor de sua mão, eu deixei que a gentil escuridão tomasse conta de mim.

De repente, eu senti vontade de chorar de novo.

(Por que?)

(Por que ele está sendo legal comigo depois de ter ameaçado me matar?)

Eu estava muito febril para perguntar. A chuva, e Masamune e seus homens conversando, tudo desapareceu quando eu adormeci.

..........................

MC: “Atchim!”

Eu acordei de um sono desconfortável com um espirro, deitada na minha cama no castelo de Azuchi.

Quando me sentei, um tecido frio caiu da minha testa.

(Eu peguei um resfriado.)

(Primeiro eu sou seqüestrada, agora isso? Eu me sinto patética.)

Ao lado do tecido caído estava um colar dentro de uma caixa de madeira. Eu o peguei.

(É lindo.)

(Suponho que isso seja algum tipo de presente de ‘melhoras’?)

De repente me ocorreu que o Masamune deve ter deixado isso, talvez como pedido de desculpas.

Mas eu não queria pensar sobre isso. Minhas lembranças dele estavam todas envolvidas em dor e medo.

(Eu não acho que possa conversar com ele agora.)

Ieyasu: “Parece que você acordou.”

MC: “Ieyasu. O que você está fazendo aqui?”

Eu coloquei o colar no chão. Ieyasu entrou no meu quarto carregando uma tigela em uma bandeja.

Ieyasu: “Você tem causado problemas para todo mundo sabe.”

Ieyasu: “Houve muito tumulto sobre seu seqüestro. Você ficou inconsciente a maior parte do dia também.”

MC: “Bem, me desculpe por ter causado problemas a todos. Você tem cuidado de mim, Ieyasu?”

Ieyasu: “De jeito nenhum. Empurraram isso em mim no corredor. Coma, se sentir vontade.”

Ieyasu melancolicamente colocou a bandeja ao lado do meu travesseiro.

(Parece bom. Eu acho que isso significa que eu ainda tenho apetite.)

Era uma tigela de mingau de arroz, salpicada com um pouco de salsinha japonesa.

Estava saindo fumaça de tão quente e cheirava atrativamente doce.

MC: “Obrigada, Ieyasu.”

Ieyasu: “Tanto faz. Eu não fiz isso.”

Eu não perdi tempo. O mingau deixou um agradável sabor suave na minha boca.

(Isso é tão bom.)

O calor do mingau me preencheu, e ter um pouco dele no meu estômago me ajudou a acalmar minhas preocupações.

Ieyasu: “Você tem sorte em estar viva.”

MC: “Você não precisa me lembrar.”

Ieyasu: “Masamune nunca teria voltado de mãos vazias depois de ter descoberto o esconderijo do Yukimura.”

(...Masamune vai ter problemas por causa disso? Bem, é claro que eu não ia deixar ele matar o Sasuke!)

(Mas e se eu tivesse sido morta?)

<Lembrança>

Masamune: “Você na verdade pensou que um refém pudesse me parar? Eu estava pronto pra acabar com todos vocês.”

Aquele ataque poderia ter me matado.

E Masamune parecia estar mais do que ciente sobre isso.

<Fim da lembrança>

(Eu realmente poderia ter morrido ali.)

Eu parei. Meu estômago esfriou e se contorceu.

MC: “Ieyasu, você na verdade me avisou, não foi?”

MC: “Você me disse o quanto era assustador estar próximo a ele.”

Ieyasu: “É. Não te fez nenhum bem, no entanto.”

MC: “O que você estava realmente tentando me dizer daquela vez?”

Ieyasu: “Você descobriu, não foi?”

Depois de uma pausa, Ieyasu olhou pra mim calmamente.

Ieyasu: “Masamune não para. Por nada, por ninguém. É isso que o faz ser assustador.”

*Cap. 4 – (5/10) completo*



❖ Na próxima parte: Mesmo depois de muitos dias, eu ainda não queria ver o Masamune.
Infelizmente, um confronto com as forças Uesugi nos uniu.
Masamune tampou minha boca com sua mão. “Shh. Aqui. Eu não quero que eles saibam.”





❖ Parte 6 



Ieyasu: “Você descobriu, não foi?”

Ieyasu: “Masamune não para. Por nada, por ninguém. É isso que o faz ser assustador.”

(Masamune certamente não queria parar noite passada.)

(Nada do que eu dizia pra ele fazia qualquer diferença.)

Ieyasu: “Você não pode parar ele de curtir a vida do jeito que ele quer, ou fazer seu trabalho.”

MC: “Mas por que? O que motiva ele?”

Ieyasu: “Ele vive por um inabalável conjunto de princípios.”

Ieyasu: “E ele é preso a eles, mesmo que isso signifique que outras pessoas sejam levadas por suas ações.”

Ieyasu: “Às vezes isso atrai pessoas. Outros ficam com ele porque simplesmente foram pegos.”

(Isso é um ótimo resumo do que aconteceu comigo, na verdade.)

(Mas Masamune me inspirou também. Eu não gostei dele só porque ele me arrastou com ele até eu gostar.)

Ieyasu: “Mesmo assim, ser um membro da comitiva dele não vai te poupar. Ele não hesita em sacrificar qualquer coisa por uma missão.”

Ieyasu: “A vida dos outros, ou a dele própria.”

(Isso faz com ele pareça sem coração, mas eu vi Masamune se importar com as pessoas.)

Ieyasu continuou, o tom de sua voz imutável.

Ieyasu: “Masamune vive pelo código de líder ideal. Ele coloca isso acima de tudo.”

Ieyasu: “Não é que ele não se importe com a vida das pessoas. É só que seus ideais tem prioridade.”

Ieyasu: “Então não faz diferença falar pra ele que matar é errado, ou ser morto. Ele não vai se importar.”

Ieyasu: “Ele já se decidiu há muito tempo atrás sobre o que ele quer e o que vai acontecer para conseguir.”

MC: “Você está dizendo que ele encontrou algo pelo qual vale a pena matar?”

(Se Masamune decidiu isso há muito tempo, que tipo de vida ele tem levado exatamente?)

Essa é a verdadeira pergunta.

MC: “O que pode ter acontecido com ele que o fez pensar dessa maneira?”

Ieyasu: “Eu não sei.”

Ieyasu: “Eu não entendo o que faz um homem ser capaz de atirar no próprio pai.”

MC: “Masamune atirou no pai dele?”

Eu não podia acreditar no que ouvi.

Masamune assegurando que mataria até mesmo um familiar saltou em minha mente.

Ieyasu parecia horrorizado, como se ele percebesse que disse algo que não deveria.

Ieyasu: “De qualquer forma, você é fraca, e Masamune vai ser ruim para você.”

Ieyasu: “Você está sujeita a ser esmagada pelos princípios dele até que não reste mais nada.”

Com essa fria avaliação, Ieyasu se levantou.

Ieyasu: “Eu honestamente não sei o que aconteceu entre vocês dois.”

Ieyasu: “Mas se minhas palavras estão atingindo o alvo, então você deveria começar a manter distância dele.”

Ieyasu saiu do meu quarto.

(Se eu pensava que não podia entender o Masamune antes--)

(Mas eu quero saber. O que ele encontrou para pensar que é certo matar?)

(Por que ele luta?)

...............................

Ao mesmo tempo, Mitsuhide entrou no quarto dele, encontrando Masamune ali.

Mitsuhide: “Você está surpreendentemente melancólico hoje.”

Masamune: “É assim que eu pareço pra você?”

*Cap. 4 – (6/10) completo*




❖ Parte 7 



Mitsuhide entrou no seu quarto, só pra descobrir que Masamune já estava ali, inclinado sobre a mesa.

Mitsuhide: “Você está surpreendentemente melancólico hoje.”

Masamune: “É assim que eu pareço pra você?”

Mitsuhide: “Devo te trazer um espelho?”

Mitsuhide não demonstrou nenhuma surpresa por sua visita inesperada. Ele se sentou na frente dele.

Mitsuhide: “Apesar que, o choque em ver você tão depressivo irá quebrá-lo.”

Masamune: “Se é assim tão ruim então pare de olhar.”

Mitsuhide: “Disse  o homem que entrou no meu quarto sem nada além de uma palavra pra mim.”

Mitsuhide: “Você se arrepende tanto assim de ter deixado Yukimura fugir?”

Masamune: “Em parte.”

Masamune ergueu sua mão direita, olhando vaziamente para ela.

Masamune: “Ela bateu na minha mão.”

Mitsuhide: “Então isso é sobre MC.”

Masamune: “Ela pulou na minha frente para proteger Yukimura e seu ninja durante a fuga deles.”

Masamune: “Então ela gritou comigo, dizendo que não podia entender porque eu estava tentando matar nossos inimigos.”

O único olho de Masamune se estreitou, como se ele estivesse espiando suas memórias.

Masamune: “Eu não entendo o porquê ela não entende.”

Masamune: “Se eu deixasse todo mundo que é amigo de alguém escapar, milhares de aliados nossos poderiam morrer.”

Masamune: “E aquele era Yukimura, de todas as pessoas! O vassalo mais próximo de Shingen e mais poderoso. Sem controle, ele poderia dizimar nosso exército.

Masamune: “Eu deveria tê-lo impedido de fugir, mesmo que isso significasse ter passado por ela.”

Masamune: “O inimigo pode ter informação sobre nossas tropas, armamentos, provisões. Várias coisas.”

Mitsuhide: “E você espera que ela saiba todas essas coisas? MC não é uma guerreira. Ela nunca segurou uma arma ou esteve em um campo de batalha de antes.”

Mitsuhide: “Eu tenho certeza que ela não faz idéia do quanto esse tanto de informação pode mudar uma batalha. Mas todos vêem a morte de alguma forma.”

Mitsuhide: “E ela sabe que não quer matar. Ela provavelmente também te acha tão difícil de entender.”

Masamune olhou de relance para o Mitsuhide, frustrado.

Masamune: “Eu entendo que ela não tenha experimentado uma guerra antes.”

Masamune: “É por isso que ela precisa saber que se continuar desse jeito, ela simplesmente será morta.”

Mitsuhide: “Talvez sim. Mas isso incomoda você? Não é você que sempre diz que—“

Mitsuhide: “Se é sua hora de partir, faça isso com convicção?”

Mitsuhide: “Por que a vida de uma mulher tola te incomoda tanto?”

Masamune: “Eu não sei.”

Masamune: “Quando ela estava gritando comigo, ela começou a chorar. Talvez seja isso que me afetou.”

Masamune encarava o vazio, lembrando as lágrimas que preencheram os olhos da MC. Sua cicatriz doeu.

Mitsuhide olhou pra ele antes de rir secamente.

Mitsuhide: “Te incomoda que você não pode entendê-la. Isso significa que você quer.”

Mitsuhide: “Preocupação não combina com você, Masamune. Por que não seguir em frente, ignorando todos os outros, como você sempre faz?”

Masamune: “Por que de fato?”

*Cap. 4 – (7/10) completo*




❖ Parte 8 



Dois dias após o incidente com Sasuke, Yukimura e Masamune, eu estava completamente livre do meu resfriado.

Eu estava pronta pra voltar ao trabalho.

MC: “Desculpe minha ausência.”

Eu cumprimentei Nobunaga com uma devida reverência de desculpas.

Nobunaga: “Não se desculpe. Seu trabalho não é vital o suficiente para deixar todos com problemas por sua ausência.”

Nobunaga: “Por qual outro motivo eu te daria essa posição? Apenas continue trabalhando firme daqui pra frente.”

(Wow. Levou apenas dois dias para eu esquecer o quanto imbecil ele pode ser.)

(Nobunaga Oda, você é o pior chefe que eu já tive.)

Descontente, eu dei a ele meu relato pessoal do incidente, incluindo o que eu havia aprendido.

MC: “Então Yukimura e....seu ninja, disse que Azuchi se tornaria um campo de batalha em breve.”

MC: “O restante é como eu descrevi em meu relatório oficial.”

Nobunaga: “Eu li.”

MC: “Houve alguma atividade do Kenshin?”

Nobunaga: “Não abertamente. Mas o daimyo vizinho está secretamente se reunindo no castelo de Kenshin, Kasugayama.”

Nobunaga: “Nós estamos fazendo preparações também, no entanto.”

(Ele está sorrindo. Como se a possibilidade de uma guerra fosse excitante.)

Eu dei um olhar irônico ao Nobunaga. Foi quando ouvi passos acelerados em direção ao quarto.

Vassalo do Nobunaga: “Lorde Nobunaga! Eu tenho um relatório urgente!”

Um dos vassalos do Nobunaga abriu a porta, ajoelhando logo após.

Nobunaga: “O que foi?”

Vassalo do Nobunaga: “Batedores avançados do Uesugi foram vistos na floresta ao nordeste.”

Vassalo do Nobunaga: “O inimigo está em número maior do que dez homens. Eles lutaram com um grupo de quatro ou cinco nossos.”

Vassalo do Nobunaga: “Metade do inimigo foi assassinado, enquanto poucos foram capturados vivos.”

(Kenshin enviou mais homens para espiar? Isso significa que ele está próximo de atacar?)

Eu estava alarmada pela ameaça de guerra, mas Nobunaga continuou a ouvir o relato calmamente.

Nobunaga: “E nossas perdas?”

Vassalo do Nobunaga: “O inimigo era habilidoso. Vários de nossos homens sofreram ferimentos.”

Vassalo do Nobunaga: “Eles eram da unidade do Masamune Date, que estavam se escondendo na floresta.”

(Ele está falando do Yojiro e os outros!)

<Lembrança>

Masamune: “Esses são meus batedores. Eles estão aqui para ficar de olho nos espiões inimigos.”

Masamune: “É trabalho deles também atrasar o inimigo em caso de ataque.”

<Fim da lembrança>

(Eles foram feridos em batalha.)

Eu não tenho visto Masamune desde que fui seqüestrada. Meu coração balançou quando seu rosto apareceu em minha mente.

(Masamune vai vê-los freqüentemente.)

Eu corri para o terraço e olhei na direção da floresta.

Tudo que eu pude ver era um pouco de fumaça vindo das árvores.

(E se ele estava lá hoje?)

Meu pavor lutou com minhas memórias de seu olhar severo quando ele apontou a espada pra mim.

Depois do relato do ataque, Nobunaga chamou seus lordes guerreiros e eu para uma reunião oficial.

Hideyoshi: “Se Kenshin enviou batedores avançados, isso significa que ele está pronto para lançar um ataque.”

Hideyoshi: “Hmm? Onde está o Masamune?”

(Ah não.)

Todos os rostos familiares estavam ali, exceto Masamune.

Mitsunari: “Lorde Masamune está com os soldados feridos.”

Mitsunari: “Aparentemente ele estava lá durante o ataque.”

(Masamune foi vê-los!)

(Ele e seus homens estão bem?)

Mitsuhide: “De acordo com as informações que tiramos dos prisioneiros—“

Mitsuhide: “Kenshin e Shingen reuniram seus vassalos e acumularam um exército considerável.”

Mitsuhide: “Eles estão construindo uma fortificação em algum lugar entre o castelo de Kasugayama e Azuchi, de onde eles irão lançar o ataque.”

Mitsuhide: “Nós não sabemos quando eles vão atacar, mas parecer ser logo.”

Nobunaga: “Então que seja. Eu imagino que não há ninguém aqui que ache essa informação intimidadora.”

(Eu acho!)

Eu olhei para os outros ao redor, mas eu estava sozinha em minha posição.

Enquanto todos estavam levando a sério as notícias, não havia um pingo de medo na sala.

(Todos estão preparados pra lutar.)

As palavras “convicção”, “ideais” e “princípios” apareceram em minha mente.

Nobunaga: “Mitsuhide, reúna as informações que você puder sobre a força militar do inimigo. E veja quais aliados você pode convocar.”

Nobunaga: “Mitsunari, tome conta da logística, calcule nossas provisões, distribuição dos armamentos, e deslocamento.”

Ambos: “Sim, meu lorde.”

Eu observava em silêncio enquanto Nobunaga dava mais ordens em preparação para a batalha.

(“Você precisa de alguma coisa em que acreditar. Algum motivo para matar, e algo pelo qual você morreria.”)

Mitsuhide: “MC, tenho certeza que eles apreciariam alguma ajuda em tomar conta dos feridos essa manhã.”

MC: “Eu? Não é que eu me importe, mas—“

(Mas Masamune está lá também. Certo?)

Eu sabia que essa não era hora pra eu ficar hesitante. Ainda assim, eu não podia mentir e dizer que estava pronta para encará-lo ainda.

O sorriso manipulador do Mitsuhide deixou claro que Masamune era exatamente o motivo de ele ter pensado que eu deveria ir.

Mitsuhide: “Sem mas. Eu informei a eles que você estaria chegando com novas bandagens, bálsamo e algo para dor. Também com um desinfetante.”

Mitsuhide: “Você não quer deixá-los esperando. Essa é uma missão de vida ou morte. Agora vá.”

*Cap. 4 – (8/10) completo*




❖ Parte 9 



Carregando novos suprimentos, eu parei diante da sala onde os soldados feridos estavam sendo tratados.

(Os gemidos me diziam que esse era o local. Que horrível.)

(Masamune está aqui também. Bem, estou aqui por trabalho, então eu vou simplesmente ter que superar isso.)

Eu deslizei a porta para abrir e entrei.

Os feridos, e os vários assistentes que tratavam deles, estavam espalhados.

MC: “Eu vim com suprimentos. Alguém precisa da minha assistência?”

Masamune: “MC.”

(Masamune.)

Faz três dias desde que o vi da última vez.

Ele estava sentado ao lado de um dos seus homens, Yojiro, o jovem ávido que havia nos cumprimentado.


Opções:

1- Ir direto ao trabalho (escolhida)
2- Não dizer nada.
3- Perguntar se ele precisa de ajuda.



(Vamos direto ao trabalho.)

MC: “Aqui, me deixe ajudá-lo.”

Masamune: “Obrigado.”

(Eu devo dizer alguma coisa para o Masamune?)

Eu coloquei minha bandeja de suprimentos no chão da sala e me sentei ao lado do Masamune e Yojiro.

Yojiro: “Ai! Ai—“

Masamune: “Só dói porque você o mexeu.”

Yojiro: “Lorde Masamune, você poderia ser um pouco menos bruto.”

Masamune: “Calado. E aguenta firme dessa vez.”

Masamune estava limpando o ferimento do Yojiro.

(Ele está tratamento o ferimento de seus próprios homens.)

(Qualquer outro homem nessa posição passaria esse trabalho para outra pessoa. Talvez para alguém um pouco mais gentil?)

Masamune: “MC, me passa o bálsamo.”

MC: “Aqui.”

Eu alcancei a bandeja de suprimentos e passei a jarra para ele.

O braço do Masamune estava tremendo. Eu soltei antes que ele pudesse segurar firme e a jarra caiu no chão.

MC: “Oops! Deixa comigo.”

Masamune: “Nah, eu pego.”

Masamune se inclinou para pegar antes que eu tivesse a chance. Eu o observei.

Quando esticou seu braço, ele estremeceu.

(Eu não estou imaginando isso, ele está com dor.)

Ele não estava visivelmente ferido, mas ele definitivamente deu uma pista ali, apenas por um segundo.

Com o bálsamo em mãos, Masamune voltou para Yojiro.

(Ele acabou de voltar de uma batalha. Masamune não se machuchou, não é?)

Eu ajudei Masamunei com Yojiro, mantendo o olho nele enquanto trabalhava.

Masamune: “Ok, você está todo remendado.”

Yojiro: “Obrigado, meu lorde.”

Masamune: “Você está sempre deixando abertura no seu lado direito. Talvez eu te de um dos meus tapa-olhos, para ensiná-lo a se observar melhor.”

Yojiro: “Haha, não obrigado. Mas obrigado por me proteger. Eu estaria em piores condições sem você.”

Masamune: “É só minha maneira de te retribuir por todo seu trabalho duro.”

(Ele se importa com seus subordinados. É difícil imaginar que um homem como esse é também tão indiferente sobre matar pessoas.)

Masamune se levantou, se empurrando do chão com seu braço direito.

(Ele está favorecendo seu lado esquerdo. Ele realmente se machucou!)

Eu me levantei e fui atrás dele.

MC: “Masamune, pode me dar um segundo?”

Masamune: “O que foi?”

MC: “Posso ver seu bra—MPH!”

Masamune lançou seu braço ao meu redor e cobriu minha boca com sua mão direita.

(Q-Que?! Eu só ia PERGUNTAR!)

Vassalo do Masamune 1: “Parece que lorde Masamune e a princesa estão brincando de novo!”

Vassalo do Masamune 2: “Esses dois são tão fofos juntos.”

(Colocar a mão sobre a boca de alguém é um sinal de afeto em Sengoku?)

(Não é só Masamune, esse período tem umas idéias REALMENTE bizarras sobre relacionamentos!)

MC: “Mmafamune, nóf famos--“

Masamune: “Shh. Aqui.”

*Cap. 4 – (9/10) completo*




❖ Parte 10 



Masamune me levou pra fora da sala onde eles estavam tratando os soldados.

Ele me levou na porta ao lado onde finalmente soltou minha boca.

MC: “Não faça isso, por favor.”

MC: “Próxima vez, um simples ‘Shhh’ vai funcionar!”

Masamune: “Eu não queria que eles soubessem.”

MC: “Soubessem sobre o que?”

Masamune: “Sobre meu ferimento.”

(Oooh. Isso parece ruim.)

Masamune puxou sua manga do lado esquerdo. Havia um corte no seu braço do cotovelo até sua mão.

MC: “Por que está escondendo isso?! Você não devia estar ajudando, você devia estar é se tratando.”

Masamune: “Não parece, mas, Yojiro é preocupado.”

Masamune: “Se ele soubesse que fui ferido protegendo ele, o que você acha que ele faria da próxima vez em que estivermos em uma batalha?”

MC: “Você está dizendo que ele se arriscaria para te proteger?”

Masamune: “Sim. E se preocupando comigo ao invés dele próprio, ele vai ser morto. Ele irá desperdiçar sua vida por nada.”

(Desperdiçar sua vida por nada.)

Eu tentei combinar essas palavras com o que ele havia me dito na pousada, mas como água e óleo, elas não se misturavam.

MC: “Isso é realmente o que você pensa?”

Masamune: “Que? Claro que sim.”

MC: “Você acha que morrer é um desperdício.”

MC: “Então porque é tão natural matar ou morrer pelo bem de suas convicções?”

Masamune: “Elas são duas coisas separadas!”

Masamune: “Eu nunca deixaria meus subordinados morrerem por algo tão insignificante como tentar compensar uma gafe que fizeram uma única vez.”

Apesar de suas palavras serem brutas, sua expressão era de preocupação.

(Então, ele não é tão sangue frio como parece às vezes.)

(Então qual É seu ideal? O que ele valoriza ainda mais do que a vida de seus subordinados?)

Masamune: “Já que não tem ninguém por perto, acho que vou aproveitar a oportunidade para fazer um curativo nisso. Você não precisa olhar.”

Pra ser honesta, eu queria desviar o olhar, mas eu evitei fazer isso.

Masamune deslizou seu braço pra fora da manga, expondo parte do seu peito
.
Seu ferimento não era profundo, mas parecia doloroso. Eu me pergunto como ele aguentou ficar sem tratamento por tanto tempo.

Ele pegou o desinfetante, mantendo seu braço ferido pra cima.

MC: “Você vai ter dificuldades fazendo isso com uma mão. Deixa eu ajudar.”

Masamune: “Eu não preciso disso. Eu faço curativos em mim o tempo todo.”

MC: “Eu estou aqui. Deixe-me ajudar.”

(Ele ameaçou me matar, agora eu estou cuidando dele. Nosso relacionamento é como uma montanha russa em alta velocidade.)

Eu derramei um pouco de sakê desinfetante na ferida. Eu fiz uma careta, antecipando o quanto aquilo poderia doer.

MC: “É doloroso?”

Masamune: “Não. Parece doloroso pra você, no entanto.”

Masamune me lançou um sorriso malandro. Eu coloquei o bálsamo na ferida.

(Seus braços são musculosos. Mas também são cobertos de antigas cicatrizes.)

(Ele parece muito novo para ter estado em tantas batalhas.)

Eu percebi que estava tocando suas cicatrizes. Uma coisa quente e dolorosa brotou dentro de mim.

MC: “Masamune?”

Masamune: “Que?”

MC: “Obrigada por me carregar de volta a Azuchi.”

MC: “Você sabe, quando desmaiei com um resfriado.”

Isso não era tudo o que eu queria dizer pra ele, mas parecia ser a coisa certa a se dizer no momento.

MC: “Honestamente, você me assustou aquela noite. E as coisas que você me disse realmente me chatearam. Eu não te entendo.”

MC: “Mas eu quero te entender. Eu sei que você tem uma razão para lutar, e eu quero saber qual é essa razão.”

(Nós somos tão diferentes. Quase como pólos opostos.)

(Mas é por isso que eu acho que vale a pena conhecê-lo.)

Masamune: “Eu sinto o mesmo.”

Masamune: “Eu quero saber mais sobre você também.”

As palavras do Masamune tinham novamente aquele estranho, atraente, poder nelas.

Masamune: “As coisas que você diz realmente me abalam. Eu não sei de onde vem suas idéias, ou como elas fazem sentido pra você.”

Masamune: “Mas quando ameacei quebrá-las, você começou a chorar. E eu prefiro te ver feliz do que chorando.”

(Masamune.)

*Capítulo 4 completo*



❖ No próximo capítulo: “Se você quiser a resposta mais longa, venha me ver essa noite. Eu vou te mostrar com ações, não com palavras.”
O tom brincalhão do Masamune não me convenceu completamente.
(Se comunicar com ações não é o que nos trouxe aqui?)
Mas eu vi um lado dele que não esperava--!
(Masamune, o que eu vou fazer sobre você?)

           

❖  HISTÓRIA BÔNUS - Ponto de vista dele ❖ 

(Narra somente os acontecimentos das partes 9 e 10)



Título: “Old Scars, Soft Touches.” (Velhas cicatrizes, toques suaves.)


Na floresta a nordeste de Azuchi, meus homens e eu paramos um grupo de batedores avançados do Kenshin.

Poucas horas depois, eu estava com os curadores ajudando a fazer curativos nos feridos.

MC: “Eu vim com suprimentos. Alguém precisa da minha assistência?”

Masamune: “MC.”

Eu vi a maneira como ela ficou rígida quando me viu.

(Eu havia pensado nisso antes sobre a moça, mas ela é realmente fácil de interpretar.)

Estava claro que, quando ela olhou pra mim, ela me viu como eu estava há três dias atrás—

<Lembrança>

Masamune: “Mexa-se, ou eu te mato.”

MC: “Eu não vou deixar você matar o Sasuke.”

(Sem nenhum modo de lutar contra mim ou se defender, ela pulou na frente da minha espada.)

(Então ela chorou, me dizendo que não podia entender o que eu estava fazendo.)

MC: “Eu me recuso a matar. Por qualquer motivo.”

MC: “Eu não posso suportar pessoas importantes pra mim morrendo, e todo mundo tem alguma pessoa importante pra eles também.”

(Óbvio que ninguém quer perder a pessoa importante pra ele.)

<Fim da lembrança>

Uma velha memória, que eu nunca poderei esquecer, queimava na minha psiquê, brincando novamente com a minha mente.

(Mas você não pode alcançar seus objetivos sem sacrifícios.)

(Eu sou a cabeça do clã Date. Eu não posso voltar para aqueles dias em que eu pensava como você.)

(Mas eu não vou te forçar a pensar da mesma maneira que eu, também.)

E isso está bom. As crenças da MC devem vir da vida que ela teve no futuro. Eu entendo isso.

O que eu não entendo é porque me magoou tanto o olhar de rejeição em seus olhos.

MC: “Aqui, me deixa ajudá-lo.”

Masamune: “Obrigado.”

(Eu não tenho visto ela sorrir desde então. Nem uma única vez.)

(Mas eu posso me lembrar das lágrimas em seus olhos claramente.)

MC carregou a bandeja de medicamentos até mim enquanto eu cuidava do Yojiro.

Tentando o meu melhor para deixá-la mais a vontade, eu mantive um tom profissional.

Masamune: “MC, me passa o bálsamo.”

MC: “Aqui.”

Ela pegou a jarra e entregou pra mim. Eu estiquei para pegar, meus dedos tocaram suas mãos, e eu senti um choque no meu braço.

MC tirou suas mãos e a jarra caiu.

MC: “Oops! Deixa comigo.”

Masamune: “Nah, eu pego.”

(Essa foi a mesma mão que ela bateu e empurrou.)

Meus pensamentos não estavam no bálsamo, que havia pousado a salvo no tatami.

Eu estava de volta naquele momento, a última vez que nós estivemos tão perto para tocar.

<Lembrança>

Masamune: “Nós estamos voltando.”

MC: “’Nós’ não faremos nada.”

MC: “Eu vou voltar, sozinha.”

O tapa foi mais chocante do que doloroso, mas a sensação ficou comigo nos últimos três dias.

<Fim da lembrança>

(Por que, então? Por que eu simplesmente não posso esquecer isso?)

Sem pensar, eu me abaixei para pegar o bálsamo.

Eu imediatamente me arrependi disso.

A dor de espalhou pelo meu braço enquanto a ferida ali se abria rasgando novamente.

(Eu tinha me esquecido da ferida de espada.)

Eu suportei a dor e levantei a jarra, agindo como se tudo estivesse normal.

MC estava em outro lugar agora, entregando bandagens limpas para os outros.

(Parece que ela não percebeu. Ótimo.)

Depois de trocar algumas palavras, eu terminei com Yojiro e o mandei embora.

(Agora eu vou só encontrar uma sala vazia e cuidar desse braço.)

Eu me levantei lentamente. MC andou até minha direção.

MC: “Masamune, pode me dar um segundo?”

Masamune: “O que foi?”

MC: “Posso ver seu bra—MPH!”

Se ela perguntar sobre meu braço, não vai levar muito tempo até que todos percebam.

Eu rapidamente coloquei minha mão sobre a boca dela.

(Então, ela percebeu que eu estava ferido. Ela tem bons olhos.)

(Acho que vou ter que levá-la comigo por agora.)

MC: “Mmafamune, nóf famos--“

Masamune: “Shh. Aqui.”

Pessoas já estavam olhando para nós de forma curiosa. Eu a levei pra fora.

Quando achei um quarto vazio, eu a soltei. Ela me encarou.

MC: “Não faça isso, por favor.”

MC: “Próxima vez, um simples ‘Shhh’ vai funcionar!”

Masamune: “Eu não queria que eles soubessem.”

MC: “Soubessem sobre o que?”

Masamune: “Sobre meu ferimento.”

Eu levantei meu braço esquerdo e mostrei a ela o corte. MC fez uma careta.

MC: “Por que está escondendo isso?! Você não devia estar ajudando, você devia estar é se tratando.”

Masamune: “Não parece, mas, Yojiro é preocupado.”

Masamune: “Se ele soubesse que fui ferido protegendo ele, o que você acha que ele faria da próxima vez em que estivermos em uma batalha?”

MC: “Você está dizendo que ele se arriscaria para te proteger?”

Masamune: “Sim. E se preocupando comigo ao invés dele próprio, ele vai ser morto. Ele irá desperdiçar sua vida por nada.”

MC: “Isso é realmente o que você pensa?”

Masamune: “Que? Claro que sim.”

MC: “Você acha que morrer é um desperdício.”

MC: “Então porque é tão natural matar ou morrer pelo bem de suas convicções?”

A expressão da MC se transformou em uma de confusão.

(Ela não percebe.)

(Deve haver uma maneira que eu possa fazê-la entender.)

Masamune: “Elas são duas coisas separadas!”

Masamune: “Eu nunca deixaria meus subordinados morrerem por algo tão insignificante como tentar compensar uma gafe que fizeram uma única vez.”

(Se você tiver que sacrificar algo, deve ser pelo bem do futuro, não do passado.)

(Eu não vou deixar alguém morrer porque ele estragou tudo uma vez.)

(Não há orgulho ou honra em uma morte como essa.)

MC ficou quieta. Eu não tinha certeza se havia alcançado ela ou não. Eu suspirei.

(Ela nunca esteve em uma batalha de verdade. É claro que ela não pode entender.)

Masamune: “Já que não tem ninguém por perto, acho que vou aproveitar a oportunidade para fazer um curativo nisso. Você não precisa olhar.”

Eu deslizei meu braço pra fora da manga e inspecionei a ferida. Eu tive sorte—foi superficial.

Eu lutei para pegar o desinfetante sem derramar.

MC: “Você vai ter dificuldades fazendo isso com uma mão. Deixa eu ajudar.”

Masamune: “Eu não preciso disso. Eu faço curativos em mim o tempo todo.”

MC: “Eu estou aqui. Deixe-me ajudar.”

MC não argumentou, ela apenas pegou o desinfetante da minha mão.

Então ela puxou minha manga pra trás novamente.

Cuidadosamente, ela limpou a ferida.

(Ela me tocou.)

(Talvez ela não esteja com tanto medo de mim como pensei?)

Seu toque era suave, mas eu o sentia. Eu o sentia em meu coração.

(Eu pensava que ela nunca colocaria a mão em mim novamente.)

MC: “É doloroso?”

MC mordeu seu lábio e olhou pra mim. Eu não estava acostumado a ser questionado sobre isso. Eu ofereci um sorriso a ela.

Masamune: “Não. Parece doloroso pra você, no entanto.”

Ela não sorriu de volta. Ela continuou a passar o bálsamo pela ferida.

(Vamos, moça. É um corte superficial. Não faça essa cara como se fosse o fim do mundo.)

(Você nem mesmo precisava ajudar.)

Seus dedos delicados se moviam pelas minhas velhas, apagadas, cicatrizes. Mesmo assim muitas delas ardiam novamente pelo toque dela.

MC: “Masamune?”

Masamune: “Que?”

MC: “Obrigada por me carregar de volta a Azuchi.”

MC: “Você sabe, quando desmaiei com um resfriado.”

(Ela está me agradecendo?)

Eu não esperava por isso.

Eu olhei para cima para encontrar seus olhos. Ela estava olhando diretamente pra mim.

(O que ela está pensando?)

MC: “Honestamente, você me assustou aquela noite. E as coisas que você me disse realmente me chatearam. Eu não te entendo.”

MC: “Mas eu quero te entender. Eu sei que você tem uma razão para lutar, e eu quero saber qual é essa razão.”

Quanto mais ela explicava, mais confusa minha cabeça ficava.

Meu coração estava retumbando dentro de mim.

(Ela está séria?)

(Essa moça, incapaz de lutar, e ainda assim se coloca em situações além de sua capacidade--)

(Que nem mesmo sabe o quão perigosa uma batalha real pode ser, mas está sempre fazendo coisas que podem matá-la--)

(Ela quer me entender? Mesmo depois de eu ter falado que poderia matá-la?)

Havia uma inesperada adrenalina de emoções dentro de mim. Parecia felicidade.

(Por que ter a moça me dizendo que quer me conhecer me faz feliz?)

(É por que eu quero que ela entenda?)

Seus olhos, brilhando com força, era um tipo de mágica.

Era como se ela pudesse enxergar algo dentro de mim.

Masamune: “Eu sinto o mesmo.”

Masamune: “Eu quero saber mais sobre você também.”

Eu nem havia percebido que disse isso até as palavras escaparem de mim.

MC olhou pra mim, agora esperando que eu continuasse.

Masamune: “As coisas que você diz realmente me abalam. Eu não sei de onde vem suas idéias, ou como elas fazem sentido pra você.”

Masamune: “Mas quando ameacei quebrá-las, você começou a chorar. E eu prefiro te ver feliz do que chorando.”

Eu toquei a bochecha dela com a ponta do meu polegar.

(Tem uma coisa que eu definitivamente quero saber.)

(Como posso fazer você sorrir?)

(Por que o seu sorriso maravilhoso é tão importante pra mim?)

Todas nossas diferenças, todas as coisas que nos trouxeram conflito um com o outro ainda estão aqui.

Mas MC e eu estávamos conversando de novo. Nós estávamos nos tocando. Isso me deu a esperança de que eu não havia a afastado.

Masamune: “Se você não estiver sorrindo, é difícil te beijar.”

MC: “Que?!”

Os lindos lábios da MC começaram a formar um argumento.

(Eu gostaria de estar te beijando agora mesmo.)

(Mas isso vai ter que esperar até eu descobrir como te fazer sorrir.)

Dessa forma parece ser melhor, para o bem de nós dois.


No momento, eu estava satisfeito em passar meus dedos pelo seu rosto quente.



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